Tag: doações

  • Aeronaves privadas de São Paulo levam 2,5 toneladas de doações ao RS

    Aeronaves privadas de São Paulo levam 2,5 toneladas de doações ao RS

    Empresários e pilotos já enviaram 2,5 toneladas de mantimentos ao Rio Grande de Sul a partir do Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. O aeródromo é ponto de partida de jatos privados.

    Nos últimos dias, foi organizada uma campanha para recebimento de doações no hangar da empresa de aviação executiva Mine Too. Empresários disponibilizaram aeronaves, foram feitas doações de combustíveis e pilotos comandaram quatro voos de forma voluntária.

    Os mantimentos recebidos no local, no entanto, superam as doações de combustível necessárias para levar todo o material para as famílias atingidas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

    Por isso, parte do material está sendo enviado também de caminhão para a região. No total, já foram enviadas, por terra e avião, mais de 20 toneladas de água, três toneladas de roupas e remédios e 12 toneladas de alimentos.

    FAB

    Em todo o país, a Força Aérea Brasileira (FAB) emprega 17 aeronaves para enviar doações aos municípios atingidos, além de apoiar os trabalhos de resgate. Segundo o último balanço divulgado pela Aeronáutica, já foram enviadas 108 toneladas de doações.

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  • Cariocas se mobilizam para ajudar vítimas das chuvas no RS

    Cariocas se mobilizam para ajudar vítimas das chuvas no RS

    Os cariocas se mobilizam para fazer doações aos afetados pela chuva no Rio Grande do Sul. A todo instante, chegam carros com itens de primeira necessidade na Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, na zona norte da capital fluminense. Água, itens de higiene e limpeza, ração são levados por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para o estado gaúcho.

    Segundo o comandante da Base Aérea do Galeão, coronel Fábio Silva, o local já recebeu 450 toneladas de mantimentos. “Desde a semana passada, iniciamos uma corrente muito grande de solidariedade envolvendo diversos setores da sociedade, civis e militares. É um material de primeira necessidade que vai fazer a diferença para a população do Rio Grande do Sul. Por ser tratar de uma região no Sul do país em que se aproximam as temperaturas mais baixas, cobertores, agasalhos e roupas de frio também são bem-vindos”.

    O fotógrafo aposentado Jorge William foi um dos que levou à base aérea doações de um grupo de jipeiros da Barrra da Tijuca do qual faz parte. “Amanhã, eu venho de novo. Enquanto houver doações, estou trazendo para cá. Hoje, trouxe material de limpeza e higiene, água sanitária, papel higiênico, pasta de dente, sabonete. Agora estou também recolhendo no meu condomínio no Recreio dos Bandeirantes. Ajudar as pessoas, principalmente idosos, crianças e grávidas é o principal de tudo. Ajudar as pessoas é sempre bom. Acho imprescindível fazer a nossa parte.”

    A comissária de bordo Tatiane Hernandes se reuniu com a irmã para doar roupas, água e papel higiênico. “Solidariedade, a gente tem que ter empatia. Empatia não é só feita nas redes sociais. Eu acho que temos que praticar mais em vez de ficar falando. Eu e minha irmã nos juntamos e estamos fazendo a nossa parte. Então, que as pessoas possam fazer sua parte também”.

    O despachante aduaneiro Flávio Ramiro Bassini Cavallini reuniu os vizinhos do condomínio, em Pilares, na zona norte do Rio, para fazer doações de água, ração, alimentos não perecíveis, roupas. “Solidariedade, fazer bem para o próximo e ajudar, porque foi uma catástrofe. Já fizemos outras doações. Sábado viremos novamente”.

    Edição: Maria Claudia

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  • Voluntária fica emocionada ao registrar chegada de remessa de doações para famílias gaúchas (vídeo)

    Voluntária fica emocionada ao registrar chegada de remessa de doações para famílias gaúchas (vídeo)

    Um vídeo compartilhado pelo CTG Sentinela da Tradição, de Lucas do Rio Verde, mostra que a primeira carreta carregada com donativos às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul emocionou voluntários de Frederico Westphalen. O veículo partiu de Mato Grosso na segunda-feira (06) e ontem chegou à cidade gaúcha.

    O vídeo mostra caminhões que foram carregados pelo CTG luverdense no domingo e segunda-feira. Em seguida, três pessoas de Frederico Westphalen falam sobre as doações, a triagem e destinação feita. A mulher, que apenas narrou parte do vídeo, se emociona e agradece as doações feitas em Lucas do Rio Verde (veja abaixo).

    Ao todo, as doações recebidas pelo CTG foram suficientes para carregar quatro caminhões. São alimentos, roupas, produtos de higiene, de limpeza, colchões, móveis e até uma cadeira de rodas.

    Em vídeo compartilhado em suas redes sociais, o CTG explica que aguarda a distribuição dos donativos encaminhados para definir como será a sequencia das campanhas de coletas.

    Coleta

    Por outro lado, outras instituições estão mobilizadas a coletar recursos para serem destinados às famílias afetadas pelas enchentes. O Rotary Club, por exemplo, lidera um movimento que conta com apoio para coleta de donativos.

    O auditório dos Pioneiros, anexo ao Paço Municipal, é outro ponto de arrecadação.

    A Unilasalle também está engajada em auxiliar os moradores das cidades gaúchas castigadas pelas enchentes. O ponto de arrecadação será na sala da Pastoral Universitária.

    Além de alimentos, roupas, produtos de higiene e limpeza, também está sendo arrecadado ração para cães e gatos.

  • Banco do Brasil ajuda vítimas das chuvas no RS com doações e apoio

    Banco do Brasil ajuda vítimas das chuvas no RS com doações e apoio

    Além da arrecadação de doações, o Banco do Brasil também está oferecendo diversas medidas de apoio aos atingidos.

    O Banco do Brasil (BB) abriu um canal para doação de recursos financeiros em prol das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. De acordo com o banco, R$ 5 milhões já foram obtidos por meio da campanha de mobilização e por repasses feitos por empresas de seu conglomerado.

    Em nota, o BB informou que os recursos têm sido usados para a aquisição de alimentos, água potável, kits de higiene e limpeza, bens e utensílios. Os depósitos podem ser feitos por meio de pix (chave pix.enchentesrs@fbb.org.br) ou na conta-corrente 51.000-9, da agência 1607-1.

    “As doações estão vindo de diversas regiões do mundo. Por exemplo, no Japão, onde há uma grande comunidade brasileira fora do país, a campanha de arrecadação tem gerado engajamento de clientes e não clientes. Como medida de incentivo às doações, o BB Japão fará devolução das tarifas de remessas realizadas para agências no estado do Rio Grande do Sul até o dia 31 de maio”, diz a nota.

    A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, disse que as iniciativas adotadas pela instituição vão além de doações e abrangem, também, apoio humanitário na região e também medidas de flexibilização negocial para os clientes.

    “Materializamos nosso propósito de sermos próximos e relevantes na vida das pessoas. E neste momento, não seria diferente. Todo o RS pode contar sempre com o BB”, disse a presidenta.

    Renegociação de dívidas

    O BB já havia anunciado também medidas de renegociação de dívidas para clientes que são pessoa jurídica (PJ). Eles poderão ter “três parcelas prorrogadas extraordinariamente, para as linhas Reescalonamento PJ, Renegociação Massificada e Renegociação Especial, ou até seis parcelas, para as linhas BB Capital de Giro Digital e BB Financiamento PJ. Também haverá isenção ou estorno de tarifas dos produtos Cobrança Bancária, Pagamentos em Lote e Débito Automático de clientes MPE por 60 dias (1º/5 a 30/6)”, detalhou o banco.

    Além disso, o saldo devedor das faturas de cartões Ourocard não pagas integralmente durante o período de calamidade será transportado para o mês seguinte, sem incidência de encargos. “Também serão suspensas as ações de cobrança e de negativação de clientes localizados em municípios afetados”, acrescentou.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Morador de Canoas descreve fuga de alagamentos e diz que vive pesadelo

    Morador de Canoas descreve fuga de alagamentos e diz que vive pesadelo

    “É um pesadelo. Um pesadelo que a gente nunca pensou que fosse viver”. É assim que Rolf Jesse Fürstenau, casado, pai de duas filhas e morador do bairro de Rio Branco, na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, termina seu relato sobre como teve que deixar para trás a casa e o bairro onde reside com a família ao ver o sobrado onde eles moram ser invadido pelas águas.

    O bairro fica ao lado do rio Gravataí, logo atrás passa o rio Jacuí que desemboca no rio Guaíba. Na região, o alagamento começou após o dique do rio Gravataí ceder. Uma manutenção foi feita pela prefeitura, que anunciou que não seria necessário que as pessoas saíssem de suas casas.

    “Mas, no meio da madrugada, estourou de novo ali no mesmo lugar e começou a inundar para um lado e aí a água foi tomando aos poucos o bairro. Os moradores nem acreditavam quando começaram a ver aquela água, achavam que o sistema de esgoto ia escoar. Só que era cada vez mais água, o sistema de esgoto não dando conta e a água foi avançando. Os moradores começaram a tentar construir formas de desviar a água, mas o volume era gigantesco. Fizemos uma barricada na porta do nosso condomínio, o que funcionou um pouco, porém, na noite de sexta-feira para sábado a água veio rápido e aí começou a operação de tentar salvar o que dava”, contou Rolf.

    Ele acrescentou que o esforço naquele momento era para colocar o máximo de móveis, eletrodomésticos e objetos de valor para o alto. Até mesmo os carros foram levados para a parte mais alta do condomínio na esperança de que não ficassem submersos. Não adiantou.

    Desespero

    “A água tomou o primeiro andar todo em todas as casas do condomínio. Alguns moradores ficaram desesperados para remover as pessoas idosas, crianças, animais. As pessoas foram levadas para um prédio em construção ao lado do condomínio e isso envolvia pular um muro, o que foi feito com a ajuda de duas caixas d’água da própria construção, que também serviram para transportar os idosos, crianças e animais”, relatou.

    Rolf lembrou que alguns moradores que quiseram ficar no segundo piso das casas desistiram porque perceberam que, mesmo ali, havia risco e que a água demoraria dias para baixar. Os moradores ficaram no prédio em construção até que um deles entrou em contato com um parente que possui um barco e foi com essa embarcação que todos foram resgatados para locais mais seguros.

    “Em alguns lugares a água chegou até o segundo piso. Mas, na nossa região, o segundo piso ainda foi poupado. Só que os andares inferiores, os pequenos negócios, lojas de ferragens, mercado, agropecuária, padaria, açougue, carros, tudo foi destruído. É muito, muito triste. Mas claro que nossa maior preocupação é com as vidas, por isso acho que o resgate com barcos, motocicletas aquáticas e helicópteros está sendo muito importante”, opinou.

    Para Rolf, os helicópteros são de suma importância porque há muitas pessoas que insistiram em ficar em suas casas com medo de que haja saques, porém, por são se saber quanto tempo demorará para que as águas baixem, isso se torna perigoso. “Não tem como ficar ali. Vão ficar sem água sem comida. Não tem luz e agora falta água potável”, opinou.

    A seguir, ele citou que as pessoas não sabem por onde começar a reconstruir o que perderam. “Eu não tenho condição nenhuma de trabalhar nos próximos dias. Eu não sei onde vou morar e tenho duas filhas pequenas. Eu estou praticamente só com a roupa do corpo, que é um pijama e uma camiseta. Eu saí de casa usando um calção de banho e uma outra camiseta para molhar mesmo, e sem calçado, só um chinelo”, afirmou.

    Vítimas

    As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a semana passada afetaram mais de 780,7 mil pessoas. Até o momento, 75 pessoas morreram, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 12h de hoje (5). Outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas ficaram feridas. Há ainda 103 pessoas desaparecidas.

    O Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande já resgatou mais de 40 pessoas na região de Eldorado do Sul (RS), em apoio à Defesa Civil. Foto: Frame/Marinha do Brasil/DivulgaçãoO Grupamento de Fuzileiros Navais do Rio Grande já resgatou mais de 40 pessoas na região de Eldorado do Sul (RS), em apoio à Defesa Civil. Foto: Frame/Marinha do Brasil/DivulgaçãoFuzileiros Navais resgatam criança na região de Eldorado do Sul – Foto – Frame/Marinha do Brasil/Divulgação

    O número de óbitos superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida com a passagem de um ciclone extratropical. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.

    As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonar suas casas, entre 104,6 mil desalojados e 16,6 mil desabrigados. Dos 497 municípios gaúchos, 334 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 67,2% das cidades do estado.

    Ainda de acordo com o balanço mais recente das infraestruturas estaduais, mais de 420 mil pontos no Rio Grande do Sul seguem sem energia elétrica e 839 mil residências (27%) estão sem abastecimento de água.

    As chuvas também provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Neste domingo (5), são registrados 113 trechos em 61 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes.

    Para quem quiser ajudar, os itens mais necessários para doação no momento são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Colchões, roupa de cama e banho: saiba o que doar para vítimas no RS

    Colchões, roupa de cama e banho: saiba o que doar para vítimas no RS

    A Defesa Civil do Rio Grande do Sul ampliou a lista de itens que podem ser doados para as vítimas das chuvas no estado.

    O que doar

    Neste momento, os itens mais necessários são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte.

    A Defesa Civil informou que não está recebendo agora doações de calçados e roupas, medicamentos, móveis e utensílios domésticos, pois os depósitos já têm grande volume desses materiais.

    As doações podem ser levadas para Central Logística, localizada na Avenida Joaquim Porto Villanova, 101, Jardim Carvalho, em Porto Alegre. Em outros estados, os doadores devem procurar locais que estão recebendo materiais em suas cidades.

    Refeições prontas

    Em todos os municípios afetados, os interessados podem contribuir com refeições prontas, desde que armazenadas em marmitas. Elas serão destinadas à população em situação de vulnerabilidade, a voluntários e a agentes públicos.

    Porém, a orientação é entrar previamente em contato com a Defesa Civil do município para evitar que os alimentos perecíveis estraguem e haja, assim, desperdício de comida.

    As empresas, organizações da sociedade civil e grupos de serviço que desejarem enviar doações deverão contatar previamente pelo telefone (51)3120-4255 para acertar a logística de entrega do material.

    Doações em dinheiro

    Desde quinta-feira (2), a conta SOS Rio Grande do Sul, do banco Banrisul, foi restabelecida pelo governo do Rio Grande do Sul para receber doações em dinheiro.

    A chave Pix é o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) número 92.958.800/0001-38.

    O governo estadual informa que os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.

    Dados do Pix

    Nome da conta: SOS Rio Grande do Sul

    Chave Pix: CNPJ: 92.958.800/0001-38

    Voluntários da saúde

    O banco de voluntários de profissionais da saúde, coordenado pela Secretaria Estadual de Saúde, recebeu a inscrição de 7 mil profissionais. Entre os inscritos estão médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros.

    Ao preencher o formulário, os dados dos voluntários são disponibilizados para a gestão dos municípios e instituições de saúde. Caso haja necessidade de substituição ou ampliação da força de trabalho, os profissionais poderão atuar em hospitais, unidades de pronto atendimento e demais serviços de saúde, conforme distribuição feita secretaria de saúde.

    Os voluntários precisam ter disponibilidade de carga horária e interesse em atuar no auxílio aos municípios afetados. O presente cadastro não garante o chamamento do profissional, como também não gera vínculo empregatício com o estado.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • Câmara repassa R$ 400 mil reais para o Hospital São Lucas

    Câmara repassa R$ 400 mil reais para o Hospital São Lucas

    Principal referência médica em média e alta complexidade em Lucas do Rio Verde, o Hospital São Lucas está passando por um processo de modernização e ampliação de suas alas. Os projetos em execução dependem de recurso orçamentário. Como o HSL é um hospital filantrópico é necessário recorrer a captação de recursos para dar sequência às obras e assegurar os atendimentos médicos.

    Desde a última sexta-feira (19), o HSL recebeu importantes doações. A primeira foi feita pela cooperativa Sicoob Credisul. Diretores da instituição anunciaram o repasse de R$ 2 milhões. Na segunda-feira (22), a Câmara anunciou R$ 400 mil e ontem (23) mais R$ 202 mil foram doados ao hospital.

    A doação da cooperativa de crédito é resultado da distribuição de sobras, que nada mais é do que a distribuição dos resultados a mais de uma cooperativa para os seus cooperados. Representantes da instituição de crédito formalizaram a doação durante pré-assembleia realizada em Lucas do Rio Verde.

    Já o repasse feito pela Câmara de Vereadores foi viabilizado por meio da devolução de R$ 1,1 milhão de recursos do Legislativo para a prefeitura. O valor foi conseguido graças à economia da Mesa Diretora da Casa de Leis. Em seu primeiro ano à frente do Legislativo luverdense, a presidente Sandra Barzotto manteve os gastos da Câmara em cerca de 2% do orçamento municipal, abaixo dos 7% autorizados em lei. Além disso, do valor recebido pelo Poder Executivo, a Câmara devolveu, em 2023, R$ 1.067 milhão, acrescidos de R$ 76,2 mil de rendimento do valor aplicado, totalizando R$ 1.144 milhão.

    Já os R$ 202 mil doados ontem são fruto de um evento realizado no mês passado pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Lucas do Rio Verde. O evento entrou em sua terceira edição em 2024.

    Os recursos serão destinados para a construção da Hemodinâmica e de UTI’s pediátricas.

  • Doações do IR para projetos sociais esbarram no desconhecimento

    Doações do IR para projetos sociais esbarram no desconhecimento

    Uma das principais oportunidades para o brasileiro praticar o bem esbarra no desconhecimento. Até a última terça-feira (26), as doações de Imposto de Renda a projetos sociais somaram R$ 7,36 milhões. Segundo estimativas da própria Receita Federal, o total poderia ter atingido R$ 1,36 bilhão se todos os contribuintes que entregaram até essa data tivessem feito a doação.

    No ano passado, as doações somaram R$ 283,76 milhões. O montante doado poderia ter chegado a R$ 11,65 bilhões, conforme o Fisco, caso todos os contribuintes utilizassem o mecanismo. Por meio da doação, o contribuinte pode abater até 6% do Imposto de Renda devido ou aumentar a restituição em até 6%, limitada a 3% para cada tipo de ação social. No caso de projetos esportivos ou paradesportivos, o limite é maior.

    A declaração deste ano traz novidades em relação às doações. Até 2027, o contribuinte poderá deduzir até 7% do Imposto de Renda para doações a projetos desportivos e paradesportivos.

    As contribuições ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e ao Programa de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas) retornaram, com limite de 1% para cada ação. Também será possível deduzir até 6% de doações a projetos que estimulem a cadeia produtiva de reciclagem.

    As doações de uma parcela do IRPF a projetos sociais, culturais e esportivos têm crescido ano a ano. O total, no entanto, ainda é pequeno diante do potencial. Em 2021, a Receita Federal deixou de arrecadar R$ 179,21 milhões do Imposto de Renda Pessoa Física por causa dessas doações. Em 2022, o total aumentou para R$ 223,9 milhões.

    Ações beneficiadas

    Ao todo, cinco tipos de ações podem receber doações na declaração do Imposto de Renda: fundos vinculados ao Estatuto da Criança e do Adolescente, fundos vinculados ao Estatuto do Idoso, Programa Nacional de Apoio à Cultura, projetos de incentivo ao esporte e projetos de incentivo à atividade audiovisual. No caso do Pronon e do Pronas, o limite de 1% está fora do teto global de 6%, entrando como doações extras.

    No caso dos fundos para idosos e para crianças e adolescentes, a doação pode ser feita diretamente na declaração, com o valor sendo pago na primeira cota ou cota única do imposto. O próprio programa gerador se encarregará de incluir automaticamente o valor das doações na lista de deduções do Imposto de Renda.

    Limites

    As doações totais estão limitadas a 6% do imposto devido ou da restituição. Se a destinação for feita diretamente na declaração, o limite é de até 3% do imposto para cada fundo (para crianças e adolescentes; e para idosos). Caso queira, o contribuinte poderá doar mais, porém o valor não poderá ser deduzido do imposto a pagar.

    Além das doações diretas, o contribuinte pode deduzir, dentro do limite global de 6%, doações para três tipos de ações feitas no ano anterior: incentivos à cultura (como doações, patrocínios e contribuições ao Fundo Nacional da Cultura); incentivos à atividade audiovisual; e incentivos ao esporte.

    Como fazer a doação

    Ao preencher a declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode escolher o fundo do idoso ou do Estatuto da Criança e do Adolescente para o qual quer doar e a esfera de atuação – nacional, estadual ou municipal. No entanto, não é possível escolher uma entidade. É necessário escolher o modelo completo da declaração, conferir o valor do imposto devido e confirmar a opção “Doações Diretamente na Declaração”.

    A lista dos fundos que podem receber o dinheiro do contribuinte aparece no próprio programa gerador da declaração. Assim que a doação for selecionada, o sistema emitirá um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), que precisa ser pago até o último dia de entrega da declaração, junto com o Imposto de Renda. A contribuição não pode ser parcelada.

    Edição: Denise Griesinger

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  • Programação especial de Natal coordenada pela primeira-dama de MT entrega doações e alegria a lares cuiabanos

    Programação especial de Natal coordenada pela primeira-dama de MT entrega doações e alegria a lares cuiabanos

    Desde que teve início no dia 14 de dezembro, o Natal Abençoado do SER Família, idealizado e coordenado pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, tem levado alegria às famílias de diferentes bairros de Cuiabá. O projeto conta com programação especial na Arena Pantanal e com o Natal Abençoado do SER Família Itinerante, sob a supervisão da primeira-dama Virginia Mendes, gestão da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e recursos oriundos de emendas parlamentares.

    programacao especial de natal coordenada pela primeira dama de mt entrega doacoes e alegria a lares cuiabanos interna 1 2023 12 23 2275552869 scaledO objetivo do projeto é aproximar as famílias do espírito natalino, levando além das doações atenção e carinho às pessoas.

    Nesta sexta-feira (22.12), as equipes da Setasc e da Unidade de Ações Sociais e Atenção às Famílias visitaram alguns lares contemplados pelo projeto.

    programacao especial de natal coordenada pela primeira dama de mt entrega doacoes e alegria a lares cuiabanos interna 2 2023 12 23 178046637

    Andréia Colette é deficiente visual e mãe do pequeno Samuel, que também sofre de uma doença congênita nos olhos e que já perdeu a visão do olho esquerdo. Eles moram no Bairro Altos do Parque. Mesmo com limitações, Andreia leva a vida com bom humor. Ela agradeceu pelo cuidado e atenção por meio das doações que ela recebeu.

    “Fiquei cega aos 20 dias de nascida quando tive sarampo. Hoje estou com 33 anos e tenho uma vida normal. Estou muito grata pela visita de vocês, pelo trabalho que a dona Virginia Mendes tem feito, não é a primeira vez que vocês vêm aqui, só tenho gratidão. Na vida temos que aprender a reclamar menos e agradecer mais”, disse Andreia.

    programacao especial de natal coordenada pela primeira dama de mt entrega doacoes e alegria a lares cuiabanos interna 3 2023 12 23 2129722964Daiana Dias de Souza e Eliseu Ferreira Paraba têm três filhos. Eles moram no Cinturão Verde, ainda não têm casa própria, e na visita da equipe tiraram algumas dúvidas sobre o programa SER Família Habitação. A família foi contemplada com cesta especial de Natal, kits de doces para as crianças e brinquedos.

    “Agradeço toda equipe da Setasc e Unaf, a primeira-dama Virginia Mendes e o governador Mauro Mendes. Mais uma vez estamos sendo atendidos pelo projeto idealizado por dona Virginia. Ela deixou nosso Natal melhor, e a única forma que posso recompensá-la é orando por ela. Dona Virginia a senhora é uma mulher muito especial para Deus, porque a senhora tem sido usada para abençoar vidas”, agradeceu Daiana Dias.

    programacao especial de natal coordenada pela primeira dama de mt entrega doacoes e alegria a lares cuiabanos interna 4 2023 12 23 1633113559

    A mãe solo Janaína Silva Nascimento, que vive com os cinco filhos no Bairro Jonas Pinheiro, contou a diferença que as doações de cesta de Natal e os mimos para as crianças vão fazer na vida deles.

    “Eu não imaginei que nosso Natal seria tão abençoado, estou muito feliz e as crianças também”, contou Janaína.programacao especial de natal coordenada pela primeira dama de mt entrega doacoes e alegria a lares cuiabanos interna 5 2023 12 23 105601379Outra família agraciada com as doações do Natal Abençoado do SER Família é a de Larissa Paes da Silva e Vanderlei, que reside no Bairro Centro América com seus sete filhos. A família recebeu cesta especial de Natal e presentes para as crianças.

    “Primeiramente, agradeço a Deus e a dona Virginia que não esquece de nós. Esse será um Natal diferente. Olha só o sorriso dos meus filhos, esse é um Natal para recordar”, afirmou Larissa.

    De acordo com a Setasc, até sábado serão concluídas as entregas de 20 mil cestas especiais de Natal e 19.500 kits de doces na capital cuiabana.
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  • Cresce ajuda humanitária às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

    Cresce ajuda humanitária às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

    A Associação Brasileira de Bancose a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e seus bancos associados contabilizaram nesta quinta-feira (14) R$ 4 milhões em doações para auxiliar no socorro aos moradores dos municípios atingidos pelas fortes chuvas recentes no Rio Grande do Sul. Os recursos serão direcionados de forma colaborativa por meio de várias organizações da sociedade civil que atuam naquele estado.

    Também foram liberados R$ 463 milhões do saque calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores das cidades afetadas, ações de auxílio para funcionários e familiares na região, abertura de agências para recebimento de doações. Foram reforçadas ainda as orientações às equipes de seguros das instituições para o atendimento da população local, visando contribuir para amenizar o sofrimento da população. As informações foram divulgadas em nota pelas duas entidades.

    Carreta solidária

    Também hoje (14), chegou à região afetada pelas chuvas no Rio Grande do Sul a Carreta Solidária da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). A unidade móvel tem capacidade para preparar 4.500 refeições por dia, lavar até meia tonelada de roupas e oferecer atendimento psicológico à comunidade.

    A carreta ficará em Muçum, na Avenida Borges de Medeiros, 650, e os atendimentos gratuitos começaram às 16h. Nesse município, inicialmente, a carreta fornecerá refeições simples diárias, como sopa, e ainda refeições completas com arroz, feijão e proteína, além de lavar roupas e cobertores. A ação é possível graças à iniciativa das pessoas que fazem doações.

    Quem desejar contribuir com as ações da ADRA Brasil no Rio Grande do Sul pode fazer doações via Pix pela chave emergencias@adra.org.br ou com cartão de crédito pelo linkhttps://doacoes.adra.org.br/SOS/people/new.

    Refeições

    A organização não governamental (ONG) Ação da Cidadania, com o apoio de uma Cozinha Solidária parceira, está distribuindo, diariamente, 500 refeições prontas para consumo às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Mais de uma tonelada de alimentos estão sendo usados no preparo das refeições, informou a ONG à Agência Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa. Estão sendo doados também kits de higiene e limpeza, velas e isqueiros.

    Doações às populações das cidades gaúchas atingidas pelo desastre podem ser feitas através do sitewww.acaodacidadania.org.br/emergencias e pelo Pixsos@acaodacidadania.org.br.

    Desde o último dia 7, a cozinha solidária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), instalada no município de Encantado (RS), já entregou mais de 10 mil marmitas nas comunidades mais afetadas pelas enchentes. Dezenas de integrantes do movimento se deslocaram de suas cidades de origem para ajudar na produção dos alimentos. O movimento conta ainda com dezenas de voluntários da cidade, que se unem diariamente ao grupo para montar e entregar as refeições.

    Quem quiser contribuir pode fazer doação de qualquer valor via chave Pixpelo CNPJ 10568281000137.

    O estado de calamidade pública de 79 cidades gaúchas foi reconhecido no dia 7 deste mês pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). As fortes chuvas, provocadas pela passagem de um ciclone extratropical na região, causaram enchentes, que destruíram casas e provocaram 47 mortes, de acordo com balanço da Defesa Civil feito até as 12 horas dessa quarta-feira (13).

    Ajuda federal

    No sábado (9), o governador Eduardo Leite anunciou a criação da conta SOS Rio Grande do Sul, no Banrisul, bem como de chave PixCNPJ: 92.958.800/0001-38para doações em dinheiro às vítimas das enchentes. Em dois dias, foram arrecadados R$ 2,2 milhões via Pix. De acordo com o governo gaúcho, os recursos arrecadados serão direcionados para apoio a iniciativas de recuperação de infraestrutura e reconstrução de casas das vítimas, nos locais afetados, entre outras finalidades.

    No dia seguinte (10), o governo federal, por meio do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em viagem ao Rio Grande do Sul, anunciou repasse de R$ 741 milhões em recursos para as cidades atingidas pelas fortes chuvas.

    Na última terça-feira (12), após reunião ministerial realizada no Palácio da Alvorada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou mais R$ 1,6 bilhão para ajuda à população gaúcha afetada. Desse total, R$ 1 bilhão serão concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a pequenos produtores rurais, microempreendedores individuais e micro, pequenos e médios empresários do estado, para recuperação da economia local. Os recursos são oriundos do novo programa Crédito Solidário do banco.

    Os restantes R$ 600 milhões são provenientes do FGTS e serão liberados para 354 mil trabalhadores da região que têm recursos no fundo. O FGTS é uma poupança aberta pela empresa em nome do trabalhador. Ela funciona como uma garantia para proteger o empregado em caso de demissão sem justa causa.

    Defesa Civil

    Doações de kitsde higiene e limpeza, agasalhos, roupas íntimas e roupas de cama, podem ser entregues na central de doações da Defesa Civil de Porto Alegre, das 8h às 18h, na Avenida Borges de Medeiros, 1.501; no Palácio Piratini; nos quartéis da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar; nas sedes das prefeituras; em todas as agências do Banrisul no estado do Rio Grande do Sul, em dias úteis; nas unidades da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Lajeado, Montenegro, São Leopoldo, Porto Alegre, Eldorado do Sul e Santa Maria, entre outros lugares.

    O sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac também promove ajuda aos atingidos pelas enchentes, através do Programa Mesa Brasil e das unidades do Serviço Social do Comércio (Sesc) de todo o estado, que serão pontos de coleta para doações dos materiais arrecadados para direcionamento aos desalojados.

    Por meio da campanha “Sementes de Solidariedade”, a rede Cáritas Regional Rio Grande do Sul, está recebendo contribuições através do PixCNPJ 33.654.419/0010-07 ou de depósito bancário na conta corrente 55.450-2, agência 1248-3, Banco do Brasil.

    Edição: Sabrina Craide
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