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  • O que é o voto de legenda

    O que é o voto de legenda

    Neste domingo (2), primeiro turno das eleições, mais de 156 milhões de eleitores estarão aptos a comparecer às seções eleitorais para eleger o presidente da República, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais.

    O eleitor poderá votar nominalmente no candidato de sua preferência ou poderá optar pelo voto de legenda, no qual poderá votar no partido. Essa modalidade vale somente para eleições proporcionais, ou seja, para cargos em disputa para o Legislativo.

    No caso da votação para presidente, governador e senador, o voto é nominal e os mais votados são eleitos.

    A escolha dos parlamentares é feita entre os mais votados do partido que tiveram o número mínimo de votos, conforme o quociente partidário, que também leva em conta o número de votos nominais e os de legenda.

    O site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza a simulação do voto na urna eletrônica. Para escolher o voto de legenda, basta digitar os dois números do partido fictício na urna e confirmar.

    O eleitor também pode treinar a sequência de votação que será adotada no pleito.

    Antes de iniciar a simulação, o eleitor deve escolher a votação de primeiro ou segundo turno. Em seguida aparecerá a tela com o cargo em disputa e os partidos que participam do pleito virtual.

    Ao clicar nas agremiações, os nomes e os números dos candidatos fictícios vão aparecer. Basta fazer a escolha, digitar o número correspondente ao partido ou candidato na urna e confirmar.

  • Saiba como é o cálculo para eleição de deputados

    Saiba como é o cálculo para eleição de deputados

    Eleitores brasileiros irão às urnas no próximo dia 2 de outubro para escolher seus representantes a presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual (deputado distrital, para o distrito federal). Embora a forma de votar seja a mesma, o cálculo do voto é diferente para os sistemas majoritário e o proporcional.

    Na eleição para os cargos de presidente, governador e senador, os candidatos mais votados são eleitos, considerando os votos válidos. Ou seja, são excluídos dessa contagem os votos em branco e os nulos.

    Eleição de deputado federal

    Com o sistema proporcional, as vagas são distribuídas em proporção aos votos dados aos candidatos, partidos e federações. Dessa forma, o resultado da eleição para a Câmara dos Deputados não considera números exatos. Depois da primeira distribuição de vagas, sempre há “sobras” que são distribuídas em um cálculo posterior. O preenchimento das vagas é efetuado segundo o cálculo dos quocientes eleitoral (QE) e partidário (QP), além da distribuição das sobras.

    Com a reforma eleitoral de 2021, a distribuição das sobras foi modificada. Assim, participarão da distribuição das sobras apenas os partidos e federações que tenham obtido pelo menos 80% do quociente eleitoral e pelos candidatos que tenham obtido votos em número igual ou superior a 20% desse quociente.

    O quociente eleitoral é o número de votos válidos (voto em candidato e na legenda) divididos pelo número de vagas a que determinado estado tem direito na Câmara. Já o Quociente Partidário trata do número de votos de cada partido dividido pelo quociente eleitoral. Indica quantas vagas cada partido tem direito, desprezada a fração.

    Outro aspecto considerado para a eleição é a cláusula de barreira individual, que impede a eleição de candidatos que não tenham conseguido sozinhos um número de votos equivalente a 10% do quociente eleitoral.

    Cálculo das sobras

    O número de vagas que serão preenchidas pelas “sobras” corresponde ao número de rodadas da etapa a seguir.

    – Em cada rodada, divida o número total de votos válidos que o partido obteve pelo número de cadeiras que ele obteve na rodada anterior +1.

    – O partido que apresentar o resultado maior leva a cadeira. Repete-se o procedimento enquanto houver cadeiras a distribuir.

    Federações

    Uma novidade nesta eleição é a possibilidade dos partidos poderem se unir em federações. No cálculo de votos, a federação equivale a um partido.

    Quanto mais candidatos fortes, mais votos – então, mais cadeiras o partido garante. O trabalho conjunto é importante. Tradicionalmente, poucos são os candidatos que conseguem atingir sozinhos o quociente eleitoral.

    Diferente das coligações que tinham validade apenas no período eleitoral, as siglas reunidas em federação partidária deverão permanecer juntas por, no mínimo, quatro anos.

    Neste ano, três federações foram registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE):

    – Federação Brasil da Esperança: PT, PCdoB e PV

    – Federação PSDB Cidadania

    – Federação Psol Rede

    Voto em legenda

    Outra opção para o eleitor no sistema proporcional é o voto na legenda, sem destinar seu voto a nenhum candidato em específico. Nos cargos de deputado estadual, distrital e federal, ele pode votar dessa maneira, digitando na urna apenas os dois primeiros números – referentes ao partido – e confirmando no botão verde. Assim, o voto será computado ao partido e incluído na conta que elegerá os candidatos mais votados daquele partido.

    Vagas por estado

    A distribuição das vagas por estado considera primeiramente, a divisão entre o número de habitantes do país (definido pelos censos do IBGE) por 513 (total de vagas na Câmara) para definir o coeficiente populacional. Em seguida, o número de habitantes de cada estado (e do DF) é dividido pelo coeficiente populacional. Esse é o número de vagas que cada um terá.

    O número mínimo de vagas é 8, e o máximo é 70. Ou seja, aos estados menos populosos (Acre, Rondônia, Roraima, etc.) é assegurada essa representação mínima, e ao estado mais populoso (São Paulo) é imposto o limite de 70. Se não houvesse limite, São Paulo teria mais de 100 deputados.

    Atualmente, a distribuição está da seguinte forma:

    Acre – 8

    Alagoas – 9

    Amazonas – 8

    Amapá – 8

    Bahia – 39

    Ceará – 22

    Distrito Federal – 8

    Espírito Santo – 10

    Goiás – 17

    Maranho – 18

    Minas Gerais – 53

    Mato Grosso do Sul – 8

    Mato Grosso – 8

    Pará – 17

    Paraíba – 12

    Pernambuco – 25

    Piauí – 10

    Paraná – 30

    Rio de Janeiro – 46

    Rio Grande do Norte – 8

    Rondônia – 8

    Roraima – 8

    Rio Grande do Sul – 31

    Santa Catarina – 16

    Sergipe – 8

    São Paulo – 70

    Tocantins – 8

    *Com informações da Agência Câmara

    Edição: Maria Claudia

  • Lucas do Rio Verde não terá lei seca nas eleições 2022

    Lucas do Rio Verde não terá lei seca nas eleições 2022

    O município de Lucas do Rio Verde não terá lei seca em razão das eleições 2022. A decisão foi tomada durante reuniões da Justiça Eleitoral com representantes das forças de segurança que atuarão no município durante o processo eleitoral.

    Mato Grosso foi um dos Estados da federação que optaram por não decretar lei seca em razão das eleições gerais. Porém, várias cidades mato-grossenses optaram por restringir venda e consumo de álcool neste sábado e domingo.

    Até a noite de ontem (30), sexta-feira, 22 cidades haviam confirmado decretação da lei seca. Em algumas delas, como Barra do Garças e Gaúcha do Norte, as restrições à comercialização e consumo de bebidas alcoólicas iniciam a partir das 18h de hoje, e terminam no domingo (2), também às 18h. Em outras, como Porto Alegre do Norte e São José do Xingu, a proibição será a partir de 0h de domingo até 18h do mesmo dia.

    Segurança reforçada

    Durante as reuniões ocorridas ao longo dos últimos dias, os representantes das forças de segurança apresentaram planejamento para atuar nas eleições. Cada seção eleitoral contará com presença policial a fim de garantir o bom desenvolvimento do processo eleitoral.

  • Eleições 2022: TSE disponibiliza aplicativos para serviços e consulta de resultados

    Eleições 2022: TSE disponibiliza aplicativos para serviços e consulta de resultados

    Faltando três dias para o 1º turno das eleições gerais no Brasil, que ocorre no próximo domingo (2), a população brasileira tem à disposição uma série de aplicativos que podem auxiliar na obtenção de informações e acesso a diversos serviços. Eles podem ser usados durante e após as eleições e ajudam a dar mais transparência a todo o processo eleitoral. 

    Os apps da Justiça Eleitoral são gratuitos e estão disponíveis nas principais lojas de aplicativo de smartphones e tablets. A recomendação é que os aplicativos sejam baixados até este sábado (1º), porque alguns deles, como o e-Título, não estarão disponíveis para serem baixados no dia do pleito.

    Resultados

    Um desses aplicativos é o Resultados. Pelo aplicativo, qualquer pessoa poderá acompanhar a apuração dos votos nos 26 estados e no Distrito Federal. Uma versão da ferramenta também pode ser acessada diretamente em uma página da internet.

    No dia da eleição, as consultas podem ser feitas por nome da candidata ou do candidato ou pelo cargo em disputa. O aplicativo informará, em tempo real, os nomes de quem for eleito ou daqueles que vão disputar o 2º turno. Também será possível verificar os índices de comparecimento e abstenção, a quantidade de votos válidos, brancos e nulos, além do número de seções totalizadas.

    O eleitorado poderá acompanhar ainda informações sobre as urnas eletrônicas, como os Boletins de Urna e o Registro Digital de Voto. A divulgação dos votos começará às 17h, no horário de Brasília. Este ano, o horário das eleições será unificado em todo o país e, por isso, a apuração dos resultados já poderá ser conferida após o encerramento da votação, sem necessidade de aguardar o encerramento em estados com o fuso horário diferente do de Brasília, como ocorria em anos anteriores.

    Boletim na mão

    Com o aplicativo Boletim na Mão, qualquer pessoa poderá conhecer os resultados apurados diretamente nas urnas eletrônicas. Isso porque a plataforma oferece, de forma rápida e segura, os conteúdos dos Boletins de Urna (BU) impressos no encerramento das atividades de votação em cada seção eleitoral.

    O documento traz o total dos votos recebidos por cada candidata ou candidato, dos votos nulos e em branco e das abstenções ocorridas naquela seção eleitoral, entre outras informações. Os Boletins de Urna têm um QR Code que pode ser lido pelo aplicativo Boletim na Mão e mostrar os votos contabilizados especificamente na urna consultada.

    e-Título

    O e-Título é a plataforma em que o cidadão pode acessar a versão digital do título de eleitor. O aplicativo informa o endereço do local de votação e fornece informações sobre a situação eleitoral. Além disso, o app possibilita emitir certidões de quitação e de crimes eleitorais, pode ser usado ainda para justificar ausência no dia da votação, entre outros serviços.

    Quem tem a biometria coletada pela Justiça Eleitoral pode comparecer à seção de votação e apresentar apenas o e-Título para poder ser identificado. Caso não tenha biometria, é necessária a apresentação de um documento oficial com foto para poder votar.

    Pardal

    Outro aplicativo sugerido pela Justiça Eleitoral é o Pardal, que estimula as pessoas a atuarem como verdadeiros fiscais da eleição, para coibir propaganda irregular de campanha e outros crimes.

    A ferramenta permite que a pessoa faça a denúncia em tempo real. Após baixar o app, é possível fazer fotos ou vídeos e enviá-los para a Justiça Eleitoral como forma de subsidiar a denúncia.

    O Pardal possibilita que as denúncias com indícios de irregularidade sejam encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para averiguação. O app também pode ser baixado por formulário web nas páginas da Justiça Eleitoral.

    Tira-Dúvidas

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza também o Tira-Dúvidas do TSE, como é conhecido o robô virtual no aplicativo de mensagens WhatsApp, para prestar esclarecimentos e fornecer informações sobre o processo eleitoral e as eleições deste ano em tempo real.

    Por meio do chatbot, um tipo de assistente virtual, qualquer pessoa cadastrada recebe checagens sobre notícias falsas e informações sobre serviços da Justiça Eleitoral.

    Para ter acesso à ferramenta, basta que a pessoa interessada adicione o telefone +55 61 9637-1078 à lista de contatos do WhatsApp ou acesse por meio do link. Aí é só mandar uma mensagem para o assistente virtual.

    Alerta de Desinformação

    Por fim, o TSE ainda mantém o Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições, em que é possível comunicar à Justiça Eleitoral o recebimento de notícias falsas, descontextualizadas ou manipuladas sobre as eleições ou o sistema eletrônico de votação.

    As denúncias coletadas são repassadas às plataformas digitais e às agências de checagem para que promovam uma rápida contenção das consequências nocivas da desinformação. Dependendo da gravidade, os casos também podem ser encaminhados ao Ministério Público Eleitoral e demais autoridades, para a adoção das medidas legais cabíveis.

  • Vera defende criminalização da homofobia e educação sexual nas escolas

    Vera defende criminalização da homofobia e educação sexual nas escolas

    A candidata do PSTU à Presidência da República, Vera Lucia Pereira, defendeu hoje (29) a criminalização da homofobia. A candidata disse ser favorável a projetos como o Projeto de Lei (PL) 122 de 2006, da deputada federal Iara Bernardi (PT), que previa prisão de até três anos para casos de homofobia. O PL foi arquivado em 2014 após não conseguir ser aprovado no Senado.

    “Nossa candidatura está a serviço de organizar as LGBTIs [lésbicas, gays, bissexuais e transexuais e intersexuais] trabalhadoras e pobres em defesa de suas reivindicações e para destruir esse sistema de exploração e opressão”, disse Vera, em campanha no Pará. “Defendemos recuperar os projetos que foram barrados, como o PL 122, que criminaliza a lgbtfobia e o projeto de educação sexual nas escolas, melhorá-los em um amplo e democrático debate com o conjunto do movimento LGBTI”, acrescentou.

    Vera propôs ainda criar a delegacias especializadas para denúncias de Lgbtfobia, a construção de casas-abrigos para as vítimas de homofobia expulsas de casa ou em situação de violência, e a implementação de cotas para pessoas trans nas universidades e concursos públicos.

    A candidata defendeu também o atendimento de saúde especializado e a distribuição gratuita de remédios para o tratamento de HIV, assim como terapia hormonal e cirurgia de redesignação sexual feitas pelo pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

    https://www.cenariomt.com.br/cenario-politico/sofia-manzano-defende-usar-juros-da-divida-publica-para-combater-fome/

  • Eleições: confira prazos previstos pelo TSE até o primeiro turno

    Eleições: confira prazos previstos pelo TSE até o primeiro turno

    O momento de os brasileiros exercerem um dos mais importantes atos de cidadania se aproxima. É por meio do voto, neste domingo (2), que os cidadãos elegerão parlamentares e mandatários que vão implementar políticas públicas com reflexo para o futuro do país.

    Nesta reta final, é importante ficar atento a alguns dos prazos previstos no calendário eleitoral aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Desde ontem (27), nenhum eleitor pode ser preso ou detido “salvo flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto”, conforme previsto pelo Código Eleitoral.

    Amanhã (29), três dias antes do primeiro turno, será o último dia para a realização de comícios, debate no rádio e na televisão e da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. O TSE informa, no entanto, no caso dos comícios de encerramento de campanha agendados para quinta-feira, o evento poderá ser prorrogado por mais duas horas, até as 2h da madrugada de sexta-feira (30).

    Nesta quinta-feira também termina o prazo para os tribunais regionais eleitorais divulgarem, na internet, os pontos de transmissão de dados que funcionarão em locais distintos do local de funcionamento da junta eleitoral.

    Salvo-conduto

    Também é a partir de amanhã que começa o prazo para o juízo eleitoral ou o presidente da mesa receptora expedir salvo-conduto em favor de eleitora ou eleitor que venha a sofrer violência moral ou física em sua liberdade de votar.

    A sexta-feira é o último dia para divulgação paga, na imprensa escrita, de anúncios de propaganda eleitoral. Será também o último dia para a publicação do edital de convocação de representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil e de fiscais e delegadas dos partidos políticos, das federações de partidos e das coligações, para acompanhar a emissão da Zerésima, o comprovante de que não há nenhum voto na urna, do Sistema de Gerenciamento da Totalização.

    Fim da propaganda

    No sábado (1º), véspera da eleição, chega ao fim o período de propaganda eleitoral do primeiro turno. A medida vale tanto para o uso de alto-falantes e carros de som como para distribuição de panfleto, caminhada, carreata ou passeata. No mesmo dia, serão definidas as seções eleitorais que serão submetidas a auditorias da votação eletrônica.

    Chega, então, o dia 2 de outubro: o domingo no qual os brasileiros manifestarão sua preferência sobre quem presidirá o país pelos próximos quatro anos, bem como aqueles que governarão estados e legislarão no Senado e nas câmaras estaduais, distrital e federal.

    O início da votação será às 8h e o término às 17h, no horário de Brasília. Diferentemente do que ocorreu em eleições passadas, neste pleito o horário de votação será uniformizado em todo o país, ou seja: as regiões em que há fuso horário vão seguir o horário de Brasília.

    Com um sistema eleitoral eletrônico confiável e seguro, o Brasil dará início à apuração assim que as eleições terminarem, e a expectativa é de conhecer o resultado em poucas horas. A depender dos números apurados, um eventual segundo turno para presidente ou governadores será no domingo, dia 30 de outubro.

  • Confira a agenda dos candidatos à Presidência para esta terça (27-9)

    Confira a agenda dos candidatos à Presidência para esta terça (27-9)

    Esta é a agenda dos 11 candidatos à Presidência para esta terça. Candidatos fazem campanha no Sudeste e no Nordeste. Nas agendas estão entrevistas, reuniões e corpo a corpo com eleitores.

    Ciro Gomes (PDT): às 11h, tem encontro com a militância e candidatos do PDT em Taboão da Serra (SP). Às 19h30, concede entrevista à TV Record, e às 20h45 transmite live.

    Constituinte Eymael (DC): agenda não divulgada.

    Felipe D’Avila (Novo): às 11h, concede entrevista para o site Congresso em Foco.

    Jair Bolsonaro (PL): cumpre agenda de campanha em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).

    Leo Pericles (UP): cumpre agenda em Belo Horizonte, onde faz panfletagem na Universidade Federal de Minas Gerais às 17h.  Em seguida, às 17h30, participa de debate na arena da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG. Às 19h30, vai a outro debate com foco em universidades privadas, na PUC do Coreu.

    Lula (PT): às 10h, terá encontro em São Paulo com representantes do segmento do esporte no país, como atletas, ex-atletas, jornalistas, profissionais e dirigentes.

    Padre Kelmon (PTB): pela manhã e à tarde, tem gravações de imagens em pontos do Rio de Janeiro para produção de conteúdos da campanha. Às 18h, concede entrevista para a jornalista Leda Nagle, no canal da jornalista, no YouTube.

    Simone Tebet (MDB): às 16h, realiza caminhada em São Bernardo do Campo (SP) e, às 20h, participa de sabatina na rádio Jovem Pan.

    Sofia Manzano (PCB): candidata grava, às 10h, vídeos para a campanha eleitoral e, às 17h, faz live no Avesso Podcast com Ferréz.

    Soraya Thronicke (União): cumpre agenda em São Paulo. Às 8h, visita a Casa Hunter e, em seguida, às 10h, grava material para o programa eleitoral gratuito. À tarde, concede entrevista online para o programa Jogo Político do Jornal O Povo, às 14h30. No final do dia, às 18h, concede entrevista online para o Jornal da Sucesso – 2ª Edição da Rádio Sucesso News. Às 19h30, participa de live e, às 22h30, concede entrevista ao programa Headline News da TV Jovem Pan.

    Vera (PSTU): às 17h, participa de panfletagem no Canto da Viração em São Luis (MA) e às 18h participa de live com o Portal Alma Preta no Instagram.

    Atualizada às 7h56.

    Edição: Fábio Massalli

  • Candidato Padre Kelmon reúne apoiadores em local onde Bolsonaro levou facada

    Candidato Padre Kelmon reúne apoiadores em local onde Bolsonaro levou facada

    Em agenda de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG), o candidato a presidente da República pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Padre Kelmon, reuniu apoiadores no local onde Jair Bolsonaro levou uma facada em 2018. Ele se deslocou até o local em uma caminhada que partiu da Câmara Municipal. Embora seja um concorrente eleitoral, Padre Kelmon tem elogiado a gestão do atual presidente da República.

    “Ele, neste lugar, sofreu uma tentativa de assassinato, mas Deus, que é misericordioso, o salvou e este homem está aí ajudando o Brasil a entrar nos eixos. Toda a esquerda é incapaz de falar das coisas boas deste governo porque só sabe mentir e enganar a todos nós. Se já está dando certo, poderá dar mais certo ainda com o PTB na Presidência da República”, discursou Padre Kelmon.

    Bolsonaro foi vítima de uma facada a um mês das eleições de 2018, na qual foi eleito presidente da República. O agressor, Adélio Bispo, está preso desde então. Em junho de 2019, ele foi absolvido após ser considerado inimputável por transtorno mental. No entanto, sua manutenção no presídio federal de Campo Grande vem sendo prorrogada levando em conta considerando sua periculosidade, e pedidos da defesa para sua transferência a um hospital psiquiátrico já foram rejeitados judicialmente.

    Em caminhada, o candidato do PTB seguiu até a sede da legenda na cidade, onde lançou o Pacto pela Vida, um documento que traz seu posicionamento contra o aborto. “O aborto é o assassinato de uma pessoa humana já formada no ventre”.

    Há duas semanas, ele começou a apresentar o documento a outros candidatos e os convocou a assiná-lo. A lei brasileira permite o aborto em casos de estupro e risco de morte para a gestante e considera estupro presumido toda relação sexual envolvendo menores de 14 anos. Sem fazer comentários sobre casos específicos, Padre Kelmon também vem abordando o tema nas redes sociais. “O Pacto pela Vida propõe um comprometimento verdadeiro, que confere legitimidade ao começo da vida desde a sua concepção até o término, na morte natural do homem. Somos contra o aborto e qualquer intervenção que possa ferir os valores da vida”, escreveu.

  • Distrito Federal suspende aulas na próxima sexta-feira em virtude das eleições gerais

    Distrito Federal suspende aulas na próxima sexta-feira em virtude das eleições gerais

    O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, determinou a suspensão das aulas na rede pública e privada de ensino na próxima sexta-feira (30), em virtude das eleições gerais do próximo domingo (2). O decreto com a determinação foi publicado hoje (26) no Diário Oficial do Distrito Federal. A suspensão de aulas também abrange as instituições de educação superior e instituições de cursos livres, públicas e privadas.

    Muitas instalações escolares serão usadas no domingo como zonas eleitorais. Por isso, o decreto prevê também a manutenção dos expedientes do responsável pela administração dessas instituições utilizadas nas eleições. Nesse caso, esses profissionais devem se apresentar nas escolas, a partir das 7 h, para o recebimento das urnas eletrônicas que são distribuídas pela Justiça Eleitoral.

    Em relação à reposição das aulas, o governo do DF determinou que as escolas da rede pública devem seguir as diretrizes da Secretaria de Estado de Educação. No caso das instituições privadas, cada uma definirá como isso vai ocorrer.

    Existe ainda a previsão dessa suspensão se repetir no dia 28 de outubro, sexta-feira anterior ao segundo turno das eleições. No entanto, o decreto já prevê o cancelamento dessa determinação caso não haja segundo turno no Distrito Federal. Para isso ocorrer, a eleição para presidente da República e para governador do DF deverá terminar no primeiro turno.

    Edição: Fábio Massalli

  • Lula diz que Brasil precisa voltar a ser um país industrializado

    Lula diz que Brasil precisa voltar a ser um país industrializado

    O candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou hoje (23), em coletiva de imprensa, que vai trabalhar para que o Brasil volte a ser um país com forte participação da indústria na economia. A declaração foi dada em Ipatinga (MG), cidade que fica no chamado Vale do Aço, leste mineiro, polo da siderurgia nacional.

    “Volto a Ipatinga num momento em que todos nós estamos conscientes de que o Brasil precisa voltar a ser um país industrializado. No país, que já teve um PIB industrial de 30%, hoje a indústria representa menos de 11% do PIB”, destacou o candidato.

    O PIB é a sigla de Produto Interno Bruto, que corresponde à soma dos bens e serviços produzidos no país. Para Lula, estimular o desenvolvimento da indústria é importante porque o setor gera um emprego de maior qualidade, com melhores salários e exportação de produtos de maior valor agregado. O presidenciável estava acompanhado de aliados políticos mineiros. Ele ainda participa de um comício no Parque Ipanema, na noite desta sexta.

    Faltando praticamente uma semana para as eleições, o petista afirmou que está confiante de que vai ganhar as eleições presidenciais, independentemente de ser no 1º turno ou não. “Eu estou convencido que nós temos muitas condições de ganhar as eleições. A mim não importa se será no 1º ou 2º turno. Todas as eleições que eu disputei, desde 1989, eu quis ganhar no 1º turno. Não deu, paciência. A gente pode ganhar no 2º turno”.

    Lula também foi questionado sobre se confia nas pesquisas eleitorais, a maioria das quais têm apontado sua liderança na corrida presidencial deste ano. “Eu aprendi a não desacreditar em pesquisa. Obviamente, você precisa saber qual a pesquisa é mais ou menos séria. É bom a gente se balizar em dois ou três institutos”, apontou.

    O ex-presidente da República, que busca um terceiro mandato, ainda foi indagado sobre confiança no sistema eleitoral do Brasil, e enfatizou que acredita na seriedade da Justiça Eleitoral do país. “Se a Justiça Eleitoral e a urna eletrônica tivessem a possibilidade de fazer o que o atual presidente fala, eu acho que jamais um metalúrgico teria sido eleito presidente da República nesse país. E jamais uma ex-prisioneira como a Dilma Rousseff poderia ter sido eleita presidente da República. Eu respeito a urna eletrônica e respeito a seriedade [da Justiça Eleitoral]”, afirmou. O candidato ainda lembrou que o Brasil é a democracia na qual os resultados eleitorais são divulgados mais rapidamente em todo o mundo, apenas algumas horas após o encerramento do pleito.

    Aos jornalistas, Lula confirmou que não participará do debate entre candidatos a presidente deste sábado (24). Ele alegou motivos de agenda para cancelar sua ida no evento, que será realizado, em conjunto, pelo pool de veículos de mídia formado pelos canais de televisão SBT e CNN Brasil, o jornal O Estado de São Paulo, a revista Veja, o portal de notícias Terra e a rádio Nova Brasil FM.

    Edição: Vitor Abdala