Tag: drone

  • Crocodilo engole drone, baterias explodem e vídeo vira alerta selvagem!

    Crocodilo engole drone, baterias explodem e vídeo vira alerta selvagem!

    Na vastidão dos pântanos tropicais da Austrália, onde a natureza reina com imponência e os répteis dominam o topo da cadeia alimentar, um crocodilo de água salgada roubou a cena — e a tecnologia — de um curioso operador de drone.

    Em um vídeo que rapidamente viralizou nas redes sociais, o réptil aparece repousando calmamente até ser incomodado por um drone que sobrevoa seu território. A reação foi tão rápida quanto feroz: com um bote fulminante, ele abocanhou o dispositivo voador em pleno ar.

    Mas a surpresa veio logo depois. As baterias de lítio do drone explodiram dentro da boca do crocodilo, liberando uma nuvem de fumaça e faíscas assustadoras. O animal, instintivamente, abriu a boca e cuspiu os restos fumegantes do equipamento, parecendo mais irritado do que ferido.

    Drone x Crocodilo: o duelo selvagem que terminou em explosão!

    A mordida mais tecnológica da natureza: crocodilo detona drone com as próprias mandíbulas

    O crocodilo em questão é um verdadeiro colosso escamoso: mais de 4 metros de comprimento, pele espessa e esverdeada salpicada de manchas escuras, olhos penetrantes e mandíbula capaz de exercer a maior pressão de mordida entre os animais vivos. Uma máquina de sobrevivência que existe há milhões de anos — e não está nem um pouco interessada em brinquedos tecnológicos.

    Especialistas em fauna silvestre alertam que o uso de drones perto de animais selvagens é extremamente perigoso tanto para os bichos quanto para os equipamentos. “Esses animais são territoriais e reativos. A presença de um drone pode ser interpretada como uma ameaça ou presa”, explicou um biólogo local.

    São carnívoros e se alimentam, principalmente, de peixes, aves aquáticas e mamíferos de pequeno e médio porte.
    São carnívoros e se alimentam, principalmente, de peixes, aves aquáticas e mamíferos de pequeno e médio porte.

    O vídeo, apesar de fascinante, acende um sinal vermelho sobre a interferência humana na natureza. A mensagem é clara: observar é legal, mas invadir o espaço selvagem pode ter consequências explosivas — literalmente.

  • Avião agrícola “sem piloto” faz voo inaugural no Show Safra Aéreo

    Avião agrícola “sem piloto” faz voo inaugural no Show Safra Aéreo

    O Show Safra Mato Grosso segue sendo palco para inovações tecnológicas no agronegócio. Nesta edição, a feira foi marcada pelo voo inaugural do Pika Pelikan, que é um drone em formato de aeronave que promete revolucionar o setor agrícola com aplicações precisas e automação avançada. Durante a demonstração, o equipamento realizou uma aplicação na plantação de milho implantada na área de pesquisa da Fundação Rio Verde, evidenciando sua eficiência e precisão no manejo agrícola.

    Diferente dos drones tradicionais, o Pika Pelikan é comandado por um sistema automatizado, sem necessidade de controle humano direto. Essa tecnologia garante maior segurança operacional e permite otimizar o uso de insumos, reduzindo custos e impactos ambientais. O pouso e a decolagem do equipamento ocorreram na pista exclusiva do Show Safra Mato Grosso, um diferencial da feira, que se destaca como a única do mundo a oferecer essa infraestrutura para demonstrações aéreas no contexto do agronegócio.

    Com a presença de especialistas e representantes do setor, a demonstração reforçou o compromisso da feira com a inovação e sustentabilidade no campo. A tecnologia embarcada no Pika Pelikan pode representar um avanço significativo para produtores que buscam eficiência e modernização no manejo de suas lavouras. O Show Safra Mato Grosso segue sendo referência global, impulsionando a transformação do agronegócio com soluções tecnológicas de ponta.

  • Uso de drones acelera melhoramento genético de plantas de milho em busca de tolerância à seca

    Uso de drones acelera melhoramento genético de plantas de milho em busca de tolerância à seca

    Pesquisadores brasileiros estão aplicando uma metodologia inovadora que acelera a seleção de plantas de milho geneticamente modificadas para resistir à seca e reduzir custos operacionais envolvidos na tarefa. A técnica utiliza drones fornecidos com câmeras RGB para capturar imagens dos experimentos de campo, convertendo-as em índices que avaliam a saúde das plantas. Com essas informações, é possível identificar mais rapidamente os exemplos mais promissores e simular seu desempenho em diferentes condições climáticas, tornando o processo de seleção mais eficiente e preciso.

    O estudo foi conduzido por pesquisadores do Centro de Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC), uma parceria entre a Embrapa e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Os resultados foram publicados em 5 de janeiro na revista The Plant Phenome Journal.

    O aumento da frequência e severidade das secas devido às mudanças climáticas torna essencial o desenvolvimento de cultivares mais resilientes. No entanto, os métodos tradicionais de avaliação em campo são demorados e caros, dificultando avanços rápidos. “Nos métodos convencionais, é necessário esperar o ciclo completo da planta e realizar instruções manuais, muitas vezes com equipamentos caros e processos lentos”, explica Juliana Yassitepe, pesquisadora da Embrapa Agricultura Digital e autora do estudo.

    Com uma nova metodologia, a coleta de dados em campo foi significativamente otimizada. “Antes, levaríamos vários dias para medir a produção de grãos, tempo até a variação e altura das plantas. Agora, fazemos isso em poucas horas, com voos de drones e processamento de imagens”, destaca Yassitepe.

    Experimentos no campo

    Durante a estação seca de 2023, dois experimentos foram realizados em Campinas (SP), ao longo de cinco meses. Foram cultivadas 21 variedades de milho, sendo 18 com genes que foram testados para tolerância à seca e 3 sem alterações genéticas, para comparação. As plantas foram submetidas a condições controladas de manejo, com a diferença em uma única variável: específica. “Um grupo recebeu água durante todo o ciclo, enquanto o outro foi entregue à seca”, detalha Yassitepe.

    Os drones realizaram voos semanais no campo experimental, capturando imagens com câmeras RGB (convencionais) e multiespectrais (que capturam espectros não visíveis, como infravermelho). Uma análise revelou que as câmeras RGB, significativamente mais baratas que as multiespectrais, produzem resultados confiáveis, tornando a tecnologia acessível para programas de melhoramento genético em larga escala.

    Redução de custos e maior eficiência

    Além de reduzir os custos operacionais, a metodologia permite a realização de estudos em áreas menores, o que é especialmente útil em projetos com recursos limitados. “Essa questão da área plantada às vezes é um gargalo nos estudos de melhoramento genético de plantas, pois nem sempre o grupo de pesquisa apresenta de muitas sementes viáveis ​​para plantar em áreas muito grandes”, explica Yassitepe. “Com voos mais baixos, é possível obter imagens de alta resolução, permitindo testar mais variedades de milho em uma mesma área”, complementa Helcio Pereira, pesquisador de pós-doutorado no GCCRC e coautor do estudo.

    Essa abordagem também permite acompanhar o desenvolvimento das plantas ao longo de todo o ciclo de crescimento. “A análise temporal contínua foi essencial para entender como as plantas respondem ao estresse hídrico”, explica Pereira.

    Os dados detalhados encontrados pelos drones foram usados ​​para desenvolver modelos preditivos que ajudem a selecionar variedades de milho adaptadas a diferentes condições ambientais. “Com esses modelos, podemos prever o comportamento das variedades de plantas sem a necessidade de complexidade manual frequente, tornando o processo mais rápido e acessível”, afirma Pereira.

  • Maior drone agrícola do mundo será testado em Mato Grosso

    Maior drone agrícola do mundo será testado em Mato Grosso

    Uma startup inovadora está prestes a testar o maior drone agrícola de pulverização do mundo numa fazenda produtora de grãos em Mato Grosso. O drone, com capacidade para transportar 400 quilos de defensivos, opera de forma autônoma utilizando tecnologias de Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT). Os testes estão previstos para começar em agosto.

    Inspirado no design do avião de reconhecimento militar americano Black Bird, o drone Harpia P-71, desenvolvido pela Psyche Aerospace, representa um marco na tecnologia agrícola. O maior drone pulverizador já visto no Brasil, antes do Harpia P-71, tinha capacidade para apenas 60 quilos.

    Fundada em dezembro de 2022 no Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (SP), a Psyche Aerospace agora opera em uma área de 6 mil m² na zona sul da cidade. O Harpia P-71 é equipado com um motor híbrido de etanol e baterias, capaz de pulverizar 40 hectares por hora e com autonomia de voo de 10 horas.

    O drone foi exibido no Vision Tech Summit-Agro em Ribeirão Preto no início do mês. Totalmente desenvolvido no Brasil, o Harpia P-71 se reabastece de forma autônoma através do equipamento Beluga, também criado pela Psyche. A empresa foi fundada e é dirigida por Gabriel Pereira Leal, um jovem de 23 anos, autodidata e sem formação universitária.

    Leal, cuja família tem raízes no setor agropecuário da Bahia, explica que o drone foi criado com o objetivo de atender grandes propriedades agrícolas onde a pulverização com tratores ou aviões é ineficiente ou custosa. Seis protótipos do Harpia-P71 já foram construídos. O drone, feito de fibra de vidro e fibra de carbono, mede 4,5 metros de comprimento e 8 metros de envergadura, decolando com 780 quilos. O primeiro voo oficial aconteceu em março em São José dos Campos, coordenado pelo engenheiro aeroespacial Gabriel de Paula.

    A Psyche não pretende vender o drone, mas sim oferecer serviços de pulverização aos produtores. O processo inclui mapear a área, definir as linhas de pulverização, altitude, vazão, velocidade e angulação. Uma frota do Harpia P-71 será enviada para pulverizar lavouras, inicialmente focando em cana-de-açúcar, citros e grãos, com um custo de R$ 20 por hectare por aplicação. Leal destaca que a operação do drone requer alta capacitação, garantindo ao produtor apenas a necessidade de solicitar o serviço e acompanhar tudo via aplicativo.

    Com pré-contratos anuais já firmados com produtores de grãos no Centro-Oeste e fazendeiros de cana em São Paulo, o Harpia P-71 deverá começar a operar comercialmente até o final do ano, após a validação dos testes em Mato Grosso. A empresa também espera atender cooperativas agropecuárias, beneficiando médios e pequenos produtores em uma segunda fase.

    Em uma simulação de pulverização de 1.000 hectares, a frota de seis drones autônomos realiza o trabalho em cinco horas, em contraste com os quatro a cinco dias necessários para um trator, um ou dois dias para um avião, e 15 a 17 dias para um drone manual.

    A Psyche, totalmente financiada por capital privado e avaliada em R$ 75 milhões, foi iniciada com recursos próprios de Leal. A empresa captou R$ 2 milhões de Éder Medeiros em um aporte pré-seed e recebeu mais R$ 15 milhões de um investidor anônimo do Rio Grande do Sul em junho deste ano. Com uma fábrica em São José dos Campos que emprega 60 pessoas, a startup planeja contratar mais 40 funcionários para aumentar a produção para três drones por dia.

  • Ucrânia está utilizando Starlink em drones de combate

    Ucrânia está utilizando Starlink em drones de combate

    A empresa de robótica militar Milrem Robotics, sediada na Estônia, e a AEC Skyline, fornecedora de soluções críticas de dados, integraram comunicações via satélite Starlink (satcom) no veículo terrestre não tripulado (UGV) THeMIS.

    Essa inovação permitirá o controle do THeMIS UGV a longas distâncias, aumentando a segurança e eficiência das operações militares.

    O sistema de comunicação por satélite foi integrado no THeMIS Cargo CASEVAC, atualmente em uso na Ucrânia para auxiliar os soldados ucranianos na guerra contra a Rússia. Além disso, as forças ucranianas utilizam o THeMIS configurado para a limpeza de rotas.

    Benefícios da integração Starlink

    A capacidade avançada de controle além da linha de visão (BLOS) será revelada durante a Eurosatory 2024, que acontece de 17 a 21 de junho em Paris, França. A integração Starlink permitirá que veículos de combate não tripulados sejam implantados com segurança no campo de batalha. Ao mesmo tempo, os operadores podem permanecer a uma distância segura, mesmo a milhares de quilômetros, garantindo maior segurança e eficiência.

    Por meio da conectividade por satélite, o veículo robótico pode transmitir dados, receber comandos e retransmitir informações vitais em tempo real, independentemente de sua localização no campo de batalha.

    “Este desenvolvimento marca um momento crucial na evolução da robótica militar, oferecendo capacidades incomparáveis para operação remota e consciência situacional”, explicou Raul Rikk, Diretor de Desenvolvimento de Capacidades da Milrem Robotics.

    “Com as comunicações via satélite, os operadores podem manter o controle do robô a partir de um ponto de vista estratégico seguro, minimizando os riscos associados ao envolvimento humano direto em zonas de combate”, acrescentou.

    A Milrem Robotics buscou a AEC Skyline para integrar a capacidade de conexão satcom com o UGV.

    O CEO da AEC Skyline, Stef Have, disse ainda: “Desde 2021, a AEC Skyline e a Milrem Robotics têm se empenhado em aprofundar sua cooperação”.

    “Tenho orgulho de ver nossa divisão de soluções de dados críticos atuar como parceira de integração na inserção de novas tecnologias, incluindo esta última capacidade baseada em SATCOM, na crescente linha de UGVs líderes mundiais de nosso parceiro”, finalizou.

    Adaptabilidade e importância do THeMIS UGV

    Ucrânia está utilizando Starlink em drones de combate

    De acordo com o acordo assinado entre a Milrem e a Indústria de Defesa da Ucrânia (UDI) em dezembro de 2023, desenvolvedores e fabricantes de defesa ucranianos integrarão sua tecnologia, como armas, guerra eletrônica e equipamentos de desminagem, com os veículos robóticos da Milrem para atender às necessidades das Forças Armadas.

    As partes envolvidas pretendem explorar a possibilidade de fabricar vários produtos oferecidos pela Milrem Robotics na Ucrânia.

    Esses produtos incluem o THeMIS UGV, capaz de transportar metralhadoras pesadas e armas antitanque. Ele também pode ser configurado para atividades de engenharia de combate, como detecção e remoção de minas. Além disso, existe o potencial para uma colaboração de engenharia para desenvolver um Veículo de Combate Robótico (RCV) sobre rodas ainda inexistente.

    O THeMIS, agora integrado com Starlink, é um UGV militar de médio porte projetado para fornecer suporte a soldados a pé, servindo como plataforma de transporte, estação de armas remota, unidade de detecção e descarte de dispositivos explosivos improvisados (IED) e muito mais. Sua arquitetura aberta permite que ele execute várias missões.