Tag: Educação

  • Comissão do Esporte promoverá audiência sobre regulamentação do Sistema Árbitro de Vídeo (VAR)

    Comissão do Esporte promoverá audiência sobre regulamentação do Sistema Árbitro de Vídeo (VAR)

    A Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados realiza, na próxima sexta-feira (30), audiência pública para debater o Projeto de Lei 6228/19, que torna obrigatória a divulgação das imagens e do áudio, em tempo real, das conversas entre os árbitros no caso de utilização do Sistema Árbitro de Vídeo (VAR).

    A reunião foi solicitada pelo autor do projeto, deputado Chiquinho Brazão (Avante-RJ). “O VAR é uma tecnologia que veio ao futebol para ajudar a diminuir os erros cruciais de arbitragem, mas não é bem isso o que vem acontecendo”, diz o deputado.

    “As polêmicas do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro, campeonatos
    regionais e torneios no Brasil não incomodam apenas jogadores, comissões
    técnicas e dirigentes, mas sim o torcedor, que é o principal patrocinador do nosso futebol”, explica.

    Chiquinho Brazão ressalta que parte da cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também vem demonstrando descontentamento com o VAR. “Em debate ocorrido em 2020, a cúpula da entidade questionou a demora na checagem de lances e algumas tomadas de decisões”, afirma.

    Por meio do Projeto de Lei 6228/19, o deputado pretende assegurar transparência nas decisões discutidas e tomadas pelos árbitros.

    Convidados
    Confirmaram participação no debate:

    • o presidente da Associação Brasileira de Treinadores de Futebol (ABTF), Fernando Pires;
    • o advogado Neimar Quesada, especialista em direito desportivo;
    • a jornalista esportiva Vanessa Riche;
    • o sócio diretor da Coelho e Costa Advogados Associados e da RCF Sports – Empresa Licenciada CBF n. 270, Renan Coelho Costa;
    • o vice-presidente jurídico do Clube de Regatas Vasco da Gama (RJ), José Cândido Bulhões Pedreira.

    Também foram convidados, mas ainda não confirmaram presença:

    • o ex-jogador Willian Oliveira, vice-presidente do Sindicado dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro;
    • o presidente do Coritiba Futebol Clube (PR), Renato Follador;
    • o presidente do Clube de Futebol Red Bull Bragantino (SP), Marco Antonio Nassif Abi Chedid.

    A audiência está marcada para as 10 horas, no plenário 6.

    Da Redação
    Edição – Pierre Triboli

  • Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas abre inscrições

    Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas abre inscrições

    Foram reabertas ontem (19) as inscrições para a 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que haviam sido adiadas por força da pandemia do novo coronavírus. O prazo para inscrições vai até o dia 30 deste mês. 

    O diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana, comemorou o retorno das inscrições para o evento, que neste ano traz mudanças no regulamento. “É uma alegria poder fazer a Obmep este ano. No ano passado, a gente ficou travado por conta da pandemia do novo coronavírus, porque dependemos das escolas estarem funcionando para a olimpíada poder acontecer. Este ano, nós estamos nos ajustando à realidade. É uma mudança grande”, afirmou.

    A primeira mudança diz respeito às provas da primeira fase. Elas não terão só um dia para acontecer, mas um mês. As escolas terão de 30 de junho a 3 de agosto de 2021 para aplicar os exames.

    Marcelo Viana explicou que, dentro desse prazo, cada escola define a data de realização das provas, de acordo com as condições locais. “Essa é uma grande mudança”. As provas serão enviadas para as escolas por meio da plataforma Obmep, dentro da área restrita de cada instituição.

    “Para ajudar na segurança, a gente este ano elaborou várias provas. A escola não sabe, a priori, qual prova vai receber”. Já o resto do material será enviado pelo correio, como sempre foi feito, incluindo material para preparação dos alunos, banco de questões, a grade de correção das provas de múltipla escolha.

    Adaptação

    Outra modificação importante causada em decorrência da pandemia é o atendimento a uma solicitação dos alunos que, no ano passado, estavam no terceiro ano do ensino médio, saíram da educação básica e não tiveram a chance de fazer a olimpíada. “A gente vai facultar para os alunos que estejam interessados a possibilidade de participarem este ano, como candidatos extras. Será a primeira vez que isso vai acontecer”, expôs Viana.

    Alguns desses estudantes já estão na faculdade. Eles vão poder participar por fora da cota de cada escola, para não prejudicar os demais estudantes. Para serem classificados para a segunda fase, eles terão que ter, pelo menos, a mesma nota dos alunos da escola que estão no terceiro ano do ensino médio. “Tudo isso para a gente se adaptar à realidade criada pela pandemia e tentar facilitar o máximo possível a participação na olimpíada”, comentou o diretor-geral do Impa.

    As escolas que enviaram documentação entre 10 de fevereiro e 20 de março de 2020 têm mantidas as inscrições para a edição da Obmep deste ano. Podem participar escolas públicas e privadas.

    Os cartões-respostas dos estudantes classificados para a segunda fase devem ser enviados pelos correios ou por aplicativo entre 1º de julho e 11 de agosto. No dia 9 de setembro, a organização divulgará os classificados para a segunda fase, prevista para acontecer de forma presencial, em 6 de novembro. Os resultados finais, com a lista de premiados, serão divulgados no dia 18 de janeiro de 2022.

    A olimpíada

    Maior olimpíada científica do país, a Obmep reuniu mais de 18,2 milhões de estudantes na edição de 2019, abrangendo 99,71% dos municípios do Brasil. Criada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), em 2005, a competição é voltada a alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio de escolas públicas municipais, estaduais e federais e escolas privadas.

    As provas acontecem em duas fases: a primeira é composta por uma prova múltipla-escolha de 20 questões, e a segunda por uma prova discursiva de seis questões. Os exames são divididos por grau de escolaridade: Nível 1 (6º e 7º anos do ensino fundamental), Nível 2 (8º e 9º anos) e Nível 3 (ensino médio). Serão distribuídas aos alunos participantes 575 medalhas de ouro, 1.725 medalhas de prata e 5.175 medalhas de bronze, além de 51.900 menções honrosas.

    Todos os medalhistas serão convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Jr. (PIC), como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico dos estudantes.

    Além de estimular o estudo da matemática no país, a competição busca identificar jovens talentosos e promover inclusão social por meio da difusão do conhecimento. A Obmep é realizada com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC).

  • Secretários de Educação pedem envolvimento de deputados em debates da Agenda de Aprendizagem

    Secretários de Educação pedem envolvimento de deputados em debates da Agenda de Aprendizagem

    Vitor de Angelo: os desafios da educação se avolumaram ainda mais após a pandemia

    Entidades que reúnem secretários de Educação estaduais e municipais pediram o envolvimento de deputados e senadores nos temas considerados prioritários para o setor, como o ensino híbrido e o financiamento.

    Essas prioridades estão reunidas na Agenda da Aprendizagem 2021-2022, apresentada às comissões de Educação da Câmara dos Deputados e do Senado em audiência pública nesta sexta-feira (16).

    O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor de Ângelo, disse ser fundamental o empenho de todas as esferas. “Os desafios da educação, que já não eram poucos, agora se avolumaram ainda mais em razão da pandemia”, destacou.

    A presidente da Comissão de Educação, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), disse que vai mobilizar as subcomissões para inserir os parlamentares no debate da Agenda da Aprendizagem. “A nossa ideia é que possamos ter vários deputados e deputadas envolvidos com cada um dos temas, para que nós possamos juntar nossa agenda legislativa para dar condição para o trabalho acontecer”, afirmou.

    Novas tecnologias
    Foi a pandemia que tornou o ensino híbrido, que já era discutido entre os secretários, uma das prioridades. O vice-presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Marcelo Ferreira da Costa, afirmou que o ensino híbrido pode ser uma ferramenta para o ensino integral, por exemplo.

    “O ensino híbrido não vai ser apenas no momento da pandemia, mas uma realidade da educação e uma oportunidade de ampliar os tempos escolares com essas estratégias que foram incorporadas agora”, afirmou.

    Marcelo Ferreira da Costa defendeu a criação de novas metodologias discutidas por educadores sem que a tecnologia seja usada para “requentar” as metodologias atuais.

    Os representantes dos secretários estaduais e municipais também destacaram que é necessário investir na capacitação de professores e na redução das barreiras de acesso à internet dos alunos.

    O objetivo, segundo Vitor de Ângelo, é o desenvolvimento de tecnologias e plataformas digitais que possam ser exploradas não apenas no período de medidas sanitárias.

    Outros temas prioritários da Agenda de Aprendizagem são o financiamento da educação – com definição de boas práticas e acompanhamento dos indicadores do novo Fundeb; o currículo e a implantação do período integral no ensino médio; a educação de jovens e adultos; e a formação de professores.

    Governo federal
    O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Mauro Luiz Rabelo, afirmou que as ações do governo federal estão em consonância com a Agenda de Aprendizagem apresentada pelos secretários.

  • Deputados e secretários de Educação lançam agenda com temas prioritários para 2021-2022

    Deputados e secretários de Educação lançam agenda com temas prioritários para 2021-2022

    A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados promove, nesta sexta-feira (16), evento para lançamento da Agenda da Aprendizagem 2021-2022, que reúne os temas considerados prioritários pelos gestores da área para o biênio.

    O lançamento é uma iniciativa da comissão, do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Foi convidado o presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

    Essa é a segunda edição da Agenda da Aprendizagem, mas é a primeira vez que a Comissão de Educação assina o documento, pela necessidade de discussão e regulamentação dos temas no Congresso Nacional. Os trabalhos também contam com o apoio de organizações da sociedade civil.

    Ensino híbrido
    Para o biênio 2021-2022 foram escolhidos 10 temas prioritários que serão discutidos em frentes de trabalho e grupos de estudo e pesquisa. Esses grupos reunirão representantes das secretarias estaduais e municipais, especialistas, consultores e parlamentares. O objetivo é realizar diagnósticos e encontrar soluções para os principais desafios enfrentados pela educação básica pública.

    Um dos temas a serem apresentados como prioritários é o ensino híbrido, que ganhou destaque durante a pandemia, pela necessidade de ampliação da conectividade e oferecimento de novas formas de ensinar que ultrapassem as paredes físicas da sala de aula.

    O evento está marcado para as 14h30 e será transmitido ao vivo pelo canal da Câmara dos Deputados no Youtube.

    Da Redação – MB
    Com informações da Comissão de Educação

  • Lucas: Educação prepara retorno de aulas presenciais de forma gradativa a partir de segunda-feira (19)

    Lucas: Educação prepara retorno de aulas presenciais de forma gradativa a partir de segunda-feira (19)

    As aulas presenciais na rede municipal de ensino serão retomadas a partir de segunda-feira (19) em Lucas do Rio Verde. A medida, determinada por meio de decreto municipal nesta quinta-feira (15), estabelece que o retorno é gradativo e não obrigatório. Vão retomar as atividades as escolas da rede do infantil 4, que atende alunos a partir de 4 anos de idade.

    Nesta sexta-feira (16), uma reunião entre gestores escolas, integrantes da Secretaria de Educação e do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) serviu para alinhar detalhes sobre o retorno.

    A secretária de Educação, Elaine Lovatel, orienta os pais que acompanhem atentamente os grupos de WhatsApp, onde estão sendo detalhadas as informações sobre este retorno. “Que continuem muito focados nos grupos da turma de seus filhos, porque é através desses grupos que você, pai e mãe, vai ficar sabendo que dia é (o retorno) da turma do seu filho”, orienta, acrescentando que os comunicados serão feitos pelo diretor, coordenador ou professor, que integram a equipe gestora da escola.

    As crianças que tenham problemas de saúde ou que, por opção dos pais, não retornem às aulas presenciais, continuarão recebendo os materiais pedagógicos, acompanhando as aulas de forma remota.

    Condições

    Para retomar as atividades deverão ser seguidos alguns requisitos. A sala de aula deverá ter ocupação máxima de 50% dos alunos.

    As medidas preventivas continuam sendo observadas e os protocolos de biossegurança estão sendo devidamente cumpridos. A entrada na escola será controlada com a aferição de temperatura e o uso da máscara é obrigatório.

    Será disponibilizado álcool 70% para higienização e o distanciamento em sala de aula será devidamente controlado. Os cuidados na hora do intervalo serão mantidos, inclusive a exigência de distanciamento entre os alunos no momento da merenda.

    Creches

    As creches municipais ainda não retornam com suas atividades, conforme o decreto municipal publicado ontem.

  • Frente Parlamentar de Incentivo à Leitura lança nota de repúdio à taxação de livros

    Frente Parlamentar de Incentivo à Leitura lança nota de repúdio à taxação de livros

    A Frente Parlamentar de Incentivo à Leitura lançou nota de repúdio contra documento da Receita Federal que recomenda a taxação de livros. Em nota, os coordenadores da frente, senador Jean Paul Prates (PT-RN) e deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), destacam que a afirmação que “pobres não consomem livros não didáticos” é cruel e destorcida.

    “Em vez de ampliar o acesso à leitura, o governo busca restringi-lo, em flagrante desvio do espírito da Constituição Cidadã. Esse ataque não é isolado, e deve ser enxergado como parte do pacote ideológico que baliza esta catastrófica gestão, repleto de investidas contra a Cultura, a Educação, a Informação e o direito ao seu acesso pelos mais pobres, e apenas reafirma o caráter anticientífico e anticultural do (des)governo Bolsonaro”, destaca a nota.

    A Frente Parlamentar do Livro propôs a realização de audiência pública para debater o tema da taxação de livros no dia 26 de abril, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

    Reforma Tributária
    Em documento sobre a reforma tributária publicado nesta semana, a Receita Federal afirma que pessoas mais pobres não consomem livros não didáticos e defende que os produtos sejam tributados como forma de enfocar políticas públicas.

    Na proposta de reforma enviada ao Congresso no ano passado (PL 3887/20), o governo indicava a unificação de Pis e Cofins, criando um novo tributo sobre consumo batizado de Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). A alíquota proposta é de 12%.

    . Uma lei de 2014 concedeu isenção de Pis e Cofins sobre a receita da venda de livros e do papel usado para a fabricação desses produtos.

    A proposta do governo para a CBS abre caminho para o fim dessa isenção para livros, que ficariam sujeitos à mesma alíquota de 12% que valeria para os outros setores.

    No documento com perguntas e respostas sobre a CBS publicado pela Receita Federal, um dos pontos explica por que o novo tributo será cobrado na venda de livros.

    O Fisco usa dados do IBGE para justificar que a isenção sobre esses itens acaba beneficiando a camada mais rica da população. “De acordo com dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2019, famílias com renda de até dois salários mínimos não consomem livros não didáticos e a maior parte desses livros é consumida pelas famílias com renda superior a dez salários mínimos”, diz o documento.

    Da Redação – GM
    Com informações da Assessoria da Frente Parlamentar

  • Estados e municípios terão prazo maior para prestar contas da Lei Aldir Blanc, diz secretário de Cultura

    Estados e municípios terão prazo maior para prestar contas da Lei Aldir Blanc, diz secretário de Cultura

    O secretário especial de Cultura do governo federal, Mário Frias, afirmou que deverá ser editado na próxima semana o decreto que vai adiar, de 31 de março para 31 de dezembro, o prazo para a prestação de contas referente ao uso dos recursos da Lei Aldir Blanc. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26), em audiência pública da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados.

    A Lei Aldir Blanc liberou R$ 3 bilhões para minimizar os impactos da pandemia de Covid-19 no setor cultural. Ela previu três tipos de apoio: renda emergencial de R$ 600 para os trabalhadores; subsídio mensal de até R$ 10 mil para a manutenção de espaços artísticos e culturais; e prêmios.

    Participantes da audiência cobraram do governo a permissão para o uso de recursos retidos nas contas de estados e municípios, que não foram utilizados no ano passado. E pediram que os repasses da União para a cultura de estados e municípios sejam permanentes.

    Uma medida provisória (MP 1019/20) prorrogou o prazo, para este ano, da utilização dos recursos que já tinham sido comprometidos no ano passado.

    A presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, Úrsula Vidal, pediu que a Câmara, na votação da medida, aprove modificação que possibilite a execução também dos recursos que não foram empenhados, cerca de R$ 770 milhões, segundo a Secretaria de Cultura.

    De acordo com ela, fatores externos foram responsáveis pela demora no empenho desses recursos. “O governo federal demorou a publicar o decreto de regulamentação da Lei Aldir Blanc, demorou o cronograma de desembolso. E nós tivemos ano eleitoral nos municípios, o que foi muito complicado, criando insegurança jurídica”, disse Úrsula Vidal.

    “Nós precisamos de mais prazo. Os nossos artistas, as nossas artistas, os nossos fazedores de cultura precisam de mais tempo, estamos sendo pressionados, estamos numa instabilidade, numa insegurança”, afirmou.

    Municípios
    Segundo a representante da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Ana Clarissa Fernandes, 4.176 cidades aderiram à Lei Aldir Blanc e receberam R$ 1,3 bilhão do governo federal. Há, ainda, cerca de R$ 319 milhões na conta que precisam ser empenhados.

    Ana Clarissa Fernandes fez alguns pedidos, como a autorização para os municípios usarem os recursos que estão em suas contas e para que possam solicitar verbas que foram revertidas aos estados.

    Nova lei
    O gestor de políticas públicas Célio Turino, que foi secretário da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura entre 2004 e 2010, defendeu a criação de uma “Lei Aldir Blanc 2”.

    “Seria o caso de se pensar em uma reedição, com o mesmo valor e com o mesmo cálculo de transferência de recursos para 2021, porque com a demora no processo de vacinação e de enfrentamento à pandemia, o País tende a seguir nesse quadro até o final do ano”, disse Turino.

    Relatora da proposta da Lei Aldir Blanc na Câmara, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) disse que trabalha na elaboração de um novo texto para tornar a lei permanente. “Falta apenas um artigo para eu concluir a minuta dessa lei de perenização, que é exatamente um critério de redistribuição mais arrumado. Eu vou apresentar à comissão essa proposta, porque eu acho que a comissão toda pode debater”, declarou.

    Negociação
    O secretário Mário Frias afirmou que vem trabalhando para que esses recursos possam ser utilizados pelos entes federativos. “Óbvio que eu, como gestor, tenho a percepção, a noção completa de como esse dinheiro vai ser importante hoje. Por isso, já mantenho tratativas com o Ministério da Economia. Estou vendo outras alternativas, caso esse dinheiro seja obrigado a voltar, porque os deputados sabem que ele pertence ao ‘Orçamento de guerra’ de 2020.”

    Mário Frias pediu uma união entre os Poderes para que os responsáveis possam se sensibilizar para a importância dos recursos para a cultura dos estados e dos municípios.

    Reportagem – Paula Bittar
    Edição – Pierre Triboli

  • Audiência vai debater nesta segunda-feira política de cotas e ações afirmativas na educação

    Audiência vai debater nesta segunda-feira política de cotas e ações afirmativas na educação

    A comissão de juristas criada pela Câmara dos Deputados para revisar a legislação sobre racismo promove nesta segunda-feira (29) audiência pública virtual para debater uma política de cotas e ações afirmativas na educação.

    O debate será realizado a partir das 10 horas, no plenário 14, por um dos grupos de trabalho da comissão (GT Direitos Sociais – Trabalho, Saúde, Educação e Cultura).

    Foram convidados para o debate:
    – o pesquisador Adriano Senkevics, do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep);
    – a professora Dalila Negreiros;
    – a diretora do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (CAHL-UFRB), Dyane Brito;
    – o representante da Educafro, Frei David;
    – a coordenadora do Movimento Negro Unificado (MNU), Iêda Leal de Souza;
    – o coordenador do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da UFRJ, Luiz Augusto Campos;
    – a coordenadora do Consórcio Nacional de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Conneabs), Maria Albenize Farias Malcher;
    – o primeiro diretor de Combate ao Racismo da União Nacional dos Estudantes (UNE), Natan Ferreira;
    – o professor Rodrigo Ednilson de Jesus, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
    – a pesquisadora Úrsula Mello, da Universidade Carlos III de Madri (Espanha);
    – um representante da Uneafro.

    Da Redação
    Edição – Pierre Triboli

  • Audiência vai debater nesta segunda política de cotas e ações afirmativas na educação

    Audiência vai debater nesta segunda política de cotas e ações afirmativas na educação

    A comissão de juristas criada pela Câmara dos Deputados para revisar a legislação sobre racismo promove nesta segunda-feira (29) audiência pública virtual para debater uma política de cotas e ações afirmativas na educação.

    O debate será realizado a partir das 10 horas, no plenário 14, por um dos grupos de trabalho da comissão (GT Direitos Sociais – Trabalho, Saúde, Educação e Cultura). Os interessados podem acompanhar a audiência pela internet.

    Foram convidados para o debate:
    – o pesquisador Adriano Senkevics, do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep);
    – a diretora do Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (CAHL-UFRB), Dyane Brito;
    – o diretor-executivo da Educafro, Frei David;
    – a coordenadora do Movimento Negro Unificado (MNU), Iêda Leal de Souza;
    – o coordenador do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa) do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da UFRJ, Luiz Augusto Campos;
    – a coordenadora do Consórcio Nacional de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (Conneabs), Maria Albenize Farias Malcher;
    – o primeiro diretor de Combate ao Racismo da União Nacional dos Estudantes (Une), Natan Ferreira;
    – o professor Rodrigo Ednilson de Jesus, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
    – a pesquisadora Úrsula Mello, da Universidade Carlos III de Madri (Espanha); e
    – um representante da Uneafro.

    Da Redação
    Edição – Pierre Triboli

  • Comissão de Educação debate nesta segunda retorno seguro às aulas e vacinação de professores

    Comissão de Educação debate nesta segunda retorno seguro às aulas e vacinação de professores

    A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta segunda-feira (29) para debater o retorno seguro às aulas, a vacinação de professores e os riscos da pandemia.

    O pedido para o debate é da deputada Professora Rosa Neide (PT-MT), subscrito pelos Deputados Idilvan Alencar (PDT-CE) e Reginaldo Lopes (PT-MG).

    Foram convidados para audiência:

    •  o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo;
    • o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Martins Garcia;
    • o secretário de Educação do Estado da Bahia e representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consd), Jerônimo Rodrigues;
    • a deputada estadual em Santa Catarina e representante do Fórum de Parlamentares das Comissões de Educação das Assembleias Legislativas, Luciane Carminatti;
    • a presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Rosana Barroso;
    • representando a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ethel Maciel;
    • o presidente da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen), José Ferreira de Castro.

    Da Redação – GM