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  • Nova fase da Operação Manifest combate tráfico internacional de drogas

    Nova fase da Operação Manifest combate tráfico internacional de drogas

    Policiais federais cumpriram hoje (24) um mandado de prisão preventiva em Uberlândia (MG) e um de busca em Passo Fundo (RS). Eles apreenderam três aeronaves.

    A ação faz parte da segunda fase da Operação Manifest, cujo alvo é uma organização criminosa dedicada ao tráfico internacional de drogas. A Polícia Federal (PF) também fez o bloqueio de imóveis e de outros valores da organização criminosa, além da arrecadação de outros bens que venham a ser identificados.

    Segundo a PF, o grupo investigado é formado por empresários do ramo da aviação agrícola, advogados, pilotos e outros indivíduos ligados à facção criminosa. Os suspeitos poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, entre outros que venham a ser identificados com o avanço da investigação.

    Histórico

    As investigações da Operação Manifest começaram em dezembro de 2020, a partir de um acidente aéreo no interior do município de Muitos Capões (RS). O grupo investigado introduzia cocaína no país através da rota Bolívia/Paraguai/Brasil, utilizando aeronaves para realizar o transporte da droga.

    Na primeira fase da operação, em dezembro de 2021, foram presos 11 investigados e cumpridos 30 mandados de busca. Na época, foram bloqueados R$ 15 milhões em imóveis e valores da organização criminosa, e apreendidas oito aeronaves, 12 veículos e grande quantidade de armas e munições.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Em Lucas do Rio Verde: Proerd forma turmas na escola municipal Cecília Meireles

    Em Lucas do Rio Verde: Proerd forma turmas na escola municipal Cecília Meireles

    A Polícia Militar realizou, em parceria com o poder público municipal, a formatura de mais turmas do Proerd (Programa Educacional de Resistência a Drogas e Violência). A cerimônia que reuniu familiares dos formandos aconteceu no ginásio de esportes da Escola Cecília Meireles, bairro Tessele Junior, em Lucas do Rio Verde.

    As aulas são ministradas pelo soldado Rafael para alunos do 4º ano. Ao todo, 104 alunos receberam o certificado de conclusão do Proerd.

    “Eles aprenderam como dizer não às drogas, não aceitar coisas de estranhos ou as vezes até convite de amigos para experimentar drogas, bebidas”, observou o comandante do 13º BPM, tenente coronel Paulo Secchi. “Essas crianças, com certeza após essas aulas, poderão tomar decisões precisas e certeiras pra não entrar no mundo das drogas que é o que a Polícia Militar e a sociedade mais almejam”.

    A estudante Maristela Salete ficou satisfeita com o que aprendeu em sala de aula. “Eu achei legal ter essas aulas, pois ensina a gente a ficar longe das drogas, das coisas ruins”.

    Para o gestor da Escola Cecilia Meireles, Leandro de Souza, o Proerd é uma ferramenta importante na formação de crianças e adolescentes. Por esse motivo, a escola aderiu ao programa, pela mensagem de cuidado que tem um alcance importante. “Se eu fosse falar hoje que 150 crianças foram beneficiadas? Não, pelo contrário. As famílias delas são, os vizinhos também e assim criamos uma comunidade cada vez melhor. Esse é o intuito e é por isso que a escola acolhe e vê com bons olhos o que é feito aqui”.

    Apoio

    O vice-prefeito Márcio Pandolfi destacou que o município abraçou o projeto há algum tempo por entender os benefícios que o Proerd traz às famílias. Pandolfi observa que o programa trabalha conceitos importantes numa faixa etária que apresenta vulnerabilidade. “Todo o trabalho, toda a conscientização que a gente faz é bastante importante pra auxiliar os pais nessa educação em afastar as crianças do perigo das drogas e da violência”, analisou.

    O secretário de Segurança Pública, coronel Marcos Cunha, ressaltou a iniciativa da gestão municipal em aderir ao programa, além do empenho do comando da Polícia Militar em viabilizar a realização das aulas. “O programa prepara nossas crianças e adolescentes a dizer não às drogas lícitas e ilícitas”, apontou. “Quem tem a ganhar com o Proerd é a sociedade luverdense”.

    “Daremos continuidade ao programa nas escolas municipais e também nas escolas estaduais. O soldado Rafael está a disposição do Proerd, porque nós entendemos que a prevenção não é apenas na segurança, mas em qualquer tipo de situação a prevenção é mais indicada e com certeza vai fazer com que esses jovens evitem um caminho que iria prejudicar a vida delas e seus familiares. A Polícia Militar está pronta para ajudar nesse aspecto”, destacou o comandante do 13º BPM, Paulo Secchi.

  • Proerd forma primeiras turmas depois de retomada em Lucas do Rio Verde

    Proerd forma primeiras turmas depois de retomada em Lucas do Rio Verde

    O Programa Educacional de Resistência a Drogas e Violência (Proerd) formou ontem à noite as primeiras turmas depois que o programa foi retomado em Lucas do Rio Verde. A cerimônia na Escola Municipal Cora Coralina, bairro Jaime Seiti Fujii, reuniu estudantes, familiares e autoridades ligadas à segurança pública e poder público.

    O Proerd ficou inativo por alguns anos, pois faltava instrutor para atuar no programa. Atualmente o soldado Rafael Vinicius é o responsável pela aplicação do conteúdo. São quatro aulas de uma hora cada, onde são trabalhadas questões como leis, regras, bullying, conflitos, como respeitar pai, mãe e professores em salas de aula. Além disso, o policial militar ainda aborda questões envolvendo violência e drogas e os efeitos que causam à saúde e a vida social dos indivíduos.

    “Pra nós, da Polícia Militar, é gratificante ver seis turmas, mais de 150 estudantes formando com a instrução do Proerd”, comemorou Rafael. “É um trabalho preventivo que é feito dentro das escolas. Nós influenciamos nossas crianças a andar no caminho correto, longe das drogas, das bebidas, do cigarro. Nós temos que fazer essa influência junto a elas. Porque se nós não passarmos uma influência boa, tem pessoas ruins que vão passar influência ruim, levando as crianças pra outros caminhos”.

    Uma das formandas, Ludmila Isabela Milan, disse que o aprendizado foi muito importante. “A gente aprendeu que tem que sempre ir pro lado certo, não pro lado errado. A gente tem que obedecer os mais velhos, pessoas que sempre estão conosco, professores, nossos pais, sempre”, disse.

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    Ação preventiva

    A importância do programa foi destacada pelo comandante do 14º CR da Polícia Militar. Coronel Fernando veio de Nova Mutum e participou da cerimônia. Ele citou ainda o apoio dado pelo município, que aderiu ao programa. O oficial citou que o objetivo é atuar na base, junto a crianças e jovens, para que desde cedo tenham consciência do que é se preparar e combater a violência e drogas. “São alicerces que servirão para a vida toda. Esse programa é realizado em todo o Estado e com o intuito de estarmos mais próximos da sociedade, interagir e fortalecer a criançada no combate a drogas e violência”, pontuou.

    Comandante do 13º BPM, Tenente Coronal Paulo Secchi, agradeceu ao CR pela cessão do soldado Rafael, que tem a habilitação para atuar na instrução do Proerd. Secchi lembrou que na próxima semana acontecerá a formatura de alunos da Escola Cecilia Meireles. A ideia é expandir o programa em Lucas do Rio Verde. “Vamos tentar atender o máximo de crianças para que elas nem experimentem esse mundo das drogas. Infelizmente nós vemos muitos jovens perdendo suas vidas, famílias no sofrimento com o filho envolvido em drogas, às vezes furtando, roubando, vendendo coisas dentro de casa pra manter o vício”, lamentou.

    Apoio do município

    O prefeito em exercício participou da cerimônia. Márcio Pandolfi exaltou a aplicação do programa aos alunos das escolas de Lucas do Rio Verde e os benefícios que trarão no futuro dos jovens. “A gente vê a importância de educar essas crianças, mostrar pra eles o perigo, o risco que eles correm ao se aproximar de drogas e violência. São dois caminhos que temos que afastar de nossas crianças”, enfatizou.

    Falando em nome da Câmara Municipal, Daltro Figur lembrou que a educação vai fazer a diferença na vida das crianças. “O mundo oferece muitas oportunidades e esse esclarecimento que a Polícia traz, os policiais vêm fardados e cria esse bom relacionamento com a Polícia”, destacou.

    “Sempre é muito importante trabalhar com as crianças nessa temática da prevenção as drogas. As nossas crianças estão suscetíveis a isso e nós, enquanto unidade escolar, poder público, temos que fortalecê-las, para que não entrem nesse mundo que a gente sabe que é complicado, que vem consequências, tanto para a família, quanto a formação humana e pedagógica dos alunos”, declarou a secretária de Educação, Elaine Beneti Lovatel.

  • Polícia incinera mais de 125 quilos de drogas apreendidas em Lucas do Rio Verde

    Polícia incinera mais de 125 quilos de drogas apreendidas em Lucas do Rio Verde

    Mais de 125 quilos de entorpecentes foram incinerados na tarde desta sexta-feira (02) em Lucas do Rio Verde. O material, distribuído entre cocaína, maconha e outras substâncias, é fruto de operações que envolvem as forças policiais que atuam no município.

    A incineração foi efetuada no forno de uma indústria cerâmica em Lucas do Rio Verde. O ato foi acompanhado pelo secretário de Segurança e Trânsito, Coronel Marcos Cunha e o presidente do Conseg, Davi Paré. Também estavam presentes representantes da Politec, do Ministério Público e da Guarda Civil Municipal.

    “Hoje, finalizando todo o procedimento, nós fizemos a destruição dessa droga, mais de 100 quilos de entorpecentes que foram retirados de circulação”, explicou o delegado Paulo Cesar Brambilla.

    A incineração de entorpecentes acontece de forma periódica pela Polícia Civil.

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  • Políticas antidrogas têm que ser preventivas, diz presidente do Conselho Antidrogas de Lucas do Rio Verde

    Políticas antidrogas têm que ser preventivas, diz presidente do Conselho Antidrogas de Lucas do Rio Verde

    Uma visita a Casa Cidadã, lar temporário que abriga pessoas em situação de rua, marcou o início da Semana Nacional de Políticas Sobre Drogas em Lucas do Rio Verde. Representantes do município, da sociedade e de instituições participaram do ato ocorrido na manhã desta segunda-feira (27). O desenvolvimento de ações preventivas foi destacado durante a primeira atividade da programação.

    A instituição, que funciona no antigo espaço da Escola Militar, no bairro Rio Verde, completou um ano de funcionamento em abril. O coordenador da Casa Cidadã, Everton Campos, explica que entre os abrigados, vários tiveram envolvimento com drogas. Por isso, há preocupação em oferecer mecanismos para reintegrá-los à sociedade. Alguns dos acolhidos são reinseridos no mercado de trabalho. “Foram ofertados alguns cursos de modo esporádico. Para o mercado de trabalho a gente utiliza a capacitação que eles já têm, a habilidade que já tem e a gente encaminha dentro dessas habilidades, em determinada área”, informa.

    Campos também é o vice-presidente do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas. Ele explica que a Casa Cidadão entra como auxiliadora no desenvolvimento de ações de enfrentamento. Everton cita que ao detectar eventual envolvimento com drogas, o acolhido é encaminhado para tratamento. “E nós uma parceria com a Comunidade Terapêutica Emanuel e Portal da Sobriedade. Quando eles terminam o tratamento lá, a gente acolhe eles aqui e começa a dar um pontapé inicial na vida desse pessoal que acabou de sair das drogas”, ressalta.

    A Casa Cidadã nasceu da necessidade de atender pessoas em situação de rua. A Secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro, disse a expectativa era atender no máximo 20 pessoas, mas já no primeiro mês, mais de 50 pessoas foram acolhidas. “Nós queremos que as pessoas consigam um trabalho, que elas consigam receber seu primeiro salário e a partir daí consigam cuidar de suas vidas. E felizmente nós já temos números relevantes”, assinala a secretária, acrescentando que pessoas abrigadas na Casa Cidadã conseguiram acesso a documentos, vagas no mercado de trabalho e, o principal, o resgate da dignidade humana.

    Programação

    O presidente do Conselho Municipal de Política Sobre Drogas, Marco Antonio Mendes, disse que ao longo da semana serão realizadas várias atividades. O advogado destaca que Lucas do Rio Verde tem políticas públicas que atuam de forma preventiva. “O município tem se empenhado muito nesse aspecto de criar política pública de natureza preventiva para um público específico, como criança e adolescente”, ressaltou.

    Conforme Mendes ocorrerão palestras com profissionais de saúde e da Guarda Civil Municipal nas escolas e em instituições de Lucas do Rio Verde.

    Uma das ações preventivas é o desenvolvimento do programa de resistência à violência e drogas, o Proerd, da Polícia Militar. O comandante do 13º BPM disse que o programa sofreu uma interrupção por determinado período pela ausência de um militar habilitado para aplicação do conteúdo. Tenente coronel Paulo Secchi ressalta a importância desse mecanismo. “Estamos aplicando em Lucas do Rio Verde a partir deste ano. E no dia a dia, no serviço operacional, a gente trabalho no enfrentamento às drogas”.

    O delegado João Antonio elogiou a criação da Casa Cidadã e destacou que o acolhimento das pessoas em situação de rua ajuda a solucionar diversos problemas. Ele observa que algumas delas têm envolvimento com drogas e que a Polícia Civil atua para fazer o enfrentamento. “A Polícia não está alheia a esse problema social, pois a droga além do problema policial, a droga também é um problema social, haja vista que o pessoal ajuda a fomentar o tráfico. Contudo, a partir do momento em que há esse apoio do poder público, o número de usuários tende a diminuir”, explica o delegado, ressaltando a integração das ações entre Polícias Civil e Militar para combater o tráfico de drogas no município.

  • Mochila com 3 kg de cocaína é encontrada na BR 163 em Lucas do Rio Verde

    Mochila com 3 kg de cocaína é encontrada na BR 163 em Lucas do Rio Verde

    Um funcionário da concessionária que administra a rodovia BR 163 encontrou uma mochila com entorpecentes. A localização do objeto aconteceu na noite de terça-feira (05) em Lucas do Rio Verde. Ele foi recolhido e encaminhado para a Polícia Rodoviária Federal.

    Segundo informações da assessoria da PRF, o trabalhador localizou a mochila no deslocamento pela rodovia. Não foi informado em que trecho o utensílio foi encontrado.

    Ao verificar o conteúdo da mochila, os policiais encontraram três tabletes de cocaína com cerca de 1 kg cada.

    Ainda conforme a PRF, cada tablete tinha estampado símbolo de um time de futebol espanhol, o Atlético de Madrid.

    O caso passa ser investigado.

  • Em três anos, PRF recuperou R$ 23,1 bilhões em apreensões

    Em três anos, PRF recuperou R$ 23,1 bilhões em apreensões

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou nesta segunda-feira (21) a recuperação de R$ 23,1 bilhões em apreensões relacionadas ao crime organizado em estradas federais de todo país, nos últimos três anos. De acordo com a instituição, neste período, mais de 1.800 toneladas de drogas foram apreendidas e cerca de 130 mil pessoas foram presas por agentes da PRF e entregues à Polícia Federal e às polícias estaduais.

    Neste ano, os investimentos em infraestrutura na PRF serão de cerca de R$ 370 milhões. Com esses recursos, a previsão é que sejam instituídas 15 bases aéreas em pontos estratégicos no Brasil e realizadas de mais de 90 obras para melhorar o trabalho dos agentes da PRF.

    Em solenidade de entregas institucionais, foi anunciado o recebimento da Aeronave Koala, um helicóptero adquirido com recursos do Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD) e que auxiliará nos trabalhos da corporação.

    Durante a cerimônia, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, autorizou a realização de 101 cursos na Universidade Corporativa da PRF (UniPRF) que capacitará mais de 4.500 agentes da PRF e de outras forças de segurança. Outra entrega anunciada foi o sistema “Sinal Desaparecidos”, ferramenta que registra o desaparecimento de pessoas e comunica todos os policiais de plantão em um raio de 500 quilômetros.

  • Durante operação em MT, forças de segurança apreendem drogas avaliadas em mais de R$ 14 milhões

    Durante operação em MT, forças de segurança apreendem drogas avaliadas em mais de R$ 14 milhões

    Uma ação policial na madrugada desta quinta-feira (27) em Porto Espiridião, região oeste de Mato Grosso, na fronteira Brasil/Bolívia resultou em prejuízo de mais de R$ 14 milhões de reais ao crime organizado. A ação faz parte da operação Hórus/VIGIA, que envolve Gefron-MT, Polícia Federal, Força Tática de 6º CR/PMMT de Cáceres, BPFRON de Rondônia.

    As equipes policiais prenderam dois homens estavam conduzindo um veículo Elantra e uma caminhonete Amarok. O veículo de passeio estaria ‘batendo estrada’ para o utilitário na BR 174, entre Pontes e Lacerda e Porto Esperidião.

    Conforme os policiais, no interior da cabine e carroceria da caminhonete foram encontradas várias malas contendo substância análoga a cloridrato e pasta Base de Cocaína, totalizando cerca de 608,9Kg de entorpecentes. A droga foi avaliada em cerca de R$ 14,3 milhões.

    Os suspeitos e os materiais apreendidos foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal na cidade de Cáceres-MT.

    Segundo o comando das forças de segurança envolvidas na Operação Hórus/Vigia, as investigações e investidas contra o tráfico de drogas no Estado de Mato Grosso continuam, com especial atenção à prisão das lideranças e descapitalização de organizações criminosas.

  • PF desarticula quadrilha que comandava tráfico internacional de drogas em Mato Grosso e outros 8 estados

    PF desarticula quadrilha que comandava tráfico internacional de drogas em Mato Grosso e outros 8 estados

    Policiais federais cumpriram nesta quinta-feira (6) 110 mandados judiciais – 38 de prisão e 72 de busca e apreensão – em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Amazonas, Maranhão, Pará, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. A ação faz parte da Operação Grão Branco, cujo alvo é uma quadrilha responsável por tráfico internacional de drogas.

    A 1ª Vara da Justiça Federal de Cáceres (MT) determinou ainda a busca e apreensão de dez aeronaves e o sequestro de todos os bens de 103 pessoas físicas e jurídicas investigadas. O valor total de bens sequestrado está sendo apurado.

    Como foi o início da investigação

    As investigações tiveram início em janeiro de 2019, quando a Polícia Federal (PF) e o Grupo Especial de Fronteira – Gefron, de Mato Grosso – apreenderam 495 kg de cocaína no município de Nova Lacerda (MT). Na operação, foram realizados mais de dez flagrantes com apreensão de aproximadamente quatro toneladas de cocaína, aeronaves e veículos utilizados no transporte e a prisão de mais de 20 pessoas envolvidas com o crime.

    “O líder da organização criminosa, já condenado por tráfico de drogas,  encontrava-se foragido da Justiça brasileira e controlava toda a logística do transporte da droga a partir de uma mansão em um condomínio de luxo em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, desde a saída da droga daquele país por meio de aeronaves, até o recebimento dela em pistas clandestinas no Brasil, o carregamento em carretas e a entrega em grandes centros do Brasil”, disse a PF, em nota.

    Em 2020, por meio de uma cooperação internacional com a Polícia Boliviana (Cerian – Centro Regional de Inteligência Antinarcóticos), o líder foi expulso do país e entregue às autoridades brasileiras, iniciando o cumprimento da pena pelo crime. Ao mesmo tempo, seus familiares e outros integrantes da organização criminosa continuaram  comandando a logística de transporte da droga.

    O nome do líder da organização criminosa não foi divulgado. O nome da Operação Grão Branco deve-se ao transporte de grãos (soja, milho) de Mato Grosso para São Paulo para justificar as viagens das carretas que transportavam a cocaína.

  • Facção Criminosa: Mato Grosso é alvo de megaoperação “Caixa Forte 2”

    Facção Criminosa: Mato Grosso é alvo de megaoperação “Caixa Forte 2”

    Polícia Federal cumpre 623 mandados no país contra grupo criminoso


    A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (31) a megaoperação Caixa Forte 2, para investigar tráfico de drogas e lavagem de dinheiro praticados por facção criminosa. Para a ação, foram mobilizados 1,1 mil policiais federais, que cumprem 623 mandados judiciais em 20 unidades federativas (Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e no Chile.

    Em Mato Grosso equipes da Polícia Federal estão cumprindo mandados nas cidades de Cuiabá e Cáceres. São três mandados de prisão, dois na capital e um em Cáceres, e três de busca e apreensão, na mesma ordem.

    Cerca de R$ 252 milhões em contas ligadas ao Primeiro Comando da Capital (PCC) foram bloqueados. As informações são da TV Globo. Segundo informações, mais de 200 pessoas que estão atualmente encarceradas em prisões federais recebiam um auxílio mensal da facção por ocuparam altos cargos no escalão da organização criminosa ou até mesmo por terem realizado missões como execução de servidores públicos.

     

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    Ao todo, foram expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte 422 mandados de prisão preventiva e 201 mandados de busca e apreensão. Também foi ordenado o bloqueio judicial de R$ 252 milhões.

    Em nota, a PF informou que, na primeira fase da operação, descobriu a existência do núcleo “Setor do Progresso”, que tinha como função promover lavagem de dinheiro dos valores gerados com a atividade de tráfico de drogas.

    As investigações também conduziram a polícia ao chamado “Setor da Ajuda“, criado para recompensar membros de uma facção recolhidos em presídios e que mantinham contas bancárias para onde parte do dinheiro oriundo das atividades era destinada. Em alguns casos, as quantias eram depositadas em contas de pessoas que não pertenciam ao grupo criminoso, para despistar as autoridades policiais.

    A PF apurou, ainda, que 210 suspeitos desempenham as funções no alto escalão da facção criminosa, como a execução de servidores públicos. Todos cumprem penas em presídios federais. Os presos deverão responder por crimes de participação em organização criminosa, associação com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas podem chegar a 28 anos de prisão.