Tag: Educação Infantil

  • Mato Grosso investe R$ 6,2 milhões para retomada de obras de creches em 13 municípios

    Mato Grosso investe R$ 6,2 milhões para retomada de obras de creches em 13 municípios

    A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) do Mato Grosso realizou o repasse de R$ 6.293.619,18 referente à primeira parcela para a retomada da construção de 15 creches com obras inacabadas em 13 municípios do estado.

    Os municípios beneficiados incluem Cotriguaçu, Marcelândia, Mirassol D’Oeste, Santo Antônio de Leverger, General Carneiro, Poconé, Rondolândia, Santa Terezinha, São José do Povo, Cáceres, Colniza, Porto Estrela e Primavera do Leste. O investimento total para essas obras é de R$ 20,9 milhões, com previsão de término em até 12 meses.

    Compromisso para melhorar a educação infantil no Mato Grosso

    O governador Mauro Mendes e o secretário de Educação, Alan Porto, firmaram o compromisso para garantir a conclusão dessas obras. Os recursos são provenientes do Fundo Estadual de Apoio à Melhoria das Condições de Oferta da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (FMTE).

    Segundo Alan Porto, “as creches estão paralisadas há mais de 10 anos, e o foco é assegurar a retomada imediata e conclusão das obras em 2025”.

    Avanços na educação no estado

    Durante o evento de formalização do compromisso, realizado em 18 de dezembro de 2024, foram apresentados os avanços na educação e alfabetização. José Henrique Paim, ex-ministro da Educação, elogiou os esforços para reduzir desigualdades no sistema educacional do estado.

    “A gestão permite que alunos da rede municipal e estadual tenham acesso igualitário a uma educação de qualidade, refletindo nos resultados positivos para o estado”, comentou o ex-ministro.

    Fonte: Secom-MT

  • Mato Grosso assina contrato de US$ 100 milhões com Banco Mundial para avanço educacional

    Mato Grosso assina contrato de US$ 100 milhões com Banco Mundial para avanço educacional

    O Governo do Mato Grosso assinou um contrato de financiamento de US$ 100 milhões com o Banco Mundial, direcionado ao projeto “Aprendizagem em Foco MT”, que busca melhorar os indicadores educacionais no estado.

    Além do financiamento, foram formalizados repasses de R$ 20,9 milhões para a conclusão de 15 creches em 13 municípios e de R$ 90,3 milhões para convênios em 10 municípios visando à construção e reforma de escolas. Esses recursos integram um plano para fortalecer a infraestrutura educacional, com destaque para as 648 escolas da Rede Estadual.

    O governador enfatizou que o objetivo é elevar Mato Grosso às cinco melhores redes públicas do país em desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), consolidando as políticas que já impulsionaram o estado do 22º para o 8º lugar no ranking nacional.

    Parceria e impacto tecnológico

    O projeto prevê a aplicação de US$ 53 milhões em escolas sustentáveis, US$ 21 milhões em intervenções pedagógicas, US$ 20 milhões em infraestrutura digital e US$ 6 milhões em gestão e avaliação de iniciativas. O secretário de Educação ressaltou o impacto positivo para os 320 mil estudantes da rede estadual.

    “Com dados mostrando que 94% dos alunos utilizam tecnologias em sala de aula, registramos avanços significativos nos últimos anos. A meta é consolidar um modelo educacional referência no Brasil”, afirmou.

    Lideranças destacam avanços na educação

    O ex-ministro da Educação, José Henrique Paim Fernandes, apontou que a educação mato-grossense se tornou um exemplo nacional, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, destacou a colaboração entre os poderes para viabilizar os investimentos.

    Além disso, a cerimônia contou com a presença de lideranças locais, deputados estaduais e prefeitos dos municípios beneficiados pelos recursos.

    Fonte: Seduc

  • Tribunal de Contas exige fim das filas de espera em creches e pré-escolas de Mato Grosso

    Tribunal de Contas exige fim das filas de espera em creches e pré-escolas de Mato Grosso

    O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) deu um passo importante para garantir o direito à educação infantil no estado. Em sessão plenária realizada na terça-feira (24), o órgão aprovou por unanimidade uma nota técnica recomendando que gestores estaduais e municipais adotem medidas efetivas para eliminar as filas de espera em creches e pré-escolas.

    Um levantamento realizado pela Comissão Permanente de Educação e Cultura do TCE-MT, em parceria com o Gabinete de Articulação para Efetividade das Políticas de Educação de Mato Grosso (Gaepe-MT), revelou um cenário preocupante: cerca de 12 mil crianças estão na fila de espera por vagas em creches em todo o estado.

    Diante desse quadro, o TCE-MT elaborou um documento com orientações detalhadas para que os gestores possam ampliar a oferta de vagas e garantir o acesso de todas as crianças à educação infantil.

    Entre as recomendações estão:

    • Planejamento: Elaborar um plano de expansão da oferta de vagas, considerando a demanda real de cada município.
    • Cooperação: Fortalecer a cooperação entre os diferentes níveis de governo para otimizar os recursos e garantir a execução das políticas públicas.
    • Recursos: Incluir recursos específicos para a educação infantil nos planos de governo, tanto estaduais quanto municipais.
    • Obras: Retomar as obras paralisadas de creches e garantir a conclusão das unidades em construção.
    • Gestão eletrônica: Implementar um sistema de gestão eletrônica da demanda por vagas, garantindo mais transparência e agilidade no processo.
    • Transparência: Garantir a divulgação pública das listas de espera e dos critérios de seleção para as vagas.

    O conselheiro Antonio Joaquim, presidente da Comissão Permanente de Educação e Cultura, destacou a importância da educação infantil para o desenvolvimento integral das crianças. “A educação infantil é um direito fundamental e precisa ser garantido a todas as crianças”, afirmou.

    A nota técnica do TCE-MT é um importante instrumento para pressionar os gestores a agirem e garantir que todas as crianças tenham acesso à educação de qualidade. A expectativa é que, com a implementação das medidas recomendadas, seja possível reduzir significativamente as filas de espera e oferecer um futuro mais promissor para as crianças mato-grossenses.

  • Audiência pública resulta em avanço para a educação infantil em Confresa

    Audiência pública resulta em avanço para a educação infantil em Confresa

    Em resposta a uma demanda do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o município de Confresa, localizado a 1.135 km de Cuiabá, deu um importante passo para garantir o direito à educação infantil. A prefeitura criou 180 novas vagas no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Sarah Jhenyffer Barbosa de Freitas, atendendo a um pedido feito durante audiência pública realizada em junho deste ano.

    A iniciativa é resultado de um procedimento extrajudicial instaurado pelo MPMT para acompanhar a oferta de vagas na educação infantil no município. A promotora de Justiça substituta Fernanda Luckmann Saratt destacou a importância da parceria entre o Ministério Público e a prefeitura para garantir o direito das crianças à educação.

    “No decorrer da audiência pública, o prefeito assumiu o compromisso de aumentar o número de vagas e o fez menos de três meses depois. Apesar de o número de vagas ainda não ser suficiente para atender toda a demanda existente, é um grande passo para garantir o direito à educação das crianças no município”, afirmou a promotora.

    Com a criação das novas vagas, mais crianças de Confresa terão acesso à educação infantil, o que é fundamental para o seu desenvolvimento integral. A prefeitura segue trabalhando para ampliar ainda mais a oferta de vagas nos próximos anos.

  • Entenda as responsabilidades dos municípios na educação pública

    Entenda as responsabilidades dos municípios na educação pública

    Há dois anos, Esteffane de Oliveira, 25 anos, moradora da Cidade de Deus, em Japarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, tenta conseguir vaga em creche pública para a filha, Maytê, que tem 2 anos. Para conseguir trabalhar e sustentar a casa, muitas vezes Esteffane acaba deixando a filha menor com a outra filha, Ana, de apenas 7 anos. “Eles falam para mim que não tem vaga, que está tudo cheio. Eu até choro, está ficando muito complicado”.

    O caso de Esteffane está na Justiça. Ela é uma das 7,5 mil crianças que esperam vagas em creches no Rio de Janeiro, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação. Em todo o país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2023 (PNAD Contínua 2023) cerca de 2,3 milhões de crianças de 0 a 3 anos não estão em creches por alguma dificuldade de acessar o serviço, seja por falta de escola, inexistência de vaga ou porque a instituição de ensino não aceitou o aluno por causa da idade.

    A educação infantil é uma das principais competências do município em relação à educação e um dos maiores desafios para as próximas gestões que serão eleitas este ano.

    A educação, para Esteffane, é uma das demandas prioritárias. Os outros dois filhos, Ana e Pierre, de 4 anos, estão matriculados em escola próxima à casa deles. Agora só falta Maytê. “Minha filha de 7 anos sabe ler, faz conta, faz tudo. Meu filho de 4 está aprendendo agora também. E eu queria que ela já entrasse na creche, porque já vai sabendo o ritmo, como é a escola”, diz a mãe.

    Além da aprendizagem das crianças, Esteffane sente-se segura deixando as crianças na escola. “Isso para mim é muito importante, entendeu? Eu vou trabalhar com a minha mente mais tranquila”.

    A Constituição Federal estabelece a educação como direito de todos e dever do Estado e da família. De acordo com o Artigo 211, os sistemas de ensino federal, estadual e municipal devem se organizar em regime de colaboração. Os municípios devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil, que abrange creches (que atendem bebês e crianças de até 3 anos) e pré-escolas (4 e 5 anos). A Constituição estabelece que as prefeituras destinem, no mínimo, 25% de sua arrecadação à educação.

    Os municípios também devem estar atentos à prestação de alguns serviços para que a educação seja garantida aos estudantes: o transporte escolar, a merenda dos estudantes, a qualidade do ensino e o financiamento, que abrange o salário dos professores. Em regime de colaboração, o governo federal oferece apoio por meio de iniciativas como o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

    Representantes

    No dia 6 de outubro, mais de 150 milhões de eleitores poderão comparecer às urnas e votar em candidaturas para os cargos de prefeito e vereador. As pautas educacionais estão entre as que são citadas por candidatos e que fazem parte das promessas de campanha. Pesquisa Genial Quaest, divulgada em julho deste ano, mostra que entre os principais problemas considerados pelos eleitores estão economia (citada por 21% dos entrevistados); violência (19%); questões sociais (18%); saúde (15%); corrupção (12%) e educação (8%).

    Segundo a professora do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mayra Goulart, o resultado da pesquisa mostra “algo desfavorável em termo das percepções sobre educação nessa lista de principais temas”, aparecendo em último lugar entre os assuntos considerados. No entanto, o Pé de Meia, voltado para estudantes do ensino médio, aparece entre os programas mais conhecidos e aprovados do governo Lula, mostrando que a educação têm relevância diante do eleitorado.

    As demandas da população são muitas, como a de Esteffane por vaga em creche, mas nem todas são de competência municipal, que deve ter como foco principalmente a educação infantil e o ensino fundamental. Promessas que fogem a essa alçada geralmente não são cumpridas.

    A área da educação virou também terreno de disputa. “O tema da educação aparece de outra forma por causa da polarização com a extrema direita que fala muito de Escola sem Partido, de ideologia de gênero na escola. É nesse sentido que a educação tem sido disputada, a partir da ideia de que tem que ficar a cargo da família, o que contrasta com a ideia de que a educação tem que ficar a cargo do Estado e das instituições republicanas”, afirma Mayra.

    A professora recomenda aos eleitores acompanhar o trabalho dos candidatos. Essa é uma forma de não cair em falsas promessas e de pressionar para que sejam cumpridas as que foram feitas. “A participação do eleitor no acompanhamento, no controle sobre o representante, vendo se ele está cumprindo a função de representação, acho que é a chave para se proteger de falsas promessas e responsabilizar os representantes quando eles não cumprem suas propostas”, alertou.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Professora é indiciada por maus-tratos a crianças em Rondolândia

    Professora é indiciada por maus-tratos a crianças em Rondolândia

    A Polícia Civil concluiu as investigações sobre um caso de maus-tratos a crianças em uma escola pública de educação infantil no município de Rondolândia, localizado a 1.600 km de Cuiabá. Uma professora de 48 anos foi indiciada pelos crimes de maus-tratos contra menores de 14 anos.

    As denúncias, que vieram à tona no início de julho, relatavam agressões físicas e psicológicas praticadas pela educadora contra seus alunos. Entre os relatos, constam casos de beliscões, tapas e até mesmo o confinamento de crianças em um quarto escuro como forma de punição.

    Diante da gravidade das acusações, a suspeita foi afastada de suas funções durante o período em que as investigações estiveram em curso. A Polícia Civil ouviu pais, ex-alunos e funcionários da escola, além de analisar laudos médicos e relatos de profissionais da área de psicologia que atenderam as vítimas.

    O delegado Mateus Reiners afirmou que as evidências coletadas foram suficientes para comprovar a autoria e materialidade dos crimes. “Os relatos das crianças foram consistentes e corroborados por evidências físicas, como fotos de lesões apresentadas por um dos pais”, disse o delegado.

    A indiciada responderá pelo crime de maus-tratos, previsto no artigo 163, § 3º do Código Penal. Com a conclusão do inquérito, o caso será encaminhado ao Poder Judiciário.

  • Educação Infantil: conteúdo de 90% das turmas ignora temas raciais

    Educação Infantil: conteúdo de 90% das turmas ignora temas raciais

    Um estudo realizado em turmas de creche e pré-escola de 12 municípios brasileiros indica que 89,8% delas ignoram o ensino de questões étnico-raciais. Todas as regiões do país foram incluídas no mapeamento, que considerou 3.467 turmas, sendo 1.683 creches e 1.784 pré-escola.

    Os dados estão na Avaliação da Qualidade da Educação Infantil: Um retrato pós BNCC (Base Nacional Comum Curricular), feito em parceria da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal com o Itaú Social. O estudo tem como referência a Lei 10.639, que há exatos 21 anos estabeleceu a inclusão de conteúdos relacionados à história e cultura africana e afro-brasileira no currículo escolar.

    O estudo concluiu que as crianças da Educação Infantil participaram de cerca de 11 mil horas de atividades, sem ênfase nas questões raciais. Os materiais artístico-cultural e científico de diferentes origens étnico-raciais tiveram a menor presença nas salas de aula, sendo completamente ausentes em 70% das turmas.

    Renato Brizzi, coordenador de Ensino Fundamental do Itaú Social, alerta que outro problema é a frequência com que esses temas são abordados durante o ano letivo. Normalmente, as atividades pedagógicas ficam concentradas no mês de novembro, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra.

    “É importante destacar que na Educação Infantil, além da falta de conteúdos pedagógicos, alguns estudos mostraram que existe uma hierarquização racial na medida em que algumas crianças são elogiadas, abraçadas e escolhidas para as brincadeiras, em detrimento de outras. Já no Ensino Fundamental e Médio, a resistência institucional e a falta de formação do docente ao longo da carreira são fatores determinantes que dificultam a difusão da temática durante o ano”, explica Renato.

    Para a gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social, Sônia Dias, o estudo deixou claro que ainda há muitos desafios para que a Lei 10.639 seja de fato aplicada. Segundo ela, mesmo nesse cenário, é possível comemorar alguns avanços, como a criação de cursos específicos para formar professores e a reformulação de livros didáticos, que passaram a trazer mais conteúdos que valorizam a história e cultura afro-brasileira.

    “É importante não colocar a população negra apenas em uma posição de subalternidade e inferioridade. Valorizar conteúdos sobre história africana, que nem eram mostrados antes, como a dos reinos africanos que existiam no continente antes e depois da colonização. Devemos valorizar e dar visibilidade para a contribuição da população afro-brasileira. A Lei 10.639, acima de tudo, tem como objetivo contribuir para que haja maior discussão e entendimento sobre a diversidade da nossa sociedade. E também contribuir para diminuir o racismo. E a gente tem visto como isso é desafiador, como o racismo é presente e como estrutura a sociedade brasileira”, enfatizou Sônia.

    Apoio

    Para ajudar instituições e professores a mudarem esse cenário, uma plataforma traz conteúdos pedagógicos voltados especialmente para a história e cultura afro-brasileira. Trata-se da Anansi – Observatório da Equidade Racial na Educação Básica, que tem o apoio do Itaú Social e do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), por meio do Edital Equidade Racial na Educação Básica.

    O acervo digital traz uma variedade de opções que podem ser replicadas em sala de aula, como dicas sobre a relevância do ensino da matemática antirracista, sugestões de livros literários de autores negros, aplicativos, catálogos de jogos e brincadeiras e documentários que destacam a importância da representação e autoestima dos estudantes.

    *O texto foi atualizado às 20h43

    Edição: Fernando Fraga
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  • Educação infantil recebeu no primeiro semestre R$ 443,09 milhões

    Educação infantil recebeu no primeiro semestre R$ 443,09 milhões

    No primeiro semestre deste ano, o governo federal aplicou R$ 443,09 milhões na educação infantil, usando a verba para construir e manter creches. De janeiro a junho de 2022, destinou R$ 110,8 milhões para essa finalidade e, em 2020, primeiro ano de vigência do Plano Plurianual (PPA) do governo federal anterior, R$ 39,3 milhões.

    O levantamento sobre a execução do orçamento na área foi elaborado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), a pedido da Agenda 227, movimento em defesa dos direitos de crianças e adolescentes, que tem articulação com redes de instituições como a Childhood Brasil, a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, o Geledés – Instituto da Mulher Negra e o Instituto Clima e Sociedade (iCS). As comparações foram possíveis a partir da obtenção e disponibilização de dados do SIGA Brasil, sistema que confere transparência a esse tipo de informação.

    O Inesc lembra, ao divulgar o balanço, que, em 2012, o governo mantinha 30 ações voltadas para a população infanto-juvenil e que, em 2022, as reduziu a uma única, o programa Criança Feliz, que foi lançado em 2016, tendo como foco o atendimento a gestantes e crianças de até 3 anos do CadÚnico e de até 6 anos contempladas pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ainda segundo o Inesc, o programa enfrenta atualmente escassez de recursos.

    Outra política pública mencionada é a Rede Cegonha. A Agenda 227 avalia que, desde 2019, houve “expressiva desidratação” dos recursos reservados a esse programa. A queda na verba autorizada, nesse caso, foi de 38%, passando de R$ 71,2 milhões, no primeiro semestre de 2019, para R$ 44,2 milhões, no primeiro semestre deste ano. Além disso, gastou-se somente uma parcela de 9,7% do total liberado, de janeiro a junho de 2023.

    As entidades ressaltam, ainda, a importância de elevar o patamar do montante para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança, que tem como público-alvo crianças até 9 anos. Na primeira metade deste ano, os R$ 3,09 milhões gastos serviram para quitar despesas de anos anteriores, de acordo com a análise do Inesc e da Agenda 227.

    Edição: Nádia Franco
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  • MEC libera mais de R$ 95 milhões para educação infantil

    MEC libera mais de R$ 95 milhões para educação infantil

    O Ministério da Educação (MEC) publicou, nesta segunda-feira, 11 de setembro,no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria 42/2023 , que liberaR$ 95.226.251,05para manutenção de novas matrículas em turmas de educação infantil no período parcial e integral, em 221 municípios,por meio doPrograma de Apoio a Novas Turmas de Educação Infantil. A verba é destinada a creches e escolas públicas, ou instituições sem fins lucrativos conveniadas com o poder público.

    O objetivo da iniciativa éo cumprimento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (PNE) : u niversalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches para atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos.

    De acordo com a Secretaria de Educação Básica (SEB), a verba vai viabilizar a oferta de 19.756 novas vagas, sendo 6.727 em creches de período parcial e 4.431 em creches de período integral. Outras 7.447 vagas serão destinadas a pré-escolas em período parcial e 1.151, em período integral. “ A Educação Infantil, felizmente, não é mais vista apenas como temática assistencial, mas parte efetiva da Educação Básica e um direito na trajetória escolar de todos ”, afirmou a secretária de Educação Básica do MEC, Katia Schweickardt .

    Segundo Kátia, o Ministério da Educação tem trabalhado para aumentar a oferta de vagas em creches, que hoje atendem apenas 37% das crianças brasileiras de até três anos , e garantir a qualidade de aprendizagem, cuidado, desenvolvimento e interação a esses estudantes. “ Não existe uma única infância e estamos atentos a construir políticas e indicadores que olhem com cuidado e sensibilidade para essa pluralidade de experiências e realidades em todo o Brasil ”, reforçou.

    A portaria traz a lista dos municípiosque estão aptos a receber o pagamento, que será realizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC. Os municípios beneficiados são os que realizaram o cadastro das novas matrículasem novas turmas, em instituições que ainda não foram contempladas com recursos Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

    Serão beneficiados municípios nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

    Por: Ministério da Educação
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  • Governo libera mais de R$ 95 milhões para educação nos municípios

    Governo libera mais de R$ 95 milhões para educação nos municípios

    O Ministério da Educação publicou, nesta segunda-feira (11), uma portaria no Diário Oficial que libera R$ 95.226.251,05 para novas matrículas em turmas de educação infantil, em 221 municípios. O recurso do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) é destinado às creches e escolas públicas, ou instituições sem fins lucrativos conveniadas com o poder público.

    Segundo o Censo Escolar 2022, existem 74,4 mil creches, em todo o país, das quais 66,4% são da rede pública e 33,6%, da rede privada. Dessas, mais da metade, possuem convênio com a rede pública de educação infantil.

    De acordo com a Secretaria de Educação Básica, os recursos viabilizarão 19.756 novas vagas, sendo 6.727 em creches de período parcial e 4.431 em creches de período integral. Outras 7.447 vagas serão destinadas a vagas pré-escolares em período parcial e 1.151, em período integral.

    Os municípios beneficiados são os que realizaram o cadastro das novas vagas conforme prevê a Lei 12.722/2012, que estabelece as regras para o apoio financeiro da União com o objetivo de ampliar a oferta de educação infantil. Receberão recursos municípios nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

    Os valores descritos no documento serão repassados às secretarias municipais diretamente na conta-corrente cadastrada no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Sismec). E, até 30 de junho de 2024, os municípios terão que apresentar a prestação de contas ao Conselho do Fundeb, por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC).

    Edição: Valéria Aguiar
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