Tag: Eleições 2022

  • Eleições 2022 mantém maioria do eleitorado feminina, com 53%

    Eleições 2022 mantém maioria do eleitorado feminina, com 53%

    Nas eleições de outubro, mais uma vez, as mulheres são a maioria entre pessoas aptas a votar. Segundo levantamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos mais de 156,4 milhões de eleitores que poderão participar do pleito nos dois turnos, 53%, pouco mais de 82,3 milhões, são do gênero feminino e 74 milhões do masculino, que equivale a 47%.

    Na distribuição regional dos eleitores, os três maiores colégios eleitorais – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram quase a metade dos votos do país (42,64%).

    O estado de São Paulo, que sozinho detém 22,16% dos eleitores, há cerca 18,3 milhões de mulheres e 16, 2 milhões homens em condições de votar.

    Na segunda posição do ranking, o eleitorado mineiro é formado por 8, 5 milhões de mulheres e 7,7 milhões de homens.

    Já o Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral brasileiro, os votos femininos superam em 1 milhão os dos homens. No estado, 6,9 milhões de votantes são do gênero feminino e 5, 9 milhões do masculino.

    A Bahia vem na quarta posição, com cerca de 11,2 milhões de eleitores. Lá, as mulheres correspondem a 52,5% dos votantes, enquanto os homens representam 47,5% do eleitorado baiano.

    Perfil

    Segundo o TSE, a maior parte das eleitoras brasileiras (5,33%) tem de 35 a 39 anos, seguida das mulheres com idade entre 40 e 44 anos (5,32%). A faixa de 25 a 29 anos soma 5,2%. Apesar do voto no Brasil ser obrigatório entre 18 e 70 anos, um dado curioso é o de eleitoras com 100 anos ou mais: são 87,4 mil.

    Exterior

    Entre eleitores que moram no exterior, elas, também estão em maioria. Das quase 700 mil pessoas que moram fora do país e se habilitaram para votar para o cargo de presidente da República, 59% são mulheres e 41% homens.

    Representação

    Números tão expressivos ainda não se refletem em assentos políticos e de poder. Segundo o TSE, nesses espaços, as mulheres continuam sub-representadas. Nas Eleições Gerais de 2018, apenas seis das 81 vagas do Senado Federal foram conquistadas por mulheres. Na Câmara, dos 513 eleitos somente 77 eram do sexo feminino. Em 2018, apenas uma governadora foi eleita: Maria de Fátima Bezerra, no Rio Grande do Norte (RN).

    Para incentivar a entrada e a permanência das mulheres na política, o TSE lançou, em junho de 2022, a nova campanha Mais Mulheres na Política 2022. Exibida nacionalmente em emissoras de rádio e de televisão, redes sociais da Justiça Eleitoral e no Portal do Tribunal, a campanha enfatiza a diferença entre o Brasil real, de forte presença feminina, e o Brasil político, universo no qual as mulheres ainda são minoria.

    Na avaliação do presidente da Corte Eleitoral, ministro Edson Fachin, a democracia sem a expressão do feminismo se atrofia, torna-se uma mera formalidade, perde a representatividade. Para o ministro, a democracia, para ser plena, tem que apresentar a sua face feminina.

    “Além da questão da visibilidade das mulheres, há também a questão da efetividade das medidas que visam garantir a elas o acesso e a voz nos espaços da vida política do país. A Justiça Eleitoral está do lado da materialização dos direitos que são inerentes à condição feminina”, destacou à época do lançamento da campanha.

    Edição: Denise Griesinger

  • Vereadores de Lucas do Rio Verde confirmam candidaturas a ALMT e à Câmara Federal

    Vereadores de Lucas do Rio Verde confirmam candidaturas a ALMT e à Câmara Federal

    Quatro vereadores de Lucas do Rio Verde vão tentar vagas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e Câmara Federal. Município deverá ter outros candidatos nas eleições de outubro.

    As convenções partidárias realizadas na última semana confirmaram várias candidaturas. Márcio Albieri (PSD) e Ideiva Foletto (Cidadania) vão concorrer à deputado federal. Wladimir Mesquita (Republicanos) e Zinho Pereira (PP) vão concorrer à Assembleia Legislativa.

    Outros nomes que sinalizavam pré-candidaturas ao Legislativo Estadual foram procurados pela reportagem de CenárioMT, mas não retornaram. Antonio Carlos, conhecido por comandante Antonio, deve concorrer à ALMT pelo Partido Liberal. Cláudio Jaber (PTB), que tem domicílio eleitoral em Lucas do Rio Verde, é outro nome que concorrerá ao pleito de outubro.

    Neri Geller (PP), que atualmente é deputado federal, decidiu concorrer ao Senado. A pré-candidatura foi confirmada na convenção do partido.

    O atual vice-governador, Otaviano Pivetta, que tem domicílio eleitoral em Lucas do Rio Verde, vai concorrer à reeleição ao lado de Mauro Mendes. Pivetta chegou a cogitar aposentadoria da vida pública, mas voltou atrás com a avaliação que a gestão estadual conseguiu durante o mandato.

  • PL entra com sete representações no TSE contra o PT

    PL entra com sete representações no TSE contra o PT

    O Partido Liberal (PL) entrou com sete representações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva. O PL é o partido do candidato à reeleição Jair Bolsonaro.

    Nas representações protocoladas ontem (4), a legenda alega que Lula teria feito propaganda eleitoral irregular positiva e negativa em desfavor de Bolsonaro em sete eventos realizados recentemente em Brasília e em cidades do Nordeste.

    O PL também cita a prática de “discurso de ódio” após Bolsonaro ter sido chamado de “genocida e mentiroso” em um dos discursos.

    Os advogados do partido pediram ao TSE a retirada aos vídeos com os discursos da internet e aplicação de multa.

    Não há prazo para decisão liminar do caso.

  • Mais de 23 milhões de eleitores estão aptos a votar no Brasil

    Mais de 23 milhões de eleitores estão aptos a votar no Brasil

    Mais de 156,45 milhões de pessoas estão aptas a votar no próximo dia 2 de outubro, quando os brasileiros começarão a escolher o próximo presidente da República, além dos futuros governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais. Neste universo heterogêneo de cidadãos, ao menos 23,34 milhões de eleitores e eleitoras atenderão ao compromisso cívico por vontade própria, já que não são obrigados a votar.

    A Constituição Federal estabelece o voto facultativo, ou seja, opcional, para os jovens de 16 e 17 anos de idade; pessoas com 70 anos ou mais e também para analfabetos. Só os eleitores que declaram não saber ler, nem escrever, ultrapassam os 6,33 milhões de pessoas, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um número que representa cerca de 4% de todas as pessoas em condições legais de votar.

    A diarista Maria Sônia Ribeiro da Silva, 50 anos, é uma dessas pessoas. Ainda que, a rigor, sua participação nos pleitos anteriores não tenha sido exatamente espontânea. “Até hoje, eu não sabia que não era obrigada a votar”, reagiu a diarista ao ser informada, pela reportagem, que, na condição de analfabeta, não teria sofrido sanções caso tivesse deixado de votar em eleições passadas. Abolido em 1881, o direito dos analfabetos ao voto só foi restituído em 1985, por meio de uma Emenda Constitucional que garantiu a uma parcela da população que, à época, era ainda maior, o direito a ajudar a escolher seus representantes políticos.

    “Eu votava porque achava que era o jeito. Que perderia o título de eleitor, pagaria multa, caso não comparecesse. Até falei com meu marido que, se não fosse obrigatório, eu não votaria mais, porque é sempre a mesma coisa, as mesmas promessas. Por outro lado, também acho importante a gente participar, tentarmos fazer com que o país melhore. Tanto que, agora, sabendo que não sou obrigada, acho que vou repensar e, talvez, continuar indo votar”, destacou a diarista, explicando que costuma se informar sobre política pelos telejornais e conversando com parentes e amigos e na hora de votar, leva consigo uma “cola” com o número dos seus candidatos.

    De acordo com o último censo populacional realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, a taxa de analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais tinha caído de 13,63%, em 2000, para 9,6%, totalizando 13.933.173 em 2010. Pelos dados disponibilizados pelo TSE, este ano, o maior número de eleitores que se autodeclararam analfabetos no momento do alistamento eleitoral tem entre 70 a 74 anos de idade, superando as 730 mil pessoas.

    Jovens e Idosos

    Além dos analfabetos, há, entre os dito eleitores espontâneos, 815.063 pessoas com 16 anos de idade e outros 1.301.718 que já completaram 17 anos. Juntos, os dois grupos somam 2.116.781 eleitores. Um número cerca de 50% superior aos 1.400.617 registrados em 2018.

    Já o total de eleitores e eleitoras com mais de 70 anos de idade aumentou de 12,02 milhões, em 2018, para 14.893.281, em 2022. Destes, 184.438 têm mais de 100 anos – dentre os quais, 45,4 mil não sabem ler ou escrever.

    Favorável à tese de que o voto deveria deixar de ser obrigatório e passar a ser facultativo para toda a população brasileira, o cientista político Antonio Lavareda acredita que o crescente número de pessoas votando sem ser obrigadas indicam um “maior nível de consciência cívica” e de interesse pela política.

    “As pesquisas têm demonstrado que as pessoas vêm manifestando um inusual grau de interesse pela política, mais especificamente pelo pleito deste ano. O que pode ser um indicador de que a participação eleitoral pode vir a ser maior que na eleição de 2018, quando a abstenção superou os 30 milhões de eleitores”, disse Lavareda à Agência Brasil.

    “O crescimento do número de eleitores com 70 anos ou mais e de jovens com 16 e 17 anos acompanha o manifesto interesse do restante da população pelo pleito deste ano. E será muito bom para o processo democrático se a alienação eleitoral registrada na última eleição for menor”, acrescentou o cientista político ao pontuar que, apesar das poucas pesquisas acadêmicas sobre os eleitores espontâneos, é possível afirmar que, confirmada a hipótese deles serem mais interessados, tendem a ser mais “ideologizados”, tendo preferências mais “articuladas e consolidadas”. “Com isso, quem tende a ser menos beneficiado por estes votos são os candidatos situados mais ao centro do espectro político ideológico”.

    Professora e pesquisadora do Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a também cientista política Rachel Meneguello considera que a motivação para o voto espontâneo está associada ao interesse pela política e à percepção da importância de que, em uma democracia representativa como a brasileira, os cidadãos devem assumir a responsabilidade de ajudar a escolher seus líderes políticos.

    “As pesquisas mostram que, nos últimos 20 anos, se o voto não fosse obrigatório, não menos que 40% dos eleitores iriam votar. Ainda assim, o eleitorado entende o ato de votar como um ato cívico que faz parte de sua vida política – a ponto de, na redemocratização, após a ditadura militar, [o direito a] votar para presidente em eleições diretas ter sido um dos pontos centrais das campanhas que envolveram grande parte da população”, destacou Rachel.

    De acordo com a cientista política, as pesquisas existentes indicam que a maioria dos eleitores que votam por vontade própria possuem maiores escolaridade e renda média, mas também exigem campanhas públicas específicas.

    “O acesso à informação geral e à informação política é um fator central para a mobilização política e esses grupos [no geral] têm maior acesso, contudo, dependem mais de campanhas específicas. Neste ano, por exemplo, vimos a campanha do TSE destinada a estimular o envolvimento dos mais jovens”, frisou Rachel, que também espera uma menor abstenção eleitoral para este ano, mas ao contrário de Lavareda, defende a manutenção do voto obrigatório para os demais eleitores.

    “Entendo o voto obrigatório como um dever cívico muito positivo. O eleitor deve praticar a responsabilidade pela escolha dos representantes que votam por ele no Congresso, assembleias ou câmaras municipais.  O que pode ser aperfeiçoado no caso brasileiro é a organização do sistema partidário, de forma que os partidos de fato consigam organizar a informação política para os eleitores, pois sabemos que a média do eleitoral tem dificuldades em localizar-se no sistema de partidos e definir as escolhas de deputados federais, estaduais e senadores em um sistema partidário fragmentado como é o sistema brasileiro”, explicou.

  • Forças Armadas inspecionam código-fonte de urna eletrônica no TSE

    Forças Armadas inspecionam código-fonte de urna eletrônica no TSE

    Técnicos das Forças Armadas foram ontem (3) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, para inspecionar os códigos-fonte da urna eletrônica e dos sistemas eletrônicos de votação, informou a assessoria da Corte. 

    Pelo cronograma de trabalho, pela manhã foram feitas reuniões explicativas com técnicos da Justiça Eleitoral, e, hoje à tarde, os códigos-fonte começam a ser inspecionados numa sala instalada pelo TSE em sua sede especificamente para este fim.

    Código-fonte é um conjunto de comandos e instruções, escritos em linguagem para computadores, que integram um programa capaz de acionar o funcionamento de equipamentos eletrônicos.

    A inspeção dos códigos-fonte das eleições por integrantes das Forças Armadas ocorre após o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, ter enviado na segunda-feira (1º) um ofício ao TSE pedindo acesso “urgentíssimo” aos dados.

    Em resposta, o TSE informou que o acesso a todos os códigos-fonte utilizados nas Eleições 2022 estão disponíveis desde outubro do ano passado para as entidades fiscalizadoras do processo eleitoral, incluindo as Forças Armadas.

    A inspeção já foi realizada, por exemplo, pela Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF) e Senado. A Polícia Federal (PF) marcou para realizar o procedimento entre os dias 22 e 28 deste mês.

    Partidos políticos

    Todos os partidos políticos também podem inspecionar os códigos. Até o momento, se interessaram pelo procedimento as siglas PV, PL e PTB, embora somente esta última tenha de fato conduzido uma inspeção,  informou o TSE.

    Desde as eleições municipais de 2020, o TSE vem ampliando o rol de entidades que podem ter acesso livre aos códigos-fonte do sistema eletrônico de votação, desenvolvidos por programadores da própria Justiça Eleitoral.

    Além de órgãos oficiais, a lista inclui, entre outros, entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e os departamentos de tecnologia de instituições acadêmicas. A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizou a inspeção em março.

    Além disso, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Polícia Federal participam de um projeto-piloto que permite acesso remoto aos códigos.

    Edição: Kleber Sampaio

  • PTB oficializa candidatura de Roberto Jefferson à Presidência

    PTB oficializa candidatura de Roberto Jefferson à Presidência

    O PTB oficializou hoje (1º) a candidatura do deputado federal Roberto Jefferson à Presidência da República. Jefferson é presidente de honra do partido e teve seu nome aclamado por unanimidade. A convenção, no entanto, não contou com a sua presença, já que ele está em prisão domiciliar por determinação judicial. Ele é acusado de tumultuar o processo eleitoral e proferir discursos de ódio e atacar instituições democráticas.

    Jefferson afirmou, em vídeo, que sua candidatura não pretende rivalizar com a tentativa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o objetivo é ampliar o número de alternativas à direita. “Agora, em 2022, Bolsonaro se candidata à reeleição sozinho, contra tudo e contra todos, enquanto a esquerda se apresenta como um polvo com vários tentáculos na forma de múltiplas candidaturas, preenchendo todos os nichos possíveis desse eleitorado”, disse, em vídeo exibido durante a convenção.

    “O candidato de direita tem seu eleitorado inibido. Não se reconecta com os descontentes, os famosos isentões, e gera uma gigantesca abstenção que termina por eleger um candidato de esquerda pela minoria do eleitorado. É uma luta injusta”, acrescentou. O PTB não divulgou se o candidato a vice na chapa está definido.

    Perfil

    Advogado nascido em Petrópolis (RJ), Roberto Jefferson tem 69 anos e circula há décadas na política nacional. Antes de fazer carreira na política, chegou a participar de programas de televisão na década de 1980. Participou dos programas Aqui e Agora, em uma espécie de juri simulado, na TV Tupi; e do programa Domingo à Noite, na TVS, atualmente SBT. Também foi apresentador do programa O Povo na TV, também na TVS.

    Seu primeiro mandato como deputado federal foi em 1983 e depois disso emendou seis mandatos consecutivos. Teve seu mandato cassado após confessar participação no esquema do mensalão. Ficou conhecido nacionalmente por denunciar o esquema de compra de votos, escândalo do qual também participou. Foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

    Em agosto de 2021, Jefferson teve prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes por ataques às instituições em redes sociais. Suas contas em redes sociais também foram bloqueadas. Em janeiro deste ano, por questões de saúde, Jefferson passou a cumprir prisão domiciliar.

    Edição: Pedro Ivo de Oliveira

  • União Popular lança candidatura de Leonardo Péricles à Presidência

    União Popular lança candidatura de Leonardo Péricles à Presidência

    O União Popular oficializou neste domingo (24) o nome de Leonardo Péricles para a Presidência da República. Também foi formalizada a participação da dentista Samara Martins como vice-presidente, na chapa que concorrerá a uma vaga no Planalto neste ano.

    Durante a convenção partidária, que ocorreu em Natal, Péricles defendeu a formação de uma grande frente popular para atuar no processo eleitoral. “A política central vai ser feita pelo povo”, disse, em seu discurso. “Como defensores das liberdades democráticas, convocamos o povo a dar início a uma nova jornada de atividades na rua”, completou.

    Durante a fala, Péricles destacou a importância de todos os brasileiros poderem escolher democraticamente quem vai presidir o país ao longo dos próximos quatro anos.

    Perfil

    Leonardo Péricles é o único homem negro na disputa presidencial. Natural de Belo Horizonte, ele é técnico em eletrônica e mecânico de manutenção de máquinas. O presidenciável começou a se aproximar da política em movimentos estudantis no início dos anos 2000 . Anos depois, passou a integrar o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB). Em 2008, disputou uma vaga na Câmara Municipal de Belo Horizonte, mas não se elegeu. Já pelo União Popular nas últimas eleições municipais, em 2020, concorreu como candidato a vice-prefeito de Belo Horizonte (MG), na chapa de Áurea Carolina (PSOL). Eles ficaram em quarto lugar, com 103.115 votos.

    Samara Martins é natural de Belo Horizonte e dentista do Sistema Único de Saúde (SUS). Moradora da periferia de Natal, Samara é vice-presidente nacional da Unidade Popular pelo Socialismo e militante do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas e do Movimento de  Mulheres Olga Benario. Começou sua militância no movimento secundarista e foi diretora de mulheres da União Nacional dos Estudantes (UNE). Nas eleições de 2020, foi candidata à vereadora em Natal.

  • Vereador de Lucas do Rio Verde anuncia pré-candidatura à Deputado Estadual

    Vereador de Lucas do Rio Verde anuncia pré-candidatura à Deputado Estadual

    Lucas do Rio Verde tem mais um pré-candidato para as eleições 2022. Nessa segunda-feira (20), o vereador Marcos Paulista (PTB) reforçou sua pré-candidatura à deputado estadual.

    O vereador revelou que em reunião no final de semana, juntamente com sua base eleitoral, amigos pastores, classe evangélica, foi cobrado para colocar o seu nome a disposição a pré-candidato a deputado estadual.

    Conforme já citado no CenárioMT, pelo menos 4 nomes já manifestaram desejo de concorrer às eleições de outubro deste ano.

    Em janeiro, a ex-primeira dama de Lucas do Rio Verde, Rafaela Frizzo, recebeu convite do PSD para ser candidata a deputada estadual. Ela disse que a definição sairia após reuniões com o grupo político. “Meu propósito de vida é ajudar nossa cidade e estado a crescer, a ser melhor para nossas crianças, jovens, mulheres, idosos, bem como fomentar o agronegócio”, disse a CenárioMT. (PSD oficializa convite para ex-primeira dama de Lucas concorrer à vaga na ALMT)

    Outro nome que já se manifestou é o vereador Wlad Mesquita que trocou o PRTB justamente para viabilizar o projeto. “Mudar de partido foi uma decisão corajosa e muito bem pensada. Foi baseado nos meus ideais e no anseio de poder fazer mais pela sociedade que decidi buscar voos mais altos e, apesar de ser grato a tudo que construí no PRTB, percebi que a estrutura atual do partido não viabilizaria minha caminhada para alcançar novos objetivos”, disse em nota enviada a redação de CenárioMT.

    Mesquita disse que uma de suas bandeiras é fazer política para a sociedade, independente de grupos políticos. “E é por isso que conversei bastante com várias pessoas e sem me preocupar se elas pertenciam ao grupo A ou B.”

    O outro republicano que manifestou desejo de concorrer à ALMT é o empresário Aluizio Bassani. Ao longo de sua trajetória em Lucas do Rio Verde, Bassani atuou como vereador e ocupou, em momentos diferentes, cargos de Secretario Municipal. A mais recente foi na gestão do prefeito Miguel Vaz, onde respondeu pela Diretoria Executiva de Governo, uma das principais funções do Executivo Municipal.

    Bassani disse que recebeu convite de outros partidos, mas optou pelo Republicanos após o ingresso do vice-governador Otaviano Pivetta ao partido. Ele disse saber do interesse de outros pré-candidatos, mas antecipou que vai buscar o diálogo. “Nós sabemos que tem vários nomes que vão pleitear essa questão de ser candidato ou pré-candidato, mas nós vamos conversar com todos, ver o que quem é o melhor nome, quem vai ter o melhor apoio, quem vai ter melhores condições de buscar essa vaga na Assembleia Legislativa”, ressaltou.

    O número de candidatos luverdenses a ALMT, contudo, poderá contar com outros nomes para apreciação do eleitor. Conversas de bastidores sinalizam que até as convenções partidárias outros nomes já conhecidos do eleitorado podem dar ‘as caras’ e mudar todo o cenário pelos candidatos acima citado.

    https://www.cenariomt.com.br/cenario-politico/adriano-pivetta-sinaliza-desistencia-de-candidatura-para-fortalecer-projeto-do-vice-governador/

  • Mauro e Pivetta caminham para a “dobradinha”

    Mauro e Pivetta caminham para a “dobradinha”

    A dobradinha entre o governador Mauro Mendes (União Brasil) e o vice Otaviano Pivetta (Republicanos), na disputa pelo Governo de Mato Grosso, caminha para ser formalizada.

    Na última quarta-feira (18), o chefe do Executivo Estadual voltou a dizer que espera continuar a parceria no processo eleitoral de 2022.

    Ele afirmou que o vice-governador tem a preferência e que a definição “está em suas mãos”.

    “Eu já disse que, se o Pivetta quiser continuar, vai ser ele. É um homem que trabalhou com muita lealdade, honestidade e responsabilidade, que ajudou o Governo e não atrapalhou em momento nenhum”, disse Mauro Mendes, em entrevista à Rádio Capital. 

    Apesar disso, ele observou que ainda não tratou de composição com nenhum partido ou liderança política.

    Disse que, no momento, está focado em viabilizar o seu projeto de reeleição.

    Para tanto, ele tem visitado municípios, a fim de se aproximar das bases e sentir a quantas anda a sua popularidade.

    “Primeiro, a gente está num processo de construção dessa possível candidatura. E, assim que fechar essa etapa, vamos tratar sobre isso. A gente está caminhando para isso, tenho andando muito no interior de Mato Grosso, ouvindo os prefeitos e lideranças”, afirmou.

    Segundo o governador, a tendência é de que a discussão acerca de quem deverá compor sua chapa, como candidato a vice-governador, comece em junho.

    “Devemos fechar essa janela final de maio, começo de junho. Feito isso, se a resposta for positiva, se a gente tiver condições de se apresentar novamente para gerir o Estado por mais quatro anos, a gente começa a conversar sobre o candidato a vice-governador”, completou.

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  • Como funciona a vaquinha virtual nas eleições

    Como funciona a vaquinha virtual nas eleições

    O processo eleitoral de 2022 será o terceiro no Brasil a utilizar o financiamento coletivo na internet para arrecadar recursos para campanhas. A arrecadação por crowdfunding, ou vaquinha virtual, pode começar a ser feita a partir do dia 15 de maio, seguindo as regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    A modalidade de arrecadação de recursos para campanhas eleitorais foi regulamentada pela reforma eleitoral de 2017 e utilizada nas Eleições Gerais de 2018 e nas Municipais de 2020. A reforma de 2017 também proibiu a doação de empresas para candidatos. A vaquinha, ganhou, então, força para aumentar o montante para as campanhas eleitorais, somada às doações de pessoas físicas e aos recursos públicos, procedentes do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, que neste ano tem previsão de R$ 4,9 bilhões.

    Segundo dados do TSE,  nas eleições de 2018, na primeira vez que as vaquinhas foram realizadas, foram arrecadados aproximadamente R$ 19,7 milhões por meio de financiamento coletivo. Nas eleições de 2020, foram arrecadados R$ 15,8 milhões.

    Regras da vaquinha virtual

    Partidos e pré-candidatos devem estar atentos às regras previstas nas resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.607/2019

    Eles precisam contratar empresas ou entidades com cadastro aprovado pelo TSE para realizar esse tipo de serviço, respeitar as normas gerais de financiamento de campanha e declarar todos os valores arrecadados na prestação de contas à Justiça Eleitoral. A lista das empresas com cadastro aprovado está no site do TSE.

    Para receber os recursos arrecadados, os candidatos devem ter feito o requerimento do registro de candidatura, inscrição no CNPJ e a abertura de conta bancária específica para acompanhamento da movimentação financeira de campanha. Somente depois de cumpridos esses requisitos é que as empresas arrecadadoras poderão repassar os recursos aos candidatos.

    Quem pode doar

    Somente pessoas físicas podem doar. Pelas regras do TSE, não existe limite de valor a ser recebido pela modalidade de financiamento coletivo.

    As doações de valores iguais ou superiores a R$ 1.064,10 somente podem ser recebidas mediante transferência eletrônica ou cheque cruzado e nominal. Essa regra deve ser observada, inclusive na hipótese de contribuições sucessivas realizadas por um mesmo doador em um mesmo dia.

    Caso o candidato desista de concorrer

    Caso o eleitor tenha feito uma doação e o candidato desista de concorrer às eleições, o dinheiro deverá ser devolvido ao doador. Nesses casos, no entanto, é descontado o valor cobrado automaticamente para custear a plataforma da vaquinha virtual, ou seja, a taxa administrativa.

    Prestação de contas

    A emissão de recibos é obrigatória em todo tipo de contribuição recebida, seja em dinheiro ou cartão. Isso é feito para possibilitar o controle pelo Ministério Público e pelo Judiciário.

    A empresa arrecadadora também deve disponibilizar em site a lista com a identificação dos doadores e das respectivas quantias doadas, a ser atualizada instantaneamente a cada nova contribuição, bem como informar os candidatos e os eleitores sobre as taxas administrativas a serem cobradas pela realização do serviço.

    Todas as doações recebidas mediante financiamento coletivo deverão ser lançadas individualmente pelo valor bruto na prestação de contas de campanha eleitoral de candidatos e partidos políticos.

    Prazos

    As entidades arrecadadoras, após cadastramento prévio e habilitação no TSE, podem iniciar a arrecadação de recursos para pré-candidatas ou pré-candidatos a partir de 15 de maio. A data limite para a arrecadação é o dia da eleição, 2 de outubro.