Tag: Economia

  • Número de devedores reincidentes cai, mas inadimplência continua alta no Brasil

    Número de devedores reincidentes cai, mas inadimplência continua alta no Brasil

    Dados divulgados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelam um cenário de inadimplência preocupante no país. Em julho de 2024, 85,22% das negativações foram de devedores reincidentes, ou seja, pessoas que já haviam sido inscritas no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses.

    Dentre os reincidentes, 61,75% não conseguiram quitar suas dívidas antigas até julho, enquanto 23,48% retornaram ao cadastro após terem resolvido suas pendências nos últimos 12 meses. Apenas 14,78% dos negativados não haviam tido restrições no CPF durante o período analisado, o que indica que são novos devedores.

    Menos reincidentes, mas mais novos inadimplentes

    O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca que, embora haja uma queda no número de reincidentes, o número de inadimplentes se mantém estável, o que indica a entrada de novos devedores. “É essencial que os consumidores adotem uma postura responsável na tomada de crédito, considerando todas as taxas envolvidas antes de assinar qualquer contrato para evitar surpresas no futuro”, alerta Costa.

    O levantamento também mostra que, em média, os consumidores reincidem em suas dívidas após 2,4 meses (72,6 dias) do primeiro atraso. Esse intervalo reflete a dificuldade dos brasileiros em se manterem em dia com seus compromissos financeiros.

    Apesar disso, houve uma redução de 12,45% no número de devedores reincidentes nos últimos 12 meses encerrados em julho de 2024, em comparação com o período anterior. Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC Brasil, atribui essa queda à reversão das expectativas em relação à taxa de juros no país, o que encarece o crédito e dificulta o pagamento.

    A faixa etária mais representativa entre os devedores reincidentes é a de 30 a 39 anos, que corresponde a 26,58% do total. Em relação ao gênero, as mulheres são ligeiramente mais representativas, com 54,40% dos reincidentes.

    Recuperação de crédito

    Em contrapartida, o Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas do SPC Brasil mostra que o número de consumidores que saíram dos cadastros de inadimplentes caiu 1,42% nos 12 meses encerrados em julho de 2024, comparado ao mesmo período anterior. A queda foi mais acentuada entre os consumidores que levaram de 3 a 4 anos para quitar suas dívidas, com uma redução de 18,47%.

    A faixa etária de 50 a 64 anos foi a que mais conseguiu recuperar crédito, representando 22,97% dos casos. Em termos de gênero, a recuperação de crédito foi quase igualmente dividida entre mulheres (51,03%) e homens (48,97%).

    Em média, cada consumidor recuperado pagou R$ 3.053,49 para quitar suas dívidas, com 52% dos devedores resolvendo pendências de até R$ 500.

    Os dados reforçam a importância da educação financeira e da cautela na tomada de crédito, especialmente em um cenário econômico desafiador como o atual.

  • Novo Bolsa Família injeta R$ 178 milhões na economia de Mato Grosso

    Novo Bolsa Família injeta R$ 178 milhões na economia de Mato Grosso

    O Bolsa Família chegou a 258,3 mil famílias em Mato Grosso no mês de agosto, com pagamentos iniciando nesta segunda-feira (19). O benefício, que tem como objetivo auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade social, injeta R$ 178,95 milhões na economia do estado.

    Com um valor médio de R$ 693,63, o programa destaca-se pela atenção à primeira infância. Em Mato Grosso, 163,6 mil crianças de 0 a 6 anos recebem o Benefício Primeira Infância, um adicional de R$ 150 por criança. Além disso, outros benefícios complementares, como o Auxílio Gás, beneficiam gestantes, nutrizes e adolescentes.

    Cuiabá lidera o ranking de municípios com maior número de beneficiários, seguida por Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres e Barra do Garças. No entanto, é em cidades menores como Campinápolis que o valor médio do benefício se destaca, atingindo R$ 941,01, o segundo maior do país.

    Auxílio Gás em Mato Grosso

    Em agosto, o Governo Federal também paga, no mesmo calendário, o Auxílio Gás, voltado para pessoas em situação de maior vulnerabilidade social. São 42,5 mil famílias de Mato Grosso que vão receber um adicional de R$ 102 referente ao valor integral do botijão de 13 quilos de gás GLP. O investimento federal é de R$ 4,33 milhões no estado.

    O valor do beneficio corresponde ao valor integral de um botijao de gas de 13 kg
    O valor do benefício corresponde ao valor integral de um botijão de gás de 13 kg.

    Benefícios adicionais

    O adicional de R$ 50 por criança e adolescente de 7 a 18 anos e por gestantes e nutrizes demonstra o compromisso do governo em fortalecer o desenvolvimento infantil e garantir a saúde das futuras gerações. Esses valores complementares são cruciais para garantir acesso a alimentação adequada, educação e saúde, contribuindo para a redução das desigualdades sociais.”

    Perfil dos beneficiários

    O perfil dos beneficiários do Bolsa Família reflete a realidade social brasileira, com uma predominância de mulheres como responsáveis pelas famílias. A inclusão de grupos como indígenas, quilombolas, catadores de material reciclável e pessoas em situação de rua demonstra o caráter inclusivo do programa, que busca alcançar os mais vulneráveis.

    Regra de proteção

    A Regra de Proteção é uma importante inovação do Bolsa Família, que garante uma transição mais suave para as famílias que conseguem melhorar sua condição de vida. Ao permitir que as famílias permaneçam no programa por até dois anos, mesmo com um aumento de renda, a regra contribui para a segurança alimentar e nutricional e para a manutenção de investimentos em educação e saúde.

    a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos
    A Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos

    Impacto do programa nas famílias de Mato Grosso

    O Bolsa Família tem um impacto significativo na vida das famílias beneficiárias, contribuindo para a redução da pobreza e da desigualdade social. O programa também estimula a economia de Mato Grosso, ao aumentar o poder de compra das famílias. Além disso, o Bolsa Família tem sido fundamental para garantir o acesso à educação e à saúde, especialmente para crianças e adolescentes.

  • Inadimplência atinge 67,98 milhões de consumidores em julho, aponta CNDL/SPC Brasil

    Inadimplência atinge 67,98 milhões de consumidores em julho, aponta CNDL/SPC Brasil

    O Indicador de inadimplência realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,25%) estavam negativados em julho de 2024, o que representa 67,98 milhões de consumidores. Em comparação com julho de 2023, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 0,38% em julho de 2024. Na passagem de junho para julho, o número de devedores cresceu 0,01%.

    A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em julho deste ano ficou abaixo da observada no mês anterior.

    “Apesar dos números macroeconômicos apresentarem resultados positivos na economia doméstica, a incerteza com o cumprimento da meta fiscal e os indicadores ruins da econômica americana pressionam as taxas de juros brasileira. Com a reversão nas expectativas a respeito da taxa de juros e o Banco Central sinalizando que pode até haver alta na Selic, a expectativa é de que o número de inadimplentes se mantenha alto e o acesso ao crédito diminua”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 1 a 3 anos (9,65%).

    O número de devedores com participação mais expressiva em julho está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,67%). De acordo com a estimativa, são 16,77 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (49,31%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,20% mulheres e 48,8% homens.

    Em julho de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.358,95 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,10 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

    Os dados ainda mostram que quase três em cada dez consumidores (30,89%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 45,03% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

    Em julho de 2024, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 2,25% em relação ao mesmo período de 2023. O dado observado em julho deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de junho para julho, o número de dívidas apresentou recuo de ‐0,57%.

    Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 5,76%. Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Água e Luz (‐13,98%), Comunicação (‐5,35%) e Comércio (‐3,66%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

    “É preciso priorizar o pagamento das dívidas, mas não adianta partir para a negociação se o orçamento com as contas básicas fica comprometido. Quando isto acontece, a chance de descumprimento nos acordos é grande. Com isso, a possibilidade de voltar a uma situação de inadimplência pode ser pior do que a inicial, gerando um efeito de bola de neve. Em alguns casos é melhor buscar ajuda e até mesmo esperar um pouco para montar uma reserva antes de negociar”, aponta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

    Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 64,82% do total. Na sequência, aparece Comércio (10,76%), o setor de Água e Luz com 10,30% e Outros com 7,81% do total de dívidas.

    Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Centro‐Oeste (4,92%), seguida pelo Nordeste (2,64%), Norte (2,59%) e Sudeste (0,40%). Por outro lado, o Sul (‐1,35%) mostrou queda no número de dívidas na comparação anual.

    Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Norte, onde 45,10% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 37,46% da população adulta.

    Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

  • Indústria vai fazer a diferença este ano, diz Alckmin

    Indústria vai fazer a diferença este ano, diz Alckmin

    Em sua participação no 2º Warren Institutional Day, evento que reúne líderes e especialistas para discutir os impactos políticos e econômicos no mercado, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que a indústria fará a diferença no cenário econômico brasileiro este ano.

    “A indústria está crescendo. Vai fazer diferença este ano. Há um esforço grande de recuperar o setor”, afirmou Alckmin, citando dados da Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE, segundo os quais, a produção industrial cresceu 4,1% em junho, em comparação a maio, e 3,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, superando as expectativas do mercado. “A indústria vai ajudar o PIB a melhorar.”

    Ele celebrou os investimentos que vêm sendo anunciados pelo setor produtivo na esteira da Nova Indústria Brasil, política industrial lançada pelo presidente Lula em janeiro deste ano. “Indústria de automóveis (anunciou) R$ 130 bilhões; ndústria de alimentos, R$ 120 bilhões; indústria siderúrgica, R$ 100 bilhões. Quando se tem confiança, você vai ter investimento”, disse o ministro.

    A queda da ociosidade também contribui para o cenário positivo. De acordo com o vice-presidente, o país está com 83,4% da capacidade produtiva da indústria em execução.

    Esse desempenho positivo é resultado, segundo ele, de um cenário econômico favorável — com queda de inflação e do risco-país e aumento da renda da população — e também de uma série de iniciativas governamentais. Entre elas, a própria NIB, que envolve investimentos, incentivos fiscais e ações para fomentar a inovação, a sustentabilidade, a competitividade e as exportações.

    Entre as ações em curso que contribuem para o cenário otimista estão a criação da LCD (Letra de Crédito do Desenvolvimento), para financiar projetos industriais com condições mais atrativas para os empresários; a depreciação acelerada, para renovar o parque fabril; e o programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação), para a inovação e descarbonização da frota automotiva.

    Alckmin também destacou a importância da reforma tributária, essencial para aumentar a competitividade da indústria brasileira.

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  • Inadimplência em Mato Grosso: bancos e comércio lideram lista de dívidas

    Inadimplência em Mato Grosso: bancos e comércio lideram lista de dívidas

    Um novo levantamento do Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela um cenário preocupante para a economia mato-grossense: a inadimplência cresceu 0,47% em julho, atingindo 5.349 novos consumidores com dívidas atrasadas.

    O estudo aponta que a soma das dívidas pendentes no estado ultrapassa R$ 2,4 milhões, com um valor total a ser pago de R$ 5,5 bilhões. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o número de inadimplentes aumentou 0,87%, o que representa 9.804 pessoas a mais nessa situação.

    Bancos e comércio encabeçam a lista

    Os setores que mais registraram a falta de pagamento foram: bancos (49,13%), comércio (26,61%), água e luz (10,73%), comunicação (4,50%) e outros (9,03%). Vale destacar que, apesar do aumento geral da inadimplência, os setores de comércio e água e luz apresentaram queda em relação ao mesmo período do ano passado, com reduções de 8,15% e 17,27%, respectivamente.

    Perfil do inadimplente mato-grossense

    O estudo também revela que a maior parte dos endividados (26,64%) tem entre 30 e 39 anos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos (21,73%). Em termos de gênero, os homens representam 53,75% dos inadimplentes, enquanto as mulheres correspondem a 46,25%. No total, mais de 1,1 milhão de pessoas estão em situação de inadimplência em Mato Grosso, o que representa 43,83% da população do estado. O valor médio da dívida é de R$ 4 mil por pessoa, com um atraso médio de 26 meses.

    Onde buscar ajuda

    Para regularizar suas obrigações e evitar riscos de fraudes e golpes, o consumidor pode procurar os balcões de atendimento da CDL Cuiabá ou acessar o aplicativo “SPC Consumidor” para verificar sua situação financeira. O SPC Brasil oferece diversas ferramentas para auxiliar empresas na concessão e recuperação de crédito de forma segura. Além disso, o portal meubolsofeliz.com.br disponibiliza recursos adicionais para aqueles com dificuldades no orçamento, incluindo conteúdo informativo sobre educação financeira.

  • Como o etnoturismo está mudando a economia da Amazônia acreana?

    Como o etnoturismo está mudando a economia da Amazônia acreana?

    Você já ouviu falar sobre o etnoturismo? Para iniciarmos alguns esclarecimentos, gostaríamos de apresentar a você, leitor, o Acre, um estado brasileiro que abriga uma das maiores biodiversidades do planeta, e que tem se destacado no cenário turístico mundial por suas belezas naturais e a riqueza de suas culturas indígenas. Com mais de 85% de sua floresta preservada, o estado se configura como um verdadeiro refúgio ecológico e cultural.

    Nos últimos anos, o turismo tem se mostrado uma ferramenta poderosa para a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico da região. O etnoturismo, que combina a experiência da natureza com a imersão em culturas indígenas, tem ganhado cada vez mais força no Acre. Festivais indígenas, vivências culturais e práticas ancestrais atraem turistas do mundo todo.

    De acordo com o IBGE, a população indígena do Acre cresceu significativamente nos últimos anos, demonstrando a vitalidade dessas comunidades. Ao mesmo tempo, o etnoturismo tem se mostrado uma importante fonte de renda para essas populações, permitindo que elas preservem suas tradições e fortaleçam sua identidade cultural.

    Impacto econômico e social do etnoturismo

    O etnoturismo gera renda para as comunidades indígenas, para os municípios e para o estado como um todo. A venda de artesanato, a hospedagem em aldeias e a contratação de guias locais são algumas das atividades que movimentam a economia da região. Além disso, o turismo contribui para a preservação da floresta, pois incentiva a criação de áreas protegidas e a adoção de práticas sustentáveis.

    Apesar dos avanços, o etnoturismo no Acre ainda enfrenta desafios, como a necessidade de investir em infraestrutura, capacitação de guias turísticos e promoção do destino.

    Etnoturismo: além do turismo tradicional

    O etnoturismo é muito mais do que apenas visitar um lugar exótico. É uma jornada de autoconhecimento e uma oportunidade de conectar-se com a natureza e com outras culturas.

    Ao participar de um tour etnográfico, os turistas têm a chance de aprender sobre as tradições locais, saborear a culinária regional, participar de festivais e até mesmo aprender a tecer ou a fazer artesanato.

    Essa troca cultural enriquece tanto a vida dos turistas quanto a das comunidades visitadas, promovendo o respeito mútuo e a valorização da diversidade.

    O etnoturismo que combina a experiencia da natureza com a imersao em culturas indigenas 1
    O etnoturismo, que combina a experiência da natureza com a imersão em culturas indígenas- FOTO: Cleiton Lopes/Secom
  • Finanças em Foco: Leão, Virgem, Libra e Escorpião devem olhar para os gastos (05/08/2024)

    Finanças em Foco: Leão, Virgem, Libra e Escorpião devem olhar para os gastos (05/08/2024)

    A segunda-feira, 05 de agosto, pede atenção especial à vida financeira dos signos de Leão, Virgem, Libra e Escorpião. O dia exige organização e planejamento para que você mantenha suas contas em dia e evite imprevistos. É um momento ideal para analisar seus gastos, estabelecer prioridades e buscar novas fontes de renda. A astrologia pode te ajudar a entender como as energias cósmicas influenciam sua vida financeira e como você pode tomar decisões mais assertivas.

    Leão:

    • Horóscopo do Dia: Sua natureza generosa pode te levar a gastar mais do que o planejado, Leão. É hora de colocar os pés no chão e fazer um planejamento financeiro mais realista. Invista em seus projetos pessoais, mas sem comprometer sua estabilidade financeira.

    Virgem:

    • Horóscopo do Dia: Sua organização e praticidade serão suas grandes aliadas hoje, Virgem. Analise seus gastos com cuidado e identifique onde você pode economizar. Ao organizar suas finanças, você se sentirá mais seguro e tranquilo.

    Libra:

    • Horóscopo do Dia: A harmonia também se estende para suas finanças, Libra. Busque um equilíbrio entre seus gastos e seus investimentos. É importante encontrar um ponto de equilíbrio entre seus desejos e suas necessidades.

    Escorpião:

    MULHERES IMPRESSIONADAS - FINANCA - Fotos do Canva
    Finanças em Foco: Leão, Virgem, Libra e Escorpião devem olhar para os gastos (05/08/2024) – Fotos do Canva
    • Horóscopo do Dia: Sua intuição pode te ajudar a identificar novas oportunidades de renda, Escorpião. No entanto, seja cauteloso ao investir em novos projetos. Analise todas as informações antes de tomar qualquer decisão.

    A segunda-feira, 05 de agosto, é um dia para colocar suas finanças em ordem. Ao analisar seus gastos, estabelecer prioridades e buscar novas fontes de renda, Leão, Virgem, Libra e Escorpião poderão alcançar maior estabilidade financeira e realizar seus sonhos.

  • A alta inadimplência no Brasil reflete gestão financeira deficiente e impacto emocional das compras

    A alta inadimplência no Brasil reflete gestão financeira deficiente e impacto emocional das compras

    A alta inadimplência no Brasil é um reflexo direto da situação socioeconômica do país e da maneira como os brasileiros administram suas finanças pessoais. Um estudo recente realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, entrevistou consumidores com contas atrasadas há pelo menos três meses e revelou dados preocupantes: 35% dos inadimplentes que residem nas capitais admitem que não fazem uma gestão eficaz de seus ganhos e gastos. Além disso, 21% desses consumidores confiam na memória para controlar suas finanças.

    Entre os motivos mais citados para a falta de controle orçamentário estão: já ter tentado controlar as finanças, mas não achar que ajuda (18%), falta de disciplina para manter um controle rigoroso dos gastos (15%), falta de tempo (15%), confiança excessiva na memória (15%) e desconhecimento sobre como realizar o controle financeiro (13%).

    “É preocupante que uma parcela tão significativa da população não utilize um método sistemático para organizar suas próprias contas e gastos. Não importa a ferramenta, o importante é que o consumidor não se desorganize financeiramente. Algumas pessoas têm facilidade com planilhas ou aplicativos, mas outras não. O fundamental é sempre registrar tudo o que se ganha e se gasta, e jamais confiar na memória porque ela falha”, alerta o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Métodos de Controle Orçamentário

    O levantamento revelou que seis em cada dez entrevistados (65%) administram o orçamento usando principalmente métodos tradicionais, como um caderno de anotações (32%) e planilhas no computador (18%). Os itens mais controlados por esses consumidores são:

    • Despesas essenciais: como mantimentos, luz, água, aluguel, condomínio, mensalidades (87%).
    • Rendimentos: considerando a soma de todos os ganhos, como salários, mesadas, aluguéis, “bicos”, pensões, aposentadorias (84%).
    • Prestações de compras: a serem pagas (78%).
    • Gastos não essenciais: como salão de beleza, lazer, saídas a bares e restaurantes, lanches, táxi, roupas, presentes (63%).

    Conhecimento Financeiro

    Em termos de educação financeira, 42% dos inadimplentes consideram seu conhecimento sobre administração do orçamento regular, 40% avaliam como ótimo ou bom, enquanto 17% julgam seu entendimento como ruim ou péssimo.

    Consumo por Impulso e Pressões Sociais

    A pesquisa destaca que 53% dos inadimplentes admitem gastar mais do que o orçamento permite. Além disso, 46% confessam ceder frequentemente aos impulsos de compra e 40% afirmam que se endividam porque o prazer de comprar supera o controle financeiro.

    Outro ponto significativo é a relação entre as emoções dos consumidores e o ato de comprar: 38% revelam que fazem compras não planejadas para melhorar o humor ou valorizar-se, e 35% admitem que a navegação nas redes sociais frequentemente os leva a compras impulsivas sem considerar a capacidade de pagamento.

    “As emoções são um fator determinante de como o dinheiro é usado. Percebe-se pela pesquisa que a falta de controle financeiro está muitas vezes ligada à situação emocional e crenças sobre o dinheiro do consumidor, sobretudo no que diz respeito ao consumo por impulso”, destaca Costa.

    O levantamento também mostra que 35% dos entrevistados dizem que outras pessoas afirmam que eles compram demais, e 29% reconhecem que acumulam dívidas para manter um padrão de vida similar ao de amigos.

    Impacto do Convívio Social

    O convívio social também desempenha um papel significativo no consumo e nas dívidas. Quase metade dos entrevistados (47%) concorda que se sente pressionada a gastar mais quando está com a família e amigos, enquanto 41% frequentemente excedem o orçamento nas compras para satisfazer os desejos do cônjuge, namorado(a) ou filhos.

    A pesquisa revela que a administração financeira pessoal, a influência emocional e a pressão social são fatores interligados que contribuem para o quadro de inadimplência no Brasil. A conscientização e a educação financeira são fundamentais para reverter essa situação e promover uma gestão mais equilibrada e responsável das finanças pessoais.

  • 85% dos consumidores que atrasaram contas em junho são reincidentes, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

    85% dos consumidores que atrasaram contas em junho são reincidentes, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

    Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontam que, em junho de 2024, do total de negativações, 85,16% foram de devedores reincidentes, isto é, que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses.

    Considerando o universo de devedores reincidentes, 62,08% foram de consumidores que ainda não tinham pagado dívidas antigas até junho; e 23,08% tinham saído do cadastro de devedores nos últimos 12 meses, mas retornaram. O restante, 14,84%, não esteve com restrições no CPF ao longo dos últimos 12 meses e, por isso, não foram considerados reincidentes.

    Número de pessoas reincidentes por tipo

    “O indicador mostra que os inadimplentes que pagam suas dívidas retornam em pouco tempo aos cadastros de negativados. Neste cenário existem tanto as questões sociais do país em relação à renda e ao emprego da população, mas também os consumidores que têm dificuldade no controle dos gastos. Antes de negociar, é importante que o consumidor faça uma análise real da sua capacidade de pagamento mensal, sempre incluindo uma reserva para emergências”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa

    O indicador ainda revela que o tempo médio entre o vencimento de uma dívida para outra é de 74 dias, ou seja: depois de 2,5 meses (em média) de ficar inadimplente, o consumidor volta a atrasar o pagamento de uma segunda conta.

    Os dados do indicador mostram que, nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2024, houve uma queda de ‐12,22% no número de devedores reincidentes, aqueles que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes no período analisado. A comparação é com os 12 meses anteriores.

    “O consumidor que pretende pagar uma dívida negativada deve ficar atento ao negociar com o credor, contestar todos os pontos da dívida, taxas de juros, parcelas, prazo de pagamento e em alguns casos até o valor da dívida pode ser negociado. Fazer um planejamento de pagamento que seja possível cumprir e mudar alguns hábitos de consumo para evitar gastos que comprometam a renda”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

    Número de pessoas reincidentes

    A abertura por faixa etária dos devedores reincidentes mostra que o número de reincidentes com participação mais expressiva no Brasil em junho foi da faixa de 30 a 39 anos (26,28%). A participação dos devedores reincidentes por sexo segue bem distribuída, sendo 53,23% mulheres e 46,77% homens.

    O Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas do SPC Brasil mostra a evolução do número de consumidores que deixaram os cadastros de inadimplentes por terem realizado o pagamento das suas dívidas em atraso. São utilizadas as informações de saídas de CPFs das bases às quais o SPC Brasil tem acesso. Em conjunto com os dados de reincidência, esses dados permitem melhor monitoramento da inadimplência no país, que atinge cerca de 41,28% da população adulta.

    Adimplência cresce 1,77% em junho

    Os dados do indicador de recuperação de crédito mostram que, nos 12 meses encerrados em junho de 2024, houve crescimento de 1,77% no número de consumidores que conseguiram sair das listas de negativados. A comparação é com os 12 meses anteriores.

    O crescimento do indicador acumulado em 12 meses se concentrou no aumento da recuperação de consumidores que levaram de 1 a 3 anos (26,34%) para efetuarem o pagamento de todas suas dívidas.

    Observando a abertura por faixa etária dos consumidores que quitaram suas dívidas, o número de consumidores recuperados com participação mais expressiva no Brasil em junho foi da faixa de 50 a 64 anos (24,21%).

    A participação dos consumidores recuperados por sexo segue bem distribuída, sendo 51,83% mulheres e 48,17% homens.

    Em junho de 2024, cada consumidor recuperado pagou, em média, R$ 2.284,36 na soma de todas as dívidas que tinha. Os dados ainda mostram que 57,19% pagaram até R$ 500 nas dívidas que possuíam.

  • Com demanda interna aquecida, economia cresce 0,3% em maio

    Com demanda interna aquecida, economia cresce 0,3% em maio

    A economia brasileira teve crescimento de 0,3% na passagem de maio para abril, impulsionada pelo consumo interno aquecido. Na comparação com maio de 2023, houve expansão de 1,3%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 2,4%. Os dados fazem parte do Monitor do PIB, divulgado nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

    O levantamento funciona como uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país em um determinado período.

    A coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, destacou que o consumo das famílias foi um dos motores da atividade econômica em maio.

    “O crescimento da economia em maio, na comparação com abril, teve forte influência do desempenho do consumo das famílias, que registrou a maior alta do ano neste mês. Os investimentos também cresceram nesse período. Esses fatos revelam uma demanda interna aquecida.”

    No entanto, segundo a economista, a capacidade produtiva do país não demonstra a mesma força da demanda interna. “Dentre as três grandes atividades econômicas, apenas a agropecuária teve crescimento, enquanto a indústria e o setor de serviços se mostraram estáveis.”

    Na economia, quando a procura por bens e serviços é maior que a oferta, ocorre a pressão inflacionária. No entanto, a coordenadora afirmou à Agência Brasil que o descasamento de maio, “a princípio, foi um acontecimento pontual”.

    “É mais um alerta do que um fato. Caso esse padrão persista ao longo dos próximos meses, aí sim haverá indícios de uma pressão da demanda sobre a capacidade produtiva, que terá tudo para pressionar a inflação”, disse.

    Comportamentos

    O estudo da FGV traz análise de indicadores que formam o PIB. O estudo é feito no intervalo trimestral, para melhor compreensão da trajetória dos dados e evitar “pontos fora da curva”.

    No trimestre móvel terminado em maio, o consumo das famílias cresceu 4,6% em relação ao mesmo período de 2023, com maior influência do consumo de serviços e de produtos não duráveis.

    No entanto, o levantamento destaca que o resultado, apesar de positivo, marca o fim de uma trajetória ascendente iniciada no começo do ano, ou seja, é uma expansão menor que o de meses anteriores.

    Em relação à Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – indicador que reflete o nível de investimento, como aquisição de máquinas e equipamentos, foi registrado um avanço de 4,5% no trimestre móvel em comparação com o mesmo intervalo do ano passado.

    A taxa de investimento da economia brasileira em maio ficou em 18%, pouco acima da taxa média desde 2000 (17,9%).

    As exportações cresceram 3,2%, resultado que, apesar de positivo, assinala “forte redução do ritmo de crescimento das exportações”. No trimestre encerrado em abril a expansão foi de 8,5%. A venda de produtos agropecuários para outros países ficou negativa e funcionou como um freio das exportações.

    As importações cresceram 10,3%. As compras de produtos importados não contribuem para o aumento do PIB e, de certa forma, impedem maior crescimento da economia brasileira, uma vez que bens e serviços que poderiam ser produzidos no país são supridos por outros países.

    A FGV estima o PIB brasileiro de maio em R$ 4,528 trilhões.

    PIB oficial

    A prévia da FGV se aproxima do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado na segunda-feira (15), que aponta crescimento de 0,25% em maio.

    Os números oficiais do PIB são divulgados trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho, o IBGE anunciou que a economia brasileira cresceu 2,5% no primeiro trimestre do ano.

    O resultado do segundo trimestre será conhecido no dia 3 de setembro.