Tag: Donald Trump

  • Alckmin defende cotas de importação de aço pelos Estados Unidos

    Alckmin defende cotas de importação de aço pelos Estados Unidos

    O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu, nesta quarta-feira (12), o estabelecimento de cotas de isenção para o aço e alumínio enviados para os Estados Unidos. Dessa forma, o Brasil poderia exportar determinada quantidade de aço e alumínio sem pagar a íntegra da taxação.

    Alckmin disse ainda que vai procurar as autoridades norte-americanas para negociar os termos da taxação de 25% sobre as importações impostas pelo presidente Donald Trump.

    “Sempre é um bom caminho a gente buscar o ganha-ganha”, defendeu Alckmin após evento no Palácio do Planalto.

    O vice-presidente lembrou que os Estados Unidos têm um superávit de US$ 7,2 bilhões com o Brasil, ou seja, vendem mais bens e serviços do que compram. Além disso, segundo ele, a taxa de importação final do Brasil para produtos norte-americanos é baixíssima, de 2,7%, já que muitos produtos importados têm alíquota zero, como máquinas e equipamentos.

    “Então, nós vamos dialogar para buscar um bom entendimento. Não tem guerra tributária, tem entendimento baseado no interesse público”, reafirmou.

    “[A taxação] não foi contra o Brasil. A alíquota que foi imposta foi para o mundo inteiro. Então, ela não foi discriminatória. Estados Unidos são um importante parceiro comercial do Brasil, não é o maior, o maior é a China, mas é para ele que nós exportamos [equipamentos com] valor agregado, avião, equipamentos, e de outro lado, é o maior investidor no Brasil”, ponderou Alckmin.

    Durante o seu primeiro mandato, Donald Trump impôs tarifas sobre o aço e o alumínio, mas depois concedeu cotas de isenção para parceiros, incluindo Canadá, México e Brasil, que são os principais fornecedores desses produtos para os Estados Unidos.

    Segundo o vice-presidente, a intenção é tentar manter as cotas como o Brasil tem hoje.

    “Isso é do cotidiano. Todo dia você tem essas questões de alteração tarifária. O caminho é o diálogo e nós vamos procurar o governo norte-americano para buscar a melhor solução”, afirmou Alckmin.

    Reciprocidade

    Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na semana passada, que o Brasil pode aplicar a lei da reciprocidade, aumentando as taxas de produtos estadunidenses consumidos pelo Brasil. “O mínimo de decência que merece um governo é utilizar a lei da reciprocidade”, disse em entrevista a rádios de Minas Gerais.

    Segundo dados da Administração de Comércio Internacional do governo dos EUA, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para o país em 2024, perdendo apenas para o Canadá. Já um levantamento do Instituto do Aço Brasil, com base em dados oficiais do governo brasileiro, mostra que os EUA foram o principal destino do aço do país, representando 49% de todo o aço exportado pelo país em 2023.

  • Medidas unilaterais são ruins para economia global, diz Haddad

    Medidas unilaterais são ruins para economia global, diz Haddad

    Medidas unilaterais como as tarifas comerciais impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, são ruins para a economia global, disse nesta terça-feira (11) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, o impacto sobre a economia brasileira ainda não foi avaliado e o governo ainda está levantando informações para decidir se reagirá à sobretaxação em 25% do aço e do alumínio importados pelos Estados Unidos.

    “A avaliação é de que medidas unilaterais desse tipo são contraproducentes para a melhoria da economia global. A economia global perde com isso, com essa retração, a desglobalização que está acontecendo. Isso não significa defender a velha globalização que trouxe outros desequilíbrios, mas defender um tipo de globalização sustentável do ponto de vista social, do ponto de vista ambiental”, declarou Haddad.

    Haddad informou que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) está organizando as informações sobre a decisão de Trump. Segundo o ministro, os dados sobre o impacto na economia brasileira serão levados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tomará uma decisão.

    Ressaltando que a tarifa sobre o aço e o alumínio não se refletem apenas sobre o Brasil, Haddad disse que há espaço para o governo brasileiro negociar, com base nas diretrizes do G20 (grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana).

    “Não é uma decisão contra o Brasil. [A sobretaxação do aço e do alumínio] é uma coisa genérica para todo mundo. Então, observamos as reações do México, do Canadá, da China a esse respeito”, declarou Haddad. “Na linha do que nós propusemos no G20, estamos imaginando voltar para a mesa de negociação com propostas nessa direção. Acho que há espaço então para negociar.”

    O ministro comentou que o Itamaraty também está participando das discussões e que não há, até agora, avaliações sobre os impactos na economia brasileira. Sobre as reações das indústrias de alumínio e de aço, Haddad informou que deve se reunir com os setores afetados pelo tarifaço após voltar da viagem que fará ao Oriente Médio, nesta e na próxima semana.

    CNI

    Em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lamentou a decisão de Trump. Segundo a entidade, a decisão atinge diretamente a indústria brasileira porque o Brasil é o quarto maior exportador de ferro e de aço aos Estados Unidos, destino de 54% das vendas externas dos dois produtos.

    A confederação ressaltou que o Brasil não representa uma ameaça comercial aos Estados Unidos. “A balança comercial entre os países é, desde 2008, favorável aos americanos, ao contrário do que ocorre entre os EUA e Canadá, China e México. Em 2024, o Brasil exportou US$ 40,4 bilhões e importou US$ 40,7 bilhões”, prosseguiu o comunicado.

    A CNI informou que buscará diálogo e negociará alternativas para reverter a elevação das tarifas. “O caminho do diálogo, portanto, é preferencial a medidas de retaliação que podem prejudicar outros setores produtivos cuja importação de produtos norte-americanos seja importante para a produção brasileira”, destacou o presidente da CNI, Ricardo Alban, na nota.

  • Brasil espera EUA concretizarem taxação do aço para se manifestar

    Brasil espera EUA concretizarem taxação do aço para se manifestar

    O governo brasileiro aguarda o governo dos Estados Unidos (EUA) oficializar a taxação do aço em 25% sobre as importações de aço e alumínio para se manifestar sobre o tema, assim como anunciar medidas em resposta ao aumento dos custos para exportar esses produtos para o país da América do Norte.

    A informação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que comentou, nesta segunda-feira (10), o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump.

    “O governo tomou a decisão de só se manifestar, oportunamente, com base em decisões concretas, e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos. O governo vai aguardar a decisão oficialmente antes de fazer qualquer manifestação”, disse Haddad a jornalistas.

    O Brasil é o segundo principal fornecedor de aço para os EUA, que são o principal destino das exportações do produto brasileiro. Questionado se o governo discute taxar, em retaliação, as big techs – as gigantes da tecnologia, como Google, Meta e X, Haddad respondeu que o governo vai “aguardar a orientação do presidente da República depois das medidas efetivamente implementadas”.

    Aço - CenárioMT
    Aço – CenárioMT

    Em entrevista a rádios mineiras na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil tem direito de usar a lei da reciprocidade. “Para nós, o que seria importante seria os EUA baixarem a taxação e nós baixarmos a taxação. Mas, se ele e qualquer país aumentar a taxação do Brasil, nós iremos taxá-los também. Isso é simples e muito democrático”, disse Lula.

    Durante o seu primeiro mandato, Trump impôs tarifas sobre o aço e o alumínio, mas concedeu depois cotas de isenção para parceiros, incluindo Canadá, México e Brasil, que são os principais fornecedores desses produtos.

    Segundo dados da Administração de Comércio Internacional do governo dos EUA, o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para o país em 2024, perdendo apenas para o Canadá. Já levantamento do Instituto do Aço Brasil, com base em dados oficiais do governo brasileiro, afirma que os EUA foram o principal destino do aço do país, representando 49% de todo o aço que o Brasil exportou em 2023.

  • O dólar caiu. O que está acontecendo?

    O dólar caiu. O que está acontecendo?

    No começo do ano, parecia que o dólar só iria subir no Brasil. Mas, de repente, o dólar caiu e já está no menor valor dos últimos meses, custando R$ 5,77. Mas por que isso aconteceu? Existem dois motivos principais: coisas que estão acontecendo fora do Brasil e outras que estão acontecendo dentro do país.

    O ex-presidente Donald Trump tomou algumas decisões que mexeram com a economia americana. Por exemplo, ele começou uma guerra de tarifas (taxas cobradas em produtos de outros países), que deixou investidores preocupados. Isso fez com que o dólar perdesse força no mundo inteiro.

    Além disso, uma empresa chinesa chamada DeepSeek fez tanto sucesso que afetou o valor de outras empresas de tecnologia, como a Nvidia. Isso deixou investidores inseguros sobre o futuro dessas empresas nos Estados Unidos.

    E, como os Estados Unidos estão ficando menos confiáveis para investir, muitas pessoas começaram a colocar dinheiro em países emergentes, como o Brasil. Isso ajuda a valorizar a moeda brasileira e faz o dólar cair aqui.

    O dólar caiu: O que está acontecendo dentro do Brasil

    O dólar caiu: O que está acontecendo dentro do Brasil
    O dólar caiu: O que está acontecendo dentro do Brasil Foto: Canva

    O Banco Central do Brasil percebeu que o dólar estava subindo muito rápido e tomou medidas para segurar essa alta. Isso ajudou a acalmar o mercado.

    O Brasil aumentou a taxa de juros, chamada Selic, que agora está em 13,25% e pode subir ainda mais. Quando os juros estão altos, é mais caro apostar contra o real (nossa moeda), então as pessoas preferem manter o dinheiro no Brasil. Isso também ajuda o dólar a cair.

    E o valor das empresas brasileiras estava tão baixo que investidores estrangeiros acharam uma boa oportunidade de comprar. Como eles precisam comprar reais para investir aqui, isso ajudou o real a se valorizar e o dólar a cair.

     

     

  • Deportação em massa nos EUA: impactos para o Brasil

    Deportação em massa nos EUA: impactos para o Brasil

    No início de seu segundo mandato, Donald Trump retomou com vigor uma agenda de controle migratório mais rigorosa. A implementação de um plano de deportação em massa nos Estados Unidos tem levantado preocupações não apenas para os imigrantes brasileiros, mas também para o Brasil, que pode enfrentar os impactos diretos dessa medida.

    Os brasileiros que migram para os Estados Unidos têm em sua maioria um objetivo claro: buscar dignidade, trabalho e sustento. Muitos deixam suas famílias e enfrentam desafios como a barreira linguística e o acesso limitado a serviços públicos,  sobretudo de saúde, mas ainda assim contribuem ativamente para as economias de ambos os países. Enviam remessas financeiras que fortalecem as economias locais no Brasil e ocupam postos de trabalho que muitas vezes não são preenchidos por cidadãos americanos.

    De acordo com dados do Itamaraty e de organizações internacionais, estados brasileiros como Minas Gerais, Goiás e Maranhão figuram entre os que mais enviam imigrantes para os Estados Unidos. Esses movimentos migratórios são motivados por fatores como desemprego, baixa remuneração e falta de oportunidades, que levam muitos brasileiros a enxergar o exterior como uma alternativa para melhorar de vida. Segundo levantamento da OIM (Organização Internacional para as Migrações), cerca de 2,5 milhões de brasileiros residem fora do país, sendo os Estados Unidos o principal destino.

    É também importante reconhecer que o direito de proteger suas fronteiras é inalienável para qualquer nação soberana. Os Estados Unidos, ao adotar medidas para garantir sua segurança interna e preservar seu mercado de trabalho, exercem esse direito. No entanto, tais medidas precisam ser implementadas com respeito à dignidade humana e aos tratados internacionais dos quais o país é signatário.

    Nesse cenário, os órgãos internacionais têm um papel fundamental. Entidades como as Nações Unidas e a Organização Internacional para as Migrações podem intervir para garantir que os direitos dos imigrantes sejam respeitados e que os processos de deportação, se efetivamente for implementado, ocorram de forma humanizada. Isso inclui monitorar os locais de detenção, assegurar acesso a assistência jurídica e promover o diálogo entre os países envolvidos.

    Para o Brasil, a possibilidade de receber milhares de deportados exige planejamento e políticas públicas eficazes. Programas de reinserção econômica podem ser fundamentais para garantir que esses cidadãos tenham oportunidades de reconstruir suas vidas. Parcerias com o setor privado e incentivo ao empreendedorismo podem ajudar a criar empregos e fortalecer a economia local. Além disso, é essencial que o governo brasileiro intensifique a diplomacia com os Estados Unidos para defender os interesses de seus cidadãos e buscar soluções conjuntas.

    O plano de deportação em massa nos Estados Unidos nos lembra da complexidade das relações internacionais e da necessidade de um equilíbrio entre direitos soberanos e direitos humanos. É um momento de reflexão sobre como o Brasil pode fortalecer sua política externa e interna para proteger seus cidadãos e criar um futuro de mais oportunidades e dignidade para todos.

    Cientista Político, Murilo Carvalho

  • Lula deseja êxito a Trump e pede avanço em parcerias

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiu nota oficial para cumprimentar o presidente dos Estados Unidos, que tomou posse no cargo nesta segunda-feira (20), em Washington, para um mandato de 4 anos. Donald Trump retorna à presidência norte-americana 4 anos após ocupar o cargo pela primeira vez, entre 2017 e 2020.

    “Em nome do governo brasileiro, cumprimento o presidente Donald Trump pela sua posse. As relações entre o Brasil e os EUA são marcadas por uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e em uma amizade histórica”, afirmou Lula. O presidente brasileiro ainda destacou as “fortes” relações bilaterais, em diferentes áreas, ofereceu a continuidade das parcerias e desejou êxito a Trump.

    “Nossos países nutrem fortes laços em diversas áreas, como o comércio, a ciência, a educação e a cultura. Estou certo de que podemos seguir avançando nessas e outras parcerias. Desejo ao presidente Trump um mandato exitoso, que contribua para a prosperidade e o bem-estar do povo dos Estados Unidos e um mundo mais justo e pacífico”, acrescentou.

    Mais cedo, ao abrir uma reunião ministerial em Brasília, Lula já havia citado a posse de Trump, dizendo da expectativa de manter boas relações com a administração Trump.

    “Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problemas para a democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos. Eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua, para que o povo brasileiro e o americano melhorem, e para que os americanos continuem a ser o parceiro histórico que é do Brasil”, disse.

  • Bolsonaro recorre e Moraes nega viagem ao EUA mais uma vez

    Bolsonaro recorre e Moraes nega viagem ao EUA mais uma vez

    Após a negativa do ministro do Alexandre de Moraes, na última quinta-feira (16), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou recurso da decisão que o impedia de viajar aos Estados Unidos para a posse do presidente Donald Trump. A resposta do magistrado foi outra negativa.

    “Mantenho a decisão que indeferiu os pedidos formulados por Jair Messias Bolsonaro por seus próprios fundamentos”, disse Moraes em sua decisão, proferida nesta sexta-feira (17)

    No recurso, os advogados do ex-presidente solicitaram devolução do passaporte, apreendido em fevereiro de 2024, alegando que o pedido de viagem é pontual, não se tratando de um pedido de revogação da decisão que reteve o documento. Mas a posição do ministro do STF diante do caso não mudou.

    Moraes já havia considerado, na decisão publicada ontem, que os comportamentos recentes do ex-presidente indicam a possibilidade de tentativa de fuga do Brasil, para evitar uma eventual punição.

    Bolsonaro queria viajar aos Estados Unidos entre os dias 17 e 22 de janeiro. Ele e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, alegam que houve convite formal ao ex-presidente, enviado por e-mail. Mas o e-mail, segundo Moraes, se tratava de um “endereço não identificado” e sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado. Mesmo sem uma comprovação do convite oficial, o ministro analisou o pedido de devolução do passaporte, negando-o.

    O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, já havia se manifestado nessa terça-feira (15) contrário ao pedido. Em parecer enviado ao Supremo, o chefe do Ministério Público Federal (MPF) sustenta que o ex-presidente não demonstrou a necessidade imprescindível nem o interesse público da viagem.

    Bolsonaro teve o passaporte apreendido no âmbito da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), que investiga uma suposta organização criminosa suspeita de atuar para dar um golpe de Estado e abolir Estado Democrático de Direito no Brasil com o objetivo de obter vantagens de natureza política, mantendo o ex-presidente no poder.

  • Trump Convida Jair Bolsonaro para Sua Posse em Washington

    Trump Convida Jair Bolsonaro para Sua Posse em Washington

    O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi oficialmente convidado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para comparecer à cerimônia de posse, marcada para o próximo dia 20 de janeiro em Washington. A relação entre os dois líderes tem sido um ponto de destaque no cenário político internacional, especialmente após o fim do mandato de Bolsonaro no Brasil.

    Para viabilizar a viagem à cerimônia de posse, a defesa de Bolsonaro solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a liberação do passaporte do ex-presidente, que permanece retido pela Polícia Federal desde o ano passado. Essa medida é crucial para que o ex-mandatário possa cumprir o compromisso internacional em território norte-americano.

    A Potencial Crise Diplomática Entre o STF e o Governo Trump

    Nos bastidores, aliados de Jair Bolsonaro expressam preocupações quanto à possível negativa do ministro Alexandre de Moraes em liberar o passaporte. Caso a decisão do STF seja desfavorável, especula-se que isso poderia desencadear uma escalada de tensões diplomáticas entre o Supremo Tribunal Federal e o governo de Donald Trump. A situação tem ganhado atenção, uma vez que questões envolvendo a liberdade de movimentos do ex-presidente podem afetar as relações entre o Brasil e os Estados Unidos.

    Relações Bilaterais em Foco: Bolsonaro, Trump e o Contexto Político

    Além das questões relacionadas à posse de Trump, a relação entre os ex-presidentes e suas respectivas administrações tem sido marcada por questões políticas e jurídicas de relevância internacional. Em abril de 2024, o STF incluiu o nome do empresário Elon Musk, proprietário da plataforma X, no inquérito das milícias digitais, um movimento que gerou repercussão em diversas esferas. A notícia de que Elon Musk será o novo líder do Departamento de Eficiência do Governo Trump, anunciada em novembro, também adiciona complexidade ao cenário político global.

    A Posse de Donald Trump: Expectativas e Implicações

    A posse de Donald Trump no próximo dia 20 de janeiro será um evento de grande importância, não apenas para os Estados Unidos, mas também para a política internacional. A presença de figuras como Jair Bolsonaro pode simbolizar um momento de fortalecimento das relações entre o Brasil e os Estados Unidos, embora as recentes tensões envolvendo o STF e o ex-presidente brasileiro tragam incertezas ao cenário diplomático.

    Com a proximidade da cerimônia, as negociações sobre o passaporte de Bolsonaro e as repercussões políticas do evento serão acompanhadas de perto, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. A resolução dessa questão pode moldar o futuro das relações entre as duas nações, além de influenciar a dinâmica política interna do Brasil.

  • Líderes mundiais parabenizam Donald Trump por sua vitória nas Eleições dos EUA

    Líderes mundiais parabenizam Donald Trump por sua vitória nas Eleições dos EUA

    Trump recebe saudações de autoridades globais, com foco em uma nova era de parcerias estratégicas

    Após sua histórica vitória nas eleições presidenciais de 2024, Donald Trump recebeu mensagens de parabéns de líderes mundiais, que destacaram a importância de sua presidência para fortalecer as alianças internacionais e enfrentar os desafios globais. A vitória de Trump foi confirmada quando ele garantiu os 270 votos eleitorais necessários, incluindo vitórias cruciais em estados decisivos como a Pensilvânia.

    Mark Rutte e a OTAN
    O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, expressou entusiasmo pela possibilidade de colaborar com Trump, especialmente em questões de segurança global. “Estamos enfrentando uma série de desafios, desde uma Rússia agressiva até a ameaça do terrorismo e a crescente competitividade com a China”, afirmou Rutte, destacando a importância da cooperação dentro da aliança. Ele elogiou o ex-presidente por seu esforço durante o primeiro mandato em persuadir os aliados da OTAN a aumentar seus investimentos em defesa, um movimento que, segundo Rutte, ajudou a fortalecer a segurança coletiva.

    Ursula von der Leyen e a União Europeia
    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, parabenizou Trump e ressaltou que a parceria entre os Estados Unidos e a União Europeia vai além de uma simples aliança. “Estamos conectados por uma verdadeira parceria entre nossos povos, unidos por 800 milhões de cidadãos. Estou ansiosa para trabalhar com o presidente Trump em uma forte agenda transatlântica”, disse von der Leyen.

    Volodymyr Zelensky e o Compromisso com a Paz
    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também expressou seus parabéns, destacando a abordagem de “paz através da força” que Trump defende para questões globais. Zelensky ressaltou que essa filosofia pode ser crucial para alcançar uma paz justa na Ucrânia, especialmente em relação à guerra com a Rússia.

    Líderes do Oriente Médio e da Europa
    O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, parabenizou Trump pelo “maior retorno da história”, comemorando a renovação da aliança entre Israel e os Estados Unidos. O presidente francês Emmanuel Macron se disse pronto para continuar a colaboração com Trump, destacando a importância do respeito mútuo para alcançar mais paz e prosperidade.

    Da mesma forma, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, expressou sua disposição para trabalhar com Trump, defendendo os valores comuns de liberdade, democracia e empreendedorismo. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, falou sobre a “aliança inabalável” entre Itália e Estados Unidos, prometendo fortalecer ainda mais os laços estratégicos.

    Líderes da Ásia-Pacífico e da América Latina
    O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, também parabenizou Trump, enfatizando a amizade e a forte aliança entre os Estados Unidos e a Austrália. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, expressou seus “mais sinceros parabéns”, destacando que, com base nos sucessos anteriores de Trump, ele está ansioso para continuar a fortalecer a relação entre os EUA e a Índia.

    Na América Latina, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, enviou uma mensagem de bênçãos a Trump, enquanto o presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr., destacou a “aliança inabalável” entre Washington e Manila, e expressou a esperança de que essa relação impulsione prosperidade e amizade em ambos os lados do Oceano Pacífico.

    O Futuro da Cooperação Global sob a Liderança de Trump
    A vitória de Donald Trump nas eleições de 2024 abre um novo capítulo nas relações internacionais, com líderes mundiais expressando seu otimismo em relação à continuidade e ao fortalecimento das alianças estratégicas. A abordagem de Trump sobre temas como segurança, defesa e relações comerciais promete trazer uma nova dinâmica para os Estados Unidos e seus aliados, além de influenciar as políticas globais, principalmente nas áreas de comércio, defesa e questões econômicas.

    A expectativa é de que, com sua liderança renovada, os Estados Unidos retomem um papel de maior protagonismo global, especialmente no que tange à política externa e à segurança internacional.

  • Donald Trump é Eleito o 47º Presidente dos Estados Unidos

    Donald Trump é Eleito o 47º Presidente dos Estados Unidos

    Donald Trump foi oficialmente eleito o 47º presidente dos Estados Unidos na quarta-feira (5/11), após garantir uma vitória decisiva no Estado de Wisconsin, que lhe concedeu os 277 votos eleitorais necessários para alcançar a presidência. A sua eleição foi confirmada por grandes agências de mídia, como Associated Press, CNN, Reuters e Edison Research.

    Em seu discurso de vitória, Trump declarou: “A América nos deu um mandato poderoso e sem precedentes”, em um evento realizado no Centro de Convenções de Palm Beach County, na Flórida, onde foi recebido por uma multidão de apoiadores entusiastas.

    Superando Desafios e Descrédito

    A trajetória política de Trump parecia ter chegado ao fim após os acontecimentos de 6 de janeiro de 2021, quando seus apoiadores invadiram o Capitólio em uma tentativa de reverter os resultados da eleição de 2020, com acusações de fraude eleitoral. Contudo, Trump se reergueu, derrotando seus adversários dentro do Partido Republicano e, finalmente, vencendo a candidata democrata Kamala Harris, ganhando o apoio de eleitores preocupados com a inflação, o aumento da criminalidade e a imigração ilegal.

    Com a vitória, Trump se torna o segundo presidente da história dos Estados Unidos a ocupar a presidência em dois mandatos não consecutivos, ao lado de Grover Cleveland, que também foi presidente no final do século XIX.

    A Reação de Kamala Harris e os Próximos Passos

    Kamala Harris, em sua primeira reação pública após a derrota, não se dirigiu diretamente aos seus apoiadores na Universidade de Howard, em Washington. Em vez disso, o co-presidente de sua campanha, Cedric Richmond, afirmou que Harris faria um pronunciamento mais tarde. “Ainda precisamos contar todos os votos”, disse ele, sugerindo que o processo de apuração ainda não havia sido concluído em sua totalidade.

    O Controle do Congresso e o Futuro Político

    Embora os republicanos tenham garantido a maioria no Senado, a disputa pelo controle da Câmara dos Representantes permanece indefinida, com os republicanos em posição de força para assumir a liderança.

    O programa eleitoral do Partido Republicano, agora com Trump de volta ao comando, afirma que a nova administração será pautada pela estratégia de “paz através da força”. Essa fórmula se concentra em restaurar a força militar dos Estados Unidos, reforçar suas alianças internacionais e resistir ao avanço da China, além de combater o terrorismo.

    Política Externa e Desafios Globais

    A postura republicana sobre a política externa deixou claro que os Estados Unidos devem liderar, mas com a expectativa de que os aliados cumpram suas obrigações. Um ponto crucial da plataforma é a crítica à dependência dos Estados Unidos em relação à assistência à Ucrânia, um tema que, segundo Trump, deve ser compartilhado com os aliados europeus da OTAN, que deveriam assumir maior responsabilidade e custos. No entanto, a Ucrânia não é especificamente mencionada nas seções do programa relacionadas à política externa.

    Trump e outros republicanos afirmam que o “fracasso humilhante” do governo Harris-Biden no Afeganistão encorajou adversários globais e grupos terroristas. Segundo o ex-presidente, sob sua liderança, os Estados Unidos irão restaurar sua posição e liderança global, desafiando potências como China, Rússia e Coreia do Norte, e reafirmando o patriotismo e a soberania americana.

    Próximos Desafios e Implicações para o Mundo

    A eleição de Trump certamente terá um impacto profundo na política interna dos Estados Unidos e em suas relações exteriores. O novo governo republicano deverá adotar uma postura mais firme em relação ao comércio internacional, às alianças militares e à segurança, o que pode redefinir os rumos da política global, especialmente em relação ao Brasil, que é um dos maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos no setor agropecuário.