Tag: Educação

  • Educação vai retirar açúcar da merenda das creches em Lucas do Rio Verde

    Educação vai retirar açúcar da merenda das creches em Lucas do Rio Verde

    Quando o lanche está prestes a chegar, as crianças do ensino infantil já observam ansiosas qual vai ser o prato do dia. Algumas preferem o doce das frutas, outras os sucos e leite, mas também tem quem prefira um prato bem completo com arroz, feijão, carne e tudo o que tem direito.

    Desde pequenos, os alunos seguem uma dieta nas escolas, elaborada por nutricionistas para ser completa e garantir que os estudantes consigam aproveitar ao máximo o ambiente escolar, com energia para brincar e, principalmente, aprender.

    Em Lucas do Rio Verde, cerca de 11 mil alunos estão matriculados na rede municipal de ensino e recebem diariamente o carinho em forma de alimento no cardápio da merenda escolar. Uma das próximas metas da Secretaria Municipal de Educação é conseguir retirar todo o açúcar do cardápio das creches até o ano de 2023.

    A medida também foi estabelecida por meio de uma resolução do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). As crianças menores de três anos não devem consumir nas creches alimentos ultraprocessados, além de restringir a adição de açúcar, mel ou adoçante nas preparações culinárias e bebidas.

    O “menu” dos alunos inclui pratos com refeições completas três vezes na semana, que precisam ter combinações entre arroz, feijão, carne, salada ou verduras. Nos outros dois dias da semana a merenda conta com os alimentos produzidos na Padaria Escolar, como bolachas, pães e outros produtos de panificação.

    Para deixar a refeição completa e ainda mais diversa, acompanham os produtos da padaria uma fruta e bebida, suco natural, leite com cacau em pó ou iogurte.

    “A merenda escolar objetiva oferecer nutrientes durante o período que a criança está na escola, como também a questão do desenvolvimento de um hábito alimentar saudável”, explicou a nutricionista responsável pela merenda, Rosália Bragagnolo.

    Programa Nacional de Alimentação Escolar

    Presente em 5.570 municípios brasileiros, entre eles Lucas do Rio Verde, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) atende de forma universal mais de 40 milhões de alunos, em cerca de 150 mil escolas.

    Além de repassar recursos para apoiar a alimentação dos estudantes da educação básica, o programa busca incentivar ações de educação para melhorar os hábitos alimentares dos alunos. O valor do repasse  ao município este ano pelo programa federal será de R$ 1.273.395,00.

    Outra medida do Programa para garantir a qualidade dos alimentos ofertados aos alunos determina que 30% dos recursos transferidos devem ser destinados à compra direta de produtos da agricultura familiar, para garantir renda à categoria e incentivar o desenvolvimento econômico local. Até julho deste ano, foram destinados R$ 141.467,76 para adquirir alimentos da agricultura familiar em Lucas.

    “Temos como base alimentos in natura, frutas, legumes e verduras, e as carnes, para oferecer proteína ao desenvolvimento da criança durante a fase escolar. Tudo pensado para que eles possam brincar, correr e aprender bastante”, pontuou Rosália.

  • CNE traz orientações sobre retorno às aulas presenciais

    CNE traz orientações sobre retorno às aulas presenciais

    Desde o ano passado, a Covid-19 impôs o ensino remoto a milhares de estudantes de todo o país. Com o retorno gradual às atividades escolares presenciais, o Conselho Nacional de Educação publicou diretrizes nacionais que orientam a regularização do calendário escolar da educação básica, superior e educação especial para o . A Resolução foi publicada no Diário Oficial da União no início deste mês. (https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-2-de-5-de-agosto-de-2021-336647801)

    O ministro da educação, Milton Ribeiro, destacou a importância das aulas presenciais para o processo de aprendizado. “A presença do professor é insubstituível. Embora a internet e todas essas ferramentas sejam importantes, eu creio que o contato pessoal, a presença do professor, sobretudo na vida das crianças mais novas, é uma coisa marcante”, afirmou.

    As orientações são para escolas públicas e particulares. A presidente do Conselho Nacional de Educação, Maria Helena Guimarães, disse que o Brasil foi um dos países que permaneceu mais tempo com escolas fechadas e agora, com um número maior de pessoas vacinadas e uma situação de mais controle da proliferação da Covid-19, é importante orientar o retorno das atividades escolares.

    “É fundamental assegurar um retorno seguro às aulas presenciais com as escolas respeitando os protocolos sanitários e, principalmente, organizando seu replanejamento pedagógico para assegurar a todas as nossas escolas a oportunidade de retomada com avaliações diagnósticas, com programas de recuperação das aprendizagens para que todos tenham a possibilidade de, aos poucos, irem retomando as atividades e recuperando todo esse tempo de atividades remotas”, salientou Maria Helena Guimarães.

    A resolução determina que o reordenamento curricular deve possibilitar a reprogramação dos calendários escolares de 2021 e 2022, cumprindo os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de cada etapa. E que deve ser oferecido atendimento remoto aos estudantes de grupo de risco ou que testem positivo para a Covid-19.

    Prevê ainda que no processo de retorno às atividades presenciais, as redes e instituições escolares deverão ofertar formação continuada dos professores para que estejam preparados para enfrentar os desafios impostos durante o retorno.

    Educação Básica

    Para a educação básica, que compreende a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, as diretrizes nacionais determinam que a educação infantil fique dispensada de cumprir o mínimo de dias de trabalho educacional e a carga horária mínima anual.

    Já os ensinos fundamental e médio ficam dispensados do mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, desde que cumprida a carga horária mínima de 800 horas anuais.

    Fica prevista ainda que a integralização da carga horária mínima do ano letivo afetado pela Covid-19 pode ser efetivada no ano subsequente, inclusive adotando uma continuação curricular de 2 anos/séries escolares.

    Para complementar as atividades curriculares de 2020 é permitido aumentar os dias letivos e a carga horária do ano de 2021 e, eventualmente, do ano de 2022.

    Ainda podem ser desenvolvidas atividades pedagógicas não presenciais com o uso de tecnologias para fins de integralização da carga horária.

    Educação Superior

    As instituições de ensino superior ficam dispensadas de cumprir o mínimo de dias de efetivo trabalho acadêmico, desde que seja mantida a carga horária prevista na organização curricular de cada curso.

    As instituições poderão adotar atividades não presenciais em substituição às presenciais; organizar o funcionamento dos laboratórios e atividades práticas de acordo com a realidade local; adotar atividades não presenciais de etapas de práticas e estágios, salvo aquelas em que a presença é imprescindível; e fazer processos seletivos na forma não presencial, totalmente digital, entre outros.

    Educação Especial

    No caso da educação especial, as diretrizes preveem que os estudantes da educação especial sejam acompanhados de forma mais intensa no processo de saída do isolamento e que haja planejamento para os casos em que o retorno às aulas presenciais não seja possível.

    Determinam que as escolas, em permanente diálogo com a família, garantam aos estudantes acesso às atividades remotas ou presenciais, com especial atenção às condições de acesso aos meios e tecnologias de comunicação e informação, disponibilizando apoios necessários para que o atendimento escolar especializado ocorra de acordo com as especificidades de cada estudante.

    Garante ainda continuidade do atendimento com cuidados específicos para os estudantes como os surdos sinalizantes que optam pela Língua Brasileira de Sinais (Libras), os com deficiência auditiva falantes que utilizam a leitura orofacial na comunicação, os cegos e de baixa visão que precisem de contatos diretos para locomoção, entre outros.

     

  • Promotores de Justiça de Mato Grosso devem fomentar reabertura das escolas públicas

    Promotores de Justiça de Mato Grosso devem fomentar reabertura das escolas públicas

    A Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de Mato Grosso e as procuradorias de Justiça Especializadas da Cidadania e do Consumidor e em Defesa da Criança e Adolescente emitiram recomendação conjunta aos promotores de Justiça que atuam nessas áreas para que fomentem e organizem o processo de reabertura das escolas públicas em seus Municípios, no formato presencial/híbrido, a partir de agosto de 2021. O trabalho deverá ser executado junto às secretarias municipais de Saúde e Educação, Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Conselho Municipal de Educação e comunidade escolar.

    Conforme a recomendação, os promotores de Justiça deverão questionar os gestores municipais sobre a elaboração de Plano de Reabertura das Escolas Públicas; implantação dos protocolos de biossegurança e das adequações estruturais necessárias em cada unidade pública; planejamento e logística de atendimento aos alunos de transporte escolar; levantamento dos profissionais e alunos que são do grupo de risco, com planejamento de alternativa de atendimento; especificidades do atendimento a crianças de creche, em especial as de 0 a 3 anos; entre outros pontos.

    Após esse levantamento junto às prefeituras, os membros do MPMT devem prestar informações, no prazo de 10 dias. A recomendação é assinada pelo procurador-geral de Justiça José Antônio Borges Pereira, pela procuradora titular da Especializada da Cidadania e do Consumidor, Eliana Cícero de Sá Maranhão Ayres Campos, e pelo procurador titular da Especializada em Defesa da Criança e Adolescente, Paulo Roberto Jorge do Prado.

  • MEC recomenda volta às aulas presenciais

    MEC recomenda volta às aulas presenciais

    O Ministério da Educação recomendou que estados e municípios retornem às aulas presenciais. Em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, o ministro da educação, Milton Ribeiro, conclamou alunos e professores a retomarem as atividades. “O Brasil não pode continuar com as escolas fechadas, gerando impacto negativo nesta e nas futuras gerações. Não devemos privar nossos filhos do aprendizado necessário para a formação acadêmica e profissional deles”, ressaltou.

    Segundo o ministro, estudos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam que o fechamento das escolas traz consequências devastadoras, como a perda de aprendizagem, do progresso do conhecimento, da qualificação para o trabalho e o aumento do abandono escolar, além de implicações emocionais.

    “Vários países retornaram as aulas presenciais ainda em 2020, quando sequer havia previsão de vacinação. O uso de álcool em gel, a utilização de máscaras e o distanciamento social são medidas que o mundo está utilizando com sucesso”, afirmou. Ele citou uma série de países, como Chile, Portugal, França, Espanha, Áustria e Rússia, que já estariam com seus alunos em sala de aula.

     Milton Ribeiro lembrou que no Brasil, a decisão de fechar e reabrir escolas foi delegada a estados e municípios. “O Ministério da Educação não pode determinar o retorno presencial das aulas, caso contrário, eu já teria determinado. Mas não o retorno a qualquer preço. Que isso fique bem claro. Fornecemos protocolo de biossegurança sanitários a todas as escolas, tanto da educação básica, quanto do ensino superior”, frisou o ministro.

    Guia de Protocolo

    O MEC possui um guia com as principais recomendações para o retorno às aulas presenciais com segurança. O Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica foi elaborado para orientar sistemas e redes de ensino da educação básica sobre o funcionamento e o desenvolvimento de atividades administrativas e educativas nas escolas.

    Entre as recomendações estão: uso de máscara obrigatório; lavar frequentemente as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou

    higienizar com álcool em gel 70%; respeitar o distanciamento de pelo menos 1 metro; não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres, nem materiais didáticos, brinquedos ou jogos; priorizar, sempre que possível, refeições em prato feito em vez do autosserviço, entre outros.

    Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica

    Investimentos

    Durante o pronunciamento, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, ressaltou que o MEC investiu mais de R$ 1,7 bilhão para o enfrentamento da Covid-19 nas escolas públicas. “O Ministério da Educação exerce com responsabilidade o seu papel de coordenador e articulador nacional, apoiando gestores municipais e estaduais para o retorno presencial às aulas”, afirmou.

    Vacinação

    O ministro lembrou que professores e funcionários da educação estão sendo priorizados na vacinação. “O retorno às aulas presenciais é uma necessidade urgente. O Governo Federal, desde o início da pandemia, trabalha para garantir que este retorno seja seguro para todos vocês. Estamos preparados. A vacinação é importante, e eu, pessoalmente, solicitei ao senhor ministro da Saúde a priorização a todos os profissionais da educação básica os quais já estão sendo vacinados. Entretanto, a vacinação de toda a comunidade escolar não pode ser condição para a reabertura das escolas”.

    O ministro concluiu o pronunciamento afirmando que o Governo Federal vai continuar prestando apoio técnico e financeiro a todas as redes educacionais do país.

  • Lucas do Rio Verde: Familiares e amigos se despedem da professora Jóice

    Lucas do Rio Verde: Familiares e amigos se despedem da professora Jóice

    Sob muita emoção, foi sepultado agora a pouco o corpo da professora Jóice Martineli Munhak. Servidora pública de Lucas do Rio Verde, ela foi mais uma vítima da Covid-19 no município, o 181º óbito provocado pela doença.

    O corpo de Jóice chegou ao município por volta de 15 horas. Amigos e familiares organizaram o cortejo fúnebre que partiu da Igreja Rosa Mística, onde ela congregava, seguiu até a Escola Municipal Paulo Freire, onde ela atuou. Em seguida, o cortejo seguiu para o Cemitério Jardim da Paz.

    Antes do sepultamento, familiares participaram de uma cerimônia reservada na capela mortuária. Depois, foi a vez dos amigos se despedirem da professora.

    Tratamento

    Profissional da Rede do Município desde 2001 (há 20 anos), Jóice era presidente do Conselho Municipal de Educação. Ela estava internada há 20 dias no Hospital e Maternidade Santa Rita de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, capital do estado. O falecimento provocado por complicações da Covid-19 aconteceu na madrugada desta quinta-feira (15).

    Jóice foi coordenadora pedagógica dos centros de Educação Infantil Anjo Gabriel e Paulo Freire e muito atuante em vários órgãos colegiados da área e setores sociais (igreja católica).

    Filha de pioneiros, mulher, mãe e profissional exemplar.

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde decretou luto oficial de três dias, conforme Decreto Municipal n° 5.502/2021.

  • Processo de municipalização de ensino preocupa profissionais de duas escolas de Lucas do Rio Verde

    Processo de municipalização de ensino preocupa profissionais de duas escolas de Lucas do Rio Verde

    Um decreto do Governo do Estado deixou preocupados os profissionais que atuam nas escolas Luiz Carlos Ceconello e Márcio Shabat, em Lucas do Rio Verde. O decreto foi publicado no final do ano passado. Nele, fica determinado que a partir deste ano até 2027, os municípios assumam responsabilidade pelos anos iniciais do Ensino Fundamental. O Estado fica com alunos dos anos finais.

    De acordo com a assessoria da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) haverá um regime de colaboração para implementar o processo. Para viabilizar essas mudanças, o Estado irá disponibilizar os prédios das unidades que estão no planejamento dessa reorganização de oferta para auxiliar aqueles Municípios que atenderão as séries. A Secretaria de Educação garante que não haverá qualquer tipo de prejuízo para os alunos, uma vez que serão asseguradas vagas para todos.

    Regime de colaboração

    Pelo decreto, apenas os municípios que possuem condições de receber as matrículas passarão a responder pelo 1º ano do ensino fundamental. “Excepcionalmente, o atendimento aos anos iniciais do ensino fundamental pela Rede Pública Estadual de Ensino poderá permanecer até 2023 nas escolas que comprovarem impossibilidade do atendimento em 2021 e 2022”, diz parte do documento.

    Conforme a Seduc, o regime de colaboração não será somente a cessão de prédios, mas também na formação dos professores. O regime de colaboração está previsto na Constituição Federal e no Plano Nacional de Educação (PNE).

    Sem diálogo

    Para o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT) o processo de municipalização não envolveu os principais envolvidos: os profissionais da educação. Nos municípios onde o processo avançou mais rapidamente já existem queixas dos profissionais. A presidente do sindicato, Tânia Jorra, assinala que as reclamações são relacionadas ao atendimento dos pedagogos. Com a transferência de responsabilidade entre os entes federativos, eles ficaram sem saber a quem recorrer em algumas situações.

    “Os professores não foram ouvidos de um modo geral”, pontua a presidente. “Eles (servidores) prestaram concurso para o Estado, prestam serviço ao Estado, e quando acontece essa situação eles ficam desamparados. E se de repente tem algum problema de saúde, alguma coisa que já está acontecendo com algumas pessoas em outros municípios. Eles adoecem e não tem a quem recorrer. Quem vai amparar quem está adoecido? Município ou Estado? Como fica a questão das licenças, dos direitos de carreira, a questão de mestrado e até de doutorado”, enumerou a sindicalista. “São perguntas que os profissionais fazem e não tem resposta”.

    Agenda

    Desde o mês passado, município e profissionais das escolas estão buscando ampliar o diálogo. Ainda nesta semana, representantes da Secretaria Municipal de Educação vão se reunir com a Seduc e detalhar o processo de municipalização. Depois deste encontro, deverá ocorrer reunião do município com os profissionais.

  • Pesquisa mostra que 99,3% das escolas suspenderam aulas presenciais

    Pesquisa mostra que 99,3% das escolas suspenderam aulas presenciais

    Segundo pesquisa publicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 99,3% das escolas brasileiras suspenderam as atividades presenciais durante a pandemia de covid-19.

    O estudo, chamado Resposta Educacional à Pandemia de Covid-19 no Brasil, aponta que pouco mais de 53% das escolas públicas conseguiram manter o calendário letivo original para 2020. No ensino privado, cerca de 70% das escolas conseguiram manter a previsão de 2020 inalterada.

    “Os resultados, de caráter censitário, podem auxiliar o Ministério de Educação e os secretários estaduais e municipais de ensino na tomada assertiva de decisões. É este o papel do Inep: gerar  informações relevantes para o planejamento de ações de enfrentamento e política educacionais”, disse Danilo Dupas, presidente do Inep.

    O levantamento foi realizado entre fevereiro e maio de 2021, com a 2ª etapa do Censo Escolar 2020. Segundo o (Inep), os dados aferidos serão fundamentais para a compreensão das consequências da pandemia no sistema educacional brasileiro.

    A pesquisa reúne dados sobre os impactos e as respostas educacionais decorrentes da pandemia de covid-19. Para isso, o Inep desenvolveu um formulário específico para coletar informações sobre a situação e as estratégias adotadas pelas escolas durante o ano letivo de 2020.

    Uma das funções do estudo será apoiar decisões de gestores estaduais e ajudar na elaboração das diretrizes de biossegurança para o retorno às aulas presenciais, afirmou o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Mauro Luiz Rabelo. “A partir dessa iniciativa, foram destinados mais de R$ 672 milhões às escolas para a aquisição de insumos no retorno às atividades presenciais.”

    Somadas a rede pública e privada, 94% das escolas brasileiras responderam ao questionário por meio do Censo Escolar. “É uma cobertura que nos permite chegar a um nível de informações muito relevante para mostrar como as redes de ensino reagiram a essa situação de excepcionalidade”, afirmou o diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Eduardo Moreno Sampaio.

    Achados

    A realização de reuniões virtuais para planejamento, coordenação e monitoramento das atividades foi a estratégia mais adotada pelos professores para dar continuidade ao trabalho durante a suspensão das aulas presenciais. Na sequência está a reorganização ou a adaptação do planejamento ou do plano de aula, com o objetivo de priorizar habilidades e conteúdos específicos. A comunicação direta entre aluno e professor (e-mail, telefone, redes sociais e aplicativo de mensagem) foi a estratégia mais adotada para manter contato e oferecer apoio aos estudantes.

    Quando se trata da realização de aulas ao vivo, 72,8% das escolas estaduais e 31,9% das municipais implementaram a estratégia. Em 2.142 cidades, nenhuma das escolas municipais adotou essa medida. Por outro lado, em 592 cidades, todas as escolas da rede municipal fizeram o uso desse meio. Ao todo, 28,1% das escolas públicas planejaram a complementação curricular com a ampliação da jornada escolar no ano letivo de 2021. Na rede privada, 19,5% das escolas optaram por essa alternativa.

    Entenda a pesquisa

    Principal pesquisa estatística da educação básica, o Censo Escolar é coordenado pelo Inep e realizado, em regime de colaboração, entre as secretarias estaduais e municipais de Educação, com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país. O levantamento abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica: ensino regular, educação especial, educação de jovens e adultos (EJA) e educação profissional.

    O levantamento aponta, ainda, que o Brasil teve um período expressivo de suspensão das atividades presenciais em relação a outros países. A média brasileira foi de 279 dias de suspensão de atividades presenciais durante o ano letivo de 2020, considerando escolas públicas e privadas.

    Dados do monitoramento global do fechamento de escolas causado pelo coronavírus, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), mostram que Chile e Argentina, por exemplo, registraram 199 dias sem atividades presenciais entre 11 de março de 2020 e 2 de fevereiro de 2021. No México, foram 180 dias de paralisação, enquanto o Canadá teve 163 dias de aulas presenciais suspensas. França e Portugal contabilizaram menos de um trimestre sem aulas presenciais, com a suspensão de 43 e 67 dias, respectivamente.

  • Guedes diz que governo vai liberar R$ 1 bi para educação

    Guedes diz que governo vai liberar R$ 1 bi para educação

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem, (01/06) que o orçamento do Ministério da Educação (MEC) será desbloqueado, nos próximos dias, em cerca de R$ 1 bilhão. O corte total no orçamento do MEC foi de R$ 4,5 bilhões este ano. O ministro, entretanto, não detalhou quando será efetuada a liberação.

    De acordo com Guedes, que participou de audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados para tratar do bloqueio de recursos, o desbloqueio será possível em razão do aumento na arrecadação.

    No dia 14 de maio, o governo disse que estudava a liberação de R$ 2,5 bilhões para as universidades federais, que passam por contingenciamento de recursos. Os valores ajudarão a recompor o orçamento de gastos discricionários (não obrigatórios).

    “Vamos agora desbloquear R$ 4,5 bilhões [para todo o governo]. O próprio MEC que teve, atualmente, R$ 2,5 bilhões bloqueados, a perspectiva é de atendimento das demandas de educação”, informou o ministro, dizendo que parte dos recursos será destinada para a criação de vagas em seis novas universidades. “O segundo grande pleito que tinha é pelo menos esse desbloqueio de até R$ 1 bilhão para o MEC”, acrescentou.

    Durante a audiência, Guedes foi cobrado a respeito de cortes na pasta que estariam inviabilizando a execução das atividades. De acordo com a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), que elaborou o requerimento para a presença do ministro na comissão, assinado conjuntamente pelos deputados Ivan Valente (Psol-SP) e Glauber Braga (Psol-RJ), os percentuais do Orçamento aplicados na educação estão em menor patamar do que em anos anteriores.

    Redução de repasses

    A deputada professora Dorinha (DEM-TO), que preside a comissão, criticou a redução de repasses para a educação, enquanto outras áreas, como a defesa, tiveram um incremento orçamentário.

    “Enquanto [o Orçamento da] saúde e educação caem, e a educação muito mais que a saúde, a defesa cresce. Não tenho nada contra a defesa, só coloco que a política está levando dinheiro para a defesa e tirando da educação”, alertou a deputada que disse ainda completando que, se a situação persistir, não será possível cumprir as metas do Plano Nacional de Educação.

    Segundo a deputada, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, chegou a sinalizar para a comissão que a escassez de recursos pode afetar a realização de exames, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e o funcionamento das universidades. A deputada apontou ainda que o congelamento das verbas discricionárias da pasta prejudica diretamente o funcionamento das 69 instituições de ensino no próximo semestre.

    “O ministro da Educação fez um apelo sobre a falta de recursos para a realização do Enem, que não tem recursos para realizar os exames da Educação Básica, os cortes de bolsas de pesquisa. Da mesma forma, o apelo dos reitores de que vão fechar as portas, que não têm como manter as universidades e institutos federais funcionando”, cobrou a deputada.

    Guedes disse que o Ministério da Economia não era o responsável por definir onde os cortes eram executados e que a decisão sobre os bloqueios é da “política”.

    “Os [orçamentos dos] ministérios estão descendo, não foi só o de educação, percentualmente… E, sim, alguns ministérios subiram e isso são decisões políticas. O Brasil é uma potência emergente e precisa também de recursos para a defesa. Eu represento um governo que tem lá as suas prioridades”, respondeu.

    Fies

    O ministro também voltou a criticar o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) como política de acesso ao ensino superior e defendeu a entrega de “vouchers”, para os estudantes mais pobres.

    “O jovem que está começando a sua vida, consegue pegar um empréstimo no Fies. Aí quando ele vai entrar no mercado de trabalho tem uma pandemia dessa, derruba emprego, derruba o PIB, não tem criação de empregos”, disse. “Defendo o voucher para esses estudantes da periferia, o Fies funciona melhor para uma família de classe média, estabelecida, que tem condições de pagar essa dívida depois”, acrescentou.

    Mais cedo, o ministro avaliou que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2021 aponta para um crescimento forte da economia este ano.   Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve crescimento de 1,2%, na comparação com os últimos três meses do ano passado.  Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 2,048 trilhões.

  • Lucas: Pandolfi cumpre agenda voltada a Educação e Habitação na capital federal

    Lucas: Pandolfi cumpre agenda voltada a Educação e Habitação na capital federal

    O vice-prefeito de Lucas do Rio Verde, Márcio Pandolfi, cumpriu agenda em Brasília esta semana. Acompanhado do deputado federal Neri Geller, Pandolfi tratou de assuntos ligados a educação, habitação e defesa civil.

    Um dos encontros foi com o presidente do FNDE, Marcelo Lopes da Ponte. Pandolfi buscou informações sobre a liberação dos recursos para a continuidade das obras de construção das creches Darcy Ribeiro, no Parque Das Emas e Irmã Dulce, no Jaime Seiti Fujii. “Foi uma conversa muito proveitosa. Com relação às creches nos assegurou que provavelmente este mês já libera recursos”, pontuou o vice-prefeito. No encontro também pleiteou a liberação de recursos para construção de novas escolas em Lucas do Rio Verde. “Pras futuras escolas que pretendemos construir é para nós inserirmos no orçamento que eles vão priorizar o nosso município”, informou.

    Habitação

    Márcio também se reuniu com o secretário Nacional de Habitação, Alfredo Eduardo, sobre a liberação de recursos para a conclusão das 350 casas do Vida Nova, que serão entregues até outubro. “Ele informou que as casas estão no orçamento da União e os repasses serão feitos até concluir as obras. Aproveitamos para convidá-lo para a inauguração, provavelmente, ou o secretário ou conforme a agenda até o Ministro (do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho), para vir conhecer os projetos habitacionais em nosso município, conhecer as parcerias que estamos fazendo com o Governo Federal, com a Caixa Econômica Federal”, destacou.

    Por fim, Márcio participou de reunião com o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil Alexandre Alves, sobre a destinação de recursos para obras de drenagem.

  • Vereadores pedem mini cidade de trânsito em Lucas do Rio Verde

    Vereadores pedem mini cidade de trânsito em Lucas do Rio Verde

    A Câmara de Vereadores apresentou indicação direcionada à Prefeitura de Lucas do Rio Verde que menciona a necessidade de instituir uma mini cidade de trânsito. O dispositivo visa atender de forma direta crianças e adolescentes do município que receberão aulas de trânsito de forma lúdica e real.

    A indicação, de autoria dos vereadores Ideiva Foletto, Wlad Mesquita, Sandra Barzotto e Gilson Urso, foi feita em um período que foram registrados diversos acidentes de trânsito, dois deles com gravidade, ceifando a vida de dois motociclistas.

    Os vereadores observam que a educação no trânsito é essencial quando se trata de evitar acidentes de trânsito. Um grande número deles ocorre devido à imprudência ou ao desconhecimento das leis. Por isso, é essencial educar as crianças nessa área.

    “As crianças que recebem educação no trânsito não somente terão menor probabilidade de sofrer algum tipo de acidente, como também se tornarão adultos responsáveis e com conhecimento das leis. Dessa forma, elas serão, portanto, motoristas, pedestres, ciclistas e passageiros mais conscientes e cautelosos”, justificam os vereadores.

    Lombadas eletrônicas

    Para resolver problemas emergenciais, o município deverá instalar lombadas eletrônicas em locais considerados críticos quanto a possibilidade de acidentes. Alguns pontos das Avenidas Brasil e das Nações deverão ser atendidos com os dispositivos eletrônicos.

    Questionado sobre o assunto, o presidente da Câmara, Daltro Figur, diz que o legislativo acompanha a situação apreensivo. Ele observa que as ocorrências mais graves ocorrem aos fins de semana. “Envolve álcool, outras coisas, e a irresponsabilidade, tanto dos motoristas e os próprios pedestres”, citou.

    Sobre as lombadas eletrônicas, Figur diz a necessidade de fazer algo a respeito é urgente. “A gente tem recebido muitas reclamações. Tem que ser uma ação imediata pra gente evitar mais mortes no trânsito”, avaliou.