Tag: dólar

  • Dólar termina semana em R$ 5,32

    Dólar termina semana em R$ 5,32

    Os receios sobre os juros nos Estados Unidos provocaram instabilidade no mercado financeiro global. O dólar ultrapassou os R$ 5,30 pela primeira vez desde o fim de setembro. A bolsa de valores caiu quase 2% e teve o maior recuo semanal em quatro meses.

    O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (14) vendido a R$ 5,323, com alta de R$ 0,05 (+0,94%). A cotação iniciou o dia em queda, chegando a cair para R$ 5,24 por volta das 10h. No entanto, disparou após a abertura dos mercados norte-americanos, até fechar próxima das máximas do dia.

    Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana subiu 2,1% na semana. A divisa, no entanto, acumula queda de 1,33% em outubro, graças ao forte recuo na semana posterior ao primeiro turno das eleições presidenciais. Em 2022, o dólar cai 4,54%.

  • Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 5,74% para 5,71%

    Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 5,74% para 5,71%

    A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,74% para 5,71% para este ano. É a 15ª redução consecutiva da projeção.

    A estimativa consta do Boletim Focus de hoje (10), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

    Para 2023, a projeção da inflação ficou em 5%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,47% e 3%, respectivamente.

    A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

    Em agosto, houve deflação de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, também teve recuo, de 0,37%. Os dados consolidados de setembro serão divulgados amanhã (11) pelo IBGE.

    Taxa de juros

    Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017 (13,75% ao ano).

    Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

    Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

    Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

    PIB e câmbio

    As instituições financeiras consultadas pelo BC mantiveram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano em 2,7%.

    Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 0,54%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.

    Dólar

    A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Dólar fecha a R$ 5,21 e acumula queda de mais de 3% na semana

    Dólar fecha a R$ 5,21 e acumula queda de mais de 3% na semana

    A divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos fez o dólar ter leve alta nesta sexta-feira (7), mas a moeda norte-americana acumulou a maior queda semanal desde o fim de julho. A bolsa de valores recuou pela primeira vez após cinco altas seguidas, mas subiu quase 6% na semana.

    O dólar comercial encerrou esta sexta-feira vendido a R$ 5,212, com alta de apenas 0,05%. Mais uma vez, a cotação teve um dia de volatilidade. Por volta das 9h45 alcançou R$ 5,25, mas chegou a cair para R$ 5,19 na mínima do dia, por volta das 14h45. Perto do fim das negociações, a queda perdeu força, até a moeda fechar estável em relação a ontem (6).

  • Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 5,88% para 5,74%

    Mercado financeiro reduz projeção da inflação de 5,88% para 5,74%

    A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, caiu de 5,88% para 5,74% para este ano. É a 14ª redução consecutiva da projeção. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (3), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições para os principais indicadores econômicos.

    Para 2023, a estimativa de inflação ficou em 5%. Para 2024 e 2025, as previsões são de inflação em 3,5% e 3%, respectivamente.

    A previsão para 2022 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,5% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2% e o superior 5%.

    Em agosto, houve deflação de 0,36%, após queda de 0,68% em julho. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 4,39% no ano e 8,73% em 12 meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Para setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação, também teve recuo, de 0,37%.

    Taxa de juros

    Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando também estava em 13,75% ao ano.

    Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre o ano nesse patamar. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 8% ao ano e 7,75% ao ano, respectivamente.

    Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

    Além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

    Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

    PIB e câmbio

    As instituições financeiras consultadas pelo BC elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano de 2,67% para 2,70%.

    Para 2023, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 0,53%. Para 2024 e 2025, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,7% e 2%, respectivamente.

    A expectativa para a cotação do dólar manteve-se em R$ 5,20 para o final deste ano. Para o fim de 2023, a previsão é de que a moeda americana se mantenha nesse mesmo patamar.

    Edição: Kleber Sampaio

  • Dólar reage e fecha em R$ 5,18 nesta terça-feira

    Dólar reage e fecha em R$ 5,18 nesta terça-feira

    A persistência da inflação nos Estados Unidos encerrou a trégua no mercado financeiro. O dólar interrompeu uma sequência de três quedas e voltou a aproximar-se de R$ 5,20. A bolsa de valores teve a maior queda diária em três meses, acompanhando o mercado externo.

    O dólar comercial encerrou esta terça-feira (13) vendido a R$ 5,188, com alta de R$ 0,09 (+1,77%). A cotação chegou a operar em baixa nos primeiros minutos de negociação, mas inverteu a tendência logo após a divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos atingiu 0,1% em agosto, acima do previsto.

    Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de apenas 0,27% no mês. Em 2022, a divisa recua 6,96%.

    O dia também foi tenso no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 110.794 pontos, com queda de 2,3%. Este foi o maior recuo diário desde 17 de junho. Apesar da queda de hoje, o indicador ainda não devolveu os ganhos acumulados nos últimos dias. Nas três últimas sessões, a bolsa tinha subido 3,32%.

    O comportamento dos preços ao consumidor nos Estados Unidos surpreendeu negativamente os investidores, que esperavam inflação negativa em agosto. A resistência dos preços aumenta as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) elevar os juros básicos em 0,75 ponto percentual na próxima semana, embora investidores tenham começado a apostar em alta de 1 ponto.

  • Dólar cai para R$ 5,11 e fecha no menor nível em sete semanas

    Dólar cai para R$ 5,11 e fecha no menor nível em sete semanas

    Em meio ao alívio no cenário externo e às expectativas para a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o dólar aproximou-se de R$ 5,10 e fechou no menor nível em sete semanas. A bolsa de valores subiu quase 2%, impulsionada por ações da Petrobras e pela divulgação de lucros de empresas.

    O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (8) vendido a R$ 5,113, com recuo de R$ 0,054 (-1,04%). A cotação operou em queda durante toda a sessão, beneficiada pela entrada de fluxos estrangeiros de investidores em busca dos juros altos no Brasil. A divisa está no menor valor desde 15 de junho, quando tinha fechado a R$ 5,02.

    Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 3,11% desde quinta-feira (4), no dia seguinte à reunião do Copom. Na semana passada, o Banco Central (BC) indicou que o ciclo de alta da taxa Selic (juros básicos da economia) está perto do fim.

  • Dólar encosta em R$ 5,50 nesta quinta-feira

    Dólar encosta em R$ 5,50 nesta quinta-feira

    Em mais um dia de tensões domésticas e externas, o dólar aproximou-se de R$ 5,50 e fechou no maior nível em seis meses. A bolsa de valores subiu pela quinta vez seguida, apoiada pela recuperação das bolsas norte-americanas.

    O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (21) vendido a R$ 5,496, com alta de R$ 0,036 (+0,65%). A cotação chegou a cair na primeira hora de negociação, chegando a R$ 5,43 na mínima do dia, pouco antes das 10h. No entanto, disparou após o Banco Central Europeu (BCE) elevar os juros básicos da zona do euro em 0,5 ponto percentual, a primeira alta em 11 anos.

  • Dólar tem pequenas variações e chega a cair abaixo de R$ 4,60

    Dólar tem pequenas variações e chega a cair abaixo de R$ 4,60

    O dólar opera com pequenas variações nesta terça-feira (5), chegando a ser negociado abaixo de R$ 4,60. Às 9h27, a moeda norte-americana era vendida a R$ 4,6132, em alta de 0,12%. Na abertura, chegou a R$ 4,5833.

     

    Na segunda-feira, o dólar fechou em queda de R$ 1,27%, vendido a R$ 4,6076 – o menor valor desde 4 de março de 2020 (R$ 4,5806). Com o resultado, acumula queda de 3,19% no mês e de 17,35% no ano.

     

    O que está mexendo com os mercados?

     

    No exterior, os preços do petróleo sobem, diante da perspectiva de mais sanções contra a Rússia , grande exportadora da commodity.

     

    “Todo mundo está apenas pensando sobre o que vem a seguir em termos de sanções à Rússia, haverá realmente discussões significativas sobre a proibição das importações europeias de petróleo e carvão russos?”, questionou Danni Hewson, analista financeira da AJ Bell, segundo a Reuters.

     

    A União Europeia provavelmente adotará uma nova rodada de sanções contra a Rússia, enquanto os Estados Unidos também planejam novas medidas nesta semana para punir Moscou por assassinatos de civis na Ucrânia.

     

    Por aqui, a agenda da semana inclui a divulgação da inflação oficial de março. Por conta da greve dos servidores do Banco Central, não foi divulgado nesta semana o boletim Focus, com as (estimativas do mercado para inflação, PIB, taxa de juros e câmbio.

     

    O recuo do dólar frente ao real em 2022 tem sido favorecido pela disparada nos preços das commodities e juros em patamares mais elevados no Brasil. O Brasil possui atualmente a segunda maior taxa de juros reais no mundo, atrás somente da Rússia.

     

    O movimento do dólar nas últimas semanas também é um reflexo do maior fluxo de capital estrangeiro para o país devido ao diferencial de juros com o exterior e perspectiva de que o Banco Central irá promover novas elevações na taxa Selic para tentar controlar a inflação. Juros mais altos no Brasil tornam a moeda local mais interessante para investidores que buscam rendimento em ativos mais arriscados.

  • Dólar cai para R$ 5,40 nesta quinta-feira, 11 de novembro

    Dólar cai para R$ 5,40 nesta quinta-feira, 11 de novembro

    Em dia de feriado nos Estados Unidos, o otimismo prevaleceu no mercado financeiro. O dólar caiu para o menor valor em 40 dias. A bolsa de valores fechou em alta pelo terceiro dia seguido e retomou o nível de 107 mil pontos.

    O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (11) vendido a R$ 5,404, com recuo de R$ 0,096 (-1,74%). Na mínima do dia, por volta das 14h15, a cotação chegou a R$ 5,39. A moeda está no menor valor desde 1º de outubro, quando tinha fechado a R$ 5,369, e teve a maior queda diária desde 9 de setembro, quando caiu 1,85%.

  • Valor do Dólar hoje fechou em R$ 5,42; maior nível desde maio

    Valor do Dólar hoje fechou em R$ 5,42; maior nível desde maio

    Valor do Dólar hoje – As tensões no mercado financeiro internacional voltaram a dominar as negociações nesta quinta-feira (19), fazendo o dólar ultrapassar a barreira de R$ 5,40 e fechar no nível mais alto desde o início de maio. A bolsa chegou a cair 1,58% durante a manhã, mas recuperou-se ao longo do dia e teve a primeira alta após três dias seguidos de perda.

    O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,423, com alta de R$ 0,048 (+0,89%). A cotação operou em alta durante toda a sessão, chegando a ultrapassar R$ 5,45 no início das negociações.

    Com a valorização nos últimos dias, a divisa acumula alta de 4,09% apenas em agosto. Em 2021, a alta chega a 4,51%.

    No mercado de ações, o dia foi marcado pela leve recuperação. Depois de três quedas seguidas, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 117.165 pontos, com alta de 0,45%. O indicador inverteu a queda registrada pela manhã, após ficar abaixo dos 115 mil pontos, influenciado pela alta das bolsas norte-americanas e pelo movimento de compra de ações depois de alguns papéis terem ficado baratos.