Tag: drones

  • Polícia Civil deflagra Operação Aerado contra tráfico e envio de drogas por drones a presídios em Cuiabá

    Polícia Civil deflagra Operação Aerado contra tráfico e envio de drogas por drones a presídios em Cuiabá

    A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), deflagrou na manhã desta terça-feira (19) a Operação Aerado, visando desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas e na entrega de entorpecentes a presídios em Cuiabá.

    A ação cumpre cinco mandados de busca e apreensão no bairro Jardim Botânico, localizado na região do Distrito Industriário da Capital.

    De acordo com as investigações conduzidas pelo delegado Gutemberg de Lucena Almeida, a organização criminosa possuía uma estrutura bem definida para atuar no tráfico de drogas em Cuiabá e fortalecer sua influência em comunidades locais. Além de comercializar entorpecentes, o grupo distribuía cestas básicas, conhecidas como “sacolões”, para ganhar apoio de familiares de detentos e moradores da região.

    Em 2023, o grupo tentou lançar drogas para dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE) e do Presídio Feminino Ana Maria do Couto, utilizando drones. Um dos aparelhos foi apreendido na fase anterior da operação, encontrado na residência de um dos investigados.

    As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá com base nos elementos levantados pela Delegacia de Entorpecentes. A operação segue em andamento, com objetivo de identificar todos os envolvidos e desmantelar o esquema criminoso.

  • Promotoria destina drones para fiscalização de desmatamentos em cidade de Mato Grosso

    Promotoria destina drones para fiscalização de desmatamentos em cidade de Mato Grosso

    A 2ª Promotoria de Justiça de Vila Rica, Mato Grosso, acaba de receber um reforço de peso na luta contra o desmatamento e outros crimes ambientais. Dois drones modelo DJI Mavic 3 Enterprise Thermal foram destinados à região, com o objetivo de intensificar a fiscalização e o monitoramento ambiental.

    Os equipamentos, adquiridos com recursos provenientes de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), foram entregues à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e à Delegacia de Polícia Civil de Santa Cruz do Xingu. Cada drone, incluindo baterias e carregador, teve um custo aproximado de R$ 45 mil. A iniciativa, cadastrada no Banco de Projetos e Entidades (Bapre) do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, demonstra o compromisso da instituição com a proteção do meio ambiente.   

    Os TACs que financiaram a compra dos drones foram celebrados com proprietários de imóveis rurais que cometeram irregularidades ambientais. Essa medida representa uma forma de compensação pelos danos causados ao meio ambiente e à sociedade.

    Tecnologia a serviço da natureza em Mato Grosso

    Mato Grosso reduz em 51% o desmatamento na Amazônia em um ano

    Os drones possuem câmeras de alta resolução e sensores térmicos, permitindo a detecção de áreas de desmatamento, queimadas e outras atividades ilegais, mesmo em condições de baixa luminosidade. Além disso, os equipamentos podem gerar mapas e relatórios precisos, auxiliando na identificação dos responsáveis pelos crimes ambientais e no monitoramento da recuperação das áreas degradadas.

    Parceria para proteger o meio ambiente

    A parceria entre o Ministério Público, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e a Polícia Civil é fundamental para o sucesso das ações de fiscalização ambiental. A integração entre os órgãos permite a troca de informações, a otimização dos recursos e a agilidade na resposta aos crimes ambientais.

  • CoulombFly: O drone revolucionário que pesa menos que uma moeda

    CoulombFly: O drone revolucionário que pesa menos que uma moeda

    Pequeno o suficiente para caber na palma da mão e mais leve que uma moeda, um novo drone solar criado por pesquisadores chineses está redefinindo os limites da aviação. Com capacidade de voo contínuo enquanto exposto à luz solar, o veículo marca um avanço significativo na área de micro veículos aéreos (MAVs).

    MAVs, conhecidos por sua semelhança com insetos e pássaros, têm mostrado potencial em diversas aplicações, como reconhecimento. No entanto, seu principal desafio sempre foi a limitada duração de voo, geralmente abaixo de 30 minutos, e especialmente crítica para modelos ultraleves, que raramente ultrapassam os 10 minutos no ar.

    A busca por uma fonte de energia constante levou à criação do CoulombFly, o primeiro MAV solar capaz de voo sustentado. Com apenas 4,21 gramas e 20 centímetros de envergadura, é cerca de 10 vezes menor e 600 vezes mais leve que seu antecessor solar, um quadricóptero de 2 metros e 2,6 quilos.

    O segredo do CoulombFly está em seu motor eletrostático, uma inovação que substitui os tradicionais motores eletromagnéticos. Mais eficientes em tamanhos reduzidos, esses motores permitem uma melhor relação sustentação-potência.

    Alimentado por células solares de alta eficiência, o drone consegue decolar em apenas um segundo e manter o voo por uma hora em condições de luz solar natural. Embora inicialmente projetado para carregar apenas sensores básicos, os pesquisadores acreditam em um futuro com drones capazes de transportar câmeras e sistemas autônomos.

    A possibilidade de incorporar uma pequena bateria de lítio também está nos planos, permitindo voos noturnos e operações 24 horas. Esse avanço tecnológico abre portas para diversas aplicações, como reconhecimento de longo alcance e duração.

    O CoulombFly representa um salto significativo na miniaturização de veículos aéreos e demonstra o potencial da energia solar como fonte sustentável de propulsão.

  • Rio contará com drone e inteligência artificial no reflorestamento

    Rio contará com drone e inteligência artificial no reflorestamento

    A cidade do Rio de Janeiro passará a contar com a ajuda de drones e inteligência artificial nas ações de reflorestamento. O equipamento, que tem a capacidade de lançar, por dia, sementes em uma área de 50 hectares, ou seja, aproximadamente 50 campos de futebol, será usado para reflorestar áreas de difícil acesso e de encostas na cidade. As ações deverão começar já na próxima semana, de acordo com a prefeitura.

    Nesta sexta-feira (5), o prefeito Eduardo Paes e a secretária de Meio Ambiente e Clima, Taína de Paula, acompanharam a demonstração da aplicação do equipamento no Mirante do Pedrão, em Botafogo, dentro do Parque Maciço da Preguiça, na zona sul do Rio. Segundo Paula, o reflorestamento realizado na cidade, além de outros efeitos, permitirá que a população sofra menos com as ondas de calor.

    “Todos nós vimos o que aconteceu nas últimas semanas. Perdemos pessoas para a grave onda de calor e, sem dúvida alguma, aumentar nossa capacidade de reflorestamento, e claro, dar suporte às questões emergenciais, com pontos de hidratação, melhor atendimento às pessoas desidratadas que sofrem com as ondas de calor, mas ter ações de médio e longo prazo também é muito importante”, ressalta a secretária.

    O projeto-piloto do novo tipo de trabalho de reflorestamento será na Floresta da Posse, em Campo Grande, na zona oeste da cidade. Os impactos serão sentidos, de acordo com Paula, no prazo de dois a cinco anos, tempo necessário para que as plantas cresçam. A prefeitura irá investir R$ 27 mil em uma espécie de aluguel do drone, em uma parceria com a startup franco-brasileira Morfo. Serão usadas apenas sementes de Mata Atlântica, vegetação nativa da região.

    Estudos e mapeamentos

    A Morfo dará suporte às equipes de campo do Refloresta Rio, programa de reflorestamento da prefeitura do Rio. De acordo com a administração municipal, uma equipe com duas pessoas e um drone pode replantar 100 vezes mais rápido um campo do que se fossem utilizados os métodos tradicionais. Além disso, em uma ação, pode-se contar com pelo menos 20 espécies nativas, a um valor até cinco vezes mais barato, não só pela rapidez no procedimento, mas também porque o plantio com sementes evita a implantação de um viveiro e sua manutenção por vários meses.

    As ações com drones envolvem também o mapeamento e a digitalização do território do Rio, um estudo da área a ser reflorestada e o acompanhamento das áreas plantadas, para garantir que esse reflorestamento seja efetivo. A Morfo irá atuar também na seleção de sementes. Segundo o CEO da startup no Brasil, Grégory Maitre, algumas sementes são inclusive encapsuladas. “A gente usa os drones para dispersar as sementes e algumas a gente encapsula, ou seja, a gente desenvolveu uma cápsula que permite aumentar a taxa de germinação dessas sementes que são dispersas. Essa cápsula vai nutrir, proteger, reter umidade e permitir que a germinação seja melhor”, explica.

    A inteligência artificial será usada na definição de um plano de plantio, de acordo com a prefeitura, calculando quais sementes serão plantadas em quais áreas, junto com quais espécies, a proporção de sementes de cada uma delas e a quantidade necessária para cada espaço, criando padrões de plantio.

    Ajuda no plantio

    A gerente do programa Programa Mutirão Reflorestamento, Camila Rocha, diz que o drone irá auxiliar os trabalhadores. “O drone consegue acessar áreas mais distantes e também irá auxiliar com a parte de monitoramento dessas áreas”, diz. O programa, que atualmente é chamado Refloresta Rio, foi lançado na década de 1980. As ações contam com o auxílio de moradores dos próprios locais a serem reflorestados.

    Rocha conta que o início do trabalho é o mais desafiador, quando é preciso capinar áreas com vegetação de até 3 metros de altura. “São todas atividades manuais, capina com enxada. O transporte de mudas é feito manualmente, cada muda que chega ao topo do morro, à base ou ao terço médio, é levada manualmente pelas mãos de cada trabalhador. Então, faz a capina, abre as covas, leva as mudas e, quando acontece uma climática favorável, esse plantio é executado. Após o plantio é indispensável que seja feita a manutenção dessas áreas, com capina e replantio se necessário, para garantir o sucesso do reflorestamento”, detalha.

    Edição: Juliana Andrade
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