Tag: Educação financeira

  • Educação Financeira para Crianças: Como Ensinar Desde Cedo?

    Educação Financeira para Crianças: Como Ensinar Desde Cedo?

    Ensinar educação financeira para crianças é um passo essencial para garantir que elas desenvolvam hábitos saudáveis com o dinheiro desde cedo.

    Com o mundo cada vez mais digital e cheio de estímulos de consumo, preparar os pequenos para lidar com economia, poupança e investimentos pode fazer toda a diferença no futuro.

    Mas por onde começar? Se você quer que seu filho aprenda a valorizar o dinheiro, evite erros comuns na vida adulta e saiba como gastar com consciência, confira as melhores dicas para educá-lo financeiramente!

    1. Por que Ensinar Educação Financeira para Crianças?

    Pilares da saúde financeira e juntar vinte mil reais 
     Por que Ensinar Educação Financeira para Crianças? – Foto: Pixabay

    Muitos adultos enfrentam dificuldades financeiras porque não aprenderam a administrar dinheiro na infância. Quando a criança entende a importância de guardar, planejar e gastar com inteligência, ela cresce mais preparada para tomar decisões financeiras responsáveis.

    Os principais benefícios incluem:
    ✔ Desenvolvimento de um relacionamento saudável com o dinheiro.
    ✔ Maior disciplina financeira para evitar dívidas no futuro.
    ✔ Compreensão da diferença entre desejo e necessidade.
    ✔ Facilidade em planejar gastos e economizar para objetivos.

    2. Como Introduzir a Educação Financeira para Crianças?

    Brasília (DF) 15/09/2023, Matéria sobre Miopia em Crianças. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
    Como Introduzir a Educação Financeira para Crianças? Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

    A melhor forma de ensinar sobre dinheiro é tornar o aprendizado divertido e prático. Confira algumas maneiras simples e eficazes:

    2.1. Dê uma Mesada Educativa

    Uma ótima maneira de ensinar sobre dinheiro é dar uma mesada e orientar a criança sobre como administrar esse valor. A mesada pode ser semanal ou mensal, mas o importante é explicar que ela precisa ser usada com sabedoria.

    Dica: Divida a mesada em três partes:
    Gastar – Para pequenas compras.
    Poupar – Para alcançar objetivos maiores.
    Doar – Para ajudar quem precisa e desenvolver empatia.

    2.2. Ensine o Valor do Dinheiro no Dia a Dia

    Incluir a criança nas compras do mercado ou pedir sua ajuda para comparar preços são formas práticas de ensiná-la a tomar decisões financeiras inteligentes.

    Exemplo: Pergunte: “Se temos R$ 10, qual dessas opções é a melhor compra?” Isso estimula o raciocínio e a análise de custo-benefício.

    2.3. Estimule o Hábito de Poupar

    Mostre a importância de guardar dinheiro para conquistar algo maior no futuro. Um cofrinho ou uma conta digital infantil são ótimas ferramentas para incentivar essa prática.

    Dica: Ajude a criança a definir metas, como comprar um brinquedo ou um passeio especial.

    2.4. Utilize Jogos e Aplicativos de Educação Financeira

    Jogos como Banco Imobiliário e aplicativos educativos ajudam a criança a aprender sobre investimentos, orçamento e tomada de decisões financeiras de forma interativa.

    Sugestões:
    Banco Imobiliário
    Apps como “Poupe+”, “Educa Finanças” e “Turma da Bolsa”

    2.5. Ensine pelo Exemplo

    Crianças aprendem mais pelo que veem do que pelo que ouvem. Se os pais têm hábitos saudáveis com dinheiro, os filhos tendem a seguir esse caminho.

    Dica: Mostre como você faz um orçamento, economiza e toma decisões financeiras conscientes.

    3. Como Adaptar a Educação Financeira para Cada Idade?

    Como poupar dinheiro?
    Como Adaptar a Educação Financeira para Cada Idade? Foto: Pixabay

    Cada fase da infância exige uma abordagem diferente. Veja como ensinar sobre dinheiro em cada idade:

    3 a 6 anos: Introduza o conceito de dinheiro e ensine que as coisas têm preço. Use brincadeiras para explicar como funciona a troca de dinheiro por produtos.

    7 a 10 anos: Ensine a importância de economizar, faça a criança participar de pequenas decisões financeiras e incentive o uso do cofrinho.

    11 a 14 anos: Mostre como funciona um orçamento, explique sobre o uso do cartão de crédito e introduza conceitos básicos de investimento.

    15 a 18 anos: Incentive a criação de um planejamento financeiro, ensine sobre renda extra e estimule a busca por independência financeira.

    4. Comece Agora e Forme um Futuro Financeiro Melhor

    educacao
    Comece Agora e Forme um Futuro Financeiro Melhor

    A educação financeira infantil não precisa ser complicada. Com pequenas ações no dia a dia, é possível ensinar seu filho a lidar com dinheiro de forma responsável.

    Quanto mais cedo essa aprendizagem começar, maiores as chances de formar um adulto financeiramente equilibrado, sem dívidas e com visão de longo prazo.

  • Fintech: Você usa e não sabe

    Fintech: Você usa e não sabe

    Você já ouviu falar em fintech? Fintechs são tecnologias financeiras, ou melhor dizendo, são inovações que usam a tecnologia para oferecer serviços financeiros de uma forma mais eficaz, acessível e personalizada. Essas inovações trazem diversas soluções para o nosso dia a dia, sejam sistemas complexos de pagamentos digitais, criptomoedas e automação bancária, ou simples aplicativos para controle de finanças pessoais que podem ser acessados em dispositivos digitais.

    Os aplicativos podem nos auxiliar muito no controle do nosso dinheiro. Na organização das finanças pessoais, por exemplo, é possível registrar receitas e despesas, organizando por tipos de gastos (como alimentação, transporte e lazer) e dando uma visão ampla da situação financeira e auxiliando na criação e cumprimento de metas orçamentárias. Alguns aplicativos até ajudam a planejar o uso de cada centavo recebido.

    Há os aplicativos bancários, que já conhecemos, que oferecem uma gama de serviços, como agendamento de pagamento, parcelamentos, alertas de vencimento e integração com o Pix, dentre muitos outros.

    Outro tipo de fintech são aplicativos voltados para investimentos, que oferecem orientações e simulações de vários tipos de aplicação, seja para quem está começando ou para aqueles que desejam se aventurar mais nesse mundo.

    Também existem os aplicativos de automatização, que se conectam com nossa conta bancária ou cartões de crédito para nos oferecer atualizações automáticas dos gastos e organização das despesas por categoria.

    Em se tratando de educação financeira, há aplicativos que literalmente nos ensinam a como lidar melhor com o nosso dinheiro, identificando muitos hábitos que normalmente não percebemos, mas que são péssimos para nossa saúde financeira.

    Outros aplicativos organizam nosso dinheiro em “caixinhas” com objetivos nominados e bem definidos.

    Quais as vantagens em usar a fintech?

    Quais as vantagens em usar a fintech?
    Quais as vantagens em usar a fintech? Foto: Canva

    Para quem ainda tem dúvidas quanto à utilidade dos aplicativos, podemos elencar algumas delas. Tudo pode ser controlado pelo celular, com atualizações automáticas e, na maioria das vezes, instantâneas, trazendo mais praticidade para o nosso dia a dia.

    A maioria dos aplicativos oferece personalização de ajustes e configurações de acordo com as nossas necessidades. Quando não são gratuitos no modo full, sempre oferecem acessibilidade através de versões básicas sem custo. E podemos citar mais uma vantagem: a prevenção, pois nos ajuda a evitar gastos desnecessários e também a monitorar nossas dívidas.

    Podemos concluir que as inúmeras ferramentas que existem foram criadas para nos auxiliar na relação com nosso dinheiro, fazendo com que qualquer cidadão – seja interessado em aprender sobre finanças ou em se aprofundar no assunto – possa planejar e controlar seus gastos, e promover uma verdadeira reeducação financeira.

  • Inscrições para olimpíada de educação financeira terminam dia 9

    Inscrições para olimpíada de educação financeira terminam dia 9

    O prazo de inscrições na Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef) termina na próxima segunda-feira (9). O objetivo é promover a educação financeira entre os estudantes brasileiros do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e da 1ª série do ensino médio.

    A iniciativa é do Tesouro Nacional, em parceria com a B3 (Bolsa do Brasil) e apoio do Ministério da Educação e do Banco Central. Em sua primeira edição, a competição já se destaca como a maior olimpíada de educação financeira do Brasil, com quase 300 mil alunos inscritos, representantes de 5 mil escolas distribuídas em mais de 2 mil cidades dos 27 estados do país, mostrando um alcance de aproximadamente 40% em todas as cidades do Brasil. Das instituições inscritas, 88,8% são públicas e 11,2% privadas.

    A aplicação das provas será de 17 a 21 de setembro nas escolas, de forma presencial. Para se prepararem será oferecida uma plataforma gratuita que capacita professores com recursos didáticos especializados, ao mesmo tempo em que prepara os alunos para gerenciar seus recursos (ganhos e gastos), economizar seu dinheiro e o da família de forma eficaz e entender sobre as diferentes alternativas de investimentos.

    Além disso, a Olitef – Tesouros do Amanhã, oferecerá um plano de premiações para as escolas públicas. Duas escolas por estado poderão concorrer ao prêmio de R$ 100 mil em kits para investimento em melhorias no ambiente escolar da própria escola, e haverá o sorteio do diretor e quatro professores das escolas contempladas para receberem um prêmio de R$ 8 mil em títulos do Tesouro Direto cada um.

    — news —

  • Olimpíada entre escolas leva educação financeira para a sala de aula

    Olimpíada entre escolas leva educação financeira para a sala de aula

    Na Escola Municipal Jornalista Carlos Castelo Branco, no bairro Paciência, a cerca de 60 quilômetros do centro do Rio de Janeiro, além da preparação para as provas do ano letivo, alguns alunos têm mais um foco de estudo: como lidar com finanças pessoais. São estudantes que participarão da 1ª edição da Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef).

    Giulliano de Alcântara, aluno do 7º ano, é um dos que se preparam para a olimpíada de conhecimento. “Desde novo eu gosto muito de competir. Competições são sempre o meu foco e a olimpíada acaba sendo uma competição por premiação e medalhas, então acaba me interessando muito”, confessa.

    Além do interesse pela questão competitiva, ele aponta problemas causados, ao menos em parte, pela falta de educação financeira. “Você pode acabar se endividando sem perceber. No final, você vai ficar com uma dívida tão grande que não consegue mais pagar”, avalia.

    Outro candidato, Leandro Bezerra de Souza, do 9º ano, conta que o interesse pela educação financeira começou desde pequeno. “Não tenho muito dinheiro e sempre tenho que ter uma economia para, às vezes, comprar algo. Então, sempre tenho que economizar um pouco e gerir esse dinheiro”, explica.

    Como é a Olimpíada

    A Olimpíada de Educação Financeira é uma parceria entre o Ministério da Educação, o Tesouro Nacional – responsável pelo Tesouro Direto, programa de venda de títulos públicos para pessoas físicas – e a B3, empresa que opera a bolsa de valores. A organização é da empresa UpMat Educacional.

    A competição escolar visa promover e estimular o conhecimento financeiro entre estudantes da educação básica. Podem participar alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e da 1ª série do ensino médio.

    As inscrições de alunos e de escolas públicas e particulares são gratuitas e podem ser feitas até 9 de setembro pelo site da Olimpíada. De acordo com a UpMat, mais de 2 mil escolas de todos os estados e do Distrito federal confirmaram participação.

    Após as inscrições, candidatos e professores ganham acesso a materiais de apoio com tópicos como gestão de dinheiro, conceitos de orçamento, investimentos, empréstimos, prevenção ao endividamento, matemática financeira básica e noções de economia​​​​​​.

    As provas serão no dia 17 de setembro e serão aplicadas nas próprias escolas. As questões abordarão, sempre que possível, situações reais e do cotidiano dos estudantes.

    Premiação

    Os estudantes que ficarem entre os 10 melhores participantes serão premiados com medalhas. Os demais receberão certificados.

    A competição distribuirá R$ 7,56 milhões em prêmios. Serão sorteadas 54 escolas (duas em cada unidade da federação). Cada uma delas receberá R$ 100 mil em kits melhorias, que podem ser biblioteca e livros; laboratórios de informática; de robótica; de ciência; itens esportivos e matérias de construção.

    Para que possa participar do sorteio, a escola precisará ter, ao menos, um aluno medalhista. As unidades escolhidas também vão receber jogos com a temática educação financeira.

    Em cada escola sorteada, o diretor e quatro professores – também sorteados – receberão individualmente R$ 8 mil em títulos do Tesouro Direto. Só poderão se inscrever professores que realizarem a capacitação oferecida pela Olitef.

    De acordo com a diretora-executiva da UpMat Educacional, Cristina Diaz, a olimpíada coloca o planejamento financeiro e a educação financeira no dia a dia dos alunos, capacitando-os para melhores decisões. “Indo além de ser somente uma olimpíada, a ação pretende criar uma jornada de conhecimento de educação financeira para escola, professores e alunos”, disse ela.

    Acrescentou que, independentemente de premiação, há benefícios diretos para estudantes e professores. “Será oferecida uma plataforma que capacita professores com recursos didáticos especializados, ao mesmo tempo que prepara os alunos para gerenciar seus ganhos e gastos, economizar seu dinheiro e da família de forma eficaz e entender sobre as diferentes alternativas de investimentos”, disse à Agência Brasil.

    O diretor da escola do Giulliano e do Leandro, Davidson de Mattos, diz que o jornalista Carlos Castelo Branco tem histórico de participar de competições de conhecimento, como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e celebra a chegada da educação financeira nas escolas.

    “Em um país com alto índice de endividamento das famílias, a educação financeira é primordial, deve ser ensinada. Lamento muito que a minha geração, por exemplo, não tenha tido acesso a isso”, diz.

    Para o diretor, além de promover o conhecimento, a Olitef causará um efeito multiplicador na escola.

    “Impacta não apenas os alunos que participam diretamente e, principalmente, os que são premiados, mas também toda a escola, porque abre um leque”, assegura. Ele contextualiza com o exemplo da organização não governamental Meninas Competem, que tem uma associação com a Escola Jornalista Carlos Castelo Branco.

    “Foi criada por uma ex-aluna e colegas, que agora são universitárias, e visa instrumentalizar e abrir espaço para as meninas competirem nas diversas olimpíadas de conhecimento que existem no Brasil”.

    O diretor acredita que, de todas as disciplinas que contam com olimpíada de conhecimento, “a educação financeira é a que vai mais ser usada no cotidiano dessas crianças e jovens”.

    Tesouro Direto

    O Tesouro Direto, além de ser uma forma de o cidadão comprar títulos públicos, isto é, emprestar dinheiro para o governo, é uma ferramenta de educação financeira que incentiva o investimento e formação de poupança no país.

    Por ser modalidade de renda fixa e garantida pelo Tesouro Nacional, é considerada a forma mais segura de investimento pessoal. É também uma das mais acessíveis, com aportes a partir de R$ 30. Toda a negociação – compra, venda e resgate – é feita de forma 100% online.

    Edição: Kleber Sampaio

    — news —

  • Inadimplência em Mato Grosso: bancos e comércio lideram lista de dívidas

    Inadimplência em Mato Grosso: bancos e comércio lideram lista de dívidas

    Um novo levantamento do Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela um cenário preocupante para a economia mato-grossense: a inadimplência cresceu 0,47% em julho, atingindo 5.349 novos consumidores com dívidas atrasadas.

    O estudo aponta que a soma das dívidas pendentes no estado ultrapassa R$ 2,4 milhões, com um valor total a ser pago de R$ 5,5 bilhões. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o número de inadimplentes aumentou 0,87%, o que representa 9.804 pessoas a mais nessa situação.

    Bancos e comércio encabeçam a lista

    Os setores que mais registraram a falta de pagamento foram: bancos (49,13%), comércio (26,61%), água e luz (10,73%), comunicação (4,50%) e outros (9,03%). Vale destacar que, apesar do aumento geral da inadimplência, os setores de comércio e água e luz apresentaram queda em relação ao mesmo período do ano passado, com reduções de 8,15% e 17,27%, respectivamente.

    Perfil do inadimplente mato-grossense

    O estudo também revela que a maior parte dos endividados (26,64%) tem entre 30 e 39 anos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos (21,73%). Em termos de gênero, os homens representam 53,75% dos inadimplentes, enquanto as mulheres correspondem a 46,25%. No total, mais de 1,1 milhão de pessoas estão em situação de inadimplência em Mato Grosso, o que representa 43,83% da população do estado. O valor médio da dívida é de R$ 4 mil por pessoa, com um atraso médio de 26 meses.

    Onde buscar ajuda

    Para regularizar suas obrigações e evitar riscos de fraudes e golpes, o consumidor pode procurar os balcões de atendimento da CDL Cuiabá ou acessar o aplicativo “SPC Consumidor” para verificar sua situação financeira. O SPC Brasil oferece diversas ferramentas para auxiliar empresas na concessão e recuperação de crédito de forma segura. Além disso, o portal meubolsofeliz.com.br disponibiliza recursos adicionais para aqueles com dificuldades no orçamento, incluindo conteúdo informativo sobre educação financeira.

  • Professores de todo o país terão cursos de educação financeira

    Professores de todo o país terão cursos de educação financeira

    A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançam nesta terça (16), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), a série de cursos gratuitos de âmbito nacional Educação Financeira nas Escolas. A iniciativa tem o apoio da B3 e do Instituto XP. O evento será realizado na sede do Sebrae Minas, em Belo Horizonte, com transmissão online pelo canal do Sebrae no Youtube para todo o Brasil.

    O lançamento ocorre durante a 10ª Semana Nacional de Educação Financeira (Enef), que vai até o dia 21. O evento Educação Financeira: Agir hoje para a sustentabilidade no amanhã é voltado para prefeitos, secretários municipais de Educação, diretores de escolas, coordenadores pedagógicos e professores, superintendências de ensino e demais profissionais e lideranças da área.

    Os cursos a distância visam a formação de professores do primeiro ao nono ano do ensino fundamental das redes pública e privada de todo o país, para aplicação da educação financeira em sala de aula. Em uma próxima etapa, a meta é levar os cursos também aos estudantes do ensino médio. Os cursos estão estruturados em trilhas de aprendizagem conectadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), envolvendo educação financeira, atitudes empreendedoras, objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS-ONU) e projeto de vida.

    Crescimento

    A superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM, Nathalie Vidual, ressaltou que a capacitação dos professores está diretamente relacionada ao crescimento do Brasil, porque eles serão multiplicadores de conhecimento e ajudarão os jovens a se tornarem mais autônomos e seguros em relação ao mundo dos investimentos.

    O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva, disse que o Sebrae acredita que a educação financeira é o caminho para transformar a realidade em que os estudantes estão inseridos, permitindo que se tornem cidadãos conscientes de suas escolhas e aptos a planejar e realizar seus projetos de vida.

    Os materiais didáticos para capacitar os professores serão disponibilizados pelo Instituto XP de forma gratuita.

    Edição: Graça Adjuto

  • Educação financeira e qualidade de vida

    Educação financeira e qualidade de vida

    Educação financeira – A vida é repleta de decisões financeiras. Mas ao entender o impacto do dinheiro sobre nossos pensamentos, também teremos maior capacidade na tomada de decisões não financeiras. 

    Para que as pessoas encontrem o equilíbrio do racional com o emocional na hora de investir, pegar um empréstimo ou a simples utilização do cartão de crédito no dia a dia, é necessário entender conceitos básicos de economia, matemática e controle emocional. Conceitos estes, que serão a base para a educação financeira. 

    Além disso, quando falo sobre conhecer de finanças, não me refiro apenas ao lado ambicioso do ser humano, de economizar e construir patrimônio, mas ao fato de tomar decisões conscientes, que trazem segurança ao indivíduo. Decisões essas que, se tomadas corretamente, auxiliarão você a ganhar, manter e multiplicar o seu capital, gerando uma melhor qualidade de vida para o resto de sua vida. 

    O conhecimento sobre finanças auxilia as pessoas em diversas situações do cotidiano, como a redução do endividamento (mediante a análise correta do crédito), o uso inteligente do cartão de crédito (evitando dívidas e faturas exorbitantes) etc. Aliás, pessoas que possuem o devido conhecimento utilizam o cartão a seu favor, enxergam como um aliado e não como um inimigo. Tratarei deste tema em um artigo específico no futuro. 

    Mas afinal, como melhorar a relação da população com o dinheiro?

    Vejo que devemos começar primeiramente com os jovens nas escolas, que estão no ensino médio e podem começar a ter noções básicas de economia, para utilizarem o tempo e os juros compostos a seu favor, visando principalmente, uma aposentadoria independente do INSS.

    Ao preparar estes jovens, formaremos uma geração futura sólida financeiramente. 

    Para adultos, o aprendizado pode estar em livros, vídeos ou profissionais da área financeira. Também há diversas opções, mas que dependem de si mesmo para ter atitudes iniciais, afinal, reitero, você é um adulto. 

    O futuro está na educação, seja ela qual for. Mas ao praticar a educação financeira, podemos separar o ego da real riqueza, que na minha visão é a qualidade de vida. 

    Rafael MaragnoAssessor de investimentos nº 34.961 

    rafael@cultivarinvestimentos.com.br

  • Servidores públicos participam de palestra sobre educação financeira em Lucas do Rio Verde

    Servidores públicos participam de palestra sobre educação financeira em Lucas do Rio Verde

    Nunca é tarde para aprender lidar com o dinheiro e visando proporcionar educação financeira aos servidores públicos a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio do Previlucas, em parceria com o Sicredi, sediou, nesta quarta-feira (26), a palestra Educação Financeira, proferida pelos gerentes de negócios Thiago dos Santos Correia e Claudia Karine Eickhoff.

    Promover a educação financeira é uma das formas encontradas para colaborar com a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Com a parceria do Sicredi, a prefeitura busca conscientizar os servidores públicos sobre a importância no planejamento das finanças e a conquista de sonhos.

    A maioria das pessoas tem sonhos como ter um dia sua casa própria, pensam em conquistar sua independência financeira, adquirir um automóvel ou planejar sua viagem. A servidora pública Zeni Terezinha Andretta explicou que é necessário fazer anotações para saber como e com que gasta o dinheiro. “Eu sempre fui econômica, separo meu dinheiro com coisas que vejo necessidade e não esbanjo o meu salário. Para mim, o controle financeiro está em poder fazer aquilo que gosto, sem perder a cabeça, de forma organizada”, destacou.

    O diretor executivo do Previlucas, Gilson Dotivo Garcia, destacou o incentivo ao aprendizado e a importância de promover o conhecimento. “A educação financeira é fundamental para que o indivíduo entenda qual a melhor forma de utilizar seu dinheiro, passando a ter um controle sobre o que ganha e o que gasta, utilizando isso de forma inteligente e, consequentemente, melhorando a sua qualidade de vida. Sabemos que o endividamento é um dos principais motivos na causa do stress do dia a dia e servidor público em geral tem alto índice de endividamento, com isso o Previlucas busca meios de conscientizar o servidor, para melhorar a administração dos seus proventos”, finaliza.

  • Campos Neto: Pix vai gerar inclusão e reduzir custos para população

    Campos Neto: Pix vai gerar inclusão e reduzir custos para população

    Em funcionamento total há quase dez dias, o Pix, novo sistema instantâneo de pagamentos, vai gerar inclusão financeira e reduzir custos para a economia. A avaliação é do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que concedeu entrevista ao vivo hoje (25) ao programa A Voz do Brasil.

    Segundo Campos Neto, o Pix está tendo alta adesão, com R$ 10 bilhões em transações na primeira semana e mais de 82 milhões de chaves cadastradas atualmente, por causa da praticidade e da transparência. Ele explicou que o novo sistema está em linha com a evolução do processo de pagamentos em todo o mundo e atende à demanda por um modelo rápido, barato, seguro e aberto.

    “O Pix tem essas características. Tem uma característica de ser uma transferência muito barata, vai gerar novos modelos de negócio, vai baixar o custo operacional de pequenas empresas. Então, entendemos que o Pix veio para ficar e continuará crescendo. Vai ser uma forma de pagamento que vai gerar inclusão, melhoria no custo operacional das pessoas e das empresas”, declarou Campos Neto.

    Agenda

    O presidente do BC informou que a pandemia do novo coronavírus acelerou a adoção da Agenda BC#, conjunto de medidas para modernizar o sistema financeiro brasileiro. Ele explicou que as ações têm três objetivos principais: aumentar a inclusão bancária, gerar competição entre as instituições para baixar os juros e estimular a educação financeira.

    Para 2021, Campos Neto disse que, além das medidas de avanços tecnológicos, aceleradas durante a pandemia, o Banco Central pretende expandir a Agenda BC# em outras vertentes. Ele citou a ampliação do open banking (compartilhamento de informações entre as instituições financeiras), o incentivo ao cooperativismo de crédito e ao microcrédito e o estímulo a medidas de sustentabilidade, que permitam criar instrumentos financeiros que beneficiem o meio ambiente.

    Sobre o open banking, Campos Neto explicou que a troca de informações entre as instituições financeiras resultará em redução de custos, à medida que os bancos deixarão de cobrar mais caro por desconhecerem o risco de cada cliente. “Como hoje temos um mundo avançando muito na produção de dados, o open banking diz que as informações tão valiosas para os bancos são informações suas. Então, você vai poder usar essas informações para seu próprio benefício em termos de aquisição de produtos mais baratos e mais adequados para seu perfil”, declarou.

    Educação Financeira

    Campos Neto comentou sobre a Semana de Educação Financeira, promovida nesta semana pelo BC. Ele destacou que o evento nasceu da necessidade de incentivar o acesso ao conteúdo disponível na internet, mas que não chega aos consumidores.

    “Nós chegamos à conclusão de que o problema na educação financeira nem é tanto o conteúdo. Tem muito conteúdo disponível na internet, mas a gente precisava incentivar as pessoas a ter exposição a esse conteúdo. Porque, olhando os dados, chegamos à conclusão de que parte do superendividamento das pessoas é por consumir produtos financeiros de forma equivocada”, justificou.

    .

    Veja na íntegra