Tag: doenças respiratórias

  • Confira orientações do Ministério da Saúde para evitar exposição a fumaça e neblina

    Confira orientações do Ministério da Saúde para evitar exposição a fumaça e neblina

    Semanalmente, o Ministério da Saúde envia aos estados e DF o Informe Queimadas, com orientações e recomendações para evitar a exposição da população à fumaça intensa e neblina, causadas por queimadas.

    O monitoramento de áreas sob influência de queima de biomassa é um dos campos de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (Vigiar) e da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde, coordenado pelo Ministério da Saúde.

    Além dos esforços de combate ao fogo, é fundamental que a população seja orientada sobre como se proteger, evitando, dentro do possível, a exposição aos poluentes.

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    O Ministério da Saúde recomenda as seguintes orientações para a população:

    • Aumentar a ingestão de água e líquidos ajuda a manter as membranas respiratórias úmidas e, assim, mais protegidas;

    • Reduzir ao máximo o tempo de exposição, recomendando-se que se permaneça dentro de casa, em local ventilado, com ar condicionado ou purificadores de ar;

    • As portas e as janelas devem permanecer fechadas durante os horários com elevadas concentrações de partículas, para reduzir a penetração da poluição externa;

    • Evitar atividades físicas em horários de elevadas concentrações de poluentes do ar, e entre 12h e 16h, quando as concentrações de ozônio são mais elevadas;

    • Uso de máscaras do tipo “cirúrgica”, pano, lenços ou bandanas podem reduzir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas à fonte de emissão (focos de queimadas) e, portanto, melhoram o desconforto das vias aéreas superiores. Enquanto o uso de máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população;

    • Crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes devem redobrar a atenção para as recomendações descritas acima para a população em geral. Além disso, devem estar atentas a sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde e buscar atendimento médico o mais rapidamente possível.

    Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, imunológicos, entre outros, devem:

    • Buscar atendimento médico para atualizar seu plano de tratamento;

    • Manter medicamentos e itens prescritos pelo profissional médico disponíveis para o caso de crises agudas;

    • Buscar atendimento médico na ocorrência de sintomas de crises;

    • Avaliar a necessidade e segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas.

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  • Inverno atípico em Mato Grosso: aumento de doenças respiratórias preocupa

    Inverno atípico em Mato Grosso: aumento de doenças respiratórias preocupa

    O inverno atípico em Mato Grosso, marcado por temperaturas mais baixas que o normal, tempo seco e a presença de fumaça decorrente das queimadas no Pantanal, tem impactado diretamente a saúde dos mato-grossenses.

    As condições climáticas adversas, combinadas com a poluição do ar, têm contribuído para o aumento de casos de doenças respiratórias, especialmente em crianças e idosos.

    Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que o vírus sincicial respiratório (VSR) se mantém como a principal causa de internações e óbitos em crianças pequenas e idosos em estados do Centro-Sul do Brasil, incluindo Mato Grosso. A Influenza A e o rinovírus também têm contribuído para o aumento de casos.

    Cuidados para prevenir doenças respiratórias em Mato Grosso

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    • Higiene das mãos: A lavagem frequente das mãos com água e sabão é fundamental para evitar a transmissão de vírus e bactérias.
    • Ventilação dos ambientes: Mesmo no inverno, é importante arejar os ambientes diariamente para garantir a renovação do ar e evitar a proliferação de microrganismos.
    • Hidratação: Manter o corpo hidratado ajuda a manter as mucosas respiratórias úmidas e mais resistentes às infecções.
    • Alimentação equilibrada: Uma dieta rica em frutas, legumes e verduras fortalece o sistema imunológico, aumentando a resistência a doenças.
    • Vacinação: A vacinação contra a gripe é essencial, principalmente para idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.

    Vírus sincicial respiratório. O que é?

    O vírus sincicial respiratório (VSR) é um dos principais vilões das infecções respiratórias em crianças pequenas, especialmente nos primeiros meses de vida. Ele é o principal causador da bronquiolite, uma inflamação dos pequenos brônquios que dificulta a passagem do ar para os pulmões. Essa doença pode evoluir para quadros mais graves, como pneumonia, e exigir internação hospitalar.

    Por que o VSR é tão perigoso para os bebês?

    • Sistema imunológico imaturo: Bebês, especialmente os prematuros, possuem um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, o que os torna mais vulneráveis às infecções.
    • Vias aéreas estreitas: As vias aéreas dos bebês são mais estreitas, o que torna a obstrução causada pela inflamação mais grave.
    • Risco de complicações: A bronquiolite por VSR pode levar a complicações como pneumonia, insuficiência respiratória e, em casos mais graves, até mesmo à morte.

    Quem mais está no grupo de risco?

    Embora os bebês sejam os mais afetados, o VSR também pode causar problemas de saúde em:

    • Idosos: Em idosos, a infecção por VSR pode agravar doenças preexistentes, como doenças cardíacas, pulmonares e diabetes.
    • Imunocomprometidos: Pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como pacientes com câncer ou HIV, também estão mais suscetíveis à infecção.

    Como o VSR se espalha?

    O vírus se espalha através das gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala. O contato direto com secreções nasais ou orais de uma pessoa infectada também pode transmitir o vírus.

    Sintomas da infecção por VSR:

    Os sintomas da infecção por VSR podem variar de leves a graves e incluem:

    • Coriza
    • Tosse
    • Dificuldade para respirar
    • Chiado no peito
    • Febre
    • Perda de apetite
    • Irritabilidade

    Impacto das queimadas

    A fumaça proveniente das queimadas no Pantanal agrava ainda mais a situação, pois contém partículas finas que podem penetrar profundamente nos pulmões, causando irritação e inflamação. Pessoas com doenças respiratórias crônicas, como asma e bronquite, são as mais vulneráveis aos efeitos da fumaça.

  • Quase 60% das síndromes respiratórias no RJ são em crianças até 4 anos

    Quase 60% das síndromes respiratórias no RJ são em crianças até 4 anos

    Quase 60% das internações no Rio de Janeiro por síndromes respiratórias agudas graves são de crianças de zero a 4 anos de idade. Dos 836 casos identificados no Panorama de Síndrome Respiratória Aguda Grave e Vírus Respiratórios (Panorama SRAG), divulgado nesta semana, 497 estão nesta faixa etária.

    O levantamento da Secretaria Estadual de Saúde analisou os registros das doenças nas semanas epidemiológicas 18, 19 e 20, que correspondem ao período entre 28 de abril e 18 de maio.

    “Temos notado um aumento considerável no número de casos de doenças causadas por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente a bronquiolite, nas crianças do nosso estado. É importante lembrar que em casos de sintomas, deve-se procurar uma unidade de saúde mais próxima para que o atendimento seja feito o mais rápido possível”, informa a secretária de Saúde, Claudia Mello.

    A bronquiolite é causada pela inflamação dos bronquíolos, vias aéreas inferiores de calibre muito pequeno que levam oxigênio para os pulmões. É mais comum em crianças menores de 2 anos e pode se agravar em pouco tempo se não for tratada corretamente. Os sintomas mais comuns são: coriza, tosse leve, febre persistente (mais de 3 dias), respiração acelerada e com dificuldade, além de fadiga.

    Nas crianças de até 4 anos, faixa etária com maior número de internações, os principais agentes infecciosos são o vírus sincicial respiratório, um dos causadores da bronquiolite (50,93%), e o rinovírus (23,71%).

    O percentual de internações por essas síndromes na faixa etária de 80 anos ou mais permanece estável, com os vírus influenza do tipo A (12,86%) e o rinovírus (8,78%) sendo os principais causadores das doenças.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • Casos de síndrome respiratória continuam crescendo em todo o país

    Casos de síndrome respiratória continuam crescendo em todo o país

    O novo Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (14) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sinaliza crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maior parte do país, em todas as faixas etárias analisadas. Segundo a Fiocruz, o atual quadro é decorrente dos diversos tipos de vírus que estão circulando no território nacional, entre os quais o Sars-CoV-2 (covid-19), influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

    Referente à Semana Epidemiológica (SE) 10 (de 3 a 9 de março), o estudo tem como base dados inseridos até 11 de março.

    O boletim destaca que os casos de SRAG por covid-19 aumentaram nos estados do Centro-Sul. Em Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, a análise aponta desaceleração do crescimento de SRAG em idosos nas últimas semanas. Os casos de SRAG por influenza A (gripe) aumentaram em estados do Nordeste, Sudeste e Sul. Nessas duas últimas regiões (Sudeste e Sul), os casos ocorrem em combinação com o aumento por covid-19. Já em relação às ocorrências associadas ao VSR, verifica-se crescimento em estados de todas as regiões brasileiras.

    Como foi ressaltado no boletim da semana passada, a SRAG segue impactando crianças de até dois anos de idade, tendo VSR como principal agente desse crescimento de casos. O vírus influenza vem aumentando a ocorrência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. A incidência de SRAG por covid-19 mantém maior impacto nas crianças pequenas e na população a partir de 65 anos de idade. Já a mortalidade da SRAG tem se mantido de forma significativa mais elevada nos idosos, com predomínio de covid-19.

    O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz), comentou que o aumento recente no grupo de 5 a 14 anos constatado na análise pode estar relacionado ao rinovírus, à influenza e ao Sars-CoV-2 (covid-19). Entre os casos positivos deste ano, 10,1% são influenza A; 0,3% são influenza B; 12,7% são VSR; e 65,4% são Sars-CoV-2 (covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 14,2% para influenza A, 0,3% para influenza B; 14,5% para VSR; e 61,1% para Sars-CoV-2 (covid-19).

    Estados e capitais

    O boletim divulgado hoje mostra que 24 estados apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimos seis meses). São eles Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

    Entre as capitais, 20 apresentam sinal de crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

    Em nível nacional, o cenário atual sugere sinal de expansão nas tendências tanto de longo prazo (últimas 6 semanas) como de curto prazo (últimas 3 semanas). No ano epidemiológico 2024, já foram notificados 16.550 casos de SRAG, sendo 6.639 (40,1%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 6.778 (41,0%) negativos, e pelo menos 2.183 (13,2%) aguardam resultado laboratorial.

    Óbitos

    Com relação aos casos de SRAG, já foram registrados este ano 1.218 óbitos, sendo 725 (59,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 400 (32,8%) negativos, e ao menos 54 (4,4%) estão aguardando resultado laboratorial.

    Entre os positivos do ano corrente, 5,2% são influenza A; 0,3% são influenza B; 1,2% são VSR; e 90,9% são Sars-CoV-2 (covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, houve prevalência, entre os casos positivos, de 7,6% para influenza A; 0% para influenza B; 1,3% para VSR; e 89% para Sars-CoV-2 (covid-19), aponta o boletim.

    Edição: Sabrina Craide

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