Tag: #eleições

  • CCJ do Senado adia análise de novo Código Eleitoral

    CCJ do Senado adia análise de novo Código Eleitoral

    O projeto de lei complementar que unifica todas as leis que tratam de eleições em uma única legislação, com quase 900 artigos, teve a leitura adiada nesta quarta-feira (2), a pedido dos senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para terem mais tempo para analisar o tema.

    A leitura do PLP 112, de 2021, foi adiada para o dia 7 de maio, após a realização de três audiências públicas, com a votação na CCJ prevista para o dia 14 de maio. Para valer nas eleições de 2026, o projeto deve ser aprovado até outubro.

    O PLP unifica sete legislações eleitorais e trata de temas como:

    • participação feminina na política;
    • fiscalização das urnas eletrônicas;
    • prazo de 8 anos de inelegibilidade da Lei de Ficha Limpa;
    • uso de fake news e disparo de mensagens em massa;
    • quarentena para militares, magistrados e policiais se candidatarem;
    • propaganda eleitoral na internet;
    • prestação de contas, entre outros assuntos.

    Mulheres

    O relator da matéria, senador Marcelo Castro (MDB/PI), apresentou nesta quarta-feira uma complementação de voto fixando cota para mulheres nas casas legislativas a 20%, no mínimo.

    “Mantivemos a obrigatoriedade da reserva de candidaturas no art. 145, mas estabelecemos que, no período de 20 anos após a edição da lei que ora se pretende aprovar, durante o qual vigorará a reserva de vagas, os partidos não serão penalizados com o indeferimento da chapa caso não consigam preencher o percentual mínimo de candidaturas, desde que as vagas remanescentes fiquem vazias”, defende Marcelo Castro em seu relatório.

    A complementação do voto define ainda que, a cada duas eleições gerais, será avaliada a reserva de vagas para mulheres, “com o fim se verificar a efetividade da política de ação afirmativa e a necessidade de aumento do percentual de vagas reservadas para mulheres”.

    A senadora Augusta Brito (PT/CE) disse que é preciso estudar se as mudanças representam, ou não, um retrocesso.

    “No momento, ainda tenho dúvidas se o que está no relatório não é um retrocesso em relação à participação feminina, ou se é um avanço”, comentou.

    Urnas e fake news

    O projeto de lei estabelece que compete ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disciplinar as etapas para a votação, garantindo o direito de fiscalização “aos partidos políticos, às coligações, aos candidatos, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil, à Defensoria Pública e à sociedade civil organizada que se fizerem presentes ou representados”. Prevê também a participação das Forças Armadas na fiscalização.

    O título III do projeto estabelece os crimes de divulgação de fatos inverídicos, as chamadas fake news, com prisão de 1 a 4 anos, mais multa, aos candidatos que divulgarem ou compartilharem “fatos sabendo ou devendo saber serem inverídicos”.

    A proposta ainda proíbe o disparo em massa de conteúdos nas plataformas digitais. “A utilização de disparos em massa para divulgar posicionamento pessoal ou conteúdo político-eleitoral não constitui livre manifestação democrática”, define a proposta.

    O projeto, no entanto, permite o impulsionamento para divulgação de candidatos a partir do início do ano eleitoral “com valor limitado a 10% do limite de gastos do cargo pretendido”.

    Quarentena e inelegibilidade

    O projeto ainda disciplina o prazo para agentes públicos deixarem suas funções para se candidatarem, fixando em 2 de abril do ano da eleição para ministros de Estado, governadores e prefeitos, entre outros cargos.

    No caso de magistrados ou membros do Ministério Público, policiais federais e civis e militares, tanto da União como dos estados, o prazo da quarentena é fixado em 4 anos antes da eleição que pretende concorrer.

    A proposta ainda fixa o prazo máximo de inelegibilidade para cargos políticos em 8 anos, o que inclui aqueles condenados com base na Lei da Ficha Limpa.

    “Em quaisquer das hipóteses previstas neste artigo, a inelegibilidade não ultrapassará o prazo de 8 (oito) anos”, define o texto. Atualmente, o prazo varia de acordo com decisão do Poder Judiciário.

  • CCJ do Senado adia análise de novo Código Eleitoral

    CCJ do Senado adia análise de novo Código Eleitoral

    O projeto de lei complementar que unifica todas as leis que tratam de eleições em uma única legislação, com quase 900 artigos, teve a leitura adiada nesta quarta-feira (2), a pedido dos senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para terem mais tempo para analisar o tema.

    A leitura do PLP 112, de 2021, foi adiada para o dia 7 de maio, após a realização de três audiências públicas, com a votação na CCJ prevista para o dia 14 de maio. Para valer nas eleições de 2026, o projeto deve ser aprovado até outubro.

    O PLP unifica sete legislações eleitorais e trata de temas como:

    • participação feminina na política;
    • fiscalização das urnas eletrônicas;
    • prazo de 8 anos de inelegibilidade da Lei de Ficha Limpa;
    • uso de fake news e disparo de mensagens em massa;
    • quarentena para militares, magistrados e policiais se candidatarem;
    • propaganda eleitoral na internet;
    • prestação de contas, entre outros assuntos.

    Mulheres

    O relator da matéria, senador Marcelo Castro (MDB/PI), apresentou nesta quarta-feira uma complementação de voto fixando cota para mulheres nas casas legislativas a 20%, no mínimo.

    “Mantivemos a obrigatoriedade da reserva de candidaturas no art. 145, mas estabelecemos que, no período de 20 anos após a edição da lei que ora se pretende aprovar, durante o qual vigorará a reserva de vagas, os partidos não serão penalizados com o indeferimento da chapa caso não consigam preencher o percentual mínimo de candidaturas, desde que as vagas remanescentes fiquem vazias”, defende Marcelo Castro em seu relatório.

    A complementação do voto define ainda que, a cada duas eleições gerais, será avaliada a reserva de vagas para mulheres, “com o fim se verificar a efetividade da política de ação afirmativa e a necessidade de aumento do percentual de vagas reservadas para mulheres”.

    A senadora Augusta Brito (PT/CE) disse que é preciso estudar se as mudanças representam, ou não, um retrocesso.

    “No momento, ainda tenho dúvidas se o que está no relatório não é um retrocesso em relação à participação feminina, ou se é um avanço”, comentou.

    Urnas e fake news

    O projeto de lei estabelece que compete ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disciplinar as etapas para a votação, garantindo o direito de fiscalização “aos partidos políticos, às coligações, aos candidatos, ao Ministério Público, à Ordem dos Advogados do Brasil, à Defensoria Pública e à sociedade civil organizada que se fizerem presentes ou representados”. Prevê também a participação das Forças Armadas na fiscalização.

    O título III do projeto estabelece os crimes de divulgação de fatos inverídicos, as chamadas fake news, com prisão de 1 a 4 anos, mais multa, aos candidatos que divulgarem ou compartilharem “fatos sabendo ou devendo saber serem inverídicos”.

    A proposta ainda proíbe o disparo em massa de conteúdos nas plataformas digitais. “A utilização de disparos em massa para divulgar posicionamento pessoal ou conteúdo político-eleitoral não constitui livre manifestação democrática”, define a proposta.

    O projeto, no entanto, permite o impulsionamento para divulgação de candidatos a partir do início do ano eleitoral “com valor limitado a 10% do limite de gastos do cargo pretendido”.

    Quarentena e inelegibilidade

    O projeto ainda disciplina o prazo para agentes públicos deixarem suas funções para se candidatarem, fixando em 2 de abril do ano da eleição para ministros de Estado, governadores e prefeitos, entre outros cargos.

    No caso de magistrados ou membros do Ministério Público, policiais federais e civis e militares, tanto da União como dos estados, o prazo da quarentena é fixado em 4 anos antes da eleição que pretende concorrer.

    A proposta ainda fixa o prazo máximo de inelegibilidade para cargos políticos em 8 anos, o que inclui aqueles condenados com base na Lei da Ficha Limpa.

    “Em quaisquer das hipóteses previstas neste artigo, a inelegibilidade não ultrapassará o prazo de 8 (oito) anos”, define o texto. Atualmente, o prazo varia de acordo com decisão do Poder Judiciário.

  • Novo presidente do TRE-RJ diz que quer garantir lisura nas eleições

    Novo presidente do TRE-RJ diz que quer garantir lisura nas eleições

    O desembargador Peterson Barroso Simão tomou posse, nesta quarta-feira (26), como presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ).  Durante a cerimônia, o desembargador Claudio de Mello Tavares assumiu a vice-presidência do tribunal e corregedor regional eleitoral.

    O desembargador Peterson Barroso Simão, em seu discurso de posse, considerou como uma de suas principais metas a de buscar garantir a lisura nas eleições, através do voto consciente do eleitor.

    “Não podemos aceitar que o nosso voto seja um objeto de negócio. Queremos contar com um exemplar comportamento daqueles que ascendem a seus cargos em razão do voto livre, consciente, afastando, para sempre, a influência de traficantes de drogas e de organizações criminosas. A nossa missão no TRE é justamente eliminar o mal, trazer o bem e trabalhar por eleições com lisura para que tenhamos representantes que cumpram as leis eleitorais”, disse.

    Eleito vice-presidente e corregedor eleitoral do TRE-RJ, o desembargador Claudio de Mello Tavares destacou a importância de combater às interferências na liberdade do voto do cidadão.

    “É nossa missão garantir que o direito ao voto seja exercido sem interferências ou constrangimentos. Trabalharemos, incansavelmente, para que esse direito fundamental seja garantido a todos. Quando protegemos a integridade do voto, protegemos a própria essência da esperança democrática. Estimularemos campanhas, diálogos e iniciativas para que cada eleitor compreenda a força, o poder e a importância do seu voto,” explicou.

    A cerimônia de eleição e posse da nova administração do TRE fluminense foi realizada no plenário do Fórum Central do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

  • Voto feminino: Mulheres são maioria do eleitorado em Mato Grosso desde 2019

    Voto feminino: Mulheres são maioria do eleitorado em Mato Grosso desde 2019

    Historicamente, as mulheres são a maioria do eleitorado brasileiro e entre as pessoas votantes no estado de Mato Grosso, essa é uma realidade desde 2019. Atualmente, do total de mais de 158 milhões de eleitores no país, 53% (cerca de 83 mil) são do gênero feminino. E dentre os cerca de 2,5 milhões do eleitorado mato-grossense, 51% (por volta de 1,3 milhão) são mulheres. Essa participação reflete a valorização pela conquista do voto feminino, que só ocorreu com a instituição do Código Eleitoral de 1932, após mais de 100 anos de muita articulação e luta das mulheres.

    O feito é celebrado na data de hoje, 24 de fevereiro, que foi instituída como o Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil pela Lei n° 13.086, de 2015. Já são 93 anos com motivos para comemorar. Após dois anos da garantia do direito no Código Eleitoral, o direito foi incluído na Constituição Federal de 1934. Porém, para as mulheres o voto era facultativo, tornando-se obrigatório apenas em 1965, com a promulgação de um novo Código Eleitoral. Com o direito de votarem, as mulheres conquistaram também o direito de serem votadas, outro passo importante na busca pela representatividade feminina na política.

    Em nível nacional, desde 2009, ano em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza dados estatísticos do eleitorado, as mulheres compõem a maioria do público votante. Naquele ano, por exemplo, elas já representavam 52% (pouco mais de 67 milhões). A partir de 2019, este percentual saltou para 53% (cerca de 77 milhões).

    No caso de Mato Grosso, as mulheres passaram a ser 50% do público votante em 2013, representando pouco mais de um milhão do eleitorado no estado. Essa porcentagem se manteve até 2018, já que em 2019 as eleitoras do gênero feminino passaram a ser 51% do total (1,1 milhão). De lá para cá, a participação das mulheres tem aumentado e fortalecido a atuação deste público no cenário político mato-grossense.

    A atual gestão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) também foi marcada pela representatividade feminina, com a composição de duas desembargadoras à frente do órgão. Segundo a presidente, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, o constante aumento da participação feminina nas eleições representa o interesse das mulheres pela política.

    “Isso demonstra não apenas o crescente engajamento das mulheres na política, mas também a busca por uma sociedade mais representativa e igualitária. A participação feminina fortalece a democracia, trazendo novas perspectivas e contribuindo para a construção de políticas públicas mais inclusivas e alinhadas às necessidades da população. O TRE-MT incentiva que cada vez mais mulheres participem ativamente do processo democrático, tanto exercendo o direito ao voto, quanto se candidatando”, destaca a presidente.

    O esforço do Tribunal em estimular a representatividade feminina no cenário político estadual também é enfatizado pela vice-presidente e corregedora regional eleitoral, Serly Marcondes Alves. “Nós temos feito rodas de conversa, palestras, campanhas sobre o assunto, além da criação da Ouvidoria da Mulher. Isso se reflete nas próprias instituições, onde a presença feminina tem se ampliado em cargos de liderança e decisão, servindo de inspiração para que mais mulheres ocupem espaços de poder e influência. Esse avanço reforça a importância da equidade de gênero na construção de um futuro mais justo e democrático”.

  • TSE já prepara eleições presidenciais de 2026, diz Cármen Lúcia

    TSE já prepara eleições presidenciais de 2026, diz Cármen Lúcia

    A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse nesta segunda-feira (3) que a Justiça Eleitoral já começou os preparativos para as eleições presidenciais de 2026.

    As declarações da ministra foram feitas durante a sessão solene de abertura dos trabalhos da Justiça Eleitoral em 2025.

    Durante seu discurso, Carmen Lúcia adiantou que o TSE já começou os preparativos para as eleições presidenciais de 2026 e do próximo pleito municipal, que será realizado em 2028.

    “Para garantia de eleições livres e democráticas no Brasil, este Tribunal Superior Eleitoral trabalha ininterruptamente. Para as eleições de 2026, as providências já começaram a ser implementadas na sequência imediata ao término das eleições. Para a eleição de 2028, uma série de providências já precisou ser iniciada, como a questão do cálculo de eleitores e quantas urnas precisam”, afirmou.

    A presidente do TSE também voltou a defender o regime democrático no país e disse que a liberdade e a justiça só podem ser garantidas com a democracia.

    “A Justiça Eleitoral continuará a atuar com rigor, serenidade, com imparcialidade e comprometida com a democracia, garantindo as liberdades de eleitoras e eleitores. Que tenhamos um ótimo período de perseverança no caminho da construção democrática”, completou.

    As eleições presidenciais de 2026 serão presididas pelo ministro Kassio Nunes Marques, atual vice-presidente do TSE e ministro do STF. O mandato de Cármen Lúcia terminará em agosto do ano que vem. Kassio foi indicado ao STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

  • Eleitores que não votaram devem justificar ausência até 7 de janeiro

    Eleitores que não votaram devem justificar ausência até 7 de janeiro

    O prazo para que o eleitor que não votou no segundo turno das eleições municipais de 2024 justifique a ausência terminará na próxima terça-feira (7). O segundo turno do pleito ocorreu em 27 de outubro, em 51 municípios do país, sendo 15 capitais.

    A justificativa vale para quem tem a obrigação de votar, porém não compareceu às urnas. No Brasil, o voto é obrigatório para maiores de 18 anos e é facultativo para pessoas com idade entre 16 e 18 anos, maiores de 70 anos e também para analfabetos.

    Cada turno eleitoral é considerado uma eleição independente pela justiça eleitoral, para efeito de comparecimento. Por isso, o eleitor deverá justificar separadamente o não-comparecimento em cada um dos turnos.

    Como justificar

    A justificativa pós-eleição pode ser feita presencialmente, no cartório eleitoral, ou online por meio do aplicativo para smartphones, o e-Título da Justiça Eleitoral ou pela internet.

    O eleitor que estiver com o título eleitoral regular ou o mesmo suspenso poderá justificar a falta pelo e-Título. No app, o eleitor faltoso deve acessar o link ‘Mais opções’, selecionar o local do pedido de justificativa de ausência e preencher o formulário com os dados solicitados.

    Então, será gerado um código de protocolo para que a pessoa possa acompanhar o andamento da solicitação. O requerimento será transmitido à zona eleitoral responsável pelo título de eleitor para a devida análise. Após a decisão sobre a aceitação ou não da justificativa, o cidadão será notificado.

    Outro modo de justificar a ausência ao pleito é pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na página eletrônica de Autoatendimento Eleitoral. É preciso informar o número do título eleitoral, do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou o nome, a data de nascimento e o nome da mãe (caso conste). O internauta poderá acompanhar o andamento do pedido encaminhado à Justiça Eleitoral no mesmo endereço virtual.

    Os dados informados devem coincidir com os do cadastro eleitoral. Se o sistema não reconhecer os dados digitados, o eleitor deverá contatar a zona eleitoral responsável pelo título para esclarecimentos.

    E se o eleitor preferir justificar a ausência ao pleito presencialmente, deverá se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo, preencher o formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) e entregá-lo no ou enviá-lo via postal à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Assim que for aceita, a justificativa será registrada no histórico do título de eleitor.

    Ausência ou negativa

    A ausência injustificada às urnas resulta em sanções ao eleitor que faltou às eleições municipais.

    Entre elas, está o pagamento da multa de R$ 35,13 imposta pela Justiça Eleitoral.

    De acordo com a resolução-TSE 23.659/2021, o cidadão que declarar estado de pobreza ficará isento do pagamento da multa por ausência às urnas.

    Após 7 de janeiro, na página Quitação de Multas, os eleitores podem consultar seus débitos e emitir a Guia de Recolhimento da União (GRU) para quitação de multas eleitorais decorrentes de ausência às urnas e/ou aos trabalhos eleitorais.

    Além da multa, quem não compareceu à seção eleitoral no segundo turno do pleito de 2024 e não justificou a ausência ficará impedido de tirar o passaporte e a carteira de identidade; renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; inscrever-se em concurso público e tomar posse em cargo público; receber remuneração em função pública, entre outras restrições.

    No caso de o eleitor ter feito o pedido de justificativa de ausência a um dos turnos da eleição municipal de 2024 e a motivação não ser aceita pelo juízo eleitoral, será arbitrado o valor da multa pelo magistrado da justiça eleitoral.

    Se o título estiver na situação de “cancelado”, devido a três ausências consecutivas injustificadas às eleições, além de pagar as multas devidas, é necessário solicitar uma revisão ou uma transferência de domicílio para regularizar a situação.

  • STJ encerra processos da Lava Jato contra ex-ministro José Dirceu

    STJ encerra processos da Lava Jato contra ex-ministro José Dirceu

    O Superior Tribunal de Justiça (STJ) encerrou nesta terça-feira (17) dois processos que o ex-ministro José Dirceu respondia pelas investigações da Operação Lava Jato. Com a decisão, Dirceu pode recuperar os direitos políticos e se candidatar nas próximas eleições.

    A decisão foi tomada após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinar anulação das condenações do ex-ministro que são oriundas da Operação Lava Jato.

    A anulação foi deferida no dia 28 de outubro deste ano para excluir todos os atos processuais que foram praticados pelo ex-juiz Sergio Moro contra Dirceu.

    Após a deliberação do ministro, o STJ foi comunicado da decisão para tomar as medidas cabíveis aos processos que tramitavam contra o ex-ministro no tribunal.

    Na sessão de hoje, os ministros da Quinta Turma do tribunal entenderam que as acusações contra Dirceu prescreveram e os processos devem ser encerrados.

    No STF, a defesa de José Dirceu alegou que a Segunda Turma da Corte considerou, em 2021, que Sergio Moro foi parcial ao julgar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e determinou a anulação da sentença envolvendo o caso do triplex do Guarujá. Dessa forma, a defesa do ex-ministro pediu a extensão dos efeitos da decisão.

    Em 2016, Moro, então responsável pela 13ª Vara Federal em Curitiba e principal juiz que atuou na Lava Jato, condenou Dirceu a 23 anos e 3 meses de prisão. A condenação tinha sido solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF).

  • Cármen Lúcia defende mais participação de eleitores maiores de 70 anos

    Cármen Lúcia defende mais participação de eleitores maiores de 70 anos

    A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, defendeu nesta segunda-feira (9) o aumento da participação de eleitores maiores de 70 anos nas eleições de 2026. Nessa faixa de idade, o voto é facultativo.

    A ministra apresentou, no início desta noite, o relatório final de avaliação das eleições municipais de outubro. O documento revela as principais causas do aumento da abstenção no segundo turno do pleito deste ano, que ficou em 29,26% do eleitorado.

    Cármen Lúcia afirmou que houve comparecimento de menos de 50% do eleitorado com idade acima de 70 anos e defendeu a realização de campanhas para aumentar a participação efetiva de idosos.

    “Isso joga luz sobre os preconceitos que nós temos no Brasil, como o etarismo, em que a pessoa com mais de 70 anos não é convidada a votar com afinco, como fazemos com o eleitorado jovem. Nós temos depoimentos de eleitores que chegam para votar, a despeito das nossas campanhas de providências para acessibilidade, e são destratados nas filas”, afirmou.

    A presidente do TSE disse que as alterações feitas nas comemorações do Dia do Servidor Público (28 de outubro) também podem ter contribuído para o aumento da abstenção, além da facilidade para o eleitor fazer a justificativa pelo aplicativo e-Título.

    “Por questões de política, que podem interferir, e interferem, no resultado das eleições, isso fica a cargo de cada município resolver para quando vai flexibilizar. Se quer que se esvazie, ele passa para segunda ou para sexta naquele fim de semana que vai ter a eleição. Isso é feito para propiciar que a pessoa que vai para a serra ou para a praia não volte para votar”, completou.

    Diplomação

    Os candidatos eleitos no pleito municipal de outubro devem ser diplomados pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) até o dia 19 deste mês. As cerimônias de posse estão previstas para 1° de janeiro de 2025.

  • Eleições nos EUA: Propostas de Trump para o agro e suas implicações para o setor rural

    Eleições nos EUA: Propostas de Trump para o agro e suas implicações para o setor rural

    Entenda as principais promessas do ex-presidente e o impacto para o campo americano, e como isso pode afetar o mercado agropecuário global

    Nas eleições realizadas no dia 5 de novembro de 2024, Donald Trump, virtualmente eleito para um novo mandato, traçou um conjunto de propostas voltadas ao setor agropecuário dos Estados Unidos. O agronegócio norte-americano, que inclui desde a agricultura até a pecuária e a agroindústria, é uma das maiores forças da economia mundial, e seus votantes representam uma parcela significativa do eleitorado. Em 2020, o Censo revelou que mais de 66 milhões de pessoas — cerca de 20% da população do país — residem em áreas rurais, onde dependem diretamente das atividades agrícolas.

    Os Estados Unidos ocupam a segunda posição no ranking mundial de produtores de commodities agrícolas, com o Brasil em terceiro e a China na liderança. Apesar disso, o setor agropecuário americano enfrenta dificuldades, com a queda nos preços de produtos como soja, milho e trigo, o que tem comprometido a renda dos produtores. Neste ano, a margem de lucro das fazendas será 40 bilhões de dólares menor do que em 2023, de acordo com a American Farm Bureau Federation (AFBF), entidade que representa cerca de 2 milhões de produtores rurais.

    Líderes mundiais parabenizam Donald Trump por sua vitória nas Eleições dos EUA

    Propostas de Trump para o Agro e a economia rural dos EUA

    Em entrevista à AFBF, Trump detalhou suas intenções para o setor agropecuário, que buscam responder a desafios como os preços agrícolas, as regulamentações ambientais e as relações comerciais internacionais. A seguir, resumimos as principais propostas do republicano para o campo:

    1. Comércio internacional e acordos comerciais
    Trump promete combater “barreiras comerciais injustas” e implementar a “Trump Reciprocal Trade Act”, uma lei que visa reduzir tarifas e impor medidas de reciprocidade, priorizando os produtores americanos. O foco será garantir que os agricultores do país não sejam prejudicados por concorrentes estrangeiros, especialmente em mercados-chave como o da China.

    2. Política tributária e inflação
    O ex-presidente promete cortar impostos e taxas, o que, segundo ele, ajudará a reduzir a inflação e aliviará as dificuldades econômicas dos consumidores e produtores. A redução de impostos também é vista como uma forma de impulsionar a economia rural e permitir mais investimentos no setor agropecuário.

    3. Sustentabilidade e política climática
    Trump se compromete a desmontar o “Green New Deal” e revogar políticas ambientais que, segundo ele, sobrecarregam o setor agrícola com custos elevados. Ele argumenta que a agenda climática do governo atual tem aumentado o custo da energia e impactado diretamente os produtores rurais. “Os agricultores americanos são os campeões do clima, especialmente no sequestro de carbono”, afirma Trump.

    4. Reforma Regulatória e redução de custos
    Uma das principais promessas é cortar barreiras regulatórias, alegando que isso pode resultar em uma economia de US$ 5 mil por ano para cada unidade familiar. A revisão das regras deverá beneficiar especialmente os pequenos produtores, que enfrentam dificuldades com as exigências burocráticas.

    5. Política energética
    Trump defende a eliminação de restrições nos mercados de petróleo, gás natural e carvão. Além disso, ele propõe expandir a produção de energia doméstica, incluindo etanol, e aumentar a exportação de biocombustíveis, o que poderia beneficiar tanto a economia americana quanto o setor agropecuário. A promessa é de reduzir os preços da energia, especialmente no meio rural, para estimular a produção agrícola.

    6. Resiliência e sustentabilidade no campo
    Com um olhar voltado para os custos de produção, Trump promete cortar pela metade o custo da energia no primeiro ano de seu governo. A medida visa reduzir o custo de insumos agrícolas, como fertilizantes e defensivos, que tiveram aumento significativo devido à política energética atual.

    7. Fortalecimento do mercado Interno e independência alimentar
    Trump quer garantir que os Estados Unidos não dependam mais da China para a aquisição de produtos agrícolas essenciais. Ele promete expandir programas de preços mínimos, seguros de safra e apoio a setores como o de laticínios.

    8. Regulação ambiental e gestão da água
    O ex-presidente se compromete a evitar que a Agência de Proteção Ambiental (EPA) interfira nos recursos hídricos de propriedades rurais, além de capacitar os agricultores para a preservação ambiental, sem sobrecarregá-los com regulamentações excessivas.

    9. Biotecnologia e inovação no Agro
    Trump defende a aceleração da aprovação de novas tecnologias de biotecnologia no setor agropecuário, incluindo organismos geneticamente modificados (OGMs), para aumentar a produtividade e a competitividade dos produtores.

    10. Qualidade de vida no campo e infraestrutura
    O republicano promete expandir o acesso à internet de alta velocidade em áreas rurais e melhorar a infraestrutura de transporte e assistência médica, buscando melhorar as condições de vida nas zonas agrícolas e fortalecer as comunidades rurais.

    Impactos potenciais para o Brasil e o mercado global de commodities
    As propostas de Trump não afetam apenas os Estados Unidos, mas podem ter implicações para o mercado global, incluindo o Brasil, que é um dos maiores concorrentes no comércio internacional de commodities agrícolas. A priorização da produção interna e a diminuição da dependência de mercados internacionais, como o da China, podem alterar o fluxo comercial de produtos agrícolas e gerar novas dinâmicas no comércio mundial.

    À medida que a corrida presidencial nos Estados Unidos se aproxima de seu desfecho, o futuro do agro americano, e suas repercussões no agronegócio global, estarão no centro das atenções.

  • IFMT divulga resultado final das eleições ocorridas há uma semana

    IFMT divulga resultado final das eleições ocorridas há uma semana

    Na quarta-feira (30), a Comissão Eleitoral Central do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) divulgou o resultado final das eleições para o cargo de reitor e para as diretorias gerais dos 19 campi da instituição. O pleito, realizado no último dia 25, mobilizou 11.694 eleitores entre servidores e estudantes.

    Candidato único à reitoria, o professor Julio César dos Santos foi reeleito com 61,38% dos votos totais, equivalente a 79% dos votos válidos. Já Reginaldo Vieira Ribeiro foi eleito diretor-geral do Campus Avançado de Lucas do Rio Verde com expressiva maioria, conquistando cerca de 89% dos votos totais, evidenciando grande apoio entre a comunidade acadêmica.

    Os resultados, que serão enviados para homologação no Conselho Superior do IFMT no dia 8 de novembro, devem posteriormente ser encaminhados ao Ministério da Educação para a nomeação oficial. Tradicionalmente, a cerimônia de posse dos eleitos ocorre em abril.

    A votação no IFMT foi realizada por um sistema que equilibra o peso entre docentes, estudantes e técnicos administrativos, com cada segmento representando um terço do resultado final. Segundo a Comissão Eleitoral, dos 18.875 eleitores aptos, 9.811 estudantes, 1.056 professores e 827 técnicos participaram do processo, reforçando a ampla representatividade no instituto.

    Diretores-gerais eleitos

    Campus Alta Floresta – Marcos L. Peixoto Costa

    Campus Barra do Garças – Renata F. Ferreira Lopes

    Campus Cáceres – Reginaldo A. Medeiros

    Campus Campo Novo do Parecis – Tiago A. Matias

    Campus Confresa – Agnaldo Gonçalves Borges Jr.

    Campus Cuiabá Bela Vista – Jairo L. M. Aquino Jr.

    Campus Cuiabá Octayde – Alceu A. Cardoso

    Campus Diamantino – Givaldo Dantas Sampaio Neto

    Campus Guarantã do Norte – Valdenor S. Oliveira

    Campus Juína – Lourismar M. Araújo

    Campus Primavera do Leste – Alcindo J. Dal Piva

    Campus Pontes e Lacerda – Vanderluce M. Machado Oliveira

    Campus Rondonópolis – Diogo I. Segalen da Silva

    Campus São Vicente – Fábio H. Oliveira Silva

    Campus Sorriso – Zaryf A. D. Pacheco

    Campus Tangará da Serra – Francisco A. da Silva

    Campus Várzea Grande – João Bosco S. Beraldo

    Campus Avançado Lucas do Rio Verde – Reginaldo V. Ribeiro

    Campus Avançado Sinop – Rafael Martins Chaves