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  • Ecad diz que marchinhas são as mais tocadas no carnaval

    Ecad diz que marchinhas são as mais tocadas no carnaval

    Levantamento do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), divulgado nesta quinta-feira (25), no Rio de Janeiro, indica que 14 das 20 músicas mais tocadas em todo o Brasil no carnaval de 2023 eram marchinhas carnavalescas.

    Liderando o ranking aparece a música Mamãe eu quero, de Jararaca e Vicente Paiva. No carnaval do ano passado, o Ecad distribuiu R$ 19,9 milhões em direitos autorais de execução pública para mais de 12 mil compositores, intérpretes, músicos e outros artistas que tiveram suas canções tocadas desde o período de pré folia até os últimos eventos carnavalescos realizados no país. O Ecad esclareceu que muitos artistas têm suas músicas tocadas especialmente nessa época do ano e são beneficiados com o pagamento do direito autoral.

    A instituição reforça a importância do licenciamento para executar músicas durante os dias de folia. Para preservar a classe artística, o Ecad está lançando campanha de carnaval focada na conscientização sobre o pagamento do direito autoral. Intitulada Com música a folia fica melhor, a ação é voltada para quem vai utilizar música em programações e eventos carnavalescos, como organizadores e promotores de shows, trios elétricos, blocos de rua, prefeituras e casas de espetáculos, entre outros. A campanha conta com landing page (página de conversão, de captura ou de destino), depoimentos de artistas, postagens nas redes sociais e envio de e-mails reforçando a importância da música para esses eventos.

    Direito de remuneração

    A superintendente executiva do Ecad, Isabel Amorim, salientou que não existe carnaval sem música e os compositores, intérpretes e músicos têm o direito de serem remunerados quando elas tocam.

    “É importante lembrar que o direito autoral é diferente do cachê. O direito autoral pago por meio do Ecad é destinado a compositores e demais criadores das músicas tocadas em eventos, bailes, clubes e outros locais. Por isso, é fundamental que os organizadores de eventos de carnaval, sejam eles da iniciativa pública ou privada, façam o licenciamento musical”, afirmou.

    A obrigatoriedade do licenciamento musical prévio é uma determinação da legislação, por meio da Lei dos Direitos Autorais (9.610/98). A lei estipula, inclusive, que não é necessário que um evento tenha finalidade de lucro para que os seus responsáveis e organizadores tenham que efetuar o pagamento dos direitos autorais pelas músicas tocadas.

    O Ecad informou à Agência Brasil que não aplica multas. O não pagamento do direito autoral a compositores e artistas é uma violação à lei e o infrator poderá responder judicialmente pela utilização não autorizada de músicas. O Ecad destacou, porém, que esgota todas as possibilidades de negociação antes de recorrer ao Judiciário.

    Licenciamento musical

    Para o Ecad, o licenciamento musical é a garantia de que os valores em direitos autorais serão destinados a compositores e artistas cujas músicas serão tocadas no carnaval. São responsáveis por esse pagamento pessoas físicas e jurídicas que produzem e organizam shows, trios elétricos, bailes, clubes, casas de espetáculo, blocos e outras programações e eventos.

    Antes das programações carnavalescas, eles devem entrar em contato com a unidade mais próxima do Ecad para fazer o cadastro e solicitar o cálculo do valor a ser pago pela utilização musical. A licença permitirá o uso de todo e qualquer tipo de música, sem limite de execuções.

    Além da obrigatoriedade do pagamento dos direitos autorais, há também a responsabilidade de informar ao Ecad o repertório tocado e enviar os roteiros musicais.

    Segundo a instituição, é dessa forma que ela faz a identificação das músicas tocadas e a posterior distribuição dos valores arrecadados. Outra maneira de identificar as canções é por meio de gravações feitas por colaboradores do Ecad em trios elétricos, bailes e eventos durante o período dos festejos carnavalescos.

    Distribuição

    A distribuição dos direitos autorais de execução pública musical é feita com base em critérios utilizados internacionalmente e definidos por assembleia geral, composta pelas associações de música que administram o Ecad.

    De todos os valores arrecadados, 85% são distribuídos para compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos. As associações de música recebem 6% para suas despesas administrativas enquanto para o Ecad são destinados 9% para suas despesas operacionais.

    Ecad lança campanha “Com música, a folia fica melhor”, para pagamento de direito autoral a músicos. Foto: Ecad/Divulgação
    Ecad lança campanha “Com música, a folia fica melhor”, para pagamento de direito autoral a músicos. Foto: Ecad/Divulgação

    Ranking

    Além de Mamãe eu Quero, o ranking das músicas mais tocadas em blocos, bailes de carnaval, clubes, casas de diversão, eventos de rua, shows e trios elétricos no último carnaval, em todo o Brasil, inclui, em segundo lugar, Zona de Perigo, de autoria de Fellla Fellings, Yves, Rafa Chagas, Pierrot Junior, Lukinhas e Adriel Max. Seguem-se, pela ordem das mais tocadas, Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antonio Nassara; Marcha do Remador, de Castelo e Antonio Almeida; A Jardineira, de Humberto Carlos Porto e Benedito Lacerda; Me dá um dinheiro aí, de Homero Ferreira, Glauco Ferreira e Ivan Ferreira; Eva, de Cartavetrata, Umto e Ficarelli; Ta-hi, de Joubert De Carvalho; Cabeleira do Zezé, de João Roberto Kelly e Roberto Faissal; e Não quero dinheiro, de Tim Maia.

    Na décima primeira colocação, aparecem as músicas Cachaça, cujos autores são Heber Lobato, Lucio de Castro, Marinosio Filho e Mirabeau; Vassourinhas, de Batista Ramos e Mathias da Rocha; Quem sabe, sabe, de Jota Sandoval e Carvalinho; Tesouro de pirata, de Fuzza, e Ziriguidum, de Marcelão; País tropical, de Jorge Ben Jor; Cidade Maravilhosa, de Andre Filho; O teu cabelo não nega, de autoria de Raul Do Rego Valença, João Valença e Lamartine Babo; Saca-rolha, de Zilda do Zé, Zé da Zilda e Waldir Machado; Arerê, de Gilson Babilonia e Alaim Tavares; e, fechando o ranking, Mulata iê iê iê, de João Roberto Kelly.

  • Veja lista com as 50 músicas mais tocadas no carnaval

    Veja lista com as 50 músicas mais tocadas no carnaval

    Em época de carnaval não tem para ninguém: as marchinhas são as músicas mais ouvidas pelos brasileiros durante a folia. É o que aponta uma lista divulgada pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), com as músicas mais ouvidas na última década, durante esse período de festas.

    A lista leva em consideração as mais ouvidas em bailes, casas de diversão, eventos de rua, shows e trios elétricos entre 2010 e 2020.

    De acordo com o levantamento, a canção mais foi ouvida foi “Mamãe eu Quero“, marchinha de autoria de Jararaca e Vicente Paiva, eternizada na voz de Carmen Miranda ainda nos anos 30. Figuram nas primeiras colocações da lista as também tradicionais “Cabeleira do Zezé”, “Me dá um Dinheiro aí”, “A Jardineira” e “Marcha do Remador”.

    “A primeira música que não é marchinha a figurar no ranking nacional ficou na 20ª posição, e foi “Peguei um Ita no Norte”, samba-enredo composto por Demá Chagas, Arizão, Bala, Guaracy e Celso Trindade para a escola de samba Salgueiro, do Rio de Janeiro, e também conhecida como “Explode coração” pelo refrão marcante”, informou o Ecad.

    Para não deixar o carnaval de 2021 passar em branco, em meio às medidas de isolamento e de prevenção ao covid-19, conheça, curta e ouça – em casa – a lista divulgada pelo Ecad.

    1ª  Mamãe eu quero   Jararaca/Vicente Paiva

    Cabeleira do Zezé  João Roberto Kelly/Roberto Faissal

    Me dá um dinheiro aí   Ivan Ferreira/Glauco Ferreira / Homero Ferreira

    A jardineira  Humberto Carlos Porto/Benedito Lacerda

    Marcha do remador  Antonio Almeida/Castelo

    O teu cabelo não nega  Raul do Rego Valença/Lamartine Babo/João Valença

    Cidade maravilhosa  André Filho

    Allah-la-ô  Antônio Nássara/Haroldo Lobo

    Ta-hi  Joubert de Carvalho

    10ª Maria Sapatão  Carlos/Chacrinha/João Roberto Kelly/Leleco

    11ª Cachaça  Marinósio Filho/Heber Lobato/Lucio de Castro/Mirabeau

    12ª Vassourinhas  Batista Ramos/Mathias da Rocha

    13ª Saca-rolha  Zé da Zilda/Zilda do Zé/Waldir Machado

    14ª Mulata yê yê yê   João Roberto Kelly

    15ª Índio quer apito   Haroldo Lobo/Milton de Oliveira

    16ª Quem sabe, sabe  Jota Sandoval/Carvalinho

    17ª Marcha da cueca  Celso Teixeira/Carlos Mendes/Livardo Alves da Costa

    18ª Sassaricando  Mario Gusmão Antunes/ Luiz Antonio / Castelo/Candeias Jota Jr.

    19ª Aurora  Roberto Roberti/Mario Lago

    20ª Peguei um ita no Norte  Arizão/ Bala/Guaracy/Demá Chagas/Celso Trindade

    21ª Ilariê  Dito/Cid Guerreiro/Marlene Mattos

    22ª É hoje  Didi /Mestrinho

    23ª Vai com jeito  Braguinha

    24ª Turma do funil  U. de Castro/Milton de Oliveira/Mirabeau

    25ª Nós, os carecas  Roberto Roberti/A.Marques Jr.

    26ª Tesouro de pirata  Ziriguidum do Marcelão / Fuzuê

    27ª Não quero dinheiro  Tim Maia

    28ª Caiu na rede  Waldemar Camargo / Vicente Longo

    29ª Sorte grande  Lourenço

    30ª Vou festejar  Jorge Aragão/Neoci/Dida

    31ª Pó de mico  Nilo Vianna/Dora Lopes/Renato Araujo/Arildo de Souza

    32ª Arerê   Gilson Babilônia/Alaim Tavares

    33ª Daqui não saio  Paquito/Romeu Gentil

    34ª Transplante de corinthiano  Gentil Jr./Manoel Ferreira/Ruth Amaral

    35ª País tropical  Jorge Ben Jor

    36ª Balancê  Braguinha/Alberto Ribeiro

    37ª Superfantástico  Edgard Pocas/J Badia/Difelisatti

    38ª Na base do beijo  Rita Mendes/Alaim Tavares

    39ª Tindolelê  Dito/Cid Guerreiro

    40ª Zé Pereira  Agostinho Silva/Zé Pipa

    41ª Lepo lepo  Filipe  Escandurra/Magno Santanna

    42ª Touradas em Madrid  Braguinha/Alberto Ribeiro

    43ª Praieiro  Manno Góes

    44ª Dança da mãozinha  Ziriguidum do Marcelão

    45ª Rebolation  Nenel/Leo Santana

    46ª Colombina yê yê yê  João Roberto Kelly/David Nasser

    47ª Dança do vampiro  Durval Lelys

    48ª O amanhã  João Sergio

    49ª De bar em bar, Didi, um poeta  Franco

    50ª Bota a camisinha  Chacrinha/João Roberto Kelly/Leleco

    Edição: Kleber Sampaio