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  • PL realiza encontro visando às eleições de outubro

    PL realiza encontro visando às eleições de outubro

    Neste sábado o Partido Liberal (PL) realizou evento político em Lucas do Rio Verde, para filiações partidárias e pré-lançamentos de candidaturas. O encontro contou com a presença de lideranças do partido em âmbito municipal, estadual e nacionale e visa a preparação do partido para as eleições de outubro.

    Durante o evento, foram proferidos discursos por importantes lideranças do partido, incluindo os deputados federais Abílio Brunini e Zé Medeiros, do PL de Mato Grosso, e Bia Kicis, do Distrito Federal, além do deputado estadual Gilberto Cattani e do vice-prefeito de Lucas do Rio Verde, Márcio Pandofi.

    Segundo os dirigentes do Diretório Regional do Partido, a intenção é lançar candidaturas de prefeito, vice-prefeito e vereadores em todos os 142 municípios de Mato Grosso. Em Lucas do Rio Verde, o destaque é o vice-prefeito Márcio Pandofi, enquanto o partido já conta com 20 pré-candidatos a vereador. No entanto, conforme a legislação eleitoral, cada partido só pode lançar até 10 candidatos a vereador, sendo necessário garantir a cota mínima de 30% por sexo.

    Com essa iniciativa, o PL busca fortalecer sua representação política e apresentar propostas para o desenvolvimento e progresso do município de Lucas do Rio Verde e de todo o estado de Mato Grosso.

  • “Não é fácil para mulher chegar a qualquer cargo”, diz Cármen Lúcia

    “Não é fácil para mulher chegar a qualquer cargo”, diz Cármen Lúcia

    A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia disse nesta terça-feira (19) que a “vida de uma mulher para checar a qualquer cargo não é fácil”.

    A fala da ministra ocorreu durante o julgamento no TSE de um caso de suposta fraude na cota de gênero nas eleições para vereador em Central (BA), em 2020.

    O processo trata de casos de candidatas que não chegaram a participar de suas próprias campanhas e teriam sido usadas por seus partidos para simular o cumprimento da cota de 30% de candidaturas femininas.

    Cármen rebateu uma fala do ministro Raul Araújo, que alertou para o rigor do TSE no julgamento de determinados casos de fraudes de candidaturas de mulheres. Na avaliação do ministro, a possibilidade de condenação e decretação da inelegibilidade pode afugentar candidaturas femininas nas eleições de outubro.

    A ministra disse que as mulheres são “invisibilizadas” e “silenciadas” e que é necessária a presença delas na politica mesmo diante das dificuldades.

    “Os senhores homens, pelo menos nesta bancada, tiveram facilidades que eu não tive e nem tenho. Isso não me desanima de ser juíza brasileira. Isso me faz mais comprometida e responsável com outras que eu não estou vendo. Não se preocupe, mulher só desanima quando não está disposta mesmo”, afirmou a ministra.

    Após quatro votos a favor do reconhecimento da fraude, o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Nunes Marques.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • Relatório do Código Eleitoral deve ser apresentado até próxima semana

    Relatório do Código Eleitoral deve ser apresentado até próxima semana

    O relator da proposta que altera o Código Eleitoral, senador Marcelo Castro (MDB-PI) disse nesta quinta-feira (29) que deverá entregar o relatório da reforma do Código Eleitoral para discussão e votação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado no máximo até a próxima semana,. Castro disse ainda que vai apresentar três propostas de Emenda à Constituição (PECs) para acabar com a reeleição de prefeitos, governadores e presidente da República.

    O texto da reforma do Código Eleitoral, aprovado na Câmara dos Deputados, em 2021, prevê uma série de alterações na legislação. Segundo o senador, a ideia é reunir todas as legislações que tratam da questão eleitoral em uma só. As mudanças, caso aprovadas, não valem para as eleições de 2024, que já estão com as regras definidas.

    “Hoje, quando uma pessoa quer uma informação sobre uma legislação eleitoral, ela tem que procurar em sete leis. Se o código for aprovado, teremos uma única lei tratando da legislação eleitoral e partidária. Na prática, o que estamos fazendo é uma consolidação de toda a legislação eleitoral e partidária brasileira; são 898 artigos. Um condigo muito extenso, muito amplo”, justificou Castro durante entrevista coletiva após reunião com os líderes partidários da Casa para apresentar os principais pontos do texto.

    Entre os pontos apresentados aos líderes partidários, está a aplicação de uma quarentena de quatro anos para que juízes, membros do Ministério Público, militares e policiais possam disputar uma eleição. A medida começaria a ser aplicada a partir de 2026.

    Segundo o relator, há um consenso no Senado de que essas atividades são incompatíveis com a atividade politica. “A pessoa não pode ser juiz e político; militar e político. Quer ser político, abandona magistratura, o Ministério Público, a carreira militar e vai ser político”, defendeu. Na lei fica claro que isso só vai ocorrer depois de 2026. É tempo de sobra para quem quiser ser político fazer uma avaliação. Então, não vai pegar ninguém de surpresa”, opinou.

    O texto também trata da desincompatibilização de cargos para concorrer às eleições. A proposta estabelece a data de 2 de abril como limite para a autoridade tenha que deixar o cargo público para concorrer.

    Outro ponto abordado trata da inelegibilidade. O relator propõe a unificação dos prazos para que, quem for considerado inelegível, fique sem poder concorrer por dois pleitos consecutivos.

    Passamos a contar o prazo a partir de primeiro de janeiro do ano subsequente a eleição. O espirito é que ele estará inelegível oito anos, ou seja, por dois pleitos”, explicou.

    Castro propôs ainda novas regras para a prestação das contas de campanha. Elas deixariam, no caso das federações, de ser prestadas à Receita Federal voltariam a ser feitas à Justiça Eleitoral. A proposta também prevê que candidatos que declararem não ter realizado nenhum gasto fiquem isentos da prestação, cria um formulário simplificado para prestações de contas de gastos abaixo de R$ 25 mil. Nos demais casos, é necessária a contratação de contador e advogado.

    As sobras eleitorais para cálculo das vagas nas eleições proporcionais também constam na proposta a ser apresentada. Ontem (28), o Supremo Tribunal Federal decidiu derrubar as atuais regras para distribuição das sobras eleitorais.

    A Lei 14.211/2021 reformulou as regras para distribuição das sobras eleitorais, determinado que somente candidatos que tiveram votos mínimos equivalentes a 20% do quociente eleitoral e os partidos que obtiverem mínimo de 80% desse quociente pudessem disputar as vagas oriundas das sobras.

    O Supremo decidiu que todos os partidos e candidatos possam concorrer sem restrições em uma das fases de distribuição das sobras eleitorais. A decisão da Corte será aplicada somente a partir das eleições de 2024.

    Pela proposta de Castro, a distribuição será feita apenas para os partidos que alcançarem 100% do quociente eleitoral e só será eleito o candidato que alcançar 10% do quociente eleitoral. Se apenas um partido alcançar o quociente, ele não levará todas as vagas. Nesse caso, um segundo partido, sem alcançar o quociente eleitoral, participará da distribuição das vagas.

    No caso de nenhuma legenda alcançar 100% do quociente, a proposta do relator é que a legislação considere que todos os partidos alcançaram o quociente, aplicando-se a regra das maiores médias. Segundo Castro, as alterações vão no mesmo sentido das regras que proibiram as coligações e estabeleceram as cláusulas de desempenho eleitoral, “para o fortalecimento dos partidos políticos”.

    Edição: Aline Leal

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  • TSE vota amanhã regra para inteligência artificial nas eleições

    TSE vota amanhã regra para inteligência artificial nas eleições

    O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para a sessão desta terça-feira (27) a votação das regras para a eleição municipal de outubro, com destaque para a resolução sobre propaganda eleitoral, que deve disciplinar o uso de tecnologias de inteligência artificial (IA) nas campanhas.

    No texto que deverá ser colocado em votação, a relatora, ministra Cármen Lúcia, propôs que a utilização de material “fabricado ou manipulado” por meio de IA somente seja permitido se a informação sobre o uso da tecnologia for divulgada de forma “explícita e destacada”.

    Além disso, a norma traz vedações ao uso de qualquer “conteúdo fabricado e manipulado” com fatos sabidamente não verdadeiros, ou gravemente descontextualizados, que possam causar danos ao equilíbrio da eleição.

    A minuta prevê ainda que os provedores de aplicações na internet são responsáveis pela implantação de medidas que impeçam a publicação de conteúdo irregular, que atinja a integridade do pleito.

    A minuta sobre o tema foi divulgada em janeiro. Em seguida, foram realizadas audiências públicas obrigatórias, entre 23 e 25 de janeiro, na sede do TSE, para receber contribuições sobre as normas eleitorais.

    Os demais ministros estudaram as resoluções sobre as eleições durante o fim de semana. Eles também podem sugerir mudanças. Em mais de uma oportunidade, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, defendeu punições para o uso de material manipulado por IA, fenômeno que classificou como “extremamente perigoso”.

    O ministros do TSE devem votar, nesta terça, além da resolução sobre propaganda eleitoral, também as regras relativas ao Fundo Eleitoral, a pesquisas eleitorais, a auditorias e fiscalizações do pleito e a prestação de contas, entre outros temas.

    Edição: Nádia Franco

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  • TSE multa deputada Zambelli em R$ 30 mil por fake news sobre e-Título

    TSE multa deputada Zambelli em R$ 30 mil por fake news sobre e-Título

    O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou a deputada Carla Zambelli (PL-SP), por unanimidade, em R$ 30 mil, por divulgar notícias falsas sobre o processo eleitoral e o aplicativo e-Título.

    Os ministros consideraram a deputada culpada por propaganda eleitoral irregular na internet. As publicações foram feitas durante a campanha eleitoral de 2022 nas redes sociais da parlamentar e diziam que o QR Code do título de eleitor digital, ao ser lido, contabilizaria votos para o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva.

    A retirada das publicações foi determinada à época pelo ministro Raul Araújo. Nesta terça-feira (20), os ministros julgaram o mérito da conduta da deputada. O relator, ministro Floriano de Azevedo Marques, destacou que o valor da multa levou em consideração “a reincidência da conduta”.

    A ministra Cármen Lúcia chamou atenção para o comportamento de Zambelli. “A pessoa sabe que não pode adotar o comportamento, sabe que é falso e, ainda assim, propaga com um dolo muito específico”, ressaltou.

    Apenas o ministro Nunes Marques votou para que a multa ficasse pela metade, em R$ 15 mil, mas foi vencido.

    A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria de Carla Zambelli, mas ainda não teve retorno.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Senado recorre de decisão do STF sobre transporte gratuito em eleições

    Senado recorre de decisão do STF sobre transporte gratuito em eleições

    O Senado recorreu da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determina que estados e municípios forneçam transporte público gratuito em dias de eleições. Segundo o recurso, esse tipo de decisão deve passar pelo Congresso e, caso a corte mantenha a decisão, a Justiça Eleitoral deve arcar com os custos.

    De acordo com o recurso, o prazo de um ano dado pelo Supremo para que o Congresso legisle sobre o assunto é apertado para que alguma lei seja aprovada. Caso não seja aprovada lei neste período, valerá automaticamente a gratuidade no transporte municipal e interestadual nos dias de votações.

    A medida parlamentar, feita em forma de embargo de declaração, é assinada pela coordenadora do Núcleo de Assessoramento e Estudos Técnicos do Senado, Gabrielle Tatith Pereira; pelo advogado-geral adjunto de Contencioso; Fernando Cesar Cunha; e pelo advogado-geral do Senado, Thomaz Gomma de Azevedo. Por meio desse instrumento, uma das partes de um processo pode tirar dúvidas e apontar omissões, contradições ou obscuridade em decisões judiciais.

    No documento, os advogados do Senado apontam que a decisão do Supremo põe em risco as finanças dos governos locais, ocasionando aumento da dívida de prefeituras e de governos estaduais e afetando a capacidade de investimento público em outras áreas. Eles também advertem que a gratuidade no transporte pode resultar em desequilíbrios nos contratos entre os governos locais e as empresas de transporte e em alta no preço das passagens.

    Julgada pelo STF em outubro do ano passado, a decisão teve o acórdão publicado no último dia 5. Por unanimidade, o Supremo validou a gratuidade no transporte público em dias de votações, em Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) de autoria do partido Rede Sustentabilidade.

    Omissão constitucional

    Segundo o relator do caso, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o transporte público gratuito permite que toda a população possa participar do pleito. “Numa democracia, as eleições devem contar com a participação do maior número de eleitores e transcorrer de forma íntegra, proba e republicana”, afirmou durante o julgamento.

    Barroso havia acolhido pedido de liminar da Rede Sustentabilidade nas eleições de 2022, determinando que o transporte público gratuito fosse oferecido nos dois turnos de votação. No ano passado, o plenário do Supremo referendou a medida, entendendo que a falta de aprovação da gratuidade representa uma omissão constitucional.

    Edição: Aline Leal

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  • TSE multa Bolsonaro em R$ 15 mil por notícias falsas contra Lula 

    TSE multa Bolsonaro em R$ 15 mil por notícias falsas contra Lula 

    O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (8), por 5 a 2, multar o ex-presidente Jair Bolsonaro em R$ 15 mil por ter disseminado notícias falsas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral de 2022, quando ambos disputavam a Presidência.

    O caso diz respeito a publicações de Bolsonaro em redes sociais que associavam Lula e seu partido, o PT, à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O TSE já tinha determinado a remoção das publicações ainda durante a campanha, e reiterou, agora, a determinação.

    O julgamento sobre o mérito da questão havia começado em novembro do ano passado, quando o então relator, ministro Benedito Gonçalves, havia votado pela multa de R$ 15 mil. As análises foram interrompidas na ocasião por pedido de vista do ministro Raul Araújo.

    Nesta quinta, com a retomada do julgamento, o relator foi seguido pelos ministros Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Os ministros Ramos Tavares e Maria Cláudia Bucchianeri, que não integram mais o TSE, também já havia votado a favor da multa.

    Araújo e o ministro Nunes Marques votaram em sentido contrário, por considerar que não houve violação às normas de propaganda eleitoral e que as publicações estavam dentro dos limites da campanha.

    Edição: Lílian Beraldo

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  • Botelho perde apoio do PSD e PT avança na eleição de Cuiabá

    Botelho perde apoio do PSD e PT avança na eleição de Cuiabá

    A indefinição do deputado estadual Eduardo Botelho (União) sobre o seu futuro partidário fez com que o Partido Social Democrático (PSD) fechasse as portas da agremiação para ele.

    Diante da “enrolação” em tomar uma decisão, a sigla atendeu a um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e fechou apoio à candidatura que será encabeçada pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), em Cuiabá.

    A decisão foi confirmada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, presidente do PSD em Mato Grosso. Segundo ele, Botelho perdeu o “timming”.

    Vale lembrar que a agremiação estava de portas abertas para o presidente da Assembleia Legislativa, que pretende disputar o comando do Palácio Alencastro, no pleito deste ano.

    No entanto, o parlamentar ainda não bateu o martelo quanto a sua saída ou não do União Brasil, que, por sua vez, vive um impasse quanto à candidatura à Prefeitura de Cuiabá.

    Isso, porque além de Botelho, o deputado federal Fábio Garcia (União) também quer encarar a disputa.

    “Política tem uma dinâmica, timming para as coisas acontecerem. Ontem, eu estava em Brasília, no ato Democracia Inabalada, e, ao final do ato, o presidente me convidou para ir ao Palácio, para falar de política, sobre como está montado o tabuleiro em Mato Grosso. Nós, do PSD, não tínhamos definição, um ano aguardando o Botelho. Feito o convite, pelas últimas entrevistas, dá entender que ele quer ser candidato ao União”, contou o ministro.

    Diante disso, Lula pediu que Fávaro levasse o PSD para apoiar o candidato da Federação.

    “Lula disse que a política é dinâmica, e pediu para consolidar o apoio, para colocar o PSD junto com a Federação, para que caminhe juntos. Eu não tenho como negar”, disse.

    Desta forma, ficou acertado que a definição sobre quem será o candidato da Federação Brasil da Esperança ocorre até o final deste mês.

    Uma reunião com dirigentes dos partidos em Mato Grosso e nacional será realizada nos próximos dias.

    “Marcamos de voltar a conversar até o final do mês de janeiro, para definirmos a candidatura, convenção junto com a Glesi Hofman, Barranco, Rosa Neide, Lúdio e conosco do PSD. Uma reunião para alinharmos a candidatura em Cuiabá com encaminhamentos e definições”, explicou o ministro, em entrevista à Rádio Cultura, na manhã desta terça-feira (9).

    NOMES PARA VICE

    Carlos Fávaro admitiu que a articulação para que o PSD apoie a candidatura da Federação neste ano passa pela indicação de vice na chapa majoritária.

    No entanto, disse que essa discussão será feita apenas durante as convenções partidárias.

    “Vamos deixar para escolher vice lá na convenção. […] Mas tudo isso passa pela indicação de vice. Foi falado isso também. Claro que não impus, mas ele citou que nós temos vários nomes bons. Então, isso passa pela vice também”, completou.

    Análise:

    A decisão do PSD de fechar as portas para Botelho é um golpe duro para o presidente da Assembleia Legislativa. Ele vinha negociando com a sigla há meses, mas não conseguiu garantir o apoio.

    A decisão também é um sinal de que o PT está ganhando força em Mato Grosso. O partido já conta com o apoio do PSB, do PCdoB e do PV, e agora também terá o apoio do PSD.

    A definição do candidato da Federação Brasil da Esperança será um marco na eleição municipal de Cuiabá. A chapa deve ser forte e tem chances reais de vencer a eleição.

  • Sub-representação feminina nos municípios caiu mais da metade após cota de gênero

    Sub-representação feminina nos municípios caiu mais da metade após cota de gênero

    Nas eleições municipais mais recentes, em 2020, 30 municípios brasileiros elegeram a primeira mulher vereadora em 20 anos. No entanto, de acordo com dados da Justiça Eleitoral, 21 municípios brasileiros não elegeram nenhuma mulher como vereadora desde a virada do século, em 2000.

    Apesar de ainda surpreender o fato de as mulheres – que são maioria na sociedade – não estarem proporcionalmente representadas na política, esse número de duas dezenas de cidades sem vereadoras em 24 anos ofusca um grande avanço, uma vez que, de 2000 a 2016, o número de cidades que não elegeram vereadoras era ainda maior, um total de 51 municípios.

    Os números permitem afirmar, portanto, que houve uma queda de 58,82% na sub-representação feminina nas casas legislativas municipais entre as duas últimas eleições.

    A quantidade de cidades sem representação feminina na política municipal ainda é alarmante. Em 2020, por exemplo, o número de câmaras 100% masculinas chegou a 846 municípios. Contudo, essa soma fica bem abaixo dos 2.072 municípios sem vereança feminina em 2008.

    Maior número de candidatas

    A partir da análise dos números disponíveis na página Estatísticas do TSE, é possível afirmar que, em 20 anos, entre as Eleições Municipais de 2000 e 2020, mais do que dobrou o número de candidatas aos pleitos para o cargo de vereador, passando de 70,4 mil [em 2000] para 180 mil mulheres [em 2020] em todo o país. Na comparação entre essas duas eleições, foi identificado, ainda, um aumento de 33,3% na quantidade de eleitas para o posto de vereadora.

    Reeleição feminina

    O número de mulheres que tentaram ser reeleitas em prefeituras municipais também cresceu: um aumento de 90 pontos percentuais em 2020 se comparado ao número de 2004. Vereadoras, prefeitas e vice-prefeitas que tentam a reeleição sempre estiveram, proporcionalmente, em menor quantidade se comparadas aos homens.

    Quase 90% dos candidatos ao executivo municipal eram do gênero masculino em 2020, mesmo com o segundo maior registro de tentativas femininas desde 2004: 3.108 mulheres disputando a reeleição no último pleito municipal.

    Acompanhando o número de tentativas, as reeleições femininas efetivadas cresceram até 2016. Porém, entre 2016 e 2020, o número de candidatas que renovaram o mandato diminuiu 10 p.p. As informações são do Portal de Dados Abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Mais rigor na fiscalização

    A evolução na representação das mulheres coincide com a fiscalização mais rigorosa do cumprimento da cota de gênero por parte da Justiça Eleitoral. A partir de 2009, o TSE passou a punir dezenas de partidos envolvidos em casos de candidaturas fictícias.

    O que diz a lei?

    O estímulo à participação feminina por meio da cota de gênero está previsto na legislação brasileira há 26 anos, mais exatamente no artigo 10, parágrafo 3º, da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997). Funciona assim: cada partido ou coligação deve preencher o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo, nas eleições para Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.

    A regra passou a ser obrigatória a partir de 2009. Desde então, houve vários avanços, mas há, ainda, um longo caminho a percorrer. Conforme já destacado pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, é fundamental que os partidos deem todo o apoio necessário, legal e judicial às candidaturas das mulheres para que se possa ter um equilíbrio maior na participação de gênero em todos os segmentos da política nacional.

  • Eleições movimentam comunidade escolar de Lucas do Rio Verde

    Eleições movimentam comunidade escolar de Lucas do Rio Verde

    As 23 instituições que fazem parte da rede pública municipal de ensino em Lucas do Rio Verde estão passando por eleições nesta quarta-feira (13). Até as 18 horas, pais e responsáveis por alunos podem procurar as unidades educacionais para votar e escolher o futuro gestor.

    A votação para escolher os novos gestores iniciou às 08h e seguiu ao longo do dia sem intervalo no almoço. Cada unidade destinou uma sala para recepcionar os votos dos eleitores. A orientação é que as pessoas responsáveis por alunos que forem votar levem documento oficial com foto.

    Ao todo, 27 profissionais concorrem ao pleito em 21 das 23 unidades escolares. Duas não registraram candidaturas. Dos candidatos inscritos e que passaram pelo processo que deferiu as candidaturas, quatro optaram pelo cadastro reserva.

    A Escola Érico Veríssimo registrou três candidaturas, enquanto os ‘eleitores’ da Menino Deus, Olavo Bilac, Caminho para o Futuro e CEI Darcy de Moraes têm duas opções de voto, cada.

    O mandato dos futuros gestores será de 4 anos, com avaliações periódicas por parte do município.