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  • Saiba quem são os candidatos a governador da Paraíba

    Saiba quem são os candidatos a governador da Paraíba

    A Justiça Eleitoral recebeu no total pelo menos 28 mil registros de candidaturas para as eleições de outubro. A campanha começa oficialmente nesta terça-feira (16).

    Foram recebidos 12 registros de candidaturas à Presidência e 12 a vice-presidente; 223 para governador e vice-governador, 231 para senador, 10.238 para deputado federal, 16.161 para deputado estadual e 591 para deputado distrital.

    Na Paraíba, oito candidatos concorrem ao cargo. Confira a lista completa:

    Adjany Simplicio (PSOL): formada em pedagogia, com especialização em educação em direitos humanos, Adjany, 45 anos, trabalha como professora da educação básica de João Pessoa. Presidente do Diretório Estadual do PSOL, já foi candidata a vice-governadora (2018) e a vereadora (2020). O candidato a vice é Jardel Wandson (UP), 37 anos.

    Adriano Trajano (PCO): natural de Campina Grande, Trajano tem 48 anos, ensino fundamental completo e atua como comerciante. Já disputou o cargo de vereador em Campina Grande, em 2020. O professor José Pessoa, 70 anos, foi confirmado como vice-governador na chapa.

    João (PSB): João Azevedo Lins Filho, 69 anos, atual governador da Paraíba, é engenheiro civil. Natural de João Pessoa, foi secretário de Planejamento da prefeitura de Bayeux, secretário de Infraestrutura de João Pessoa e secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia da Paraíba. O atual vice-prefeito de Campina Grande, Lucas Ribeiro (Progressistas), 33 anos, é o candidato a vice-governador.

    Major Fábio (PRTB): policial militar reformado, 52 anos, já disputou anteriormente o cargo de vereador, ficando em quarto lugar. O vice em sua chapa é o odontólogo Jod Candeia (PRTB), 34 anos.

    Nascimento (PSTU): Antônio do Nascimento Alves, 47 anos, é bibliotecário e trabalha como motorista de ônibus e é uma das lideranças da oposição do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte de Passageiros e Cargas do Estado da Paraíba. A vice na chapa será a professora Alice Maciel, 62 anos, do mesmo partido.

    Nilvan Ferreira (PL): radialista, 49 anos, tem atuação em emissoras de rádio e televisão do estado, Ferreira nasceu em Cajazeiras (PB). Em 2020, se candidatou a prefeito de João Pessoa pelo MDB e ficou em segundo lugar. O vice em sua chapa é o empresário Artur Bolinha (PL), 52 anos.

    Pedro Cunha Lima (PSDB): natural de Campina Grande, Cunha Lima, 34 anos, é deputado federal, tendo sido eleito pela primeira vez em 2014 e reeleito em 2018. Advogado e professor, o candidato vem de uma tradicional família política do estado. Seu pai é o ex-senador Cássio Cunha Lima e seu avô é o ex-governador Ronaldo Cunha Lima. Pedro se elegeu deputado federal pela primeira vez em 2014 e foi reeleito em 2018. Domiciano Cabral, 67 anos, é o candidato a vice.

    Veneziano (MDB): Veneziano Vital do Rêgo, 52 anos, é natural de Campina Grande, Vital do Rego é advogado e presidente estadual do MDB. Já foi vereador e prefeito na cidade por dois mandatos consecutivos. Em 2014, elegeu-se deputado federal e em 2018, senador. A vice em sua chapa é Maísa Cartaxo (PT), 50 anos.

    Atualizado com dados do TSE até 17h35 do dia 16/08/2022

    Edição: Bruna Saniele

  • Confira a lista dos candidatos a governador do Pará

    Confira a lista dos candidatos a governador do Pará

    A Justiça Eleitoral recebeu pelo menos 28 mil registros de candidaturas para as eleições de outubro. A campanha começa oficialmente nesta terça-feira (16).

    Foram recebidos 12 registros de candidaturas à Presidência e 12 a Vice-Presidência; 223 para governador e vice-governador, 231 para senador, 10.238 para deputado federal, 16.161 para deputado estadual e 591 para deputado distrital.

    No Pará, nove candidatos concorrem ao cargo de governador. Confira lista completa:

    Adolfo Oliveira (PSOL): 37 anos, geógrafo e professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), é também formado em Pedagogia pela Universidade do Estado do Pará (Uepa). Ele tem pós-doutorado em Geografia pela Cardiff University, de Londres. Possui atuação no movimento sindical na UFPA. A cabeleireira Vera Rodrigues, de 39 anos, também do PSOL, será candidata a vice.

    Cleber Rabelo (PSTU): 49 anos, maranhense do município de Bacuri, Rabelo é operário do setor da construção civil e dirigente sindical. Ele já concorreu três vezes ao cargo de prefeito de Belém e também ao governo estadual. Em 2012, foi eleito vereador por Belém. A candidata à vice-governadora é a professora Benedita do Amaral (PSTU), de 67 anos.

    Dr. Felipe (PRTB): aos 37 anos, é médico cardiologista e produtor rural. É natural do município de Xinguara, no sul do Pará. Esta será sua primeira disputa eleitoral. O vice é Fernando Dourado, de 50 anos, que foi atleta profissional e é técnico em desportos, do mesmo partido.

    Helder Barbalho (MDB): aos 43 anos, é o atual governador do estado e tenta a reeleição. Formado em administração e pós-graduado com MBA executivo em gestão pública, ele já foi ministro-chefe da Secretaria Nacional dos Portos e da Integração Nacional. Também, foi vereador e prefeito da cidade de Ananindeua (PA) e deputado estadual. A candidata a vice é a servidora pública estadual Hana Ghassan (MDB), de 54 anos.

    Major Marcony (Solidariedade): de 51 anos, natural de Belém, é militar da reserva do Exército e também empresário do segmento da segurança pública. Atual presidente do partido no estado do Pará, ele concorre ao cargo de governador pela primeira vez. O vice na chapa é o administrador Nilo Noronha, 59 anos, do Solidariedade.

    Paulo Roseira (AGIR): aos 63 anos e natural de Belém, Roseira é engenheiro por formação. Casado, esta é a primeira vez que concorre a um cargo eletivo. Seu vice na chapa é o advogado Murilo Monteiro, de 39 anos, do mesmo partido.

    Shirley Helena Rolim de Souza (PROS): presidente da legenda no Pará, é natural de Belém. Pedagoga de formação, a candidata de 49 anos trabalha na rede pública municipal de Barcarena, na região metropolitana de Belém. É a primeira vez que concorre a um cargo público. O vice na chapa é o comerciante Ricardo Cunha, de 48 anos.

    Sofia Couto (PMB): presidente estadual do PMB, tem 56 anos e está na política há 12 anos. Nasceu em Belém e foi suplente de vereadora em 2012 e 2016, e suplente de deputada estadual em 2018. É a primeira vez que concorre ao cargo de governadora. O vice na chapa é o bombeiro militar Luciano Nazareno de Furtado Sewnarine, conhecido como Luciano Bombeiro, de 45 anos.

    Zequinha Marinho (PL): aos 62 anos, é senador pelo Pará. Marinho já ocupou o cargo de vice-governador de 2015 a 2019. Também foi deputado estadual e federal. Formado em pedagogia, ele tem pós-graduação em administração pública. A candidata dele à vice é a servidora pública municipal Rosiany Eguchi (PSC), de 49 anos.

    Atualizado com dados do TSE até 15h01 do dia 16/08/2022

    Edição: Denise Griesinger

  • Confira a agenda dos candidatos à Presidência para esta terça

    Confira a agenda dos candidatos à Presidência para esta terça

    Esta á a agenda dos doze candidatos para esta terça-feira (16), primeiro dia oficial de campanha.

    Ciro Gomes (PDT): Às 7h, faz caminhada em Guaianases (SP) e conversa com a população. Às 19h, participa da cerimônia de posse do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, em Brasília.

    Constituinte Eymael (DC): Procurada pela Agência Brasil, a assessoria do candidato não informou a agenda.

    Felipe D’Avila (Novo): Às 7h, visita a comunidade Jardim Maria Luíza, em São Paulo, acompanhado do candidato a vice Tiago Mitraud. Às 19h, D’Avila participará de uma live com o vereador e companheiro de legenda, Fernando Holiday. Em seguida, às 20h30, estará presente no lançamento da campanha à reeleição da deputada federal Adriana Ventura.

    Jair Bolsonaro (PL): Às 11h40 participa de uma motociata em Juiz de Fora e um pronunciamento às 12h30. Às 19h, participa da cerimônia de posse do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, em Brasília.

    Léo Péricles (UP): O candidato iniciará sua campanha com uma panfletagem às 5h20 na porta da fábrica Magnesita, em Contagem (MG).

    Lula (PT): Às 14h faz campanha na porta da Volkswagen em São Bernardo do Campo. Às 19h, participa da cerimônia de posse do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, em Brasília.

    Pablo Marçal (Pros):

    Roberto Jefferson (PTB): A assessoria de Roberto Jefferson informou que não há agenda de campanha uma vez que ele está impedido de ir à rua devido a uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O candidato e ex-deputado federal está em prisão domiciliar.

    Simone Tebet (MDB): Às 10h, a candidata vai se encontrar com representantes do setor de cultura em São Paulo. Às 19h, participa da cerimônia de posse do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, em Brasília.

    Sofia Manzano (PCB):

    Soraya Thronicke (União):

    Vera (PSTU):

    * Matéria em atualização

    Edição: Fábio Massalli

  • Como ser mesário nas eleições deste ano?

    Como ser mesário nas eleições deste ano?

    Apelidados pelo atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, de “embaixadores avançados da democracia”, cerca de dois milhões de mesários – convocados e voluntários – devem trabalhar nas eleições de outubro próximo.

    O prazo para que juízes façam a nomeação de eleitores que vão integrar as mesas receptoras de votos e de justificativas e o pessoal de apoio logístico dos locais de votação para o primeiro e eventual segundo turnos da eleição começou no último dia 5 e termina no dia 3 de agosto.

    Quem pode

    Eleitores maiores de 18 anos, em situação regular com a Justiça Eleitoral podem ser mesários.

    Quem não pode

    Eleitores menores de 18 anos, candidatos e respectivos parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau (irmãos, cunhados, filhos, pais, genros, noras, sogros, netos, avós), inclusive, e cônjuge, integrantes de diretórios de partido político ou federação de partidos que exerçam função executiva, autoridades e agentes policiais, bem como funcionárias ou funcionários que exercem cargos de confiança do Poder Executivo, os que trabalham na Justiça Eleitoral.

    Convocados e voluntários

    Segundo a Justiça Eleitoral, a diferença está no próprio nome. Há eleitores que são convocados para prestar serviços em uma eleição; já o mesário voluntário é a pessoa que se oferece para os trabalhos eleitorais nas mesas receptoras de votos ou de justificativas.

    Inscrições

    A inscrição pode ser feita pelo aplicativo (app) e-Título, na página Canal do Mesário, do Portal do TSE, ou nos sites dos tribunais regionais.

    O app pode ser baixado para smartphone ou tablet, nas plataformas iOS ou Android, nas lojas Google Play e Apple Store. Para se cadastrar, é necessário informar o número do título ou do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), o nome completo, a data de nascimento e os nomes dos pais. Feito isso, o interessado poderá ser nomeado para participar das eleições como mesário voluntário pelo juiz eleitoral responsável, que segue critérios definidos em lei.

    Outra opção para os interessados é entrar em contato com o cartório eleitoral em que for eleitor.

    “Não há um prazo final para a inscrição, pois ela pode ser feita de forma permanente. Mas, como o prazo da comunicação da convocação da Justiça Eleitoral para as eleições deste ano vai até 3 de agosto, essa data acaba sendo um marco temporal para trabalhar nas próximas eleições”, informou o TSE.

    Convocação

    Quem for convocado para os trabalhos eleitorais recebe uma comunicação oficial da Justiça Eleitoral (carta de convocação), fisicamente ou em formato eletrônico por e-mail ou por WhatsApp ou de forma física. A forma fica a cargo de cada Tribunal Regional Eleitoral nos estados e no Distrito Federal.

    Segundo o TSE, em caso de impossibilidade de participar, o convocado tem prazo máximo de cinco dias, a contar do recebimento da convocação, para apresentar as razões de seu impedimento. O pedido de dispensa deve ser enviado ao juiz da zona eleitoral em que o convocado está inscrito, com a comprovação da impossibilidade de trabalhar. O pedido será avaliado pelo juiz, que poderá aceitar ou não a justificativa.

    Em caso de não comparecimento sem justa causa apresentada ao juiz eleitoral até 30 dias após a eleição, o mesário pagará multa. Se o faltoso for servidor público, a pena será de suspensão de até 15 dias. Caso a mesa fique impedida de funcionar pelo não comparecimento do mesário, as penalidades serão aplicadas em dobro.

    Benefícios para o mesário

    O trabalho como mesário pode contar como horas complementares em cursos universitários (consulte o TRE do seu estado); em caso de empate em concurso público, pode ter vantagem para o desempate (se estiver previsto no edital); No dia da eleição, recebe auxílio-alimentação no valor máximo de R$ 45,00 (Portaria TSE nº 399, de 27 de abril de 2002; e tem direito a dois dias de folga por cada dia trabalhado e, ao concluir o treinamento, sem perder o salário. É importante destacar que as folgas devem ser negociadas com a empresa, o órgão ou a instituição na qual a mesária ou o mesário trabalhava na época da eleição.

    Treinamento

    Os selecionados são capacitados por meio de uma plataforma de ensino a distância (EaD) ou por meio do aplicativo Mesário. No treinamento, os futuros colaboradores se informarão sobre fluxo de votação, procedimentos a serem adotados na seção eleitoral e soluções para eventuais problemas. Também receberão um checklist de início do trabalho e do encerramento do dia de votação. Alguns cartórios eleitorais podem oferecer, também, capacitação presencial.

    Eleições

    No dia 2 de outubro, cerca de 150 milhões de eleitores irão às urnas em todo o Brasil para escolher os ocupantes dos cargos de deputado federal, deputado estadual (ou distrital), senador, governador e presidente da República. Para os cargos em que houver disputa de segundo turno a votação será no dia 30 de outubro.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Pesquisadores da USP testarão segurança das novas urnas eletrônicas

    Pesquisadores da USP testarão segurança das novas urnas eletrônicas

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou, na noite desta quinta-feira (14), que pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) vão testar o nível de segurança das mais recentes urnas eletrônicas adquiridas pela Justiça Eleitoral.

    A avaliação dos modelos UE 2020 deve ocorrer até o próximo mês. Segundo o TSE, os pesquisadores tentarão quebrar o sigilo e alterar a destinação de votos, além de simular possíveis formas de ataque aos programas (softwares) e equipamentos (hardware) que compõem o sistema eleitoral.

    Ainda de acordo com a Corte, a ação fiscalizatória será semelhante àquela a que já foram submetidos os modelos UE 2015 – versão anterior dos equipamentos que foram expostos às investidas dos especialistas que participaram do último Teste Público de Segurança (TPS) do sistema eletrônico de votação.

    O TSE informou, por meio de nota, que a testagem de amostras dos modelos UE 2020 foi uma das sugestões feitas por órgãos e entidades que integram a Comissão de Transparência das Eleições (CTE). A nota não nomeia o órgão autor da proposta, mas em outro comunicado divulgado horas antes para detalhar o encaminhamento dado a todas as sugestões já feitas à comissão, a Corte informa que a inclusão de amostras dos novos equipamentos no TPS foi feita pelo general Heber Garcia Portella, representante das Forças Armadas.

    https://www.cenariomt.com.br/cenario-politico/tcu-conclui-que-urna-eletronica-e-segura/

    Ontem (14), ao participar de uma audiência pública realizada pela Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, disse que submeter amostras das novas urnas eletrônicas ao Teste Público de Segurança é uma das três iniciativas que as Forças Armadas consideram “essenciais” para reduzir “toda a pressão, toda a discussão” técnica e política em torno da segurança do sistema eleitoral. “São propostas plausíveis e exequíveis que não têm nada de outro mundo”, disse o ministro.

    No detalhamento divulgado horas após a audiência pública, o TSE informou que a proposta só pode ser parcialmente acolhida. O motivo é “o estreito prazo entre a conclusão da integração do sistema de votação com a UE2020 e a cerimônia de assinatura digital e lacração dos sistemas eleitorais, agendada para a última semana de agosto deste ano”.

    Segundo o TSE, os modelos UE 2020 só não foram testados antes por terem começado a ser entregues a partir de dezembro de 2021, quando o cronograma de testes já estava em curso.

    “No evento [TPS], são testados os equipamentos já montados, que estejam com o software totalmente desenvolvido e testado pela Justiça Eleitoral”, informou a Corte, assegurando que, ainda assim, “todos os modelos de urnas contam com os mesmos programas, que passam por auditorias antes, durante e depois das eleições”.

    Para atender parcialmente à recomendação do Exército, o tribunal disse ter feito um “ajuste” no plano de trabalho fruto do convênio que firmou com a USP em outubro de 2021 para que a instituição de ensino “colabore com a Justiça Eleitoral para aprimorar a integridade e a confiabilidade do voto eletrônico”.

    De acordo com o TSE, mais de 70% das sugestões apresentadas à CTE foram acolhidas e serão colocadas em prática já nas eleições deste ano.

    https://www.cenariomt.com.br/cenario-politico/cidades-se-preparam-para-receber-voto-em-transito/

  • Como funciona a vaquinha virtual nas eleições

    Como funciona a vaquinha virtual nas eleições

    O processo eleitoral de 2022 será o terceiro no Brasil a utilizar o financiamento coletivo na internet para arrecadar recursos para campanhas. A arrecadação por crowdfunding, ou vaquinha virtual, pode começar a ser feita a partir do dia 15 de maio, seguindo as regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    A modalidade de arrecadação de recursos para campanhas eleitorais foi regulamentada pela reforma eleitoral de 2017 e utilizada nas Eleições Gerais de 2018 e nas Municipais de 2020. A reforma de 2017 também proibiu a doação de empresas para candidatos. A vaquinha, ganhou, então, força para aumentar o montante para as campanhas eleitorais, somada às doações de pessoas físicas e aos recursos públicos, procedentes do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, que neste ano tem previsão de R$ 4,9 bilhões.

    Segundo dados do TSE,  nas eleições de 2018, na primeira vez que as vaquinhas foram realizadas, foram arrecadados aproximadamente R$ 19,7 milhões por meio de financiamento coletivo. Nas eleições de 2020, foram arrecadados R$ 15,8 milhões.

    Regras da vaquinha virtual

    Partidos e pré-candidatos devem estar atentos às regras previstas nas resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.607/2019

    Eles precisam contratar empresas ou entidades com cadastro aprovado pelo TSE para realizar esse tipo de serviço, respeitar as normas gerais de financiamento de campanha e declarar todos os valores arrecadados na prestação de contas à Justiça Eleitoral. A lista das empresas com cadastro aprovado está no site do TSE.

    Para receber os recursos arrecadados, os candidatos devem ter feito o requerimento do registro de candidatura, inscrição no CNPJ e a abertura de conta bancária específica para acompanhamento da movimentação financeira de campanha. Somente depois de cumpridos esses requisitos é que as empresas arrecadadoras poderão repassar os recursos aos candidatos.

    Quem pode doar

    Somente pessoas físicas podem doar. Pelas regras do TSE, não existe limite de valor a ser recebido pela modalidade de financiamento coletivo.

    As doações de valores iguais ou superiores a R$ 1.064,10 somente podem ser recebidas mediante transferência eletrônica ou cheque cruzado e nominal. Essa regra deve ser observada, inclusive na hipótese de contribuições sucessivas realizadas por um mesmo doador em um mesmo dia.

    Caso o candidato desista de concorrer

    Caso o eleitor tenha feito uma doação e o candidato desista de concorrer às eleições, o dinheiro deverá ser devolvido ao doador. Nesses casos, no entanto, é descontado o valor cobrado automaticamente para custear a plataforma da vaquinha virtual, ou seja, a taxa administrativa.

    Prestação de contas

    A emissão de recibos é obrigatória em todo tipo de contribuição recebida, seja em dinheiro ou cartão. Isso é feito para possibilitar o controle pelo Ministério Público e pelo Judiciário.

    A empresa arrecadadora também deve disponibilizar em site a lista com a identificação dos doadores e das respectivas quantias doadas, a ser atualizada instantaneamente a cada nova contribuição, bem como informar os candidatos e os eleitores sobre as taxas administrativas a serem cobradas pela realização do serviço.

    Todas as doações recebidas mediante financiamento coletivo deverão ser lançadas individualmente pelo valor bruto na prestação de contas de campanha eleitoral de candidatos e partidos políticos.

    Prazos

    As entidades arrecadadoras, após cadastramento prévio e habilitação no TSE, podem iniciar a arrecadação de recursos para pré-candidatas ou pré-candidatos a partir de 15 de maio. A data limite para a arrecadação é o dia da eleição, 2 de outubro.

  • PT lança pré-candidatura de Lula à presidência com Alckmin como vice

    PT lança pré-candidatura de Lula à presidência com Alckmin como vice

    O PT lançou oficialmente hoje (7) a pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), como vice, para concorrer à Presidência da República nas eleições de 2022. Além de Alckmin, que participou virtualmente por estar com covid-19, estiveram presentes lideranças dos partidos que apoiam a candidatura, como PCdoB, Solidariedade, PSOL, PV e Rede, além de centrais sindicais, movimentos sociais, artistas, influenciadores e a militância dos partidos. O movimento foi denominado Vamos Juntos Pelo Brasil.

    Alckmin falou por vídeo de casa e disse que “nenhuma divergência do passado, nenhuma diferença do presente nem as disputas de ontem e nem as eventuais discordâncias futuras serão motivos para que ele deixe de apoiar e defender com toda a convicção a volta de Lula à presidência”. “É com muito orgulho que faço isso com respaldo, confiança e participação do meu partido”, disse.

    Em seu discurso, Lula disse que este é um dia muito especial por conseguir juntar todas as forças políticas progressistas em torno de uma campanha. “Eu e todos que estão juntos comigo temos uma causa que é restaurar a soberania do Brasil e do povo brasileiro”.

    Segundo o ex-presidente, durante seu governo o diálogo foi a marca registrada, com abertura para a sociedade civil junto aos ministérios. “Vamos ter que fazer isso novamente e para isso apresento o imenso legado do nosso governo. Fizemos muito, mas tenho consciência de que ainda é preciso e possível fazer muito mais”.

    Coligação

    O PT, PCdoB e PV formaram uma federação partidária para disputar a eleição de 2022. Já o PSB, partido Alckmin, Solidariedade, Rede e Psol formaram uma coligação com os petistas. Na federação partidária, as siglas ficam unidas ao longo de quatro anos em âmbito nacional, estadual e municipal e são equiparadas a partidos políticos e os partidos precisam ficar na federação por, pelo menos, quatro anos ou sofrem punições. A coligação tem natureza eleitoral e se extingue após as eleições.

    Nas coligações, os partidos só podem se coligar para lançar candidatos para as eleições majoritárias (prefeito, governador, senador e presidente da República). Para as eleições proporcionais (vereador, deputado estadual, deputado distrital e deputado federal), é possível formar a federação.

  • TSE aprova plano para ampliar transparência nas eleições

    TSE aprova plano para ampliar transparência nas eleições

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou um plano de ação para ampliar a transparência do processo eleitoral. Após reunião realizada na segunda-feira (25) com os membros da comissão de transparência das eleições, foram definidas dez medidas que serão aplicadas nas eleições de outubro. 

    Foram aprovados mecanismos como a ampliação do acesso ao código-fonte dos programas usados nas urnas eletrônicas, aumento do número de entidades fiscalizadoras que participam da cerimônia de preparação das urnas para votação, aperfeiçoamento e ampliação dos testes de auditoria dos equipamentos, além do incentivo à conferência adicional do boletim de urna, modalidade que permite imprimir o somatório de votos da urna eletrônica em cada seção eleitoral.

    O plano foi realizado a partir de 44 sugestões feitas pelos integrantes da comissão, entre as quais, seis foram feitas pelas Forças Armadas, 11 da Polícia Federal e dez da Universidade de São Paulo (USP).

    A Comissão de Transparência das Eleições (CTE) também é composta por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Câmara dos Deputados e do Senado, além de organizações da sociedade civil.

    O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Um eventual segundo turno para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro.

  • PSD oficializa convite para ex-primeira dama de Lucas concorrer à vaga na ALMT

    PSD oficializa convite para ex-primeira dama de Lucas concorrer à vaga na ALMT

    O PSD-MT oficializou convite para a empresária Rafaela Frizzo concorrer a uma das vagas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso nas eleições de outubro deste ano. O convite foi feito pelo presidente da legenda no Estado, Carlos Fávaro, na quinta-feira (27). A reunião contou com a participação de Luiz Binotti, esposo de Rafaela, e ex-prefeito de Lucas do Rio Verde.

    Rafaela recebeu a reportagem de CenárioMT e falou sobre o convite feito por Fávaro. A empresária e ex-primeira dama do município confirmou o convite. Ela disse que o assunto será debatido com o grupo político. “Pois é uma decisão difícil e deve ser um projeto de grupo. Também tenho situações profissionais e familiares a serem debatidos”, considerou.

    A ex-primeira dama se disse honrada com o convite. “Meu propósito de vida é ajudar nossa cidade e estado a crescer, a ser melhor para nossas crianças, jovens, mulheres, idosos, bem como fomentar o agronegócio”, destacou.

    Durante a conversa com a reportagem, Rafaela lembra que chegou a Lucas do Rio Verde no final da década de 90. Apesar de não conhecer Mato Grosso, ela aceitou o convite de tios que moravam no município.

    Mesmo sem experiência profissional, iniciou em uma das empresas do agronegócio como balanceira. “Nada era informatizado, era tudo manual. E aprendi, fui aprendendo, trabalhava de domingo a domingo, entrava seis horas da manhã, às vezes tocava até meia-noite porque não tinha mão de obra”, recorda.

    Ela ocupou outras funções na empresa que atuava até conhecer Luiz Binotti, com quem casou. Anos depois, o empresário iniciou sua trajetória política, tendo sido eleito prefeito em 2016.

    Apesar de não cargo na administração, Rafaela sempre esteve envolvida como primeira-dama.  “Foi uma experiência muito boa, tanto pra mim quanto pra ele”, analisou, lembrando que a atuação política fez parte da vida de seus antepassados. Um avô e um tio ocuparam cargos nos legislativos de Capanema e Papanduva, respectivamente.

    Representação política

    A empresária assinalou que Lucas do Rio Verde deve manter sua representação política, como conseguiu nas eleições de 2018. Na ocasião, o município viu serem eleitos um deputado estadual (Sílvio Fávero), um deputado federal (Neri Geller), um senador (Carlos Fávaro) e o vice-governador (Otaviano Pivetta).

    “Eu acho que toda cidade que tem representante nas esferas de governo ajuda, a cidade se fortalece mais, consegue mais investimentos”, ressaltou. “Vejo que precisamos ter representantes sim.”

    “Mas precisamos conversar, alinhar bastante coisa. Nos próximos dias, ou seja, no momento certo, vamos dar a resposta. Mas o que eu posso dizer que pra mim é uma honra ter recebido esse convite”, reforçou.

  • Sete municípios brasileiros elegem novos prefeitos

    Sete municípios brasileiros elegem novos prefeitos

    Mais de 100 mil eleitores voltaram às urnas ontem (7) para eleger novos prefeitos em sete municípios brasileiros. As eleições suplementares foram definidas pela Justiça Eleitoral para substituir prefeitos e vices eleitos em 2020, que tiveram seus registros de candidatura indeferidos naquela eleição.

    O maior processo eleitoral deste domingo ocorreu no município de Tomé-Açu, no Pará, em que 36.034 eleitores se mobilizaram na cidade. Carlos da Vila Nova (PL) foi eleito com 20.426 votos, ou 58,32% dos votos válidos.

    Em Jaguaruana, no Ceará, 23.276 pessoas foram às  urnas. Elias do Sargento (PCdoB) foi escolhido com 11.603 votos (51,64%)

    A cidade de João Dourado, na Bahia, mobilizou 13.342 eleitores e a maioria (56,08% ou 7.319 votos) escolheu Di Cardoso (PL). Guamaré, no Rio Grande do Norte, foi outro município da Região Nordeste a voltar às urnas. O eleito foi Arthur (PSB), com 6.984 votos (61,16%).

    Em Carapebus, no Rio de Janeiro, Bernard Tavares (Republicanos), elegeu-se prefeito com 5.293 votos (53,14%). Os outros dois municípios com eleições suplementares foram Bandeirantes (MS), que elegeu Gustavo Sprotte (DEM), com 1.493 votos (36,25%), e Francisco Alves (PR), que escolheu Milena do Valtinho (PSDB), com 2.096 votos (49,35%).