Tag: Economia

  • Procon-MT destaca a importância de planejar compras para economizar em Mato Grosso

    Procon-MT destaca a importância de planejar compras para economizar em Mato Grosso

    Com a chegada do fim de ano, o movimento nas lojas aumenta significativamente em Mato Grosso. Para garantir que as compras sejam feitas de forma segura e econômica, o Procon-MT orienta consumidores a adotarem planejamento financeiro e cuidado redobrado durante o período.

    A secretária adjunta do Procon-MT, Cristiane Vaz, destaca a importância de evitar compras por impulso e priorizar a pesquisa de preços. “Defina o que deseja comprar e quanto pode gastar. Compare preços utilizando panfletos, anúncios e sites na internet”, orienta.

    Dicas para compras em lojas físicas

    O Procon-MT reforça que mercadorias devem conter informações claras sobre preços e condições de pagamento. Confira algumas dicas:

    • Verifique informações sobre preços à vista e a prazo, incluindo juros.
    • Confirme condições especiais de pagamento, caso haja descontos.
    • Para produtos em promoção, exija especificações detalhadas na nota fiscal.

    Cuidados com compras online

    Compras pela internet requerem atenção redobrada. O Procon-MT alerta para ofertas que parecem boas demais para ser verdade, sugerindo:

    • Evitar sites sem informações como telefone, endereço e CNPJ.
    • Pesquisar avaliações sobre lojas e produtos antes de fechar negócios.
    • Guardar comprovantes e informações sobre frete e prazo de entrega.

    Outras orientações importantes

    Além das recomendações gerais, o Procon-MT dá dicas específicas para quem opta por vale-presente, compra brinquedos ou precisa utilizar garantias:

    • Solicitar que condições de vale-presente sejam detalhadas na nota fiscal.
    • Comprar brinquedos com o selo do Inmetro e verificar faixa etária.
    • Guardar nota fiscal e observar prazos de garantia para trocas e devoluções.
  • Empregos industriais crescem 89% em Mato Grosso entre 2002 e 2021, superando média nacional

    Empregos industriais crescem 89% em Mato Grosso entre 2002 e 2021, superando média nacional

    Mato Grosso registrou um crescimento significativo no setor industrial entre 2002 e 2021, com o número de empregos formais saltando de 60.572 para 114.496, um aumento de 89%, segundo a pesquisa “Cidades Industriais Brasileiras”, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). O avanço é quase o dobro da média nacional, que foi de 46,2% no mesmo período.

    Em 2022, o setor industrial empregava 123.932 pessoas em Mato Grosso, distribuídas em 8.663 estabelecimentos. O segmento de transformação, que engloba 24 grupos industriais como alimentos, biocombustíveis, têxteis e farmacêuticos, se destacou, representando 1,5% do emprego formal no estado.

    Salários e estrutura industrial em Mato Grosso

    O estudo também revela um crescimento salarial acima da média nacional em Mato Grosso. Entre 2002 e 2021, o aumento foi de 56,9%, com a remuneração média passando de R$ 1.478,82 para R$ 2.320,63. No Brasil, o avanço no mesmo período foi de 16,9%.

    Quanto à estrutura empresarial, o estado conta com 7.805 microempresas, 698 pequenas, 127 médias e 33 grandes indústrias. As grandes empresas, com mais de 500 empregados cada, concentram uma fatia significativa da força de trabalho. Cuiabá é destaque, figurando entre as 100 cidades brasileiras com maior número de empregos industriais, empregando 14.899 pessoas com uma média salarial de R$ 2.519,01.

    Desafios e perspectivas

    Apesar dos avanços, o Estado enfrenta desafios para consolidar sua competitividade industrial. Entre os principais estão a elevação da remuneração média, o fortalecimento de médias e grandes empresas e a diversificação das cadeias produtivas. Além disso, a adoção de tecnologias inovadoras é vista como crucial para garantir o crescimento sustentável.

    Apoio governamental ao setor

    O secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, atribui parte do sucesso à atuação do governo estadual. “Os benefícios fiscais e o apoio à verticalização das indústrias foram fundamentais para o desenvolvimento de um modelo sustentável e inclusivo”, explicou.

    Segundo Miranda, políticas públicas focadas na qualificação da mão de obra, modernização da infraestrutura e integração entre setores produtivos, como agronegócio e indústria, criaram um ambiente favorável ao crescimento industrial. Ele destacou ainda a importância da diversificação econômica para fortalecer as cadeias produtivas e gerar novas oportunidades de emprego.

    Com um cenário promissor, Mato Grosso busca consolidar-se como referência nacional no setor industrial, integrando tecnologia e sustentabilidade ao seu modelo de desenvolvimento.

  • Previsão de receita do FGTS para 2025 é de R$ 55,1 bilhões

    Previsão de receita do FGTS para 2025 é de R$ 55,1 bilhões

    O Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS) aprovou nesta terça-feira (17/12) a meta orçamentária de 2025 do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A previsão é de uma receita de R$ 55,1 bilhões e despesas de R$ 41,3 bilhões, superando os valores de 2024 (R$ 49 bilhões de receita e R$ 35,5 bilhões de despesas). Também foi autorizado o resgate de R$ 3 bilhões das contas do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), que deverão ser reinvestidos em outros ativos.

    A reunião foi presidida pelo secretário-executivo do MTE, Francisco Macena. Ele ressaltou que o lucro total de R$ 23,4 bilhões, referente ao ano passado, foi o maior em 58 anos de história do Fundo. Com isso, em 2024, foram distribuídos R$ 15,2 bilhões a 130,8 milhões de cotistas.

    A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) apresentou um relatório sobre os recursos recuperados em 2024 da dívida ativa do FGTS. Foram recuperados R$ 1,1 bilhão, superando a meta de R$ 760 milhões para este ano. A meta para 2025 é de R$ 1 bilhão. Em 2023, a meta foi de R$ 425 milhões e foram recuperados R$ 689,9 milhões. A PGFN tem superado as metas de arrecadação das dívidas do FGTS.

    O CCFGTS aprovou o pré-acordo assinado em outubro, em cerimônia no Palácio do Planalto, que assegura medidas para alcançar o reequilíbrio econômico-financeiro da operação que resultou na desapropriação do terreno do antigo Gasômetro, na região do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Essa operação financeira faz parte do Fundo de Investimento Imobiliário (FII) do Porto Maravilha, do qual o FGTS é o único cotista. Esse termo de conciliação terá eficácia somente com a aprovação do projeto de lei complementar e após a anuência do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Conselho Curador do FGTS.

    Na reunião, Francisco Macena ressaltou que acompanhou de perto a negociação. “Conseguimos um acordo que recupera o valor da negociação do terreno adquirido pelo Fundo em 2014”, disse o secretário-executivo. Outros conselheiros elogiaram o pré-acordo, que recupera o valor de venda do terreno onde o Flamengo deverá construir um estádio.

    FII/Porto Maravilha – Com as negociações, o Clube de Regatas do Flamengo obteve a posse do terreno onde planeja construir seu futuro estádio. O Flamengo arrematou o terreno em um leilão pelo valor de R$ 138,1 milhões. No entanto, a Caixa Econômica Federal (CEF), que administra o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha e detinha o terreno, contestou o resultado. A CEF ingressou com um mandado de segurança na Justiça, alegando que o edital do leilão teria favorecido o Flamengo e que o valor pago estava abaixo do esperado. Para evitar o prolongamento das discussões judiciais, as partes buscaram a mediação via a Câmara de Mediação e Conciliação da Administração Pública Federal (CCAF), que conduziu o acordo.

    A primeira parte do acordo prevê que o Flamengo fará um pagamento complementar para assegurar a propriedade. Com a negociação, a CEF, a Caixa Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, o Ministério do Trabalho e Emprego, representando o Fundo FGTS, o município do Rio de Janeiro, o Clube de Regatas do Flamengo e a Companhia Carioca de Parcerias de Investimento (CCPAR) se comprometem a assinar, em 60 dias, o termo definitivo de conciliação, que funcionará como aditivo ao instrumento particular de transação firmado em agosto de 2023.

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  • Inadimplência cresce mais um mês e atinge 68,62 milhões de consumidores em novembro

    Inadimplência cresce mais um mês e atinge 68,62 milhões de consumidores em novembro

    O Indicador de Inadimplência realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,51%) estavam negativados em novembro de 2024, o que representa 68,62 milhões de consumidores. Em comparação com novembro de 2023, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 1,48% em novembro de 2024. Na passagem de outubro para novembro, o número de devedores cresceu 0,89%.

    A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em novembro deste ano ficou acima da observada no mês anterior.

    Número de pessoas inadimplentes

    “O número de inadimplentes cresceu mais um mês seguido tanto em comparação com o mês passado, quanto em comparação com o mesmo período de 2023. O cenário mostra uma dificuldade do brasileiro em pagar suas dívidas. A inflação dos alimentos tem um grande impacto na renda das pessoas e isso atrapalha ainda mais esta situação de endividamento. A expectativa é que com a entrada do décimo terceiro e da renda extra do final do ano os consumidores priorizem o pagamento das dívidas”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Número de pessoas inadimplentes por tempo de atraso

    O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos (33,79%).

    O número de devedores com participação mais expressiva em novembro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,60%). De acordo com a estimativa, são 16,93 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (49,82%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,16% mulheres e 48,84% homens.

    Em novembro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.510,82 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,11 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

    Os dados ainda mostram que quase três em cada dez consumidores (30,65%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 44,35% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

    Em novembro de 2024, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 2,45% em relação ao mesmo período de 2023. O dado observado em novembro deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de outubro para novembro, o número de dívidas apresentou alta de 0,59%.

    Número de dívidias em atraso

    Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 4,60%. Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Água e Luz (‐9,07%), Comércio (‐5,41%) e Comunicação (‐4,07%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

    “O Feirão SPC Brasil foi prorrogado e é uma ótima oportunidade para os consumidores negociarem suas contas atrasadas. Estão sendo oferecidos descontos de até 90% nas dívidas. As negociações são feitas online e podem também ser divididas. O consumidor pode sair da inadimplência e entrar em 2025 com o nome limpo”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

    Número de dívidas em atraso por setor credor

    Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 65,26% do total. Na sequência, aparece Comércio (10,46%), o setor de Água e Luz com 10,01% e Outros com 8,35% do total de dívidas.

    Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Centro‐Oeste (6,59%), seguida pelo Nordeste (2,80%), Sudeste (1,13%) e Norte (0,67%). Por outro lado, o Sul (‐0,90%) mostrou queda no número de dívidas na comparação anual.

    Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Centro‐Oeste, onde 44,82% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 37,00% da população adulta.

    Para todos os indicadores de Inadimplência, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

  • Como juntar dinheiro em 2025: um guia completo para o cidadão comum

    Como juntar dinheiro em 2025: um guia completo para o cidadão comum

    Quer descobrir como juntar dinheiro em 2025? Saiba que seja para morar sozinho, estudar fora ou criar uma reserva de emergência, o planejamento financeiro é essencial para transformar seus sonhos em realidade.

    Planejamento financeiro é um guia para organizar sua renda, controlar gastos e tomar decisões financeiras mais conscientes.

    Ele permite controlar seu dinheiro, lidar com imprevistos, e ainda guardar recursos para objetivos futuros.

    Planejamento de como juntar dinheiro em 2025

    aplicação financeira
    Planejamento de como juntar dinheiro em 2025 Foto: © Marcello Casal JrAgência Brasil
    • Organize suas contas:

    Liste suas receitas (salário, rendimentos extras) e despesas fixas (aluguel, energia, etc.).

    Use uma planilha para visualizar suas finanças. Isso ajuda a entender onde ajustar gastos.

    • Ajuste sua rotina:

    Categorize despesas: supermercado, lazer, transporte.

    Defina limites para cada categoria e priorize economias mensais.

    • Aprenda educação financeira:

    Leia sobre finanças e investimentos.

    Entenda o impacto de taxas bancárias e inflação em seu dinheiro.

    • Evite desperdícios:

    Avalie cobranças bancárias.

    Invista para preservar o valor do seu dinheiro.

     Guardar dinheiro em 2025: 4 ideias práticas

    Feriado e dinheiro curto
     Guardar dinheiro em 2025: 4 ideias práticas
    • Dê nome às suas metas:

    Especifique objetivos, como “viagem para praia” ou “reserva de emergência”.

    Use ferramentas como “caixinhas” em bancos digitais para acompanhar o progresso.

    • Crie um orçamento:

    Experimente a regra 50-15-35:

    50% para gastos essenciais.

    15% para prioridades financeiras.

    35% para estilo de vida.

    • Faça uma faxina financeira:

    Quite dívidas em aberto.

    Separe despesas fixas das variáveis.

    • Escolha bem onde guardar o dinheiro:

    Reserve metas de longo prazo em investimentos apropriados (Tesouro Direto, CDB).

    Evite aplicar tudo em locais sem liquidez imediata se você precisar de acesso rápido.

     Evitando erros que impedem a economia

    Horóscopo para 3 de dezembro para todos os signos do Zodíaco: um dia de decisões importantes no campo das finanças
     Evitando erros que impedem a economia

    Gastos por impulso: Quase 60% dos brasileiros fazem compras não planejadas. Crie o hábito de avaliar a necessidade antes de comprar.

    Aqui você aprende como juntar o seu primeiro milhão:Como conseguir juntar um milhão de reais?

    Parcelamento mal planejado: Dividir compras sem considerar o orçamento pode levar a dívidas crescentes.

    Pagar o mínimo do cartão: Isso gera juros elevados. Priorize o pagamento total da fatura.

    Não negociar dívidas: Cerca de 40% dos brasileiros têm contas em atraso. Negociar pode reduzir juros e melhorar o fluxo financeiro.

    Ignorar pequenos gastos: Um delivery ou assinatura extra pode parecer pouco, mas acumulam despesas significativas.

     Como acompanhar suas metas financeiras

    1. Pontos de avaliação: Estabeleça marcos. Por exemplo, economizar 50% do valor da viagem até julho e comprar passagens em outubro.
    2. Celebre vitórias: Comemore metas intermediárias para manter a motivação.

     Construa uma reserva de emergência

    Uma reserva deve cobrir pelo menos seis meses de despesas. Comece pequeno:

    1. Economize para um mês de custos em 2025.
    2. Invista em opções seguras com liquidez, como Tesouro Selic.

    Dicas finais para poupar em 2025

    • Automatize suas economias:

    Configure transferências automáticas para sua conta de poupança ou investimento.

    • Aumente sua renda:

    Considere freelances, vendas ou outro trabalho extra.

    • Use aplicativos financeiros:

    Controle despesas e acompanhe metas com tecnologia.

    • Reveja metas regularmente:

    Ajuste o planejamento conforme necessário e celebre avanços.

    Lembre-se, pequenos passos constroem grandes conquistas. Com disciplina, organização e um pouco de paciência, 2025 pode ser o ano em que você transformará seus sonhos financeiros em realidade!

  • Cesta básica em Lucas do Rio Verde se aproxima ao valor do salário mínimo e revela desafios econômicos

    Cesta básica em Lucas do Rio Verde se aproxima ao valor do salário mínimo e revela desafios econômicos

    Uma pesquisa conduzida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) em parceria com o UniLaSalle revelou os crescentes desafios econômicos enfrentados pelos moradores de Lucas do Rio Verde. No mês de novembro de 2024, o custo da cesta básica na cidade alcançou R$ 1.049,81, se aproximando significativamente do valor do salário mínimo nacional, que é de R$ 1.412,00 e evidenciando as dificuldades enfrentadas pelas famílias locais.

    O coordenador do estudo, professor Nadir Paludo, destacou que o aumento foi impulsionado principalmente pelo encarecimento das proteínas, com destaque para a carne bovina. “O aumento no preço da carne bovina gerou um efeito de substituição, elevando os valores de outras carnes”, explicou o economista, enfatizando como a alta nos preços impacta diretamente itens essenciais na mesa dos consumidores.

    A pesquisa foi realizada trimestralmente e analisou 13 produtos básicos em sete supermercados da cidade. Os dados mostraram um aumento expressivo no salário necessário para cobrir despesas básicas, que saltou de R$ 7.764,00 em outubro para R$ 8.819,00 em novembro. Esse valor é mais de seis vezes superior ao salário mínimo atual, refletindo uma realidade alarmante para muitos moradores.

    Para mitigar os efeitos do aumento, os pesquisadores sugerem alternativas como priorizar produtos locais e sazonais, realizar compras coletivas e adotar estratégias para evitar desperdícios. Segundo Petronilio de Souza, presidente da CDL, o estudo não apenas esclarece a situação econômica, mas também oferece diretrizes para que comerciantes e cidadãos enfrentem os desafios de maneira mais consciente. Ele expressou otimismo em relação ao próximo ano, desejando que 2025 traga melhores condições e prosperidade para a comunidade.

    O projeto “Cesta Básica x Salário Mínimo” encerra 2024 reafirmando seu papel em informar a população e auxiliar no enfrentamento dos desafios econômicos. A iniciativa reforça o compromisso de trazer à luz questões fundamentais para a sociedade, incentivando ações que possam transformar essa realidade difícil em oportunidades de melhoria para o futuro.

  • Consórcio ou financiamento? Qual a melhor escolha para você?

    Consórcio ou financiamento? Qual a melhor escolha para você?

    Consórcio ou financiamento? O cenário de aquisição de bens e serviços no Brasil está aquecido, com consórcios e financiamentos ocupando um papel de destaque nas decisões financeiras dos consumidores.

    A escolha entre consórcio e financiamento não tem resposta certa ou errada; depende do seu momento de vida e objetivos financeiros.

    O importante é planejar, comparar e tomar uma decisão que se alinhe ao seu orçamento e às suas prioridades. Afinal, adquirir um bem ou serviço deve ser uma conquista, não uma fonte de estresse.

    Leia outro post: O que é o Drex e como ele pode transformar nosso futuro financeiro?

    Mas como saber qual é a opção mais adequada para você? Vamos explorar as últimas informações sobre essas modalidades para ajudá-lo a decidir.

    Consórcio ou financiamento? Eis a questão!

    Os consórcios têm crescido consideravelmente no Brasil.
    Os consórcios têm crescido consideravelmente no Brasil.

    Consórcio: Uma Escolha de Planejamento

    Os consórcios têm crescido consideravelmente no Brasil. Segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o número de participantes ativos aumentou 52,9% na última década, alcançando 10,93 milhões de consorciados em agosto de 2024. Essa modalidade é ideal para quem pode planejar uma aquisição de médio a longo prazo, sem a pressão dos juros.

    Vantagens:

    • Ausência de juros: Apenas a taxa de administração é cobrada, que varia entre 10% e 25%.
    • Flexibilidade de uso: A carta de crédito pode ser usada para adquirir bens novos, usados, serviços ou até quitar dívidas.
    • Planejamento financeiro: É uma forma de economizar gradualmente.

    Desvantagens:

    • Tempo: A contemplação depende de sorteio ou lance, o que pode levar meses ou anos.
    • Custo adicional: Taxa de administração, fundo de reserva e seguro facultativo.

     Financiamento: Solução para Necessidades Imediatas

    Já o financiamento oferece a possibilidade de posse imediata do bem, como um imóvel ou veículo, sendo uma alternativa para quem precisa atender a uma demanda urgente.

    Vantagens:

    • Rapidez: Você tem acesso imediato ao bem financiado.
    • Diversidade de prazos e condições de pagamento.

    Desvantagens:

    • Juros elevados: As taxas podem ultrapassar 20% ao ano, dependendo da economia e do perfil do cliente.
    • Custo total elevado: O valor pago ao final do contrato pode ser muito superior ao preço do bem.

    Quando Escolher Cada Modalidade?

    A escolha entre consórcio e financiamento depende de suas necessidades e planejamento financeiro:

    Escolha o consórcio se:

    • Você não tem pressa em adquirir o bem.
    • Prefere economizar nos custos gerais da aquisição.
    • Está disposto a esperar pela contemplação.

    Opte pelo financiamento se:

    • Precisa do bem imediatamente.
    • Tem capacidade financeira para arcar com os juros.
    • A urgência justifica o custo mais alto.

    Dicas para Tomar a Decisão

    1. Avalie seu orçamento: Considere suas receitas e despesas mensais. Pergunte-se: “Tenho capacidade de pagar as parcelas sem comprometer outras obrigações?”
    2. Estabeleça prioridades: Você precisa do bem agora ou pode esperar? Responder a isso é crucial para a decisão.
    3. Pesquise taxas: Compare as condições oferecidas por administradoras de consórcio e instituições financeiras.
    4. Planeje-se: Seja disciplinado com seus pagamentos, independentemente da escolha. No consórcio, prepare-se para continuar pagando após a contemplação; no financiamento, esteja atento ao impacto dos juros.

    O Impacto da Alta de Juros

    O Impacto da Alta de Juros
    O Impacto da Alta de Juros

    A alta da taxa Selic, atualmente em 11,25% ao ano, tornou o financiamento mais caro. Esse cenário faz do consórcio uma alternativa atraente para consumidores que podem planejar suas compras.

    Seja disciplinado, mantenha-se informado e, acima de tudo, use o dinheiro como uma ferramenta para alcançar seus sonhos de maneira sustentável.

  • 8 em cada 10 consumidores fizeram compras por meio de aplicativos de loja no último an

    8 em cada 10 consumidores fizeram compras por meio de aplicativos de loja no último an

    Com a chegada do Natal aumenta o número de ofertas e propagandas de produtos nas redes sociais e nos aplicativos de lojas. E o consumidor brasileiro está cada vez mais habituado a fazer suas compras pela internet. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, 82% dos internautas utilizaram algum aplicativo de loja para realizar compras no último ano.

    Os artigos de vestuário (52%), itens para casa (47%), produtos de beleza, cosméticos, perfumes (47%) e eletrônicos / informática (35%) são os produtos mais comprados por meio de aplicativos.

    De acordo com os consumidores entrevistados, as principais razões para o uso dos aplicativos foram a praticidade e rapidez (53%), melhores preços e ofertas do mercado (47%), a ideia de não precisar sair de casa (44%) e a facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (44%).

    “O Natal é a principal data de vendas do comércio e as grandes marcas estão atentas à esta tendência, por isso têm investido em aplicativos cada vez mais ágeis, práticos e seguros, entendendo os hábitos dos consumidores e se aproximando do seu público”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa.

    26% utilizaram as redes sociais para realizar compras nos últimos 12 meses

    A pesquisa mostra que as redes sociais têm um papel importante no processo de compra dos consumidores uma vez que 96% dos entrevistados costumam fazer pesquisas de produtos nas redes sociais, sendo que 63% pesquisam preço, 48% comentários sobre a experiência de outros consumidores e 44% detalhes sobre o produto como cores, materiais e tamanhos.

    Apesar das redes sociais estarem inseridas na hora de pesquisar, apenas 26% dos entrevistados afirmaram que fizeram alguma compra por meio dela. Entre os motivos destacados para não efetivarem suas compras pelas redes sociais estão: medo de compartilhar seus dados de compra e sofrer um golpe (35%), não confiam nas informações compartilhadas neste canal (33%), não gostam de atendimento pelas redes sociais (25%) e têm medo de que o pedido não chegue ou venha diferente da foto / especificação (23%).

    Considerando as compras realizadas pelas redes sociais, 48% adquiriram produtos de moda e vestuário, 42% cosméticos, perfumes, produtos para o cabelo (42%), ítens para a casa – eletrodomésticos, decoração, cama, mesa e banho, etc (39%) e eletrônicos / informática (30%).

    33% realizaram compras pelo WhatsApp nos últimos 12 meses

    A pesquisa mostra que o WhatsApp também é relevante na hora de comprar, uma vez que 33% dos entrevistados afirmaram que utilizaram a ferramenta no último ano com esta finalidade.

    O WhatsApp se mostra ainda mais importante na hora do consumidor se comunicar com uma loja ou prestador de serviços, já que 62% disseram que na maioria das vezes tiveram um retorno rápido da loja, 22% na maioria das vezes demoraram muito para responder e 13% já aconteceu de não ter tido retorno, mas sendo raro de acontecer.

    Os consumidores se mostram satisfeitos com a utilização da plataforma no processo de compra, uma vez que para 83% o WhatsApp é uma boa forma de comunicação com as empresas, sendo que 58% acreditam que é ótimo para tirar dúvidas ou receber suporte técnico, 37% para envio de promoções, 36% para agendar horários de atendimento e 20% para compras.

    Entre os que fizeram a compra pelo WhatsApp, os principais motivos foram: comprar sem sair de casa (42%), mais fácil e rápido do que pessoalmente ou por ligações (35%), gostar de conversar direto com o vendedor na loja (28%), sempre recebem ofertas de produtos e serviços, e acabam comprando (25%) e sentem mais segurança ao ter contato com o vendedor / loja (25%).

  • Mercado eleva previsão do PIB para 3,39% em 2024

    Mercado eleva previsão do PIB para 3,39% em 2024

    O mercado financeiro trabalha com expectativas de alta em todos os índices que compõem o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Banco Central. No caso do Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil), a previsão é de que a economia do país crescerá 3,39% em 2024.

    Para os anos subsequentes (2025 e 2026), a expectativa é de crescimento de 2%. No boletim da semana passada, o mercado previa que o PIB brasileiro fecharia o ano corrente com um crescimento de 3,22%. Há quatro semanas, a previsão era de que o país cresceria 3,1%.

    No segundo trimestre do ano, o PIB surpreendeu, subindo 1,4% em comparação com o primeiro trimestre. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o segundo trimestre de 2023, a alta ficou em 3,3%.

    IPCA, dólar e Selic

    Expectativas de alta também para a inflação, para a Selic e para a cotação do dólar. Para o mercado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, considerado a inflação oficial do país) deve fechar 2024 em 4,84%, percentual acima da previsão divulgada na semana passada (4,71%) e há quatro semanas (4,62%). Para 2025 e 2026, e expectativa é de que a inflação do país fique em 4,59% e 4%, respectivamente.

    Já a taxa básica de juros apresentou alta de 0,25 ponto percentual nas expectativas do mercado, passando de 11,75% para 12%. Quando o Copom aumenta a taxa Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

    No entanto, os bancos consideram outros fatores, além da Selic, na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

    Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

    Com relação à moeda norte-americana, as projeções do mercado financeiro para a cotação ao final do ano passaram de R$ 5,70, na semana passada, para R$ 5,95. Há quatro semanas, o mercado trabalhava com a expectativa de o dólar fechar o ano a R$ 5,55. Para 2025, o mercado projeta que a moeda feche o ano valendo R$ 5,77; e para 2026, as projeções são de que o dólar fique cotado a R$ 5,73.

  • Após dois meses de queda, busca por crédito volta a subir no país

    Após dois meses de queda, busca por crédito volta a subir no país

    A busca por crédito no país cresceu 8,41% em outubro de 2024 em comparação com setembro de 2024. Na comparação com outubro de 2023, o volume de consultas realizadas pelo setor financeiro no Brasil teve queda de ‐6,46%. É o que mostra o Indicador de Demanda por Crédito da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

    “Com a chegada das festas de fim de ano, é esperado um aumento sazonal no consumo, o que geralmente eleva a demanda por crédito. No entanto, considerando os altos índices de inadimplência, é preciso cautela dos consumidores. Além disso, é preciso se preparar para as despesas de início de ano como IPTU, IPVA, matrículas e materiais escolares. A recomendação é limitar as despesas extras, optando por compras à vista e priorizando itens essenciais”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Analisando o perfil do consumidor que buscou crédito no Brasil em outubro, nota‐se que o público predominante é o masculino, com participação de 53,76%. Na abertura por faixa etária, o público com participação mais expressiva foi de 40 a 49 anos, que representou 25,03% do total.

    O indicador aponta que, do público consultado, 2,40% contrataram algum serviço de crédito. Os dados mostram que desse público, 74,79% contrataram Empréstimo e 22,97% Financiamento, totalizando 97,76%. Lembramos que um mesmo CPF pode contratar mais de um produto.

    Observando a abertura por grupos financeiros que realizaram consultas em outubro, o grupo com participação mais expressiva no Brasil foi Intermediação monetária depósitos à vista (32,37%), seguido por Seguros de vida e não vida (28,24%), que totalizam 60,61% das consultas.

    No momento da consulta, 31,06% dos consumidores possuíam alguma restrição ativa.

    “A queda em relação ao ano passado indica que fatores como o cenário macroeconômico estão impactando a demanda por crédito. As taxas de juros elevadas, com possibilidade dea novos aumentos, desestimulam a contratação de empréstimos. Além disso, o elevado nível de endividamento, aliado à busca de crédito por inadimplentes, sugere que muitas famílias estão recorrendo ao crédito para atender necessidades imediatas, possivelmente enfrentando restrições no orçamento”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

    Abrindo os resultados por região, o Sudeste apresentou a maior participação no número de consultas em outubro, com 46,99%, seguido pelo Nordeste (19,83%), Sul (18,98%), Centro‐Oeste (8,16%) e Norte (6,04%).