Tag: Economia

  • Economia brasileira cresce 2,9% em 2023

    Economia brasileira cresce 2,9% em 2023

    O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 2,9% em 2023, com um valor total de R$ 10,9 trilhões. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (1°) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A alta do PIB no ano foi puxada por uma alta recorde de 15,1% do setor agropecuário, o maior avanço desde o início da série histórica da pesquisa, em 1995. Também apresentaram aumentos os setores da indústria (1,6%) e do serviços (2,4%).

    “A agropecuária cresceu 15,1% no ano passado, puxada muito pelos crescimentos nas produções de soja e milho, duas das mais importantes lavouras do Brasil”, explicou a pesquisadora do IBGE, Rebeca Palis. “A indústria extrativa mineral, com a extração de petróleo e minério de ferro, cresceu bastante também”.

    Segundo Rebeca, a agropecuária e a indústria extrativa responderam por metade do crescimento do PIB. “Vale ressaltar também duas outras atividades importantes na economia: a parte de eletricidade, água, gás e esgoto e a parte de intermediação financeira”.

    Sob a ótica da demanda, o crescimento foi puxado pelo consumo das famílias (3,1%), consumo do governo (1,7%) e exportações (9,1%). A queda de 1,2% das importações também contribuiu para o resultado. A formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, por outro lado, caiu 3% no ano.

    Na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano, o PIB manteve-se estável. Já na comparação do quarto trimestre de 2023 com o mesmo período do ano anterior, houve alta de 2,1%.

    Edição: Maria Claudia

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  • Governo muda regras de planos de previdência privada; entenda

    Governo muda regras de planos de previdência privada; entenda

    O governo federal alterou as regulamentações de planos de previdência privada, para tornar esse tipo de investimento mais atrativo para os poupadores.

    As atualizações das normas são do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), órgão ligado ao Ministério da Fazenda. De acordo com reguladores e agentes da indústria de previdência privada, haverá mais concorrência no mercado e mais opções de recebimento de renda para os investidores.

    “O consumidor está no centro da nova disciplina jurídica, podendo escolher adequadamente e tomar a sua melhor decisão de investir”, avalia o superintendente de Seguros Privados (Susep), Alessandro Octaviani.

    As mudanças estão descritas em duas resoluções do CNSP editadas em 19 de fevereiro. A número 463/2024 é direcionada aos chamados Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL); e a 464/2024, relacionada ao Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).

    As alterações ocorrem quando os planos completam 25 anos de criação e foram decididas após consulta pública ao longo de 2022, em processo de debate com a sociedade civil e participantes do setor.

    De acordo com o CNSP, os planos de previdência privada contam com cerca de R$ 1,4 trilhão em investimentos. As mudanças trazidas pelas resoluções valem apenas para novas adesões.

    Entenda as mudanças

    Os produtos VGBL e PGBL são planos de previdência privada com característica de acumulação, ou seja, há um período de composição do investimento que será, no futuro, revertido em renda.

    A principal diferença entre os dois está no tratamento tributário. Em ambos, o imposto de renda (IR) incide apenas no momento do resgate ou recebimento da renda. No VGBL, o IR incide apenas sobre os rendimentos; no PGBL, sobre o valor total a ser resgatado ou recebido sob a forma de renda.

    Inclusão automática

    Uma das principais mudanças impostas pelas resoluções é a determinação de que os planos instituídos, ou seja, aqueles que preveem contribuição por parte dos patrocinadores, estabeleçam cláusula de adesão automática de participantes.

    Por exemplo, quando uma pessoa é contratada por uma empresa que oferece planos de previdência aos empregados, ela será automaticamente incluída no plano. Antes, era preciso que o novo funcionário manifestasse interesse em aderir ao plano.

    Dentro de um determinado período que ainda será regulamentado pela Susep, esse trabalhador poderá decidir se quer manter a adesão ou sair do plano de previdência. Enquanto isso, a empresa fará os aportes normalmente, sem acarretar qualquer custo ao empregado.

    “O participante deverá receber sempre as informações e o suporte para a tomada de decisão mais adequada à sua realidade e necessidades”, explica a coordenadora-geral de Regulação de Seguros Massificados, Pessoas e Previdência da Susep, Adriana Hennig.

    Adequação

    Outra mudança importante é a responsabilidade que as seguradoras devem ter com o suitability – termo em inglês que se refere ao ajustamento entre o perfil dos participantes e o tipo de investimento. Quando notar um desajuste, a empresa responsável pelo plano deverá alertar o poupador.

    Por exemplo, se uma pessoa de idade avançada se aproxima do momento de receber os benefícios, a seguradora deve aconselhar o participante sobre a conveniência de reduzir o risco das aplicações.

    Em outras palavras, pessoas que estão perto de se aposentar são orientadas a ter mais renda fixa (CDBs, Tesouro Direto) que renda variável (ações, fundos imobiliários) na carteira de previdência.

    Tempo de decisão

    A hora de escolher como se dará a forma de usufruir dos benefícios também é uma novidade das resoluções 463/2024 e 464/2024.

    Anteriormente, a escolha acontecia quando o participante aderia ao plano. Isso causava situações, por exemplo, de uma pessoa de 20 anos ter que escolher como receberia os valores ao completar 65 anos.

    Com a mudança, a decisão pode ser tomada apenas quando o participante estiver se aproximando do período de fruição dos recursos acumulados.

    Juros correntes

    Ainda sobre a forma de receber o benefício, os participantes poderão, a partir das novas regras, usar no cálculo da renda recorrente juros mais coerentes com os que estiverem sendo praticados pelo mercado no momento dos desembolsos. Independentemente de serem mais altos ou baixos que no momento da adesão, serão condizentes com a situação econômica no período do recebimento da renda.

    “Isso torna o produto mais vantajoso, do ponto de vista econômico, trazendo um grande benefício para os consumidores e também para o mercado segurador”, considera Adriana Hennig.

    Tipos de renda

    Outra grande mudança é mais liberdade para os participantes escolherem a forma que receberão a renda. Antes havia a escolha se seria o recebimento de todo o valor acumulado de uma única vez, ou de forma mensal por um período específico, ou de forma vitalícia (todos os planos são obrigados a oferecer essa opção).

    Agora, o poupador poderá fazer a escolha pouco tempo antes da fruição e, inclusive, fazendo uma combinação de formas. Por exemplo, escolher parte do acumulado em renda mensal por um determinado período, e outra parte de forma vitalícia.

    “A renda deverá ter no mínimo um período de pagamento de cinco anos a fim de preservar o caráter previdenciário do produto”, aponta a coordenadora da Susep.

    As mudanças implicam ainda receber mesmo enquanto estiver no período de acumulação. Ou até suspender a acumulação por um tempo enquanto recebe a renda e depois voltar a fazer aportes. Além disso, em caso de renda mensal, o valor não precisa ser linear. Pode, por exemplo, ser maior em um primeiro momento.

    É importante ter em mente que todas as opções serão calculadas com base no montante acumulado pelos investidores. Uma modalidade de fruição vitalícia terá, evidentemente, valores mensais menores que uma estipulada para o prazo de 5 anos.

    Com a possibilidade de portabilidade, os participantes poderão comparar entre as seguradoras as melhores condições para receber o valor acumulado, de forma que, se encontrar propostas interessantes em algum concorrente, pode migrar parte do acumulado e receber rendas de duas seguradoras ao mesmo tempo. Isso pode acontecer mesmo que ele já tenha contratado uma forma de renda com uma primeira seguradora.

    A confrontação entre as empresas é uma forma de abrir o mercado de previdência privada a mais concorrência, o que pode resultar em menos custos e mais vantagens para os participantes de planos.

    “O aumento da concorrência é extremamente saudável, principalmente quando estamos tratando de um mercado de sobrevivência bastante concentrado, em que 80% das provisões estão concentrados em quatro seguradoras”, observa Adriana Hennig.

    Joaquim Gomes, especialista da RJ+ Investimentos, considera que o conjunto de mudanças, incluindo a modernização do processo de contratação de renda, “traz maior clareza aos participantes dos planos a respeito de sua liberdade para definir a empresa que deseja contratar a renda, ou seja, isso melhora a competitividade dada a maior capacidade de comparação que o investidor teria”.

    Brecha tributária

    As resoluções do CNSP incluem ainda uma regra para evitar brechas tributárias para famílias de super-ricos, o que desvirtuaria a finalidade do plano de previdência privada.

    Com a nova regra, um segurado não poderá manter mais que R$ 5 milhões em um plano VGBL quando ele e seus familiares detiverem mais que 75% das cotas do fundo de investimento atrelado ao plano.

    “Sem essa restrição, planos poderiam ser utilizados como forma de violar o princípio da isonomia tributária que a lei pretendeu garantir”, afirma a Susep.

    Segundo Joaquim Gomes, é uma movimentação do governo para barrar uma estratégia de super-ricos em busca de brecha tributária, após a taxação dos chamados fundos exclusivos.

    “Para evitar que investidores façam esse movimento, o governo já se antecipou”, diz.

    Edição: Denise Griesinger

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  • Inadimplência cresce em janeiro e atinge 66,96 milhões de brasileiros, aponta CNDL/SPC Brasil

    Inadimplência cresce em janeiro e atinge 66,96 milhões de brasileiros, aponta CNDL/SPC Brasil

    O número de inadimplentes no Brasil teve um pequeno aumento em janeiro de 2024, em comparação com dezembro de 2023, e atinge 66,96 milhões de brasileiros, segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

    Isso significa que quatro em cada dez brasileiros adultos (40,83%) estão com o nome negativado.

    Na comparação com o mesmo período de 2023, o indicador apresentou crescimento de 3,78%. A variação anual observada em janeiro deste ano ficou acima da observada no mês anterior, quando o número de devedores cresceu 0,75%.

    “O início do ano costuma ser um período de muitos gastos extras para as famílias. Impostos, matrícula e material escolar impactam diretamente na renda. Além disso, boa parte dos consumidores extrapolam o orçamento nas festas de final de ano e nas férias, que contribuem também para o aumento no endividamento”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Perfil do inadimplente

    O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 1 a 3 anos (21,10%).

    O número de devedores com participação mais expressiva em janeiro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,61%). De acordo com a estimativa, são 16,51 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, quase metade (48,48%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,10% mulheres e 48,90% homens.

    Em média, cada consumidor negativado devia, em janeiro de 2024, R$ 4.388,21 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,10 empresas credoras.

    Dívidas em atraso

    Em janeiro de 2024, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 7,94% em relação ao mesmo período de 2023. O dado observado em janeiro deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de dezembro/2023 para janeiro/2024, o número de dívidas apresentou alta de 1,46%.

    Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou-se a evolução das dívidas com o setor de Água e Luz com crescimento de 13,26%, seguido de Bancos (9,62%) e Comércio (2,56%). Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comunicação (‐11,40%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

    “Apesar da queda, os juros no país ainda são muito altos. Sabemos que o governo federal tem se empenhado em diminuir o endividamento das famílias, mas o programa Desenrola ainda não surtiu o efeito desejado, apesar de ter mais de R$ 30 bilhões em dívidas renegociadas. Lembramos que, em média, há mais de duas dívidas por devedor, ou seja, por mais que ele consiga pagar uma dívida, continua inadimplente por ter outra”, aponta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

    Participação por setor credor

    Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 64,02% do total. Na sequência, aparece Água e Luz (11,33%), o setor de Comércio com 11,20% e outros com 7,16% do total de dívidas.

    Regiões

    Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Sudeste (9,03%), seguida pelo Nordeste (7,90%), Norte (5,02%), Centro‐Oeste (4,44%) e Sul (4,25%).

    Dicas para evitar a inadimplência

    Planeje seu orçamento: anote seus ganhos e gastos para saber quanto você pode gastar por mês.

  • Comerciantes de MT têm até 31 de janeiro para solicitar Crédito Outorgado

    Comerciantes de MT têm até 31 de janeiro para solicitar Crédito Outorgado

    Comerciantes que quiserem pagar menos imposto têm a chance de reduzir sua alíquota de cobrança, dependendo do enquadramento da empresa e do tipo de operação realizada.

    Para isso, o governo do estado de Mato Grosso estipulou a data limite de 31 de janeiro para o empresário conseguir o benefício de crédito outorgado para o setor. A adesão, após aprovada, será retroativa ao dia 1º de janeiro de 2024 e vigora até o mês de dezembro deste ano.

    O Sistema Fecomércio-MT tem ajudado a massificar a informação, o que, segundo o presidente José Wenceslau de Souza Júnior, contribui para a melhoria da competitividade das empresas dentro no estado. “O governo sempre tem atendido aos anseios do setor produtivo e incentivado o desenvolvimento das empresas de Mato Grosso”.

    A concessão do benefício fiscal atende à Lei Complementar nº 631/2019, que excluiu alguns incentivos concedidos sem a devida aprovação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e reinstituiu os incentivos fiscais tendo como fundamentação a Lei Complementar (federal) n° 160/2017 e o Convênio ICMS 190/2017.

    Para aderir ao benefício fiscal, o contribuinte deve possuir login e senha no ambiente do servidor fazendário (http://www5.sefaz.mt.gov.br/-/6347189-credenciamento) e, então, acessar o Sistema de Registro e Controle da Renúncia Fiscal (RCR), disponível dentro do Acesso Web (acesso restrito) da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), pelo link: https://www.sefaz.mt.gov.br/acesso/.

    Para esse setor do comércio, que engloba a rede varejista e atacadista, o governo oferece um crédito outorgado que varia de 12% a 22% nas operações internas e interestaduais.

    A Sefaz explica que podem aderir ao benefício empresas atacadistas, bares, restaurantes e estabelecimento similares. O prazo também é aplicado para fármacos e medicamentos, além de produtos classificados como bens de informática e telecomunicações, conforme tabela Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) vigente.

    No caso de contribuintes que já são optantes do benefício fiscal, a alteração do prazo é aplicada de forma automática, desde que eles não tenham manifestado interesse contrário, também no mesmo prazo, de 31 de janeiro de 2024.

    Wenceslau Júnior conclui que “Uma carga menor de impostos contribui para o aumento do consumo por parte da população, fazendo com que o dinheiro circule dentro do estado. A redução da carga tributária também poder atrair novos investimentos, o que também favorece para o aumento, de forma indireta, para a melhora da arrecadação do governo”.

  • Inadimplência cai em dezembro e atinge 66,12 milhões de consumidores

    Inadimplência cai em dezembro e atinge 66,12 milhões de consumidores

    O número de brasileiros inadimplentes apresentou uma pequena queda em dezembro de 2023, em comparação com novembro de 2023, totalizando 66,12 milhões de pessoas, segundo indicador da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A análise abrange dados de capitais e interior de todos os estados brasileiros, além do Distrito Federal.

    Em dezembro, 40,35% dos brasileiros adultos estavam negativados, representando uma redução de 0,71% em comparação com o mês anterior. No entanto, em comparação com dezembro de 2022, houve um aumento de 3,58% no número de inadimplentes.

    O crescimento anual concentrou-se principalmente no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 1 a 3 anos, que apresentou um aumento de 22,26%.

    A faixa etária de 30 a 39 anos representou o maior número de devedores em dezembro, com 23,65%. Cerca de 48,08% dos brasileiros nessa faixa etária estavam negativados. A distribuição por sexo foi equilibrada, com 51,08% mulheres e 48,92% homens.

    Cada consumidor inadimplente devia, em média, R$ 4.337,70 em dezembro de 2023, considerando todas as dívidas, e devia para uma média de 2,08 empresas credoras.

    A inadimplência ainda é um desafio significativo no Brasil, e o governo tem adotado medidas para tentar reduzir esse número, buscando impulsionar o acesso ao crédito e o poder de compra das famílias como fatores essenciais para o crescimento econômico do país.

    Em relação ao setor credor, os bancos concentram a maior parte das dívidas, com 63,26% do total, seguidos por Água e Luz (11,85%), Comércio (11,32%) e Outros (7,25%).

    Apesar da pequena queda mensal, a inadimplência permanece alta, destacando a importância contínua de abordagens e políticas para enfrentar esse desafio econômico.

  • Volta às aulas deve movimentar cerca de R$ 240 mi nos pequenos negócios de MT

    Volta às aulas deve movimentar cerca de R$ 240 mi nos pequenos negócios de MT

    Pais ou responsáveis por alunos da rede pública ou particular de Mato Grosso deverão movimentar cerca de R$240 milhões no comércio local, no período de volta às aulas de 2024. De acordo com o cenário de intenção de compras para o período, pesquisado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Mato Grosso (Sebrae/MT), quase 60% dos consumidores devem ir às compras entre o final de janeiro e na semana que antecede o início das aulas. O comércio de rua deve ser a preferência de 89% dos entrevistados, que devem gastar em média R$290 na hora das compras.

    “O período que antecede a volta às aulas é de intensa movimentação no comércio. Os consumidores vão às lojas em busca de materiais escolares de qualidade para atender as listas solicitadas pelas escolas. Para identificar a intenção de gastos com materiais escolares, o perfil dos consumidores, a influência dos filhos ou dependentes nas compras, entre outros aspectos, o Sebrae Mato Grosso, realizou essa pesquisa em diversas cidades do estado. O objetivo foi auxiliar os donos de pequenos negócios a se prepararem para este momento”, explica Jaqueline Trentino, gestora de Pesquisas Temáticas do Núcleo de Inteligência de Mercado do Sebrae/MT.

    O comércio de rua deverá ser o local favorito para 89% dos consumidores que vão à busca por materiais escolares neste início do ano. Os supermercados (21%), lojas de shopping (12%) e a Internet (12%), também receberão parte do público.

    “Vemos como um ponto positivo a intenção da maioria dos consumidores em comprar no comércio de rua, pois é nele que está concentrado a maior parte dos pequenos negócios. Porém, os bons resultados dependerão do preparo dos comerciantes e atrativos para fisgar os clientes, dentro de um ambiente competitivo que são as ruas. Promoções, descontos, parcelamento sem juros e produtos de qualidade, poderão ser os principais diferenciais”, diz a responsável pela pesquisa.

    O preço (35%) e a qualidade dos produtos (33%) são citados como os principais critérios para a compra do material, somando 68% dos entrevistados. As promoções e descontos (22%) também fazem parte do pacote para a escolha dos pais e responsáveis. O critério marca, só fazem diferença para 5% dos compradores.

    Estratégias para economizar

    Na hora de comprar o material escolar, economizar é a intenção de 88% dos entrevistados. Dentre as estratégias para este ano, 37% dos responsáveis afirmam que farão pesquisa de preço. A reutilização do material do ano passado (30%), compra parcial do material (16%) e compra de livros usados (5%), também fazem parte do planejamento.

    “O planejamento financeiro também é um ponto forte para pleitear mais descontos. A maioria dos entrevistados já contavam com o gasto no início do ano e se prepararam financeiramente para garantir o melhor preço na compra dos materiais. De acordo com a nossa pesquisa, 68% dos mato-grossenses pretendem pagar à vista, então descontos para pagar em dinheiro ou pix, podem ser atrativos também”, apontou Jaqueline.

    Pesquisa

    A pesquisa de “Intenção de compras para o período de volta às aulas de 2024”, teve uma amostra de 484 pessoas, com entrevistas realizadas entre os dias 21 de novembro e 08 de dezembro de 2023, via telefone. Para um índice de confiabilidade de 95% foi considerado o erro amostral de 5%.

  • FGV: mais ricos estão concentrando cada vez mais renda no Brasil

    FGV: mais ricos estão concentrando cada vez mais renda no Brasil

    Pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) com base no imposto de renda mostra que os mais ricos estão concentrando cada vez mais renda no Brasil.ebcebc

    Entre as evidências mais importantes da análise, destaca-se no período recente o crescimento da renda dos muito ricos a um ritmo duas a três vezes maior do que a média registrada por 95% dos brasileiros. “O que, ao que tudo indica, a confirmar-se por estudos complementares, elevou o nível de concentração de renda no topo da pirâmide para um novo recorde histórico, depois de uma década de relativa estabilidade da desigualdade”, diz a pesquisa.

    O levantamento divide os estratos em o milésimo (0,1%) mais rico, o 1% mais rico, os 5% mais ricos e os 95% restantes da população adulta (com 18 anos ou mais de idade). “E o que se vê é que, além dos mais ricos terem, em média, maior crescimento de renda do que a base da pirâmide, a performance é tanto maior quanto maior é o nível de riqueza”, conclui o IBRE/FGV.

    Ou seja, enquanto a maioria da população adulta teve um crescimento nominal médio de 33% em sua renda no período de cinco anos, marcado pela pandemia, a variação registrada pelos mais ricos foi de 51%, 67% e 87% nos estratos mais seletos. Entre os 15 mil milionários que compõe o 0,01% mais rico, o crescimento foi ainda maior: 96%.

    Como resultado disso, a proporção do bolo apropriada pelos 1% mais rico da sociedade brasileira cresceu de 20,4% para 23,7% entre 2017 e 2022, mais de quatro quintos dessa concentração adicional de renda foi absorvida pelo milésimo mais rico, constituído por 153 mil adultos com renda média mensal de R$ 441 mil em 2022.

    Os resultados da análise com base nos dados do imposto de renda servem de alerta sobre o processo de reconcentração de renda no Brasil e sobre os vetores que mais contribuem para isso: os rendimentos isentos ou subtributados que se destacam como fonte de remuneração principal entre os super ricos.

    “Em resumo, ainda é cedo para avaliar se o aumento da concentração de renda no topo é fenômeno estrutural ou conjuntural, mas as evidências reunidas  reforçam a necessidade de revisão das isenções tributárias atualmente concedidas pela legislação e que beneficiam especialmente os mais ricos”, finaliza Ibre/FGV.

  • Serviços variam 0,4% em novembro, após três meses no campo negativo

    Serviços variam 0,4% em novembro, após três meses no campo negativo

    Na passagem de outubro para novembro, o volume de serviços prestados no País variou 0,4%, quebrando uma sequência de três meses no campo negativo, período em que o setor havia acumulado uma perda de 2,2%. Três das cinco atividades investigadas pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) avançaram em novembro: outros serviços (3,6%), profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e serviços prestados às famílias (2,2%). Os dados foram divulgados hoje (16/01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

    “As últimas três taxas negativas reduziram os ganhos, mas o resultado de novembro coloca o setor bem acima (10,8%) do patamar pré-pandemia”, observa o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo. Além disso, o setor de serviços operava 2,6% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em dezembro de 2022.

    O maior impacto sobre o resultado geral veio da atividade de outros serviços (3,6%), que cresceu pelo terceiro mês seguido, acumulando alta de 4,9% no período. “Esse setor foi impulsionado pelos serviços financeiros auxiliares, especialmente pelo aumento da receita das empresas de uso do dinheiro digital, como as de máquinas eletrônicas de cartões de crédito e débito. Essa atividade não só impactou o resultado de outros serviços como também posicionou o setor de serviços como um todo no campo positivo”, diz o pesquisador.

    Já os serviços profissionais, administrativos e complementares (1,0%), que exerceram a segunda maior contribuição sobre a variação de 0,4% do setor, já haviam registrado alta de 1,1% em outubro, após uma queda de 1,0% no mês anterior. “Nesse segmento, os destaques foram as atividades jurídicas e as empresas de cartões de desconto e programas de fidelidade”, detalha Lobo.

    Os serviços prestados às famílias, com o avanço de 2,2% em novembro, recuperaram a perda registrada em outubro (-1,8%). “Nesse mês, a maior influência veio da alta de alojamento e alimentação, mas também houve avanço em outros serviços prestados às famílias, impulsionado, especialmente, pelo crescimento da atividade de espetáculos teatrais e musicais, em função dos shows da cantora Taylor Swift no país”, diz.

    Por outro lado, as duas atividades de maior peso no setor de serviços ficaram no campo negativo. O volume dos transportes recuou 1,0%, quarta taxa negativa seguida do setor, que acumulou uma retração de 5,3% nesse período. Em novembro, o transporte de passageiros recuou 2,9%, terceira taxa negativa seguida, enquanto o de cargas avançou 0,6%, após três meses seguidos de queda.

    “Os transportes representaram o impacto negativo mais importante no total do setor de serviços. Esse resultado foi influenciado especialmente pelo transporte aéreo, que caiu 16,1% em novembro, a retração mais intensa desde maio de 2022 (-18,6%). Essa queda ocorreu em decorrência dos preços das passagens, que subiram 19,12% naquele mês”, diz o gerente da pesquisa.

    Os serviços de informação e comunicação, que representam cerca de 23% do total do setor, variaram -0,1%, após terem avançado 0,2% no mês anterior. “Em novembro, o segmento de telecomunicações caiu 3,2% e impediu um crescimento mais acentuado do setor de serviços como um todo”, analisa Lobo. Os serviços de tecnologia da informação (TI) cresceram 1,3% no mesmo período.

    Apenas 12 unidades da Federação acompanharam o resultado positivo do volume de serviços em novembro. Os maiores impactos vieram de São Paulo (1,1%), Paraná (2,4%), Mato Grosso (3,1%) e Mato Grosso do Sul (4,8%). Do lado negativo, destacaram-se Rio Grande do Sul (-2,0%), Distrito Federal (-2,6%), Maranhão (-7,6%) e Amazonas (-4,8%).

    Frente a novembro de 2022, serviços variam -0,3%

    O setor de serviços variou -0,3% na comparação com novembro de 2022. Apenas duas das cinco atividades investigadas ficaram no campo negativo nesse indicador: o de transportes (-3,7%) e o de informação e comunicação (-0,4%). No caso dos transportes, o resultado é explicado pela queda da receita nos segmentos de gestão de portos e terminais, rodoviário coletivo de passageiros, transporte aéreo, atividades de agenciamento marítimo, operação de aeroportos e armazenamento.

    Já o setor de informação e comunicação foi impactado pelo comportamento negativo das atividades de telecomunicações, atividades de TV aberta, suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação, consultoria em tecnologia da informação, e operadoras de TV por assinatura por satélite.

    As outras três atividades registraram expansão na comparação contra novembro de 2022: serviços profissionais, administrativos e complementares (4,4%), prestados às famílias (5,4%) e outros serviços (3,3%).

    Só oito das 27 unidades da Federação acompanharam o resultado negativo do Brasil, com destaque para São Paulo (-4,6%). “Esse estado, que representa cerca de 47% do total do setor de serviços, tem bastante impacto sobre esse resultado”, explica Lobo.

    Acumulado no ano e em 12 meses

    Até novembro de 2023, o setor de serviços acumula alta de 2,7%. Já no acumulado em 12 meses, houve perda de dinamismo, uma vez que os serviços passaram de um avanço de 3,6%, em outubro, para uma expansão de de 3,0% em novembro.

    Atividades turísticas caem 2,4% em novembro

    Pelo segundo mês consecutivo, as atividades turísticas do país recuaram, com perda acumulada de 3,4%. Em novembro, a queda foi de 2,4%. Com esse resultado, o turismo se encontrava 2,2% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 5,0% abaixo do ponto mais alto da série (fevereiro de 2014).

    Dez dos 12 locais pesquisados acompanharam o comportamento da atividade turística nacional (-2,4%). São Paulo (-1,0%), Bahia (-7,0%), Minas Gerais (-2,6%), Paraná (-5,3%) e Ceará (-9,4%) exerceram as maiores influências negativas. Por outro lado, os únicos avanços vieram de Santa Catarina (0,7%) e do Espírito Santo (0,9%).

    “Dentro das 22 atividades que compõem o índice de turismo, o maior impacto negativo veio do transporte aéreo de passageiros, que foi influenciado pelo aumento do preço das passagens. Isso gerou uma pressão negativa para o setor de transportes, para as atividades turísticas e para os serviços como um todo. Outro fator a impactar o turismo nesse mês foi a menor receita real vinda da locação de automóveis, pelo mesmo motivo, já que o aluguel de veículos, mensurado pelo IPCA, subiu 8,27% em novembro”, destaca Lobo. Ele ressalta ainda que tanto no resultado interanual (2,8%) quanto no acumulado do ano (7,5%), as atividades turísticas ficaram no campo positivo.

    Mais sobre a pesquisa

    PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Há resultados para o Brasil e todas as Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra.

    Esta é a décima primeira divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, além de alterações metodológicas, com o objetivo de retratar mudanças econômicas na sociedade. São atualizações já previstas e implementadas periodicamente pelo IBGE. A próxima divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços, referente a dezembro de 2023, será em 9 de fevereiro de 2024.

  • Transferência bancária por DOC termina nesta segunda-feira (15)

    Transferência bancária por DOC termina nesta segunda-feira (15)

    Após quatro décadas de existência, a transferência por meio de Documento de Ordem de Crédito (DOC) chega ao fim nesta segunda-feira (15), às 22h. A mudança ocorre após o sucesso do Pix, sistema de transferência instantânea do Banco Central.

    Criado em 1985, o DOC permite o repasse de recursos entre contas bancárias de instituições financeiras distintas. No entanto, a modalidade tem prazo de liquidação de até um dia útil, o que significa que, se uma transferência via DOC for realizada na segunda-feira, o dinheiro só será creditado na conta do destinatário na terça-feira.

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    Já o Pix, lançado em novembro de 2020, permite a transferência de recursos entre contas bancárias de instituições financeiras distintas em até 10 segundos. Além disso, o Pix é gratuito para pessoas físicas, o que contribuiu para a sua popularização.

    Segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), com base em dados do Banco Central, as transações por DOC somaram 18,3 milhões de operações no primeiro semestre de 2023, apenas 0,05% do total de 37 bilhões de operações feitas no período.

    Em número de transações, o DOC ficou bem atrás dos cheques (125 milhões), da TED (448 milhões), dos boletos (2,09 bilhões), do cartão de débito (8,4 bilhões), do cartão de crédito (8,4 bilhões) e do Pix, a modalidade preferida dos brasileiros, com 17,6 bilhões de operações.

    Com o fim do DOC, apenas a Transferência Eletrônica Disponível (TED) continuará em vigor. Criada em 2002, a TED permite o envio dos recursos entre instituições diferentes até as 17h dos dias úteis, com a transação levando até meia-hora para ser quitada.

  • Pesquisa revela que 94% dos brasileiros possuem conta em banco, mas 65% pagam tarifas

    Pesquisa revela que 94% dos brasileiros possuem conta em banco, mas 65% pagam tarifas

    Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, revela que o Brasil vem passando por um importante processo de bancarização da população. Hoje, 94% dos consumidores possuem alguma conta em banco.

    O estudo aponta que, mesmo com os bancos digitais já à frente dos físicos no país, 60% dos entrevistados afirmam que mantém contas nos dois tipos de instituição bancária.

    Apesar da grande oferta dos bancos para abertura de novas contas, 65% dos consumidores afirmam pagar tarifas bancárias. Entre os principais motivos para o pagamento de tarifas, estão a taxa de manutenção (35%), saque de dinheiro no caixa eletrônico (27%) e operações de crédito como transferências (21%).

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    O presidente da CNDL, José César da Costa, alerta que os consumidores precisam ficar atentos às cobranças indevidas de tarifas bancárias.

    “Todo e qualquer serviço prestado pelo banco deve ser precedido de contrato. O contrato de abertura de conta corrente não autoriza o banco, por si só, a cobrar tarifa de manutenção. Uma vez caracterizada a cobrança indevida, ao consumidor é assegurado o direito de solicitar não só a suspensão desta cobrança, mas também a restituição/devolução do valor pago deste título”, diz Costa.

    A pesquisa também revela que os meios de pagamentos mais utilizados são o PIX (72%), cartão de débito (44%) e cartão de crédito (36%). Praticamente sem uso estão o Whatsapp (1%), cheque à vista e cheque pré-datado (ambos 0%).

    O PIX já faz parte do dia a dia do consumidor brasileiro. Apesar do pouco tempo de lançamento, 99% dos consumidores possuem chave PIX cadastrada. Entre os que utilizam PIX, 65% usam sempre.

    Entre os principais motivos de uso do PIX estão a rapidez e praticidade (60%), o valor ser transferido na hora (42%), ser bastante aceito nos estabelecimentos (27%) e segurança (26%).

    O pagamento por aproximação também cresceu nos últimos anos. Oito em cada dez entrevistados já utilizaram a modalidade (76%, com destaque entre os mais jovens), principalmente por cartão físico.

    Entre os principais motivos para o uso são a rapidez e praticidade (66%), não digitar senha na maquininha (45%) e testar a nova tecnologia (29%).

    Entre os que não utilizaram o pagamento por aproximação, as principais razões são a falta de confiança (51%), medo por não haver a necessidade de digitar a senha (26%), de não ter habilitado esta modalidade no cartão (23%) e medo de clonagem / roubo de dados (22%).

    O cartão físico (86%) é o meio mais utilizado para realizar pagamentos por aproximação (destaque nas classes A/B), seguido do celular (33%).

    Outra modalidade de pagamento que cresceu nos últimos anos é o QR Code. Oito em cada dez consumidores (82%) já fizeram pagamento via QR Code. 63% fazem pagamento às vezes, 20% raramente e 16% sempre.

    O principal motivo para utilização é a praticidade e rapidez da modalidade (55%), seguido da ampla aceitação nos estabelecimentos (44%) e não precisar digitar senha na maquininha (30%). Enquanto o principal motivo para não utilizar o QR Code é a falta de confiança nesta modalidade de pagamento (27%), a não aceitação por parte dos estabelecimentos (26%) e a dificuldade em saber como funciona (22%).

    De acordo com os consumidores, para motivação do uso do QR Code, as principais iniciativas seriam mais informações sobre esta modalidade de pagamento (61%), a segurança nas transações (35%) e mais aceitação nas lojas (22%).

    “Diante da diversidade de opções de pagamentos, fica o alerta para o consumidor se manter atento à segurança das transações. No caso do PIX vale conferir sempre o destinatário para evitar transferências erradas, e nos pagamentos por aproximação ter um limite para esse tipo de pagamento para evitar problemas caso o cartão ou celular sejam perdidos ou roubados. No caso das lojas, a pesquisa mostra que o bom e velho dinheiro de papel já não basta e a aceitação somente de cartão pode ser insuficiente para atender a clientela. O comércio precisa estar adaptado às novidades para não perder venda”, destaca Costa.