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  • Juiz alerta eleitores sobre mudança no horário de votação das eleições no próximo domingo (02)

    Juiz alerta eleitores sobre mudança no horário de votação das eleições no próximo domingo (02)

    No próximo domingo (02) milhões de eleitores vão às urnas escolher deputados, senadores, governadores e o futuro presidente da República. E o horário de votação foi alterado em algumas regiões para que a votação encerre de forma simultânea. Em Mato Grosso, por exemplo, a votação iniciará às 7 horas e encerrará às 16 horas.

    Na última semana, o juiz da 21ª Zona Eleitoral, Hugo Freitas, falou à imprensa sobre diversos assuntos. A 21ª ZE abrange os municípios de Lucas do Rio Verde, Tapurah e Itanhangá. O magistrado destacou a segurança que o uso de urnas eletrônicas trouxe ao processo eleitoral brasileiro. Depois de mais de duas décadas sendo utilizada, a votação eletrônica passou a ser contestada pelo atual presidente da República, Jair Bolsonaro, e seus apoiadores. Porém, apesar de várias denúncias, nunca houve comprovação de irregularidades ou invasões nas urnas.

    O magistrado fez um alerta em relação ao horário de votação. Hugo Freitas reforçou que o horário de votação começa às 7 horas e encerra às 16 horas. “Portanto, às 16 horas os portões dos colégios serão fechados”, ressaltou. “Foi uma forma que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ajustou para que todos os Estados da federação terminassem ao mesmo tempo, não no mesmo horário, por conta do fuso horário”.

    O eleitor deverá votar para cinco cargos: deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente. A orientação da Justiça Eleitoral é que o eleitor faça uma cola, com os números dos candidatos escolhidos. Deste modo, a votação acontecerá de forma mais ágil. “Pra que ele chegue na urna e consiga digitar, de fato, o número de seu candidato”.

    Na última semana, as urnas que serão usadas nas eleições na 21ª Zona Eleitoral passaram por procedimentos técnicos de carga e lacre das urnas e da fase zonal de auditoria das urnas.

  • Lucas do Rio Verde: Justiça Eleitoral realiza cerimônia de preparação para as eleições de 2 de outubro

    Lucas do Rio Verde: Justiça Eleitoral realiza cerimônia de preparação para as eleições de 2 de outubro

    A Justiça Eleitoral da 21ª Zona Eleitoral sediada em Lucas do Rio Verde realizou nesta quinta-feira (21) a cerimônia pública de preparação das urnas que serão utilizadas nas eleições de 2 de outubro. Participaram do ato o juiz eleitoral, Hugo Freitas, o juiz membro do TRE-MT, Abel Sguarezzi, o promotor público, Daniel Mariano, e o vice-presidente da OAB, Evandro Ferreira. Representantes de partidos foram convidados, mas não compareceram.

    As urnas que serão usadas nas eleições dos municípios de Lucas do Rio Verde, Tapurah e Itanhangá passaram pelos procedimentos de carga e lacre das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas Eleições 2022.  As 182 urnas que serão usadas no próximo dia 2 de outubro receberam pelo processo. Lucas do Rio Verde terá 139 urnas, Tapurah 26 e Itanhangá 17 urnas, além das urnas de contingencia, que poderão ser usadas caso seja necessário.

    A carga consiste na inserção de um pen drive com todos os dados de sistemas e dos eleitores de cada seção eleitoral nas urnas eletrônicas. Após a inserção da mídia foi feita a conferência visual dos dados para, em seguida, ser lacrada. As urnas permanecerão assim até o dia da eleição. O lacre só é rompido em caso de realização de auditoria. Contudo, após ser auditada, ela volta a ser lacrada.

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    Foto: João Ricardo/CenárioMT

    Transparência

    “Essa cerimônia é um momento importante, momento em que todos podem estar presentes e verificar esse procedimento. E verificar que realmente que o trabalho da Justiça Eleitoral e que nós estamos transparentes em relação a esse procedimento”, declarou o juiz eleitoral, Hugo Freitas.

    “É um momento também de sanar as dúvidas, principalmente os representantes partidários. Deveriam e devem ainda vir à Justiça Eleitoral conferir os trabalhos dos servidores da Justiça Eleitoral que entrega ao povo o direito sagrado ao voto”, ressaltou Abel Sguarezzi, juiz membro do Tribunal Regional Eleitoral.

    “Uma das funções da OAB é a fiscalização da lei, da legalidade e transparência também. Nós estamos muito honrados em participar desta cerimônia, fomos convidados pela Justiça Eleitoral e podemos notar que tudo é feito com a maior transparência possível”, destacou o vice-presidente da 21ª subsecção da OAB, Evandro Ferreira.

    “O ideal era que todo mundo que tem qualquer dúvida, os partidos, representantes, fiscais, estivessem aqui presentes, pra verificar que as urnas estão zeradas, a carga, como funciona a estrutura da urna, se há dúvida sobre a segurança dela”, defendeu o promotor eleitoral, Daniel Carvalho Mariano.

    O procedimento de carga e lacre ocorrerá nas 8.858 urnas eletrônicas que serão utilizadas nas Eleições 2022, nas 57 Zonas Eleitorais do estado. Do total de urnas, 7.651 são destinadas às seções eleitorais e 1.207 são de contingência. Entre os dados inseridos nas urnas estão o nome do candidato, cargo que disputa, número de identificação e as inscrições eleitorais dos eleitores que votam na referida sessão.

  • 1.779 candidaturas foram consideradas inaptas pela Justiça Eleitoral

    1.779 candidaturas foram consideradas inaptas pela Justiça Eleitoral

    Com o fim do prazo para julgamento dos registros eleitorais, 1.779 candidatos foram considerados inaptos pela Justiça Eleitoral. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos 29.227 registros feitos, 26.016 foram considerados aptos. Até 12h desta terça, 1.432 registros ainda não estavam atualizados no site.

    O prazo para que todas as candidaturas fossem analisadas terminou nesta segunda-feira (12), 20 dias antes da data marcada para a votação em primeiro turno das eleições.

    O TSE é responsável por julgar a candidatura dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República. As candidaturas ao Senado, à Câmara dos Deputados, à Câmara Legislativa do Distrito Federal, às assembleias legislativas e aos governos estaduais e distrital são julgadas pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) dos 26 estados e do Distrito Federal. O prazo para o julgamento dos registros e dos recursos nos TREs também terminou nesta segunda.

    Dos 1.779 pedidos considerados inaptos pela Justiça Eleitoral, 904 tiveram a candidatura indeferida (50,82%); 845 renunciaram à disputa (47,5%); 14 não chegaram a ter o pedido analisado (por fatores como documentação incompleta (0,79%); 13 tiveram pedido cancelado (0,73%) e 3 candidatos tiveram o registro inviabilizado por terem morrido (0,17%).

    No caso dos candidatos considerados aptos, 25.106 estão totalmente regularizados (96,5%); 794 tiveram o pedido indeferido, mas entraram com recurso (3,05%); 80 tiveram o pedido deferido, mas houve recurso de outras partes, como do Ministério Público Eleitoral (0,31%); 33 estão com julgamento pendente de conclusão (0,13%); e 3 não chegaram a ter o pedido analisado (por fatores como documentação incompleta (0,01%), mas recorreram.

    Os que estão com o requerimento de registro de candidatura “indeferido com recurso” ou “deferido com recurso” terão seu nome nas urnas eletrônicas, mas concorrerão na dependência de decisões judiciais. Esses candidatos poderão realizar todos os atos de campanha eleitoral, inclusive participar do horário eleitoral gratuito.

    Como ficam os votos

    Como não é possível saber se a decisão final será ou não favorável ao candidato, a lei permite que ele participe do processo eleitoral para evitar prejuízos para o candidato e para a sociedade. Nesse caso, os votos são registrados, mas ficam “congelados” e são validados somente após o trânsito em julgado (quando não cabe mais recurso) da decisão que deferir a candidatura.

    O especialista em direito constitucional Acácio Miranda explica que os votos dos candidatos com candidaturas consideradas inaptas após as eleições são anulados pela Justiça Eleitoral e, inclusive, desconsiderados para o partido.

    “A partir do momento em que não há o registro de candidatura, esses votos são desconsiderados e, caso eleito, esse candidato perde a cadeira. Por vezes, esses casos exigem a recontagem dos votos, porque o partido pode perder outras cadeiras por causa do quociente eleitoral”, detalha.

    As eleições para os cargos de deputado federal, estadual e distrital levam em consideração a distribuição de cadeiras nas eleições pelo sistema proporcional de votos. Isso significa que o número de votos válidos dados aos candidatos e partidos é dividido pelo número de vagas em disputa na eleição.

  • Juiz-membro pede vista e julgamento de candidatura de Neri Geller é adiado

    Juiz-membro pede vista e julgamento de candidatura de Neri Geller é adiado

    O registro de candidatura de Neri Geller para o Senado Federal segue em pauta para julgamento. Nesta quinta-feira (08) o processo de julgamento do pedido de registro de candidatura formulado pela Coligação “Para Cuidar das Pessoas” nas Eleições 2022, foi retirado de pauta. O juiz-membro do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Luis Octávio Oliveira Saboia pediu vista do processo.

    O pedido foi feito após apresentação de divergência do juiz membro Abel Sguarezi do voto do relator, juiz federal Fábio Henrique Rodrigues de Moraes Fiorenza. O relator considerou procedente a notícia de inelegibilidade apresentada pela Procuradoria Regional Eleitoral.

    No pedido de impugnação, a Procuradoria Regional Eleitoral argumentou que no dia 23 de agosto de 2022 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu parcial provimento a um recurso ordinário interposto em ação de investigação que culminou na cassação do mandato parlamentar de Neri Geller (Deputado Federal) e decretou sua inelegibilidade por oito anos subsequentes ao pleito de 2018.

    O juiz-membro Abel Sguarezi citou alguns julgados em situações semelhantes ao do processo e apresentou entendimento divergente do relator quanto aos prazos limites do registro de candidatura e de apresentação de inelegibilidade superveniente para impugnação, que teriam encerrado em 15 de agosto de 2022.

    O relator do processo, juiz federal Fábio Henrique Rodrigues de Moraes Fiorenza, ressaltou que é preciso considerar também o §1º do artigo 262 do Código Eleitoral, e não analisar o §2º de forma isolada, sendo possível apresentar ação de inelegibilidade de forma superveniente, ou seja, após o período de registro de candidatura. “Além disso, o parágrafo citado pela defesa não trata de ação de impugnação de registro, que é a natureza do processo analisado. Portanto, indefiro o registro de candidatura, mantendo, contudo, a autorização para realização de campanha até o trânsito julgado da ação, com a manutenção de recursos financeiros próprios e de terceiros. E mantenho a suspensão do repasse de recursos públicos provenientes do FEFC e do Fundo Partidário”.

    A desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho acompanhou o voto do relator, e os demais juízes-membros decidiram aguardar a apresentação do voto vista do juiz-membro Luis Saboia.

  • Márcio Albieri pode retomar candidatura a deputado federal pelo PSD

    Márcio Albieri pode retomar candidatura a deputado federal pelo PSD

    O vereador Márcio Albieri (PSD) pode retomar a candidatura e disputar uma vaga no Congresso Nacional. Ontem, durante sessão da Câmara de Vereadores, Albieri ouviu os pronunciamentos dos vereadores Marcos Paulista (PTB) e Ademilson Pereira, o Zinho (PP), falando da importância da candidatura.

    Os dois vereadores, que ao lado de Márcio Albieri integram a oposição na Câmara Municipal, pediram que o colega reveja sua decisão e retome a candidatura. Ambos falaram da necessidade de Lucas do Rio Verde manter sua representação política. Nas ultimas eleições gerais o município elegeu deputado estadual, federal, senador e o vice-governador.

    Nas eleições deste ano, seis candidatos com domicílio eleitoral em Lucas do Rio Verde registraram candidatura a Assembleia Legislativa. Um deles, Aluizio Bassani (Republicanos), oficializou renúncia da candidatura. Para a Câmara Federal, foram três registros e todos ainda ativos. A única que aguarda julgamento é de Marcio Albieri.

    A reportagem de CenárioMT procurou o vereador. Por meio de sua assessoria, ele informou que deve anunciar a decisão nesta terça-feira. O candidato chegou a formalizar o pedido de renúncia junto ao partido. Porém, o procedimento não foi informado ao TRE-MT .

  • Em busca de votos para o pai, Flávio Bolsonaro faz visitas relâmpago em MT

    Em busca de votos para o pai, Flávio Bolsonaro faz visitas relâmpago em MT

    Várias cidades mato-grossenses estão sendo visitadas esta semana por Flávio Bolsonaro. Senador pelo Rio de Janeiro, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro veio tratar de política. Entre as cidades visitadas estão Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.

    Nas cidades onde passou, Flávio gravou vídeos agradecendo ao apoio recebido de lideranças do agronegócio, pedindo que seja ampliado na reta final da campanha.

    “Quero agradecer ao apoio que estão dando ao presidente Jair Bolsonaro. Esse é um ano decisivo em nossas cidades que vai determinar como será o futuro, do nosso país, dos nossos filhos e netos pelos próximos 30, 40 anos”, disse a lideranças durante passagem por Lucas do Rio Verde.

    Em Nova Mutum, o senador carioca também se reuniu com lideranças locais, entre eles o prefeito Leandro Felix, que registrou o encontro em suas redes sociais. “Recebemos na manhã desta quarta-feira, aqui em Nova Mutum, o senador da República @flaviobolsonaro , filho mais velho do presidente @jairmessiasbolsonaro , para tratar do apoio à reeleição do presidente no pleito deste ano. Produtores rurais e empresários locais participaram da conversa, comungando do nosso entendimento sobre a importância de manter o Brasil nos trilhos do desenvolvimento e da moralização da coisa pública”, escreveu.

    Bolsonaro também deixou vídeo direcionado aos eleitores mutuenses. “Estamos na reta final, faltam pouco mais de 35 dias. Vamos virar os votos a favor de Bolsonaro, vamos levar essa eleição no primeiro turno pra que o Brasil continue seguindo no caminho certo”, disse.

    O senador ainda visitou outras cidades mato-grossenses de forma rápida, se reunindo com lideranças do agronegócio.

  • Mais de 5 mil eleitores votarão em trânsito em Mato Grosso

    Mais de 5 mil eleitores votarão em trânsito em Mato Grosso

    A Justiça Eleitoral de Mato Grosso recebeu 5.093 solicitações de transferência temporária para voto em trânsito nas Eleições 2022. O número é 493% maior do que o registrado em 2018, quando ocorreram as últimas eleições gerais. Naquele ano, foram 859 pedidos de voto em trânsito.

     

    Do total deste ano, 1.953 votarão em Cuiabá, 1.735 em Sinop, 899 em Rondonópolis e 506 em Várzea Grande. Já no pleito anterior, a Capital teve 571 eleitores, em Rondonópolis foram 196 e Várzea Grande contou com 92 solicitações. Já a cidade de Sinop não registrou voto em trânsito porque ainda não possuía 100 mil eleitores.

     

    O presidente do TRE-MT, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, destacou que a grande procura reflete o interesse da população em participar das eleições. “O número significativo de solicitações de voto em trânsito demonstra que os cidadãos estão mais conscientes da importância de fazer parte deste momento, que é crucial para o fortalecimento da nossa democracia”.

     

    O voto em trânsito

    O prazo para a solicitação terminou no dia 18 de agosto. Esta possibilidade foi aberta a quem estiver fora do domicílio eleitoral no dia da eleição. Nos casos em que o eleitor esteja no mesmo estado, poderá votar para todos os cargos em disputa, ou seja, presidente da República, governador, senador, deputado federal, deputado estadual ou deputado distrital. Já os que estiverem em outro estado poderão votar apenas para presidente da República.

     

    A opção do voto em trânsito é permitida somente em território nacional. No entanto, quem tem o título de eleitor cadastrado em outro país e estará no Brasil no dia do pleito pôde fazer esta solicitação. Neste caso, porém, o eleitor só poderá votar para presidente da República.

     

  • Vereador Márcio Albieri recua e anuncia desistência de candidatura a deputado federal

    Vereador Márcio Albieri recua e anuncia desistência de candidatura a deputado federal

    O vereador Márcio Albieri (PSD) anunciou nesta sexta-feira (19) que renuncia a candidatura a deputado federal nas eleições de outubro. O parlamentar de Lucas do Rio Verde usou as redes sociais para comunicar sua desistência do processo eleitoral deste ano.

    A decisão surpreendeu seus amigos e correligionários. Assim que decidiu concorrer ao pleito eleitoral, Albieri recebeu várias manifestações de apoio dentro e fora do PSD.

    Numa curta mensagem de texto, o parlamentar cita que “sempre disse que, se não fosse para ser uma benção, que fosse um livramento. Vários foram os motivos que me levaram a essa decisão”.

    A reportagem de CenárioMT entrou em contato com o vereador que confirmou a decisão. Porém, ele não detalhou quais os motivos que o levaram a renunciar à candidatura.

    “Agradeço a todos que já tinham se manifestado apoiando minha candidatura, isso significou muito para mim, e continuarei trabalhando para a melhoria de vida de nossa Lucas do Rio Verde. Agradeço a deus, a minha família, aos meus amigos e a toda população que sempre me apoiaram”, finalizou.

  • Lucas do Rio Verde tem 6 candidatos a ALMT e 3 à Câmara Federal

    Lucas do Rio Verde tem 6 candidatos a ALMT e 3 à Câmara Federal

    Seis candidatos que têm domicílio eleitoral em Lucas do Rio Verde pediram registros de candidatura disputando vagas na Assembleia Legislativa. Já para a Câmara Federal, são três pedidos de registros de candidatos com domicílio no município.

    Os pedidos de registro, ainda aguardando julgamento, constam no site do Tribunal Superior Eleitoral. Os candidatos são Aluizio Bassani (Republicanos), Claudio Sena (PTB), Comandante Antônio (PL), Mauricio Corredor (DC), Wlad Mesquita (Republicanos) e Zinho do Transporte (PP).

    Para a Câmara Federal, os candidatos que têm domicílio eleitoral em Lucas do Rio Verde e pediram registro de candidaturas são Fabão (DC), Ideiva Foletto (Cidadania) e Márcio Albieri (PSD). Todos aguardam julgamento da Justiça Eleitoral.

    Outros candidatos com domicílio eleitoral em Lucas do Rio Verde são Neri Geller (PP), que concorre ao Senado Federal, e Otaviano Pivetta (Republicanos), que concorre a reeleição como vice-governador.

    Propaganda

    A propaganda nas Eleições 2022 está liberada a partir desta terça-feira (16). Mas candidatas e candidatos, partidos políticos, coligações e federações partidárias devem verificar o que a legislação eleitoral permite e proíbe durante a campanha, para não incorrerem em punições aplicadas pela Justiça Eleitoral.

    Nas eleições deste ano, os mais de 156 milhões de eleitoras e eleitores aptos a votar vão escolher candidatas e candidatos aos cargos de presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual ou distrital. O primeiro turno do pleito está marcado para o dia 2 de outubro e, eventual segundo turno, para o dia 30 de outubro.

    As regras da propaganda eleitoral estão contidas na Resolução nº 23.610, que dispõe também sobre o horário gratuito e as condutas ilícitas na campanha.

    Confira, a seguir, o que a legislação eleitoral autoriza e veda na propaganda eleitoral em geral:

    PROPAGANDA NA INTERNET

    Manifestação do pensamento

    É livre a manifestação de pensamento da eleitora e do eleitor por meio da internet. No entanto, essa manifestação não pode ofender a honra ou a imagem de candidatas e candidatos, partidos, coligações ou federações partidárias, ou ainda se propagar notícias falsas.

    A legislação permite a propaganda eleitoral em blogs ou páginas na internet ou redes sociais das candidatas e candidatos, partidos políticos, coligações ou federações, desde que seus endereços sejam informados à Justiça Eleitoral.

    É proibido veicular qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet. A exceção é o impulsionamento de conteúdo, que deverá estar identificado de forma clara e ter sido contratado, exclusivamente, por candidatas, candidatos, partidos, coligações e federações partidárias ou pessoas que os representem legalmente.

    A propaganda eleitoral paga na internet deverá ser assim identificada onde for divulgada. Por ser proibido o impulsionamento de conteúdo por apoiadores, esses anúncios deverão identificar como responsáveis a candidata, o candidato, o partido, a coligação ou a federação partidária.

    A resolução proíbe a contratação de pessoas físicas ou jurídicas que façam publicações de cunho político-eleitoral em páginas na internet ou redes sociais.

    Críticas e elogios em página pessoal

    A publicação com elogios ou críticas a candidatas e candidatos, feitos por uma eleitora ou eleitor em página pessoal, não será considerada propaganda eleitoral. A repercussão desse conteúdo está autorizada, desde que não ocorra impulsionamento pago de publicações por parte do eleitor com a finalidade de obter maior engajamento.

    Desinformação

    Além de proibir a veiculação de propaganda com o objetivo de degradar ou ridicularizar candidatas e candidatos, a resolução também veda a divulgação ou compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinja a integridade do processo eleitoral, inclusive os de votação, apuração e totalização de votos.

    Envio de mensagens

    A resolução permite o envio de mensagens eletrônicas às eleitoras e eleitores que se cadastrarem voluntariamente para recebê-las. Porém, os emissores devem ser identificados, bem como precisam ser cumpridas as regras da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Mecanismos para o descadastramento devem ser disponibilizados para a pessoa que não quiser mais receber as mensagens.

    Proibidos telemarketing e disparo em massa

    A norma veda a propaganda via telemarketing e o disparo em massa de conteúdo eleitoral por meio de mensagens de texto, sem o consentimento prévio do destinatário. Além de proibido, esse disparo pode ser sancionado como práticas de abuso de poder econômico e propaganda irregular. Nesse caso, a multa prevista varia entre R$ 5 mil a R$ 30 mil.

    Direito de resposta

    A legislação garante o direito de resposta à propaganda na internet. Os abusos identificados podem ser punidos com multa, sendo que a Justiça Eleitoral poderá ordenar a retirada do conteúdo abusivo de páginas na internet e das redes sociais.

    PROPAGANDA EM GERAL

    Showmício

    A norma proíbe a realização de showmício, presencial ou transmitido pela internet, para promoção de candidatas e candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral. A única exceção é a realização de shows e eventos com a finalidade específica de arrecadar recursos para a campanha, sem que haja pedido de voto.

    A proibição de realizar shows também não se estende a candidatas e candidatos que sejam profissionais da classe artística – como cantoras, cantores, atrizes, atores, apresentadoras e apresentadores –, que poderão exercer as atividades normais de sua profissão durante o período eleitoral, desde que não apareçam em programas de rádio e de televisão nem utilizem tais eventos para promover a candidatura.

    Uso de outdoor

    É vedada a propaganda eleitoral por meio de outdoors, inclusive eletrônicos. A violação da regra sujeita a empresa responsável, partidos, federações, coligações e candidatas e candidatos à imediata retirada da propaganda irregular e ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

    Materiais de campanha

    No dia da eleição, a eleitora ou eleitor poderá revelar a sua preferência por determinada candidatura. Porém, a manifestação deve ser silenciosa por meio do uso de bandeiras, broches, dísticos, adesivos, camisetas e outros adornos semelhantes. A norma proíbe a aglomeração de pessoas com vestuário padronizado que caracterize uma manifestação coletiva.

    Propaganda na imprensa

    Na imprensa, não será considerada propaganda eleitoral a divulgação de opinião favorável à candidata, candidato, partido, coligação ou federação partidária, desde que não seja matéria paga.

  • Vereadores de Lucas do Rio Verde confirmam candidaturas a ALMT e à Câmara Federal

    Vereadores de Lucas do Rio Verde confirmam candidaturas a ALMT e à Câmara Federal

    Quatro vereadores de Lucas do Rio Verde vão tentar vagas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e Câmara Federal. Município deverá ter outros candidatos nas eleições de outubro.

    As convenções partidárias realizadas na última semana confirmaram várias candidaturas. Márcio Albieri (PSD) e Ideiva Foletto (Cidadania) vão concorrer à deputado federal. Wladimir Mesquita (Republicanos) e Zinho Pereira (PP) vão concorrer à Assembleia Legislativa.

    Outros nomes que sinalizavam pré-candidaturas ao Legislativo Estadual foram procurados pela reportagem de CenárioMT, mas não retornaram. Antonio Carlos, conhecido por comandante Antonio, deve concorrer à ALMT pelo Partido Liberal. Cláudio Jaber (PTB), que tem domicílio eleitoral em Lucas do Rio Verde, é outro nome que concorrerá ao pleito de outubro.

    Neri Geller (PP), que atualmente é deputado federal, decidiu concorrer ao Senado. A pré-candidatura foi confirmada na convenção do partido.

    O atual vice-governador, Otaviano Pivetta, que tem domicílio eleitoral em Lucas do Rio Verde, vai concorrer à reeleição ao lado de Mauro Mendes. Pivetta chegou a cogitar aposentadoria da vida pública, mas voltou atrás com a avaliação que a gestão estadual conseguiu durante o mandato.