Tag: eleições 2024

  • Eleitores não podem ser presos a partir desta terça

    Eleitores não podem ser presos a partir desta terça

    Os eleitores não poderão ser presos a partir desta terça-feira (22). A proibição está na legislação eleitoral e é aplicada cinco dias antes do segundo turno das eleições, que será realizado no próximo domingo (27).

    A regra exclui prisões em flagrante ou casos de prisões determinadas a partir de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto.

    A restrição seguirá válida até 29 de outubro, dois dias após a votação.

    No próximo domingo, 33,9 milhões de eleitores de 15 capitais e 36 municípios voltam às urnas para eleger os prefeitos que disputam os cargos. Não há segundo turno para a disputa ao cargo de vereador.

    Justificativa

    Os eleitores que não puderem comparecer ao pleito deverão fazer a justificativa de ausência na votação. Assim como ocorreu no primeiro turno, não há possibilidade de voto em trânsito no segundo.

    No dia da eleição, o cidadão pode fazer sua justificativa de ausência por meio do aplicativo E-título, da Justiça Eleitoral, ou por meio de pontos físicos montados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) no dia do pleito.

    O app pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android até sábado (26), véspera da eleição.

  • Eleições: capitais do Sul devem enfrentar questões raciais e de gênero

    Eleições: capitais do Sul devem enfrentar questões raciais e de gênero

    Na Região Sul, as capitais do Paraná, Curitiba, e do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, terão segundo turno nas eleições municipais para definir quem será o prefeito nos próximos quatro anos. Nas duas cidades, os negros vivem em média dez anos a menos do que os brancos. Em ambas as capitais, a diferença salarial entre homens e mulheres passa de 20%.

    Esses são alguns dos temas avaliados pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS) no levantamento Grandes Desafios das Capitais Brasileiras, que reúne dados e indicadores com foco nas eleições municipais de 2024.

    Em Curitiba, a idade média ao morrer para brancos e amarelos é de 71,5 anos. Para pretos, pardos e indígenas, a idade cai para 61,8 anos, ou seja, 9,7 anos de diferença. Já na capital gaúcha, as idades são 73,8 anos (brancos e amarelos) e 64,3 anos (pretos, pardos e indígenas) – diferença de 9,5 anos. Os dados são do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde, com referência em 2022.

    “É uma diferença bastante elevada para estar dentro de uma mesma cidade, então isso mostra que temos uma vulnerabilidade acentuada da população negra e que isso é uma questão que merece um olhar de programas, políticas públicas e investimentos em relação a esse tema na cidade”, explica o coordenador-geral do Instituto Cidades Sustentáveis, Jorge Abrahão.

    Segundo ele, os governos não têm tido sensibilidade em relação ao tema. “Esse item integra muitos outros. A baixa idade média ao morrer reúne uma questão de homicídios maiores, mortalidade infantil maior, habitação precária, as questões de educação e saúde. Então, isso denota uma infraestrutura mais precária para a população negra.”

    Curitiba-03/10/2024 Imagens da cidade de Curitiba. Fotos Pixabay

    Curitiba, capital do Paraná – Fotos Pixabay

    Diferenças salariais

    Outro ponto crítico nas duas capitais apontado pelo estudo do Instituto Cidades Sustentáveis é a diferença entre os rendimentos de homens e mulheres, levando em conta dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em Curitiba, as mulheres recebem em média 27,28% a menos do que os homens e, em Porto Alegre, a diferença é de 23,73%.

    “Isso denota uma estruturação do machismo nessas cidades e que precisa de alguma maneira ser enfrentada”, diz Abrahão.

    Segundo o coordenador do ICS, apesar de não ter a atribuição de interferir na política salarial das empresas, o poder público pode fazer campanhas para diminuir essas desigualdades. “Ele tem o poder, dentro do seu escopo, de trabalhar campanhas e avançar em um processo em que ele estimule essa redução de valores, valorizando essa aproximação e a redução dessa desigualdade entre o salário de homens e mulheres”, diz.

    Educação

    Na educação, Porto Alegre apresenta o segundo valor mais baixo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na rede municipal nos anos iniciais do ensino fundamental. Com nota 4,7 em uma escala de 0 a 10, nos anos iniciais do ensino fundamental, a cidade só fica atrás da capital do Rio Grande do Norte, Natal (4,5). No outro extremo, Curitiba está em quarto lugar entre as capitais, com nota de 6,3.

    “A gente consegue perceber aí um descaso com a qualidade da educação. Como é que é uma uma cidade rica como Porto Alegre, com com uma boa base de infraestrutura em relação a outras cidades, tem um nível de educação que é um dos piores do país?”, questiona Abrahão.

    O Ideb é o principal instrumento de monitoramento da qualidade da educação básica do país. Ao reunir dados sobre o índice de aprovação e de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática, o indicador averigua desempenho e indicadores de fluxo e trajetória escolar.

    Gestão de Riscos

    Em maio deste ano, Porto Alegre enfrentou uma das maiores enchentes de sua história, afetando mais de 157 mil pessoas e deixando mais de mil desabrigados. Segundo a professora Silvana Krause, do Programa de Pós-Graduação de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a tragédia ocorrida na cidade, com suas causas e consequências, está sendo o principal tema de debate na eleição da capital gaúcha.

    “A questão da tragédia de maio centralizou todo o debate dos candidatos. A expectativa era de que o candidato a prefeito que está concorrendo à reeleição fosse o mais prejudicado diante da tragédia, e não é o que está aparecendo nas pesquisas de intenção de voto”, diz a professora.

    Porto Alegre (RS), 19/06/2024 - Casas destruídas na ilha da Picada após chuvas e novos alagamentos. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

    Casas destruídas após chuvas e enchentes em Porto Alegre – Bruno Peres/Agência Brasil

    Em um ranking elaborado pelo Instituto Cidades Sustentáveis, que mede as estratégias de gestão de riscos das 26 capitais, Porto Alegre aparece em 22º lugar. Segundo o levantamento, a capital gaúcha tem verificadas 44% das 25 estratégias contra enchentes, inundações e deslizamentos de encostas. O desafio para a gestão que assumirá a prefeitura de 2025 a 2028 é chegar a 81% das estratégias cumpridas. Para 2030, a meta é chegar a 100%.

    Entre as estratégias avaliadas estão a elaboração de leis que contemplem a prevenção de enchentes ou inundações graduais, enxurradas ou inundações bruscas; legislação sobre o uso e ocupação do solo e mecanismos de controle e fiscalização para evitar ocupação em áreas suscetíveis aos desastres; além de plano de contingência.

    Jorge Abrahão alerta que, apesar de a questão do clima ser um tema global, as cidades devem se preparar para as consequências das mudanças climáticas. “A consequência das enchentes não está nas mãos de um governo municipal resolver, mas o que está nas mãos de um governo municipal resolver é a redução de riscos em relação a isso e os processos de adaptação que a gente pode ter, de mitigação dessas questões. E esse índice mostrou que Porto Alegre não estava preparada mesmo.”

    Segurança e transporte

    Em Curitiba, outra questão em debate nas eleições municipais é a segurança pública, especialmente na região central da cidade. “Estamos com um problema grave no centro de Curitiba, de segurança e de saúde pública, com muitos usuários e muito tráfico de drogas. E é preciso que o prefeito tome uma atitude quanto a isso na região central da cidade, que está bastante grave”, avalia o professor de ciência política da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bruno Bolognesi.

    Segundo estudo do ICS, Curitiba tem índice de homicídio juvenil masculino de 9,68 a cada 100 mil habitantes no caso de brancos e amarelos e de 8,84 para pretos, pardos e indígenas.

    O transporte público da capital paranaense, que já foi referência de qualidade para todo o país, também tem sido questionado na eleição municipal deste ano. “Curitiba já foi referência no Brasil em transporte público e hoje perdeu um pouco desse embalo, ficou um pouco estagnada no que foi feito nos anos 1990. Então faz 30 anos que não tem uma inovação”, diz Bolognesi.

    Em Porto Alegre, o debate sobre o transporte público envolve os impactos da desestatização da companhia de ônibus Carris, realizada no ano passado. “Isso atinge principalmente as regiões mais periféricas, os setores que mais necessitam”, diz a professora Silvana Krause.

    eleicoes curitiba e porto alegre

    Disputa

    Os candidatos Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB) disputarão o segundo turno das eleições para a prefeitura de Curitiba no próximo dia 27 de outubro. No primeiro turno, Pimentel, que é o atual vice-prefeito, teve 313.347 votos, o que corresponde a 33,51% dos votos válidos. Cristina Graeml ficou com 291.523 votos, totalizando 31,17%.

    Em Porto Alegre, o segundo turno será disputado pelo atual prefeito, Sebastião Melo (MDB), que conquistou 345.420 votos (49,72%) no primeiro turno, e Maria do Rosário (PT), com a preferência de 182.553 eleitores (26,28%).

  • Mato Grosso enfrenta baixa representatividade negra nas prefeituras em 2024

    Mato Grosso enfrenta baixa representatividade negra nas prefeituras em 2024

    As eleições municipais de 2024 em Mato Grosso expuseram uma grande desigualdade racial na ocupação dos cargos públicos. Embora o estado seja conhecido por sua diversidade étnica, com presença significativa de comunidades quilombolas e uma população expressiva de negros e pardos, apenas um prefeito negro foi eleito entre os 142 municípios do estado. Dr. Jonas, do partido Podemos, venceu em Poconé, sendo o único afrodescendente a assumir o cargo de prefeito em todo o estado.

    Os dados mostram uma discrepância notável. Dos votos computados, 65,06% foram destinados a candidatos brancos, enquanto apenas 3,18% foram para candidatos negros. Entre os 368 candidatos que disputaram as prefeituras, apenas 21 se autodeclararam negros, e destes, apenas Dr. Jonas foi eleito. Em contrapartida, 85 candidatos brancos foram eleitos, destacando ainda mais o desequilíbrio racial na política de Mato Grosso.

    Dr. Jonas, ao tomar conhecimento dessa situação, expressou preocupação com a falta de representatividade da população negra nas prefeituras. Ele também ressaltou a necessidade de uma maior participação da população negra nos espaços de poder e decisão.

    Para Dr. Jonas, a falta de representatividade amplia sua responsabilidade como gestor. “Agora, além de trabalhar pelos interesses de Poconé, carrego o peso de ser um símbolo de uma representatividade que ainda precisa ser conquistada por muitos. Espero que, no futuro, tenhamos uma política mais inclusiva e equitativa, em que todos tenham voz e poder de decisão”, concluiu o prefeito.

  • Aplicativo Pardal registra mais de 1.600 denúncias de propaganda irregular em Mato Grosso

    Aplicativo Pardal registra mais de 1.600 denúncias de propaganda irregular em Mato Grosso

    O aplicativo Pardal, utilizado para denunciar irregularidades durante o período eleitoral, já recebeu 1.608 denúncias relacionadas às Eleições Municipais de 2024 em Mato Grosso. Deste total, 867 denúncias envolvem candidatos(as) a vereador(a), 430 são relacionadas a prefeitos(as), 298 a partidos ou coligações e 13 a candidatos(as) a vice-prefeito(a). Os dados são atualizados em tempo real por meio do Pardal Web.

    Entre os tipos de irregularidades mais denunciadas, as relacionadas à internet lideram, com 461 registros, seguidas de 414 casos não especificados. Denúncias de uso indevido de bens públicos somam 146, enquanto irregularidades em banners, cartazes ou faixas foram apontadas 99 vezes. Também foram registradas 93 denúncias de irregularidades com adesivos, 77 envolvendo o uso de alto-falantes ou amplificadores de som e 67 em propriedades particulares. Além disso, 57 denúncias envolveram omissão de informações obrigatórias nas campanhas.

    A prática de boca de urna gerou 47 denúncias, e a propaganda irregular em outdoors aparece com 42 registros, mesmo número de casos envolvendo folhetos ou santinhos. A confecção e distribuição de brindes foi mencionada 29 vezes, enquanto comícios e showmícios motivaram 27 queixas.

    Dos casos denunciados, 31% resultaram em peticionamento no Processo Judicial Eletrônico (PJe), 54% foram baixados do sistema, e 15% permanecem em andamento. O município de Sinop lidera o ranking com 183 denúncias, seguido por Cuiabá, com 134, e Rondonópolis, com 110 registros.

    O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso reforça a importância de anexar provas, como fotos e vídeos, para que as denúncias possam ser devidamente investigadas.

  • Eleições 2024: 1º turno em Mato Grosso registra abstenção de 24,32%

    Eleições 2024: 1º turno em Mato Grosso registra abstenção de 24,32%

    O primeiro turno das eleições municipais de 2024 em Mato Grosso contou com a presença de 75,68% dos eleitores, o que representa 1.958.974 votos dos 2.588.457 eleitores aptos. A abstenção foi de 24,32%, com 629.483 eleitores ausentes, um aumento em relação a 2020, quando 23,38% dos eleitores não compareceram, totalizando 577.424 faltas.

    A presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, destacou a necessidade de intensificar os esforços de conscientização para reduzir a abstenção, especialmente com o segundo turno coincidente com o feriado do Dia do Servidor Público.

    “É essencial reforçar a importância do voto, especialmente entre os jovens, e esse é um trabalho que vai além da Justiça Eleitoral, sendo uma responsabilidade de todos envolvidos no processo”, afirmou.

    Distribuição dos votos por raça/cor em Mato Grosso

    Partidos iniciam convenções para escolha de candidatos nas eleições municipais

    FOTO: JOSÉ CRUZ/ AGÊNCIA BRASIL

    No que diz respeito à raça/cor, a maior parte dos votos em Mato Grosso foi destinada a candidatos brancos, que receberam 1.205.279 votos, correspondendo a 65,06% do total.

    Candidatos pardos foram escolhidos por 31,59% do eleitorado, somando 585.153 votos. Candidatos pretos receberam 58.866 votos (3,18%), enquanto os candidatos indígenas contabilizaram 2.090 votos (0,11%) e candidatos da raça amarela obtiveram 1.198 votos (0,06%).

    Participação por gênero

    Em relação ao gênero, 87% dos votos foram para candidatos homens (1.616.340 votos), enquanto 13% (236.246 votos) foram destinados a candidatas mulheres.

    Embora a representatividade feminina ainda seja baixa, a Justiça Eleitoral de Mato Grosso divulgou um levantamento que aponta avanços na participação de mulheres nas Câmaras Municipais do estado.

    O resultado reflete a importância de seguir trabalhando para ampliar a conscientização sobre a relevância do voto e aumentar a participação de todos os setores da população no processo eleitoral.

  • Barroso fala em perda de credibilidade aos que atacaram as urnas

    Barroso fala em perda de credibilidade aos que atacaram as urnas

    O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta quarta-feira (9) que quem atacava a segurança das urnas eletrônicas perdeu credibilidade nas eleições deste ano.

    A declaração de Barroso foi feita durante a abertura da sessão do Supremo. O ministro reforçou que o sistema eletrônico de votação é totalmente auditável e é um exemplo para outros países.

    “Uma coisa que me chamou a atenção foi a perda de credibilidade de quem atacava a credibilidade das urnas. Esse já não foi mais um problema porque [tivemos] observadores internacionais, a abertura do código-fonte um ano antes, o monitoramento por todos os partidos, pelo Ministério Público, pela Polícia Federal. Não há como fraudar o sistema eleitoral brasileiro”, afirmou.

    O ministro também aproveitou para elogiar o trabalho da ministra Cármen Lúcia, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e conduz o pleito.

    A ministra agradeceu o apoio e disse que o sistema é eleitoral “é o Brasil que dá certo”.

    Após o primeiro turno das eleições, realizado no último dia 6, os eleitores de 52 municípios do país vão voltar às urnas no dia 27 deste mês para o segundo turno. Serão 15 capitais e 37 cidades, todos com mais de 200 mil eleitores.

    Nessas localidades, nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno. Não há segundo turno para vereadores.

  • Oito em 10 prefeitos que tentaram reeleição conquistaram novo mandato

    Oito em 10 prefeitos que tentaram reeleição conquistaram novo mandato

    Entre os mais de 3 mil prefeitos que buscaram se reeleger nas eleições municipais de 2024, 80,6% tiveram sucesso no pleito de domingo (6), mostram os resultados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após a apuração. Enquanto 590 foram derrotados pelos adversários, 2.444 conseguiram mais quatro anos.

    Os reeleitos representam 44,67% do total de candidatos a prefeito que venceram a eleição de 2024. Os outros 3.027 eleitos (55,33%) iniciarão novas administrações em suas cidades em 2025.

    As informações foram sistematizadas pela equipe de tecnologia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) a partir dos dados oficiais do TSE, mas os números ainda podem ser alterados por decisões judiciais. Além disso, o total de municípios não soma 5.569 porque há os casos em que a eleição será definida apenas no segundo turno

    Em Roraima, os 10 prefeitos que buscavam a reeleição conseguiram derrotar os adversários. Já em Alagoas, dos 55 que tentavam se manter no cargo, apenas um não foi reeleito.

    O estado de São Paulo, por outro lado, teve o menor percentual de reeleitos, com 70,95%. Isso significa que 259 dos 365 prefeitos paulistas que buscavam se reeleger garantiram mais quatro anos no cargo.

    Estado com maior número de municípios do país, Minas Gerais também teve a maior quantidade de prefeitos buscando reeleição: foram 455, dos quais 375 (82,41%) vão governar suas cidades por mais quatro anos.

    Saiba qual foi a taxa de sucesso de prefeitos que tentaram a reeleição no seu estado:

    AC – 92,85%

    AL – 98,18%

    AM – 78,57%

    AP – 88,88%

    BA – 84,58%

    CE – 82,40%

    ES – 72,09%

    GO – 82,89%

    MA – 81,61%

    MG – 82,41%

    MS – 76,31%

    MT – 88,37%

    PA – 78,78%

    PB – 92,52%

    PE – 86,00%

    PI – 85,15%

    PR – 77,94%

    RJ – 76,00%

    RN – 85,71%

    RO – 78,12%

    RR – 100,00%

    RS – 77,96%

    SC – 64,33%

    SE – 78,94%

    SP – 70,95%

    TO – 88,75%

  • Quase 9 em cada 10 prefeitos eleitos são homens; 66% são brancos

    Quase 9 em cada 10 prefeitos eleitos são homens; 66% são brancos

    Homem, branco, casado e com ensino superior. Esse é o perfil mais comum dos 5.471 prefeitos eleitos em primeiro turno no país. Desse total, apenas 724 são mulheres (13,2%), apesar de elas serem a maioria entre os eleitores. O número, entretanto, mostra pequeno avanço em relação às ultimas eleições municipais, quando elas chegaram a 651 prefeituras no primeiro turno (12%), de um total de 5.401 eleitos.

    Neste ano, a maior parte dos eleitos estava na faixa etária de 40 a 49 anos (33,3%), seguida por aqueles entre 50 e 59 anos (27,62%).

    A maioria dos novos chefes do Executivo municipal (59,3%) tem ensino superior completo, seguido por 25% que tem ensino médio.

    Quando a análise é sobre a raça dos candidatos mais votados, houve pouca mudança em relação às eleições municipais de 2020. Este ano, quase 66% dos eleitos são brancos, seguidos por 33,6% de pardos e pretos. Em 2020, 67% eram brancos e 32%, negros.

    Entre os eleitos, 71% se declaram casados e 19%, solteiros.

  • Vereadores reeleitos são 40% dos escolhidos para câmaras municipais 

    Vereadores reeleitos são 40% dos escolhidos para câmaras municipais 

    Os vereadores que se reelegeram nas eleições de 2024 representam um total de 40,79% das candidaturas vitoriosas na busca por uma vaga nas câmaras municipais.

    Os resultados da apuração divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, dos 58.400 vereadores eleitos pelos brasileiros, 23.823 já tinham mandato e iniciarão mais quatro anos em 2025.

    As informações foram sistematizadas pela equipe de tecnologia da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) a partir dos dados oficiais do TSE. Os números ainda podem ser alterados por decisões judiciais em candidaturas que estão sub-judice

    O número de vereadores reeleitos representa 58,39% daqueles que tentavam a reeleição. Segundo o TSE, enquanto esses 23 mil conseguiram prolongar seus mandatos, 16.976 (41,61%) buscaram a reeleição e não conseguiram.

    A taxa de sucesso na reeleição foi maior entre os candidatos de municípios do Rio Grande do Norte, onde 70,05% dos 1.249 vereadores que tentavam se reeleger conseguiram mais quatro anos de mandato.

    Já o Acre teve o menor percentual, com 45,18% candidaturas bem sucedidas o que, em números absolutos, são 61 vereadores reeleitos entre 135 que tentavam se reeleger.

    Confira o percentual de vereadores que tiveram sucesso na busca pela eleição no seu estado:

    AC – 45,18%

    AL – 68,10%

    AM – 54,05%

    AP – 52,80%

    BA – 63,28%

    CE – 63,49%

    ES – 49,49%

    GO – 54,27%

    MA – 60,43%

    MG – 55,12%

    MS – 53,97%

    MT – 50,85%

    PA – 51,65%

    PB – 69,29%

    PE – 63,93%

    PI – 67,56%

    PR – 52,72%

    RJ – 59,23%

    RN – 70,05%

    RO – 51,90%

    RR – 46,96%

    RS – 59,91%

    SC – 55,33%

    SE – 60,03%

    SP – 54,99%

    TO – 58,10%

  • Vereadores são eleitos por sistema proporcional de votação; entenda

    Vereadores são eleitos por sistema proporcional de votação; entenda

    Os eleitores elegeram neste domingo (6) 58,4 mil vereadores em 5.569 municípios do país. Diferentemente da eleição para prefeito, os vereadores são eleitos pelo sistema proporcional de votação. Dessa forma, nem sempre o candidato que recebeu mais votos fica com a vaga.

    A vaga é definida com base no cálculo dos quocientes eleitoral (QE) e partidário (QP). Ambos são calculados pela Justiça Eleitoral com base na legislação.

    O quociente eleitoral pode ser considerado o número mínimo de votos que os candidatos às cadeiras de vereador precisam para sua eleição. O número é obtido com a divisão entre os votos válidos e o número de cadeiras em disputa.

    Em seguida, é calculado o quociente partidário, obtido pela divisão dos votos válidos recebidos pelo partido e o quociente eleitoral. O resultado corresponde ao número de cadeiras que deverá ser ocupado na Câmara de Vereadores pela legenda.

    Com os dois cálculos realizados, os candidatos mais votados nominalmente pelo eleitor serão encaixados nas vagas disponíveis. São eleitos os candidatos que obtiveram votos em número igual ou superior a 10% do quociente eleitoral.

    O que faz o vereador

    Os vereadores têm o dever de propor, debater e aprovar as leis municipais que regulam aspectos diretos da vida da população, desde o ordenamento do solo, o funcionamento do comércio, até as regras de construção, transporte escolar, cobrança de impostos, educação e saneamento básico.

    Todas essas leis serão aplicadas dentro do município. Uma delas é a Lei Orçamentária Anual, que determina como o dinheiro arrecadado com os impostos pagos deve ser utilizado.

    Outro papel do vereador é fiscalizar a atuação do prefeito, verificando se normas, programas, ações e metas estão sendo cumpridos corretamente, além de acompanhar a gestão do dinheiro público. Para essa última função, o vereador tem o apoio dos tribunais de contas.

    O vereador integra o Poder Legislativo dos municípios, ou seja, compõe as câmaras municipais, chamadas também de câmaras dos vereadores. A primeira câmara municipal no Brasil foi instalada em 1532 por Martin Afonso de Souza, na primeira vila brasileira, que se tornou a cidade de São Vicente (SP).

    Cada câmara pode ter de nove, o mínimo, a 55 vereadores (limite), a depender do número de habitantes da cidade. A quantidade de vereadores é estabelecida na Lei Orgânica Municipal.