Tag: Economia

  • Busca por crédito cai -5,71% em dezembro em comparação com o mesmo período de 2023

    Busca por crédito cai -5,71% em dezembro em comparação com o mesmo período de 2023

    O volume de consultas realizadas pelo setor financeiro no Brasil teve queda de -5,71% em dezembro de 2024 em relação a dezembro de 2023. Na passagem de novembro para dezembro, o número caiu -8,47%. É o que mostra o Indicador de Demanda por Crédito da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

    “O Indicador reflete um cenário de cautela por parte dos consumidores, com uma queda na busca por crédito em comparação com o ano anterior. A alta taxa de inadimplência e a reincidência no atraso de pagamentos sugerem que muitos consumidores estão enfrentando dificuldades financeiras, o que pode estar impactando a demanda por novos empréstimos e financiamentos. Além disso, os juros mais elevados encarecem o crédito, reduzindo sua demanda no mercado.”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Analisando o perfil do consumidor que buscou crédito no Brasil em dezembro, nota‐se que o público predominante é o masculino, com participação de 53,28%. Na abertura por faixa etária, o público com participação mais expressiva foi de 40 a 49 anos, que representou 24,51% do total.

    O indicador aponta que, do público consultado, 1,54% contrataram algum serviço de crédito. Os dados mostram que desse público, 86,42% contrataram Empréstimo e 11,13% Financiamento, totalizando 97,56%. Lembramos que um mesmo CPF pode contratar mais de um produto.

    Observando a abertura por grupos financeiros que realizaram consultas em dezembro, o grupo com participação mais expressiva no Brasil foi Atividades auxiliares dos serviços financeiros (33,45%), seguido por Intermediação monetária depósitos à vista (27,24%), que totalizam 60,69% das consultas.

    No momento da consulta, 34,28% dos consumidores possuíam alguma restrição ativa.

    “Para quem precisa de crédito, mas está com dificuldades, a dica é negociar dívidas atrasadas priorizando as de menor valor e buscando boas negociações. É importante procurar instituições que ofereçam linhas de credito mais baratas, e sempre utilizar o crédito de forma consciente, com um propósito definido, para evitar o risco de endividamento excessivo”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

    Abrindo os resultados por região, o Sudeste apresentou a maior participação no número de consultas em dezembro, com 45,53%, seguido pelo Nordeste (21,52%), Sul (17,95%), Centro‐Oeste (8,39%) e Norte (6,61%).

  • Isenção de IR para quem ganha até R$5 mil: O que muda no seu bolso a partir de 2026

    Isenção de IR para quem ganha até R$5 mil: O que muda no seu bolso a partir de 2026

    A isenção de IR para quem ganha até R$5 mil está no radar do governo e promete trazer um respiro no bolso dos trabalhadores a partir de 2026. O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a meta é aprovar a reforma do imposto de renda ainda este ano para que os efeitos já possam ser sentidos no próximo. Mas, antes disso, tem muito chão pela frente.

    A proposta está sendo cuidadosamente formulada pelo Ministério da Fazenda, mas não há uma data certa para ela chegar ao Congresso. Isso porque o governo precisa definir como vai compensar a queda na arrecadação.

    Isso também pode te interessar: Aumento dos combustíveis: entenda como o ICMS vai pesar no seu bolso

    Após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros líderes no Congresso, o ministro garantiu que a isenção de IR para quem ganha até R$5 mil é prioridade. Mas não é só isso, o governo está de olho em outras questões importantes, como combater as mudanças climáticas e também os crimes digitais. Sim, aquele golpe online que você já ouviu falar (ou até já foi vítima) está na mira das novas propostas.

    A expectativa é que, já na próxima semana, o governo apresente uma lista com projetos prioritários para os próximos dois anos. “Queremos apresentar na próxima semana os projetos de lei prioritários para os próximos dois anos. Só da área econômica, foram 32 projetos aprovados nos últimos dois anos”, explicou o ministro. Isso mostra que a engrenagem está girando rápido.

     Isenção de IR : O que isso significa para você?

    Isenção de IR : O que isso significa para você?
    Isenção de IR : O que isso significa para você? Foto: Canva

    Bem, se você ganha até R$5 mil por mês, pode se preparar para uma folguinha no orçamento.

    Mais dinheiro no bolso quer dizer mais oportunidades para investir, para pagar dívidas ou até mesmo para realizar aquele sonho que ficou guardado no fundo da gaveta. Mas, até lá, é importante acompanhar as discussões e entender como essas mudanças podem modificar algo na sua vida.

    Enquanto o futuro bate na sua porta, o presente segue com desafios e soluções sendo cuidadosamente desenhadas. Fique de olho, porque a isenção de IR para quem ganha até R$5 mil é apenas uma das muitas mudanças que podem transformar o seu dia a dia.

  • “Números do Governo comprovam solidez financeira de Mato Grosso”, afirma secretário

    “Números do Governo comprovam solidez financeira de Mato Grosso”, afirma secretário

    A dívida consolidada do Estado de Mato Grosso fechou o ano de 2024 em R$ 5,13 bilhões, representando apenas 15,59% da Receita Corrente Líquida (RCL), segundo números da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).

    Conforme o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, esse percentual está muito abaixo do limite de 200% da RCL estipulado pelo Senado Federal, na Resolução nº 43/2001, que permitiria ao Estado um endividamento de até R$ 65,87 bilhões.

    “O Estado poderia ampliar seu endividamento em R$ 60,74 bilhões, mas manteve a execução da dívida em R$ 5,13 bilhões, o que evidencia um controle rigoroso das finanças públicas e uma gestão eficiente. Mato Grosso reafirma sua posição como referência nacional em gestão fiscal responsável com números que comprovam sua solidez financeira”, afirmou Gallo.

    A resolução também estabelece regras adicionais para controle do endividamento, determinando que as novas operações de crédito não podem ultrapassar 16% da RCL por ano, e que os pagamentos de amortizações, juros e encargos devem ficar abaixo de 11,5% da RCL.

    O Governo cumpre esses limites com folga, mantendo suas operações de crédito em apenas 7,5% da RCL, bem abaixo do máximo permitido pelo Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF).

    Desde 2019, quando assumiu o governador Mauro Mendes, o Estado vem reduzindo seu endividamento, que já passou de R$ 6 bilhões em gestões anteriores.

    A estratégia adotada envolveu amortizações regulares e extraordinárias, além da quitação de dívidas históricas, como as relacionadas às obras da Copa do Mundo de 2014 e a dívida dolarizada. Com isso, Mato Grosso não apenas reduziu sua dívida, mas também ampliou sua capacidade de investimento em infraestrutura, saúde e educação.

    O secretário Rogério Gallo destacou a importância da responsabilidade fiscal para garantir um crescimento sustentável e contínuo.

    “O compromisso com a responsabilidade fiscal nos garante mais segurança para planejar e executar políticas que melhoram a qualidade de vida dos cidadãos. Com uma gestão fiscal sólida e comprometida com o desenvolvimento econômico e social, Mato Grosso tem mantido uma trajetória de endividamento sustentável, o que garante que os recursos públicos sejam utilizados de maneira eficiente e estratégica com intuito de impulsionar o crescimento do Estado”, afirmou.

  • Cuiabá: Cesta Básica Sobe para R$ 799 no Fim de Janeiro

    Cuiabá: Cesta Básica Sobe para R$ 799 no Fim de Janeiro

    O preço da cesta básica em Cuiabá voltou a subir na última semana de janeiro, registrando um aumento de 0,17% e atingindo o valor médio de R$ 799,00. O reajuste foi impulsionado pelo café em pó, que está em alta pela quinta semana consecutiva, e pelo feijão, que voltou a subir após seis semanas de queda. Os dados são do Boletim Semanal da Cesta Básica, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

    Impacto da alta no custo da Cesta Básica

    Mesmo com algumas variações negativas registradas nas últimas semanas, o custo da cesta básica em Cuiabá ainda está 3,5% maior em relação a janeiro de 2024. De acordo com a Fecomércio-MT, essa elevação pode impactar diretamente o poder de compra das famílias, reduzindo o consumo e exigindo um planejamento financeiro ainda mais rigoroso.

    Em relação à média mensal, houve uma redução de 1,1% em comparação a dezembro de 2024, quando o preço médio era de R$ 807,60. Ainda assim, a tendência de oscilação nos preços preocupa os consumidores e especialistas.

    Alimentos que mais influenciaram o reajuste

    Cesta Básica
    Cesta Básica – Foto CenárioMT

    Café em pó: Seguindo a tendência de alta, o café teve um aumento de 4,04% na última semana de janeiro, atingindo o valor médio de R$ 26,66 por 500g, o maior já registrado pelo IPF-MT. O aumento é atribuído a fatores climáticos que afetam o cultivo do grão.

    Feijão: Depois de seis semanas consecutivas de queda, o preço médio do feijão voltou a subir, chegando a R$ 6,36/kg, um reajuste de 3,41% em comparação à semana anterior. A alta pode estar relacionada às chuvas nas regiões produtoras, que influenciam a colheita e o abastecimento.

    Tomate: Ao contrário das projeções do mercado, o tomate apresentou queda de 2,97% na última semana de janeiro, sendo comercializado a R$ 5,84/kg. O produto também acumula uma redução de 28,27% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Perspectivas para o custo dos alimentos em Cuiabá

    Cuiabá Foto Aérea
    Cuiabá Foto Aérea

    O comportamento dos preços dos alimentos em Cuiabá reflete oscilações sazonais e fatores externos, como mudanças climáticas e oferta do mercado. A expectativa para as próximas semanas é de novas variações, especialmente nos produtos que dependem da estabilidade climática, como café e feijão.

    Continue acompanhando as atualizações do custo da cesta básica e as tendências do mercado para planejar melhor suas compras e economizar no dia a dia.

     

  • 83% dos consumidores que atrasaram contas em dezembro são reincidentes, aponta CNDL/SPC Brasil

    83% dos consumidores que atrasaram contas em dezembro são reincidentes, aponta CNDL/SPC Brasil

    Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que a reincidência na inadimplência continua sendo um desafio significativo no Brasil. Em dezembro de 2024, 83,09% dos consumidores que tiveram seus nomes negativados já haviam aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses. Apesar de uma queda de -13,82% no número de reincidentes em comparação com o ano anterior, o cenário ainda preocupa especialistas.

    Dentre os reincidentes, a maioria (59,01%) ainda não havia quitado dívidas antigas até dezembro, enquanto 24,07% haviam saído do cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses, mas retornaram. Apenas 16,91% não tinham histórico de restrições no CPF no período analisado.

    O tempo médio para que um consumidor volte a atrasar contas após o primeiro registro de inadimplência é de 2,6 meses, segundo o indicador. Esse dado sugere que muitos brasileiros enfrentam dificuldades para manter as finanças em ordem após uma primeira negativação.

    Impacto do endividamento e alertas para 2025

    Apesar da queda no número de reincidentes, o endividamento e a inadimplência seguem altos no país. O presidente da CNDL, José César da Costa, alerta para os riscos em 2025, especialmente com a previsão de aumento dos juros. “O consumidor precisa ter cuidado com os gastos, os acordos fechados para sair da inadimplência e o tipo de crédito que contrata. Caso contrário, o orçamento pode ser comprimido pelos juros, gerando um efeito bola de neve”, afirma.

    Quem são os reincidentes?

    A análise por faixa etária mostra que os consumidores entre 30 e 39 anos representam a maior parcela de reincidentes (24,54%). Em relação ao gênero, a distribuição é equilibrada: 52,90% são mulheres e 47,10%, homens.

    Recuperação de crédito em queda

    O indicador de recuperação de crédito também trouxe dados preocupantes. Nos 12 meses encerrados em dezembro de 2024, houve uma queda de -7,30% no número de consumidores que conseguiram quitar suas dívidas e sair das listas de negativados. A redução foi mais expressiva entre aqueles que levaram de 91 dias a 1 ano para pagar suas dívidas, com uma queda de -17,28%.

    Perfil dos que recuperaram o crédito

    Entre os consumidores que conseguiram quitar suas dívidas, a faixa etária com maior representatividade foi a de 50 a 64 anos (22,46%). A distribuição por gênero também se manteve equilibrada: 50,61% mulheres e 49,39% homens.

    Conclusão: desafios e recomendações

    Os dados reforçam a necessidade de políticas públicas e iniciativas privadas que ajudem os consumidores a saírem do ciclo de inadimplência. Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil, destaca a importância de uma organização financeira prévia antes de negociar dívidas. “Comprometer o pagamento das contas básicas pode inviabilizar o cumprimento dos acordos, piorando ainda mais a situação do consumidor”, alerta.

    Enquanto o país busca soluções para reduzir a inadimplência, que atinge 41,51% da população adulta, os consumidores são aconselhados a buscar orientação financeira, evitar créditos desnecessários e priorizar o pagamento de dívidas para não cair no ciclo da reincidência.

  • Após dois trimestres em queda, PIB do agro reage no 3º tri, e recuo esperado para 2024 diminui para 2,49%

    Após dois trimestres em queda, PIB do agro reage no 3º tri, e recuo esperado para 2024 diminui para 2,49%

    Depois de recuar por dois trimestres consecutivos, o PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), reagiu no terceiro trimestre de 2024, registrando avanço de 1,26%.

    Diante disso, a taxa de queda no acumulado de 2024 diminuiu para 2,49%. Agora, considerando-se também o desempenho da economia brasileira como um todo até o momento, o PIB do agronegócio pode corresponder por 22% do PIB do Brasil em 2024, abaixo dos 23,5% registrados em 2023.

    Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, a reação observada no terceiro trimestre de 2024 se deve aos resultados positivos verificados tanto para o ramo agrícola (com alta de 1,27%) quanto para o pecuário (elevação de 1,31%). Ressalta-se que todos os segmentos apresentavam avanços no terceiro trimestre de 2024, devido ao aumento do valor bruto da produção, o que, por sua vez, foi influenciado sobretudo pelos preços reais mais altos no período.

    Já o desempenho negativo no acumulado do ano (até setembro) está atrelado à pressão vinda do ramo agrícola, que registra baixa de pouco mais de 4%, enquanto o pecuário apresenta alta, de 1,6%. Pesquisadores do Cepea indicam que o resultado negativo do agronegócio no acumulado de 2024 foi impactado principalmente pela queda nos preços e pela redução da produção de importantes produtos do setor, com destaque para a agricultura “dentro da porteira”. Por outro lado, o ramo pecuário conseguiu atenuar parte desse impacto negativo, impulsionado pelo bom desempenho dos segmentos agroindustriais, de agrosserviços e de insumos.

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  • Aprenda como juntar 10 mil reais em um ano, mesmo tendo pouco dinheiro

    Aprenda como juntar 10 mil reais em um ano, mesmo tendo pouco dinheiro

    Quem não deseja juntar 10 mil reais em um ano? Todos os finais de ano a maioria das pessoas faz uma lista de metas a serem atingidas no ano seguinte.

    Para alguns, a meta principal é se casar; para outros, voltar a estudar; outros tantos ainda pretendem emagrecer, dentre outras providências. E como já era de se esperar, mais de 90% da população busca engordar a conta bancária, ter um dinheirinho extra no fim do ano.

    Mas, quando as pessoas pensam que para juntar R$ 10 mil é muito difícil, o CenarioMT te ajuda a entender melhor que, mesmo tendo pouco dinheiro para investir, é possível sim ter essa renda ao cabo de 12 meses.

    Isso também é muito interessante: Independência financeira: Sonho possível ou mito?

    E o que é melhor: você vai conferir a tabela para compreender como funcionam os juros compostos, e também dicas para continuar investindo.

    Na prática, como juntar 10 mil reais em um ano?

    Aprenda como juntar 10 mil reais em um ano, mesmo tendo pouco dinheiro
    Aprenda como juntar 10 mil reais em um ano, mesmo tendo pouco dinheiro Foto: Canva

    Primeiro, defina uma quantia para começar a investir. Vamos começar com R$ 300. Com esse valor não chegamos a R$ 10 mil em 12 meses, mas já é um começo, dá para chegar relativamente perto desse montante.

    Definido o valor do capital inicial, é hora de escolher o seu perfil de investidor.

    Há 3 perfis de investidor: o conservador, que prefere não correr risco de perder dinheiro na aplicação, mesmo tendo rendimentos menores; o moderado, que investe uma parte do seu capital em aplicações de menor rendimento, mas mais seguras, e outra parte em operações mais arriscadas, buscando maior rentabilidade; e o arrojado, que compreende as oscilações do mercado financeiro, aceita os riscos de variação, diversifica os seus investimentos e cria uma estratégia mais ousada para investir.

    No começo, o perfil de investidor mais seguro é o conservador.

    Feito isso, é o momento de escolher onde investir. Apesar do rendimento ser mais baixo, investir em renda fixa é mais seguro. Em aplicações de renda variável, como o nome já diz, não temos estabilidade na taxa de juros do rendimento, que tanto pode aumentar, quanto diminuir. Vamos tomar como referência a Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira, e que está rendendo hoje 12,5% ao ano. Para quem está começando nesse mundo dos investimentos, é preciso ir devagar, compreendendo pouco a pouco como funciona esse mercado. Dentre as várias opções de títulos, usaremos como exemplo o Tesouro Selic, na plataforma do Tesouro Direto. Você pode acessá-la e fazer diversas simulações, antes de começar a investir efetivamente.

    Conheça o segredo para juntar 10 mil reais em um ano

    Na prática, como juntar 10 mil reais em um ano?
    Na prática, como juntar 10 mil reais em um ano? Foto: Canva

    Já temos um valor definido para começar nossa aplicação, lembra? Então, o segredo é: a cada mês, aumente pelo menos 10% do valor destinado para investimento.

    Nesse exemplo, no primeiro mês você investiu R$ 300. No segundo mês, invista R$ 330 (R$ 300+10%=R$ 30). No terceiro mês, invista R$ 363 (R$ 330+10%=R$ 33), e assim sucessivamente. Na tabela a seguir, você pode perceber quanto será o capital mensal e qual a taxa que incidirá sobre os valores investidos, bem como o saldo acumulado, tudo mês a mês:

    MÊS VALOR DO INVESTIMENTO  Selic 12,5% a.a.  Saldo acumulado
    JaneiroR$ 300,00R$ 0 R$ 300,00
    FevereiroR$ 330,00R$ 2,96 R$ 632,96
    MarçoR$ 363,00R$ 6,24 R$ 1.002,20
    AbrilR$ 399,30R$ 9,89 R$ 1.411,39
    MaioR$ 439,23R$ 13,92 R$ 1.864,54
    JunhoR$ 483,15R$ 18,39 R$ 2.366,08
    JulhoR$ 531,47R$ 23,34 R$ 2.920,89
    AgostoR$ 584,62R$ 28,81 R$ 3.534,31
    SetembroR$ 643,08R$ 34,86 R$ 4.212,25
    OutubroR$ 707,38R$ 41,55 R$ 4.961,18
    NovembroR$ 778,12R$ 48,94 R$ 5.788,24
    DezembroR$ 855,94R$ 57,09 R$ 6.701,27
    TOTALR$ 6.415,29R$ 285,99 R$ 6.701,27

    Como você pode perceber, com apenas R$ 300 não conseguimos alcançar R$ 10 mil no término dos 12 meses. Mas, cá para nós, quase R$ 7 mil extra na sua conta no fim do ano já ajudaria bastante, não é?

    Também fizemos os cálculos sobre o valor inicial de R$ 400. E ficamos bem mais perto dos R$ 10 mil, confira:

    MÊS VALOR DO INVESTIMENTO  Selic 12,5% a.a.  Saldo acumulado
    JaneiroR$ 400,00R$               –R$ 400,00
    FevereiroR$ 440,00R$ 3,95R$ 843,95
    MarçoR$ 484,00R$ 8,32R$ 1.336,27
    AbrilR$ 532,40R$ 13,18R$ 1.881,85
    MaioR$ 585,64R$ 18,56R$ 2.486,05
    JunhoR$ 644,20R$ 24,52R$ 3.154,78
    JulhoR$ 708,62R$ 31,12R$ 3.894,52
    AgostoR$ 779,49R$ 38,41R$ 4.712,42
    SetembroR$ 857,44R$ 46,48R$ 5.616,34
    OutubroR$ 943,18R$ 55,40R$ 6.614,91
    NovembroR$ 1.037,50R$ 65,25R$ 7.717,66
    DezembroR$ 1.141,25R$ 76,12R$ 8.935,03
    TOTALR$ 8.553,71R$ 381,31R$ 8.935,03

    Mas, para acumular R$ 10 mil em um ano, o importe deve ser um pouquinho maior. Vale a dica: se você conseguir fazer uma renda extra, fica mais fácil alcançar esse objetivo. Vamos à tabela:

    MÊS VALOR DO INVESTIMENTO  Selic 12,5% a.a.  Saldo acumulado
    JaneiroR$ 500,00R$ 0R$ 500,00
    FevereiroR$ 550,00R$ 4,93R$ 1.054,93
    MarçoR$ 605,00R$ 10,41R$ 1.670,34
    AbrilR$ 665,50R$ 16,48R$ 2.352,31
    MaioR$ 732,05R$ 23,20R$ 3.107,56
    JunhoR$ 805,26R$ 30,65R$ 3.943,47
    JulhoR$ 885,78R$ 38,90R$ 4.868,15
    AgostoR$ 974,36R$ 48,02R$ 5.890,52
    SetembroR$ 1.071,79R$ 58,10R$ 7.020,42
    OutubroR$ 1.178,97R$ 69,25R$ 8.268,64
    NovembroR$ 1.296,87R$ 81,56R$ 9.647,07
    DezembroR$ 1.426,56R$ 95,15R$ 11.168,78
    TOTALR$ 10.692,14R$ 476,64R$ 11.168,78

    Dessa forma, fica bem claro quanto você precisa investir para alcançar 10 mil reais em 1 ano. Faça simulações, planeje, mas comece, mesmo que seja com valor baixo. O importante é começar, e a partir do momento em que nós verificamos o quanto os juros compostos podem nos incentivar e favorecer, R$ 10 mil é pouco.

  • Inadimplência tem pequena queda e atinge 68,49 milhões de consumidores em dezembro

    Inadimplência tem pequena queda e atinge 68,49 milhões de consumidores em dezembro

    O Indicador de Inadimplência realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,51%) estavam negativados em dezembro de 2024, o que representa 68,49 milhões de consumidores. Em comparação com dezembro de 2023, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 1,92% em dezembro de 2024. Na passagem de novembro para dezembro, o número de devedores caiu ‐0,27%.

    A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em dezembro deste ano ficou acima da observada no mês anterior.

    Número de pessoas inadimplentes

    “A inadimplência se mantém em patamares altos, o que reflete a dificuldade dos consumidores em manter todas as contas com o pagamento em dia. Chama a atenção o endividamento com os setores de bancos, que concentram 64,62% das dívidas. Esta dinâmica sugere que o planejamento financeiro de 2025 deve priorizar a renegociação de dívidas, especialmente aquelas com altas taxas de juros, além da construção de um fundo de emergência”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Número de pessoas inadimplentes por tempo de atraso

    O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos (36,32%).

    O número de devedores com participação mais expressiva em dezembro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,64%). De acordo com a estimativa, são 16,90 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (49,76%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,16% mulheres e 48,84% homens.

    Valor médio das dívidas

    Em dezembro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.432,05 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,10 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

    Os dados ainda mostram que quase três em cada dez consumidores (31,09%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 44,86% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

    Em dezembro de 2024, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 2,87% em relação ao mesmo período de 2023. O dado observado em dezembro deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de novembro para dezembro, o número de dívidas apresentou recuo de ‐0,71%.

    Número de dívidas em atraso

    Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 5,08%. Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comércio (‐6,19%), Água e Luz (‐5,61%) e Comunicação (‐3,32%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

    “Diante do um cenário de altas taxas de juros, e com mais dois aumentos previstos, a dificuldade do consumidor em colocar as contas em dia deve aumentar, já que os encargos tendem a dificultar a regularização financeira. O momento é de cautela e de priorizar o pagamento das contas antes de fazer novas dívidas”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

    Número de dívidas em atraso por setor credor

    Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 64,62% do total. Na sequência, aparece Água e Luz (10,87%), o setor de Comércio com 10,32% e Outros com 8,24% do total de dívidas.

    Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Centro‐Oeste (7,55%), seguida pelo Sudeste (2,16%), Nordeste (1,93%) e Norte (1,57%). Por outro lado, o Sul (‐0,85%) mostrou queda no número de dívidas na comparação anual.

    Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Centro‐Oeste, onde 44,82% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 37,00% da população adulta.

    Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

  • Sistema da Seplag reduz custos e agiliza intervenções em prédios públicos de Mato Grosso

    Sistema da Seplag reduz custos e agiliza intervenções em prédios públicos de Mato Grosso

    O Sistema de Concessão de Adiantamento (Sicad), criado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), trouxe maior eficiência e economia para a gestão pública de Mato Grosso. Implementado em 2022, o Sicad possibilitou a realização de 319 intervenções prediais em um custo médio de R$ 51,5 mil e reduziu os prazos para 90 dias.

    Com um sistema simplificado e transparente, as intervenções agora são realizadas por meio de cartão de pagamento vinculado ao orçamento oficial. Segundo o secretário Basílio Bezerra, o Sicad representa um marco na desburocratização e eficiência no uso de recursos públicos.

    Em 2024, o Sicad recebeu destaque no Prêmio Excelência em Competitividade, figurando entre as 12 práticas semifinalistas no Brasil.

    Impacto nos serviços públicos de Mato Grosso

    Além da modernização estrutural, instituições como a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros relataram melhorias significativas nas condições de trabalho. O sistema também foi elogiado por representantes do Indea-MT, que destacaram a descentralização e agilidade no atendimento às demandas.

    Esses avanços contribuem diretamente para a qualidade do atendimento à população, como ressaltado por gestores estaduais.

  • Micro e pequenas empresas dominam abertura de negócios em Mato Grosso em 2024

    Micro e pequenas empresas dominam abertura de negócios em Mato Grosso em 2024

    Mais de 96% das empresas abertas em Mato Grosso, em 2024, foram de micro e pequeno porte, segundo dados da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat).

    No total, foram 88.644 empresas, sendo 79.752 microempresas e 5.943 empresas de pequeno porte, evidenciando a forte presença do empreendedorismo de menor escala no Estado.

    A maior concentração está nos municípios de Cuiabá (21.555), Várzea Grande (7.070), Rondonópolis (6.999) e Sinop (6.524).

    Empreendedorismo cresce em Mato Grosso

    Mato Grosso possui atualmente 457.641 empresas ativas, com 385.660 classificadas como microempresas. As principais atividades econômicas incluem comércio varejista (21.807), obras de alvenaria (15.930), profissionais de beleza (15.276), transporte de cargas (15.163) e serviços de promoção de vendas (14.242).

    Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, esses números refletem a força econômica do Estado. Ele afirmou que micro e pequenas empresas têm desempenhado um papel crucial na dinamização de setores como comércio, construção civil e alimentação.

    Histórias de sucesso impulsionam economia

    Karolina Guerra, sócia da loja de roupas femininas Rara Rosa, destacou a importância da formalização. “A criação do CNPJ foi fundamental para garantir a credibilidade do nosso negócio e estabelecer parcerias estratégicas”, afirmou.