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  • Show de Lady Gaga no Rio de Janeiro é confirmado

    Show de Lady Gaga no Rio de Janeiro é confirmado

    O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, confirmou a vinda da cantora Lady Gaga ao Brasil. Ela vai se apresentar no dia 3 de maio. O prefeito também ressaltou que o show deverá movimentar a economia da capital fluminense.

    “Madonna ano passado. Esse ano tem Lady Gaga, pronto agora falei”, disse o prefeito confirmando o boato da vinda da cantora em entrevista ao PodK Liberados.

    “Vai gastar dinheiro público com Lady Gaga? Vou. Com a Madonna gastei também. Sabe por quê? Porque enche todos os hotéis, enche todos os restaurantes, gera emprego”, disse.

    A prefeitura ainda não disponibilizou detalhes sobre a realização do show.

    Desde que começou a circular o boato da vinda da cantora ao Rio, tem sido grande a repercussão nas redes sociais. A última vez em que Lady Gaga veio ao Brasil foi em 2012. Em 2017, a cantora se apresentaria no Rock in Rio, mas acabou cancelando o show, gerando grande frustração entre os fãs.

  • Fachin inicia voto em ação sobre letalidade policial no Rio de Janeiro

    Fachin inicia voto em ação sobre letalidade policial no Rio de Janeiro

    O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou, na tarde desta quarta-feira (5), o julgamento sobre a letalidade policial no Rio de Janeiro.

    A sessão foi iniciada com o voto do relator, ministro Edson Fachin. O voto dele tem cerca de 200 páginas. Diante da complexidade do tema, o julgamento não deve ser concluído hoje.

    O STF vai julgar definitivamente a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, conhecida com ADPF das Favelas. Na ação, protocolada em 2019 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), a Corte determinou medidas para reduzir a letalidade durante operações realizadas pela Polícia Militar do Rio contra o crime organizado nas comunidades da capital do estado do Rio.

    Durante a tramitação da ADPF, a Corte já obrigou o uso de câmeras corporais nas fardas dos policiais e nas viaturas, além da determinação de aviso antecipado das operações para autoridades das áreas de saúde e educação a fim de proteger escolas e unidades de saúde de tiroteios entre policiais e criminosos.

    Resultados

    Segundo nota técnica elaborada pelo Supremo, em julho do ano passado, as decisões, que foram tomadas a partir de 2020, contribuíram para a redução da letalidade, conforme dados do Ministério Público do Rio. Em 2020, 1,2 mil pessoas morreram durante intervenções policiais. Em 2023, o número passou para 871. Nos primeiros quatro meses de 2024, foram registradas 205 mortes.

    Por outro lado, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, critica a ADPF e diz que houve aumento da ocupação territorial pelo crime organizado.

    “Essa APDF tem um problema grave. A impressão que se tem é que, de um lado, ela serviu de desculpa para aqueles que não querem trabalhar ou não tem competência para fazer valer a autoridade e o monopólio da força do Estado em determinadas áreas do território da cidade. De outro lado, também cria uma sensação de que o Rio de Janeiro virou, sei lá, um resort para delinquentes”, disse o prefeito, em vídeo divulgado hoje em suas redes sociais.

  • Combate ao aquecimento global está na pauta da reunião do U20

    Combate ao aquecimento global está na pauta da reunião do U20

    O papel de governos locais como líderes econômicos e políticos mundiais será discutido no encontro de dois dias, que começa nesta segunda-feira (17), no Instituto Tomie Ohtake, na capital paulista. Será o primeiroUrban20 (U20), grupo que concentra cidades do G20 formado pelas principais economias do mundo e co-presidido pelos municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo. Estarão presentes autoridades de 38 municípios e uma das principais pautas será o combate ao aquecimento global.

    “O encontro busca promover a diplomacia urbana, discutir as prioridades estabelecidas pela presidência do G20 sob a perspectiva urbana. Planejar ações e favorecer novos negócios e a cooperação internacional entre os municípios do U20”, informou a prefeitura do Rio em nota.

    Para o prefeito do Rio, Eduardo Paes, as ações de enfrentamento às mudanças climáticas estão nas cidades, que são os motores do crescimento econômico e representam mais de 80% do PIB mundial. Paes acrescentou que é preciso garantir financiamentos aos municípios.

    “São necessários mecanismos, dentro da governança global, que garantam acesso ao financiamento internacional às cidades. Os municípios dos países em desenvolvimento têm potencial para atrair cerca de US$ 30 bilhões em investimentos relacionados ao clima até 2030. O G20 é uma oportunidade única para mostrarmos às maiores lideranças mundiais a importância da reforma financeira global”, disse o prefeito, em nota divulgada pela prefeitura.

    Na visão do chefe do executivo da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, a cúpula é o principal evento do U20. “Uma grande oportunidade para debater ideias e elaborar políticas públicas comprometidas com o desenvolvimento urbano sustentável”, indicou também na nota.
    Nunes ainda deu boas-vindas aos participantes: “A cidade de São Paulo tem a honra de sediar tão importante encontro e, na nossa tradição em receber bem, deseja uma excelente participação e experiência a todos”.

    Segundo o coordenador de Relações Internacionais da capital fluminense, Antônio Mariano, a co-presidência com São Paulo é fundamental e demonstra a prioridade do a capital fluminense em reforçar o desenvolvimento urbano sustentável e a resiliência nas cidades no Brasil e no mundo.

    “São duas das maiores cidades do Sul Global levando a cabo um debate de alto nível com outros prefeitos do G20, prontos para reverter o atual quadro de desigualdade global e mitigar os impactos ambientais e sociais das mudanças climáticas. Esse esforço conjunto visa produzir um entendimento internacional comum sobre a importância das políticas públicas urbanas, de encontrar soluções inovadoras sustentáveis e meios de implementação delas, construindo um futuro mais justo e equitativo para todos”, apontou.

    A segunda reunião do U20, está prevista para novembro, no Rio, e, pela primeira vez, ocorrerá na véspera do encontro de chefes de Estado e de governo do G20. “Como a estrutura local lida mais diretamente com as crises, desde a desigualdade econômica até as catástrofes climáticas, a realização do encontro de prefeitos às vésperas da cúpula do G20 pode promover relevante influência nas discussões de chefes de Estados quanto à governança global e entre os diversos níveis da administração pública”, informa a prefeitura do Rio.

    Edição: Aécio Amado

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  • Rio de Janeiro mantém medidas restritivas até o dia 28 de junho

    Rio de Janeiro mantém medidas restritivas até o dia 28 de junho

    A prefeitura do Rio de Janeiro prorrogou até o dia 28 de junho todas as medidas restritivas em vigor no município para conter a propagação do novo coronavírus (covid-19). A prorrogação está no Decreto 48.974, publicado hoje (11) no Diário Oficial do Município e foi anunciada durante a apresentação do boletim epidemiológico semanal.

    Permanece suspenso o funcionamento de boates, danceterias e salões de dança, assim como a realização de festas que necessitem de autorização transitória, em áreas públicas e particulares. As academias de ginástica, bares, lanchonetes, restaurantes, shoppings, centros comerciais, galerias de lojas, museus, bibliotecas, cinemas, teatros, casa de festas, recreação infantil, parque de diversões e espaços turísticos devem atender as regras de ocupação máxima e distanciamento mínimo.

    Copa América

    O prefeito Eduardo Paes informou que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu esta semana o protocolo sanitário previsto pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), entidade responsável pela Copa América na cidade, com medidas bastante rigorosas.

    “Nós recebemos a comunicação oficial da Conmebol, apresentando o plano sanitário para a realização dos jogos da Copa América. Todo esse plano respeita o que é determinado pela prefeitura do Rio, aquilo que se pode fazer dentro do decreto. Eles estão seguindo o protocolo sanitário adequado para que isso [Copa América] não venha a ser um problema para a cidade. O decreto permite a realização de jogos de futebol sem público e respeitando uma série de regras que nós temos absoluta certeza que serão respeitadas pela Commebol”, disse o prefeito.

    De acordo com o secretário de Saúde, Daniel Soranz, as regras sanitárias para jogos de futebol e hotéis estão previstas desde janeiro e os protocolos apresentados para a Copa América estão de acordo com as exigências da prefeitura e, “se forem seguidos, não haverá perigo para a população”.

    “[O protocolo da Conmebol] Coloca que todos precisam ser testados antes de vir para o Brasil. Tem um percentual grande, mais de 70% das delegações estão totalmente vacinadas. Coloca também restrição das pessoas nos hotéis e das delegações sem circulação pelas cidades, com número limitado de pessoas em cada delegação e regras também para as partidas, evitando contatos que não sejam estritamente necessários. Os protocolos estão de acordo com as regras do município, não houve nenhuma excepcionalidade de nenhuma regra em vigor e não haverá, nem eles solicitaram”, disse o secretário.

    A primeira partida da Copa América, entre Brasil e Venezuela, será às 18h de domingo (13), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O Rio de Janeiro recebe partidas da fase de grupos no Estádio Nilton Santos, conhecido como Engenhão, e a final será no Maracanã, no dia 10 de julho.

    Boletim epidemiológico

    Os dados do boletim epidemiológico, apresentados pela prefeitura, indicam que os atendimentos na rede de urgência e emergência permanecem estáveis nas últimas semanas, com leve queda nos últimos dias. O número de casos confirmados por dia teve uma leve queda e os óbitos estão com uma tendência de redução, após o aumento verificado no mês de abril.

    As internações por faixa etária apontam para uma diminuição entre os mais velhos, acima de 60 anos de idade, parcela da população que já foi vacinada, e uma inversão proporcional, com mais pessoas abaixo dessa idade sendo internadas com síndrome respiratória aguda grave.

    O mapa de risco está estável em laranja para todo o município, que indica alto risco para a transmissão da covid-19. A cidade se mantém sem alteração no mapa nem nas medidas de restrição há cinco semanas.

    Vacinação

    Até o momento, o município aplicou a primeira dose da vacina contra a covid-19 em 2,4 milhões de pessoas, o que corresponde a 46% da população adulta, o público-alvo da campanha. Já receberam a segunda dose um total de 970,9 mil pessoas. Segundo o secretário, cerca de 70 mil pessoas estão com a segunda dose em atraso e os postos de vacinação estão fazendo a busca ativa para que elas completem o esquema de imunização.

    De acordo com a prefeitura, a cidade tem capacidade de vacinar até 70 mil pessoas por dia e tem aplicado as doses em 30 mil diariamente. O calendário inicial, que previa completar a imunização de todos com 18 anos de idade ou mais até o dia 21 de outubro, pode ser adiantado, conforme a disponibilização dos imunizantes pelo governo federal.

    Na quarta-feira (16), serão vacinadas as pessoas entre 50 anos e 54 anos de idade, além dos profissionais da educação superior, profissionalizante e outros cursos.

    “Temos que estar otimistas, mas falta pouco, porque vai dar mole agora? Vamos segurar um pouquinho, usar máscara. Esse período aparece mais sintomas de gripe, vai chegando o inverno e a gente contrai mais doenças respiratórias, então não custa esse esforço final. A vida está girando, as pessoas estão podendo ir a restaurantes, lojas, se encontrar. Essa doença é grave, mata gente, traz muitos problemas e coloca em risco a vida dos outros. Então vamos usar a máscara e manter o distanciamento”, disse Eduardo Paes.

    O secretário de Saúde alertou que a cidade está com 1,3 mil pessoas internadas com a covid-19 e que a sazonalidade da gripe pode levar a um aumento nos casos.

    “A gente ainda tem um número alto pessoas que pegam covid e podem evoluir para a forma grave. Apesar de a gente ter uma melhoria, com os efeitos da vacina, estamos nos meses de inverno, quando temos uma preocupação maior porque são os meses naturalmente temos maior incidência de gripe. Então tem que ter cautela, a máscara é fundamental, não se aglomerar, evitar qualquer tipo de exposição desnecessária. A gente sabe que está muito duro, mas falta pouco, as pessoas precisam conter esse afã de querer voltar à normalidade, porque ainda temos um nível de transmissão muito alto na cidade”.

  • Rio e Niterói decretam medidas rígidas de isolamento social

    Rio e Niterói decretam medidas rígidas de isolamento social

    Os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e de Niterói, Axel Grael, decidiram decretar medidas rígidas de isolamento social, com o fechamento do comércio não essencial. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (22), durante entrevista coletiva conjunta, em Niterói. As medidas vão vigorar de 26 de março até 4 de abril, quando serão revistas, podendo ser suspensas ou mantidas.

    Haverá atendimento presencial apenas de serviços essenciais, teletrabalho para funcionários públicos. Permanecerão fechadas creches, escolas, universidades, cursos de idiomas e autoescolas. Será proibida a permanência em vias públicas entre as 23h e as 5h. Ficam fechados para atendimento presencial museus, bibliotecas, bares, lanchonetes, restaurantes e quiosques.

    As lanchonetes, restaurantes e bares poderão funcionar com entregas a domicilio, drive-thru e retiradas. Poderão funcionar comércio de alimentos, bebidas, supermercados, açougues, padarias, assim como bancos, lotéricas, comércio atacadista, feiras livres, postos de combustíveis e revenda de gás, mecânicas, lojas de autopeças, hotelaria, transporte de passageiros, indústrias, call centers e funerárias, entre outros segmentos essenciais. As praias permanecem fechadas para banho ou permanência na areia, sendo tolerado apenas a prática de exercícios individuais.

    O prefeito de Niterói explicou que o objetivo foi tomar medidas integradas com o Rio, cidade que recebe diariamente um grande contingente de trabalhadores niteroienses. “Procurei o prefeito Eduardo Paes porque Niterói já ia tomar medidas de restrições e achei importante que fizéssemos isso de uma forma integrada. Nossas cidades não são ilhas, sofrem da falta de ação das cidades vizinhas, que geram sobrecarga na nossa rede hospitalar. Estamos vivendo o momento mais crítico da trajetória da pandemia, nos preocupa demais. As coisas estão acontecendo muito rápido”, disse Grael.

    O prefeito do Rio, Eduardo Paes, destacou que as medidas não são agradáveis, principalmente do ponto de vista econômico, mas extremamente necessárias para garantir a vida. Ele negou que tenha se atrasado no decreto das medidas.

    “Nenhum de nós toma as decisões hoje felizes, mas por necessidade. Entendemos os aspectos econômicos, mas ouvimos a ciência. Ninguém aqui é alarmista, deixa de se preocupar com problemas sociais, mas entendemos que o fundamental é a preservação de vidas. A gente fez de tudo para não tomar essas medidas, mas elas são necessárias. É preciso que as pessoas entendam que este processo é inevitável. Nós estamos tomando as medidas no tempo certo”, disse Paes.

    Os decretos serão publicados nos respectivos Diários Oficiais dos municípios de Niterói e do Rio, com o detalhamento das medidas.

    Repercussão

    Em nota a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) se manifestou favorável às decisões dos governos do Rio de Janeiro e de Niterói. “Neste contexto encontram-se o novo auxílio emergencial à população mais vulnerável, a continuidade das ações de apoio creditício às empresas de pequeno porte, bem como as restrições temporárias relacionadas a ambientes de aglomeração de lazer”.

    O Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (Hotéis Rio) também apoia as medidas restritivas, mas pede uma contrapartida. “Esperamos ter alguma contrapartida dos governos federal, estadual e municipal quanto à não cobrança de impostos ou uma postergação, já que dez dias em 30 dias é um terço de nossa receita”, mostra a nota assinada pelo presidente da instituição, Alfredo Lopes.

    Para a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomercio), “a implementação de uma medida extrema como o lockdown de forma isolada não se afigura como suficiente para conter a contaminação da doença”. A entidade cobra a abertura de novos leitos e mais vacinas.