Tag: eleições 2024

  • Eleições 2024: 277 mulheres são eleitas vereadoras em Mato Grosso

    Eleições 2024: 277 mulheres são eleitas vereadoras em Mato Grosso

    Mato Grosso terá a maior participação feminina nas Câmaras Municipais de Vereadores da sua história. Com o resultado das Eleições 2024, 20% das 1.404 vagas para o cargo de vereador serão ocupadas por mulheres, ou seja, 277.

    O número representa um aumento de 21% em relação a quantidade de mulheres eleitas na legislatura de 2020. Na capital, Cuiabá, foram eleitas oito candidatas, portanto, a Câmara passará a contar com 30% de seu quadro composto por mulheres.

    Pelos dados da Justiça Eleitoral, Mato Grosso elegeu 164 mulheres em 2008, 178 em 2012, e 189 em 2016. Já nas eleições de 2020 foram 229 vereadoras eleitas, sendo que agora este número saltou para 277 mulheres nas Câmaras Municipais.

    A Justiça Eleitoral tem adotado medidas para tornar mais equilibrada esta relação. Em 2018, na tentativa de avançar no tema, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que os partidos políticos devem reservar pelo menos 30% dos recursos do Fundo Eleitoral para financiar candidaturas femininas e que o mesmo percentual deve ser considerado em relação ao tempo destinado à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. E, se o número de candidatas representar mais que a cota, o repasse dos recursos deve ocorrer na mesma proporção.

    “Nós temos analisado os registros de candidatura de maneira detalhada, com cruzamento de dados, observando e combatendo o uso de mulheres como candidatas laranja, ou seja, sendo utilizadas apenas para ampliar o número de candidatos homens. Isso é muito trabalhado agora na fase que se inicia, o julgamento da prestação de contas. Fico feliz em ver que o esforço da Justiça Eleitoral em fazer com que os recursos do fundo partidário ofereçam condições de igualdade às candidatas mulheres tem surtido efeito”, destacou a presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro.

  • Eleições em Mato Grosso: Mais de 100 mil eleitores de Cuiabá não compareceram às urnas no primeiro turno

    Eleições em Mato Grosso: Mais de 100 mil eleitores de Cuiabá não compareceram às urnas no primeiro turno

    Neste domingo (06), 102.186 eleitores de Cuiabá deixaram de votar, representando uma abstenção de 22,96%, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A capital mato-grossense registrou uma participação de 342.884 eleitores, o que equivale a 77,04% dos aptos a votar.

    Segundo o TSE, Cuiabá possui 1.274 seções eleitorais. Dentre os votos contabilizados, 320.445 foram considerados válidos, correspondendo a 93,46% do total. Os votos nulos, onde o eleitor opta por um número inexistente, somaram 12.551, ou 3,66%. Já os votos em branco, em que o eleitor simplesmente aperta a tecla “branco” e confirma, totalizaram 9.888, ou 2,88%.

    No pleito para vereadores, foram registrados 316.454 votos válidos, representando 93,55% do total. Os votos nulos chegaram a 10.050 (2,93%) e os votos em branco somaram 12.066 (3,52%).

    Além disso, o TSE informou que 4.314 votos foram anulados sub judice, ou seja, aqueles em que os candidatos estavam com a candidatura indeferida ou em recurso judicial no dia da eleição. Em termos de votos nominais para vereador, 306 mil foram destinados diretamente a candidatos, enquanto 10.454 votos foram para as legendas, quando o eleitor vota no partido em vez de um candidato específico.

    O resultado da eleição em Cuiabá levará dois candidatos ao segundo turno: Abílio Brunini (PL), que recebeu 39,61% dos votos, e Lúdio Cabral (PT), com 28,31%. A disputa será decidida no próximo dia 27 de outubro, quando os eleitores da capital retornarão às urnas para escolher o novo prefeito.

    Além disso, 27 vereadores foram eleitos, sendo 16 reeleitos e 11 novos nomes no legislativo municipal.

  • Em 15 capitais, eleitores escolherão prefeitos em segundo turno

    Em 15 capitais, eleitores escolherão prefeitos em segundo turno

    A ida dos eleitores às urnas no último domingo (6) selou a eleição para prefeito em 11 das 26 capitais do país. Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Maceió (AL), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luis (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES) já sabem quem será o prefeito pelos próximos quatro anos.

    Das 11 vitórias garantidas em primeiro turno, dez são de prefeitos que já ocupavam o cargo e foram reeleitos. A única exceção é em Teresina. Lá, Silvio Mendes assumirá a cadeira hoje ocupada por Dr. Pessoa. O atual prefeito disputou as eleições, mas ficou em terceiro lugar, com 2,20% dos votos válidos.

    Outras 15 capitais terão segundo turno. Os eleitores de Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e São Paulo (SP) deverão voltar às urnas no dia 27 de outubro.

    Em algumas capitais, a eleição esteve perto de ser resolvida ontem mesmo, mas por menos de 1% de votos o primeiro colocado não conseguiu evitar o segundo turno. Em João Pessoa, Cícero Lucena terminou com 49,16% dos votos, contra 21,77% de Marcelo Queiroga (PL). Os dois seguem em campanha.

    Situação parecida ocorreu em Porto Alegre. Com 49,72% dos votos, Sebastião Melo (MDB) enfrentará Maria do Rosário (PT) no segundo turno. A petista teve 26,28% dos votos.

    O cenário oposto foi visto em São Paulo. Última capital a definir os nomes do segundo turno, a cidade acompanhou durante cerca de quatro horas um empate técnico triplo entre Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB). No fim, Nunes e Boulos seguiram para o segundo turno, mas a diferença do emedebista, primeiro colocado, para Marçal foi de pouco mais de 81 mil votos, ou 1,34%. Já a diferença entre Nunes e Boulos foi de 0,41%, totalizando meros 25 mil votos.

    Em Goiânia, Fred Rodrigues (PL) estava em terceiro nas pesquisas na véspera do pleito, mas fechou o primeiro turno como o mais votado, com 31,14% dos votos válidos. Disputará o segundo turno com Sandro Mabel (União), que teve 27,66% dos votos e jogou Adriana Accorsi (PT), que figurava em segundo nas pesquisas, para o terceiro lugar. Em Campo Grande, o segundo turno será disputado por duas mulheres, Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União).

    Partidos

    As eleições nas capitais do país mostraram uma predominância de partidos de centro e do PL, de direita. Em todos os cenários de segundo turno existem candidatos do PL ou de partidos de centro. Em alguns casos, ambos.

    Das 11 capitais que resolveram a eleição em primeiro turno, os partidos de centro venceram em oito. O PSD venceu em três capitais, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Luis. Com duas eleições em primeiro turno, estão o União Brasil (Salvador e Teresina) e o MDB (Boa Vista e Macapá). Em Vitória, o Republicanos conquistou a vitória em primeiro turno.

    Os partidos de centro são aqueles que não têm a mesma convicção ideológica das legendas de esquerda ou de direita e, por isso, costumam transitar mais na base dos governos, negociando postos nesses governos em troca de apoio. O MDB, PSD, PP e União Brasil são alguns dos expoentes do chamado “centrão”.

    Já o PL elegeu em primeiro turno candidatos em Maceió e Rio Branco. Em Recife, a eleição em primeiro turno foi do PSB de João Campos. Entre as capitais, foi a única vitória de um partido de esquerda ou centro-esquerda no último domingo.

    Segundo turno

    O PL garantiu lugar no segundo turno em nove capitais: Aracaju, Belo Horizonte, Belém, Cuiabá, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Manaus e Palmas. Já o União Brasil e o PT estão no segundo turno em quatro capitais e o MDB em três capitais. Com candidatos ainda na disputa em 2 capitais estão o PSD, PP e Podemos. Com um candidato no segundo turno estão o PDT, PSOL, PMB e Avante.

  • Nunes e Boulos seguem para 2º turno em São Paulo

    Nunes e Boulos seguem para 2º turno em São Paulo

    Os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) vão disputar o segundo turno das eleições em São Paulo. Nunes teve 29,49% dos votos válidos e Boulos, teve 29,06%. O terceiro colocado, Pablo Marçal (PRTB), alcançou 28,14% dos votos.

    Até agora, foram apurados 99,52% das urnas.

    Ricardo Nunes

    Assumiu o protagonismo político na cidade de São Paulo ao ocupar a cadeira de prefeito após a morte de Bruno Covas (PSDB), que faleceu em 2021, vítima de câncer. O candidato do MDB, antes de ser prefeito, foi vereador entre 2013 e 2020, tendo sido apadrinhado nesta campanha pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e, de modo mais discreto, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Empresário, tornou-se bem sucedido no ramo de controle de pragas, com uma empresa especializada no ramo da desinfecção de navios nos portos do país. Foi fundador da Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário (Abrafit) e diretor da Associação Empresarial da Região Sul de São Paulo (AESUL). Também foi presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo.

    Como político na Câmara Municipal, se notabilizou ao presidir a comissão parlamentar de inquérito sobre sonegação de impostos, a CPI da Sonegação Tributária.

    Também ficou conhecido por defender a anistia a templos religiosos e defender pautas conservadoras. É filiado ao MDB desde os 18 anos. Foi alçado a vice de Bruno de Covas quando o adversário, e derrotado, destas eleições José Luiz Datena desistiu do pleito.

    Nunes tem sua base eleitoral na zona sul, na região do Grajaú. Seu vice é o ex-coronel da reserva da polícia militar e ex-presidente da Ceagesp, Ricardo de Mello Araújo, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Com 56 anos, é casado e tem três filhos. Na campanha de 2020 e nesta também teve que defender-se das acusações de ter violência doméstica contra a companheira Regina Carnovale, em 2011. A esposa teria feito um boletim de ocorrência sobre ameaças e injúria. Nunes chegou a alegar que o documento era falso, mas a Secretaria de Segurança Pública confirmou a veracidade do documento.

    Também esteve envolvido em acusações de favorecimento em contratos da prefeitura a amigos, teve que lidar com denúncias de participação do PCC em contratos de transporte público e de superfaturamento em licitações.

    Guilherme Boulos

    Pela segunda vez, Guilherme Boulos, do PSOL, participa de um segundo turno na disputa pela cadeira de prefeito de São Paulo. O atual deputado federal liderou a maioria das pesquisas de sondagem de voto durante toda a campanha, mas sempre com margens apertadas para os demais candidatos, principalmente Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB).

    Professor, psicanalista, escritor e ativista dos direitos à moradia, Boulos é a esperança da esquerda retomar o comando da principal cidade do país, considerada estratégica para as próximas eleições presidenciais em 2026.

    Tem a ex-prefeita de São Paulo, ex-deputada e ex-ministra Marta Suplicy como vice e o apoio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    Com 42 anos, o candidato socialista iniciou sua trajetória política como militante do movimento por moradia, sendo um dos principais dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Foi preso em função de seu ativismo, processado várias vezes, mas nunca chegou a ser condenado.

    Chegou a candidatar-se a presidente do país em 2018 pelo PSOL, numa coligação com o PCB e o movimento indígena. Na época, sua vice foi a atual ministra Sonia Guajajara, atual ministra dos Povos Indígenas. A chapa teve 617.122 votos, ficando em no modesto décimo lugar no primeiro turno.

    Em 2020 chegou a disputar o segundo turno das eleições, mas foi derrotado pelo então prefeito Bruno Covas, que faleceu em 2021. À época, o vice Ricardo Nunes assumiu o comando da prefeitura da capital.

    Em 2022, o candidato do PSOL foi o primeiro mais votado em São Paulo e segundo mais votado do país na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados, com cerca de 1.001.453 votos.

    Na véspera da eleição denunciou a publicação de um falso laudo médico por parte da campanha de Pablo Marçal, acusando-o de depressão pelo uso de drogas. Por causa disso, Marçal teve suas redes sociais suspensas pelo Tribunal Regional Eleitoral.

    Casado com Natalia Szermeta, tem duas filhas. É filho de um casal de médicos e neto de libaneses.

  • Cinquenta cidades terão segundo turno na disputa pelas prefeituras

    Cinquenta cidades terão segundo turno na disputa pelas prefeituras

    A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, fez um balanço do primeiro turno das eleições municipais deste domingo (6).

    De acordo com dados do TSE, 15 capitais terão segundo turno para a disputa para prefeito. Em 11 capitais, a disputa para o comando das prefeituras foi resolvido no primeiro turno.

    O segundo turno será realizado em 50 municípios com mais de 200 mil eleitores. No total, a segunda etapa da votação poderia ocorrer em 103 municípios.

    “O Brasil já vai dormir sabendo, em todos os estados e municípios, os eleitos”, afirmou a ministra em coletiva de imprensa na noite de hoje (6).

    Abstenção

    Conforme dos dados do tribunal, a abstenção dos eleitores foi de 21,71%. Para Cármen Lúcia, o número mostra que medidas devem ser tomadas para estimular o eleitor a votar.

    Apuração

    O TSE também informou que o primeiro resultado da eleição ocorreu às 17h, em São Cristóvão do Sul (SC). Às 19h10, a Paraíba foi o primeiro estado a concluir a apuração. Por volta das 21h, 97% das urnas de todo o país estavam apuradas.

    Compra de votos

    Sobre o volume de apreensões de dinheiro vivo durante a campanha eleitoral, a presidente do TSE disse que é necessário um aprimoramento institucional para não permitir que os ilícitos prevaleçam.

    Segundo a Polícia Federal, cerca de R$ 21 milhões em dinheiro foram apreendidos durante a campanha do primeiro turno. Há suspeita de compra de votos.

    “É preciso que esses inquéritos terminem, o Ministério Púbico atue e nós termos a judicialização com o estudo sobre esses para casos para que se tenha um tratamento adequado”, completou.

  • Eleições 2024: Primeiro turno é concluído com segurança e tranquilidade em Mato Grosso

    Eleições 2024: Primeiro turno é concluído com segurança e tranquilidade em Mato Grosso

    O primeiro turno das Eleições Municipais de 2024 foi encerrado neste domingo (06), em Mato Grosso, de forma tranquila e segura, segundo avaliação da presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro. Ela agradeceu a todos os envolvidos no processo, incluindo juízes, servidores, colaboradores, forças de segurança e a população mato-grossense.

    A votação, que terminou às 16h, confirmou a realização de um segundo turno para a escolha do prefeito de Cuiabá, que será disputado no dia 27 de outubro entre Abílio (PL), que obteve 39,61% dos votos (126.944), e Lúdio (PT), com 28,31% (90.719).

    “Quando vi o encerramento da votação, me emocionei. Realizar eleições com tamanha segurança e tranquilidade é uma grande responsabilidade. Isso só foi possível graças ao trabalho de todos os envolvidos e à participação da população, a quem eu agradeço imensamente”, destacou a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro.

    A vice-presidente e corregedora regional eleitoral, desembargadora Serly Marcondes Alves, também elogiou o processo eleitoral, destacando que em todas as visitas feitas aos locais de votação, o direito ao voto foi garantido com eficiência. “Tivemos poucas ocorrências e todas foram resolvidas rapidamente. Nosso principal objetivo foi assegurar que todos pudessem exercer seu direito de voto”, afirmou.

    O Gabinete de Gestão Integrada (GGI) do TRE-MT, coordenado pelo juiz Aristeu Dias Batista Vilella, também foi elogiado por sua atuação eficiente. O juiz destacou que o número de ocorrências caiu pela metade em relação às eleições de 2020, passando de 124 para 69 em 2024. “Essa redução se deve à integração eficaz das forças de segurança e outros órgãos do GGI, que permitiram uma resposta rápida e eficiente à população, consolidando a democracia”, concluiu.

  • Eleições 2024: Dezesseis pessoas são presas por crimes eleitorais em Mato Grosso

    Eleições 2024: Dezesseis pessoas são presas por crimes eleitorais em Mato Grosso

    Durante as eleições municipais deste domingo (06), 16 pessoas foram presas em Mato Grosso por cometerem crimes eleitorais. Entre os detidos estão um candidato a prefeito e seu vice, ambos acusados de fazer boca de urna. As identidades dos envolvidos não foram divulgadas.

    De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), o estado registrou 51 ocorrências relacionadas a crimes eleitorais. Três dessas situações envolveram diretamente candidatos. Entre as infrações mais comuns estão desobediência, boca de urna, divulgação de propaganda irregular, corrupção eleitoral, compra de votos e promoção de desordem.

    As irregularidades foram registradas em diversas cidades do estado, como Cuiabá, Várzea Grande, Sorriso, Pontes e Lacerda, e outras localidades, incluindo Alto Garças, Guarantã do Norte, Peixoto de Azevedo e Nova Ubiratã.

    O juiz Aristeu Dias Batista Vilella, Coordenador do Gabinete de Gestão Integrada do TRE-MT, comentou sobre o andamento das eleições e destacou que as infrações mais frequentes são eleitores tentando levar celulares para a cabine de votação e a panfletagem ilegal.

    “Essas ocorrências são comuns em eleições, mas, no geral, o processo está transcorrendo de forma tranquila em relação aos crimes eleitorais”, afirmou o juiz.

    As eleições seguiram com forte fiscalização para garantir a lisura do pleito em Mato Grosso.

  • Município mais novo de Mato Grosso elege seu primeiro prefeito

    Município mais novo de Mato Grosso elege seu primeiro prefeito

    O município mais recente de Mato Grosso, Boa Esperança do Norte, elegeu seu primeiro prefeito. Calebe Francio, candidato do MDB, foi escolhido por 56,03% dos eleitores, derrotando seu adversário, que recebeu 43,97% dos votos. A apuração das urnas foi concluída rapidamente, encerrando-se em 1h40.

    Além do prefeito, a cidade também escolheu seus primeiros vereadores. Entre os eleitos estão Sidiney Piratininga (DC) com 356 votos, Professora Daniely Peters (DC) com 207 votos, Professor Wellington (União), Marcão do Boa Esperança (MDB) com 162 votos, Pepe de Piratininga (União) com 162 votos, Olenil Lino (MDB) com 157 votos, André da ADF (PL) com 156 votos, Rayara Faleiro (PL) com 453 votos, e Sedoso (União) com 123 votos.

    No total, foram contabilizados 3.442 votos válidos, com 1,08% de votos nulos e 0,88% em branco. A cidade, que foi oficialmente reconhecida como município em 2023, tem um total de 4.244 eleitores registrados.

  • Não foi votar? Saiba como justificar ausência

    Não foi votar? Saiba como justificar ausência

    Os eleitores que não comparecerem às urnas neste domingo (6) terão até o dia 5 de dezembro (60 dias) para justificar ausência.

    TSE - Tribunal Superior EleitoralUrna eletrônica
    Antonio Augusto/Ascom/TSE

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  • Saiba a atribuição do prefeito e como fiscalizar o seu representante

    Saiba a atribuição do prefeito e como fiscalizar o seu representante

    A escolha dos chefes do Executivo municipal, o prefeito e seu vice, não termina após o eleitor selecionar a tecla “confirma” na urna eletrônica. A partir desse momento, começa o exercício de fiscalizar e acompanhar como os eleitos representarão cada voto recebido, seja na gestão dos recursos, seja na execução das atribuições de seus cargos. Para isso, é necessário conhecer os deveres dos políticos que ocuparão essas importantes funções públicas por quatro anos.

    Segundo o cientista político da Universidade Federal de Brasília (UnB), Valdir Pucci, prefeitos e vices têm a função primordial de administrar o dia a dia do município. “Ele é que faz o trabalho diário, o trabalho dessa administração direta da cidade e a busca de soluções para os problemas. Ele é o chefe do Poder Executivo. É ele que faz cumprir as normas dentro da cidade”, destaca.

    Para executar tudo que é necessário ao funcionamento do município, o prefeito e seu substituto imediato, o vice, precisam ir além das funções administrativas, reforça Jorge Almeida, cientista político da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O político nessa função também tem como atribuição o dever de propor leis que gerem orçamento para viabilizar a execução do que é necessário, além de ser o representante oficial de tudo aquilo que diz respeito à localidade.

    “Se o município tem um serviço próprio de água e esgoto, é responsabilidade do prefeito. Se não tem, se é do estado ou de uma empresa contratada para isso, ele deve fiscalizar e agir de maneira que as coisas funcionem corretamente. Também deve agir no que diz respeito a negociações de fundos de participação do município nos recursos federais, quando existem discussões de reformas tributárias que podem atingir o município”, explica.

    Almeida lembra que, muitas vezes, há falta de clareza sobre a quem cabe a execução de serviços como segurança pública, que tem no policiamento uma atribuição do estado, mas complementações que são de responsabilidade da administração municipal.

    “Educação, política de emprego, um transporte público ágil, com pouca distância entre um ônibus e outro para as pessoas não ficarem no meio da rua, iluminação pública de qualidade. Tudo isso tem impacto direto sobre a questão de segurança”, diz.

    Para acompanhar se o prefeito efetivamente está atuando pela melhoria do município e a garantia de mais qualidade de vida aos seus moradores, os eleitores contam com algumas ferramentas que já existem na legislação brasileira, como a Lei da Transparência (LC131/2009). Ela garante o direito de informação à população de todos os gastos e investimentos feitos com o dinheiro público, em tempo real.

    Também é possível acompanhar a atividade dos chefes do Poder Executivo por e-mails oficiais ou telefones de gabinetes. Nos casos em que o prefeito mantém redes sociais, também é importante interagir nesses canais.

    Segundo Pucci, não adianta o eleitor votar a cada quatro anos e não estabelecer um acompanhamento de forma permanente para fiscalizar a administração. “Em tese, eu estaria dando um cheque em branco a alguém para que ele tome decisões em meu nome. Mas um processo democrático não é um cheque em branco. Aqueles que são eleitos têm que seguir a vontade do cidadão, a vontade do eleitor.