Tag: Doação de Órgãos

  • Hospital Municipal de Cuiabá realiza captação de órgãos e transforma vidas em Mato Grosso

    Hospital Municipal de Cuiabá realiza captação de órgãos e transforma vidas em Mato Grosso

    O Hospital Municipal de Cuiabá Dr. Leony Palma de Carvalho foi palco de um ato de generosidade ao realizar a captação de órgãos, possibilitando esperança para cinco pacientes em diferentes estados do Brasil.

    Como ocorreu a captação de órgãos em Cuiabá

    A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), em parceria com a Central de Transplantes, liderou o procedimento, que foi marcado por emoção e respeito. Durante a cerimônia de despedida, os colaboradores fizeram uma oração em homenagem ao paciente e sua família.

    Os órgãos captados incluíram duas córneas, um fígado e dois rins, com o procedimento sendo realizado entre 22h e 2h50. Após a captação, os órgãos foram enviados para São Paulo, Brasília e Mato Grosso, transformando as vidas dos receptores.

    Importância da doação de órgãos em Mato Grosso

    Leila Luiza dos Santos Silva, responsável técnica pelo CIHDOTT, destacou que o maior desafio é obter o consentimento da família, algo que foi feito com o apoio de uma equipe de psicólogos e profissionais de saúde. Ela enfatizou a necessidade de conscientizar a população sobre a doação de órgãos em vida.

    Para os receptores, a doação representou não apenas a chance de sobrevivência, mas também a possibilidade de reescrever suas histórias. Cada captação é um legado de amor e solidariedade, simbolizando renovação mesmo em momentos difíceis.

    A iniciativa reforça a importância de falar sobre a doação de órgãos e de informar familiares sobre o desejo de doar, permitindo que mais pessoas sejam beneficiadas.

  • Captação de órgãos em Cuiabá beneficia cinco pacientes de três estados

    Captação de órgãos em Cuiabá beneficia cinco pacientes de três estados

    A Central Estadual de Transplantes da Secretaria de Estado de Saúde realizou, neste sábado (21.12), uma captação de órgãos no Hospital Municipal de Cuiabá. Graças à solidariedade da família doadora, cinco pacientes de três estados do Brasil terão novas chances de vida.

    A captação começou às 22h, com apoio de equipes do Distrito Federal, possibilitando a doação de um fígado, dois rins e duas córneas. A logística foi realizada com auxílio da Força Aérea Brasileira (FAB).

    Reconhecimento e logística da captação

    O secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso parabenizou os profissionais envolvidos na ação. “Sabemos que esse procedimento de captação de órgãos é complexo e parabenizo o empenho e a dedicação das dezenas de profissionais envolvidos na ação, seja em Mato Grosso ou em outros estados. Uma família escolheu salvar vidas e somos muito gratos por esse gesto”, declarou.

    A secretária adjunta de Regulação destacou a importância da conscientização sobre doação de órgãos. “Em um momento difícil, essa família escolheu doar órgãos e salvar vidas. Esse gesto precisa ser reconhecido e enaltecido”, afirmou, reforçando os investimentos na criação de Comissões Intra-Hospitalares de Doação nos hospitais.

    Avanços nos transplantes em Mato Grosso

    A coordenadora da Central Estadual de Transplantes informou que o estado já realizou 13 captações de órgãos em 2024, um aumento significativo em relação a 2023. “Trabalharemos para que esse número seja ainda mais expressivo em 2025. Às famílias doadoras, nossos profundos sentimentos de gratidão e respeito”, concluiu.

    Transplantes em Mato Grosso

    Atualmente, o estado realiza transplantes de córneas e tecidos, enquanto pacientes que precisam de outros órgãos são encaminhados pelo programa Tratamento Fora Domicílio. O Estado cobre custos de locomoção, estadia e alimentação para pacientes e acompanhantes.

    Além disso, Mato Grosso está retomando transplantes renais, com o Hospital São Mateus, em Cuiabá, recentemente credenciado para realizar esses procedimentos.

    Fonte: Secretaria de Comunicação do Estado de Mato Grosso

  • Família de bebê afogado em Mato Grosso doa o coração para outra criança da mesma idade no Paraná

    Família de bebê afogado em Mato Grosso doa o coração para outra criança da mesma idade no Paraná

    Em um ato de generosidade e amor ao próximo em Mato Grosso, a família de Nicolas Valentim, de apenas 1 ano e 8 meses, transformou uma tragédia em esperança ao autorizar a doação do coração do filho. Nicolas sofreu um acidente doméstico fatal, e, diante de uma situação de luto profundo, seus pais decidiram doar o órgão para salvar a vida de um bebê da mesma idade, que aguardava por um transplante no estado do Paraná.

    A captação do coração foi realizada no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), na terça-feira, 12 de novembro, e, em seguida, o órgão foi transportado com urgência para garantir a viabilidade do procedimento. O transporte, realizado com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), representa a urgência necessária, pois o coração tem uma janela muito curta de viabilidade fora do corpo humano.

    A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) reforça o quanto a conscientização sobre a doação de órgãos é essencial para salvar vidas, especialmente em um país onde a demanda é alta e os recursos limitados. Além do coração, diversos órgãos podem ser doados, sendo a córnea o único tipo de transplante realizado no estado de Mato Grosso.

    Entenda o processo de doação e transplante de órgãos

    É importante lembrar que, uma vez captado, o coração precisa ser transplantado dentro de aproximadamente 4 horas, uma vez que possui uma janela de viabilidade muito curta fora do corpo humano.

    Para garantir essa urgência, a Força Aérea Brasileira (FAB) frequentemente colabora no transporte de órgãos para que o receptor possa recebê-lo a tempo.

    O transporte aéreo rápido é fundamental, especialmente quando o receptor está em outro estado, como foi o caso desse transplante para o Paraná.

    Como ser um doador de órgãos?

    Qualquer pessoa pode salvar vidas comunicando sua intenção de ser doador à família. Não é exigido nenhum documento formal para a doação de órgãos no Brasil; basta que, em caso de morte encefálica, a família autorize o procedimento. Ao declarar essa vontade, a pessoa ajuda a criar um ambiente de maior aceitação e compreensão sobre a importância da doação, além de facilitar a decisão da família em um momento tão delicado.

    Quem pode doar?

    A doação de órgãos pode ser feita por qualquer pessoa, desde que haja compatibilidade entre o doador e o receptor. Em casos de doações em vida, órgãos como rins e parte do fígado podem ser doados, e a medula óssea também pode ser oferecida a pacientes compatíveis. Porém, a maioria das doações de órgãos, como coração e pulmões, ocorre em situações de morte encefálica.

    Para onde vão os órgãos doados?

    Os órgãos doados são destinados a pacientes da lista de espera nacional, administrada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), que segue critérios rigorosos para garantir justiça e equidade no acesso aos transplantes.

    O SNT busca o receptor mais compatível com o doador, o que maximiza as chances de sucesso do transplante e melhora a qualidade de vida do paciente.

    A doação de órgãos é um gesto que transcende a dor e representa um ato de amor e esperança. Cada doador oferece a possibilidade de uma nova vida a alguém que enfrenta a espera por um transplante, uma verdadeira corrida contra o tempo e as limitações de saúde.

    A família de Nicolas Valentim transformou seu luto em um ato de generosidade, proporcionando uma nova chance a outro bebê. Esse gesto nos lembra do poder da doação e do quanto essa prática pode fazer a diferença na vida de quem aguarda, muitas vezes, como última esperança.

  • Bateria de exames em doadores é garantia de segurança em transplantes

    Bateria de exames em doadores é garantia de segurança em transplantes

    Além de exames para HIV, todos os doadores de órgãos no Brasil são submetidos a uma série de outros testes, que são obrigatórios de acordo com a legislação do Sistema Nacional de Transplantes, ligado ao Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é garantir a segurança dos pacientes que recebem os órgãos.

    Pela legislação vigente, devem ser feitos, por exemplo, os testes para HIV, HTLV – vírus linfotrópico de células T humanas, que é o primeiro retrovírus humano que pode causar câncer -, hepatite B, hepatite C, doença de Chagas, além de tipagem sanguínea ABO, hemograma completo, entre outros. A lista completa e mais informações estão no site do Sistema Nacional de Transplantes.

    Apenas após todos os exames e depois de o doador ser considerado apto, é que os órgãos são transplantados em pacientes que esperam em filas por órgãos que poderão dar melhor qualidade de vida, permitir que voltem a enxergar, por exemplo, no caso de transplantes de córnea, ou que os ajudarão a continuar vivendo.

    “O possível doador é submetido obrigatoriamente a alguns exames para detectar se há risco de transmissão de alguma doença através dos órgãos a serem doados”, diz a infectologista Raquel Stucchi, membro da Comissão de Infecção em Transplantes, da Associação Brasileira Transplante Órgãos. “E a gente tem que ter esses resultados num tempo hábil para depois prosseguir a doação.” Médica transplantadora, Raquel faz parte do grupo de transplante de fígado do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e diz que recebeu com perplexidade as informações das infecções por HIV de pacientes transplantados no Rio de Janeiro.

    “É algo que jamais nós imaginávamos que poderia acontecer. É algo que nunca aconteceu. É inédita mesmo essa ocorrência e é muito grave”, afirma. A médica ressalta, no entanto, que considera este um caso isolado, que está sendo investigado pela polícia e não impacta na segurança de todo o sistema.

    Raquel Stucchi explica que a presença do HIV no organismo de doadores é um dos únicos fatores que, no Brasil, impedem a doação de órgãos que ainda estão em condições de ser doados. A soropositividade para HTLV também é outro impeditivo, bem como a tuberculose ativa.

    “A gente nunca esperou que isso pudesse acontecer, porque o sistema de transplante, como um todo, é regido por regras, por normas muito rígidas, principalmente prezando a segurança do paciente que está sendo transplantado. E de toda a equipe também, mas particularmente do paciente que está sendo transplantado. Então, nós ficamos também indignados, e é algo que foi pontual relacionado ao Rio de Janeiro”, diz.

    O caso trouxe luz para este que é o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Sistema Nacional de Transplantes é responsável pelo financiamento de cerca de 88% dos transplantes no país. Apenas em 2023 foram realizados 28.533 transplantes.

    As filas, no entanto, ainda estão grandes. Em todo o país, 44.816 pessoas esperam pelo transplante de um órgão. A maior parte, 41.423, está na fila por um rim. O fígado aparece em segundo lugar, com fila de 2.321 pessoas, seguido pelo coração, com 436. São Paulo é estado com o maior número de pessoas que aguardam um transplante, 21.601. O Rio de Janeiro aparece em quinto lugar, com 2.157 pessoas na lista de espera.

    “Para aqueles que doam ou pensam em ser doadores, a doação é extremamente importante”, afirma Raquel Stucchi. “É importante para poder salvar a vida das pessoas que têm essa expectativa e têm o transplante como única opção de tratamento”, ressalta.

    Aqueles que foram transplantados e estão de alguma forma inseguros por conta do caso do Rio de Janeiro, devem buscar os centros de saúde, onde receberão as orientações necessárias. “A gente entende perfeitamente que os pacientes que foram transplantados tenham algumas dúvidas diante do que aconteceu. Então, que procurem suas equipes, o centro onde foram transplantados para tirar suas dúvidas. Podem repetir os exames até, ninguém vai se negar a isso, de maneira nenhuma”, diz a médica, que assegura: “é um caso único e isolado”.

  • Cartórios lançam autorização eletrônica para doação de órgãos

    Cartórios lançam autorização eletrônica para doação de órgãos

    Os cartórios de todo o país lançaram nesta terça-feira (2) um documento eletrônico que vai permitir a oficialização da vontade dos cidadãos que querem ser doadores de órgãos. A iniciativa foi anunciada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Colégio Notarial do Brasil, por meio da campanha Um Só Coração: Seja Vida na Vida de Alguém.

    A partir de agora, quem desejar se tornar doador de órgãos poderá preencher a Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO) em qualquer um dos 8,3 mil cartórios de notas do país. A emissão é gratuita.

    As autorizações ficarão disponíveis em um sistema eletrônico e poderão ser acessadas pelos profissionais de saúde para comprovar o desejo de quem faleceu.

    O cidadão poderá autorizar a doação dos seguintes órgãos: coração, pulmão, rins, intestino, fígado, pâncreas, medula, pele e músculo esquelético.

    Quem se interessar pela autorização eletrônica pode acessar o site da AEDO e preencher um formulário eletrônico, que será enviado ao cartório selecionado no momento do acesso. A seguir, uma data será agendada pelo cartório para a realização de uma videoconferência, na qual o cidadão será identificado e deverá assinar o documento eletronicamente.

    Após a tramitação do pedido, o documento ficará armazenado no Sistema Nacional de Transplantes e poderá ser acessado no momento do óbito do doador.

    A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou do evento de lançamento da campanha. Para a ministra, a iniciativa vai favorecer a doação de órgãos no Brasil. Segundo Nísia, as doações de órgãos possibilitaram 9.2 mil transplantes no país, em 2023. O número representa aumento de 13% em relação ao ano de 2022.

    “Tenho certeza de que nós vamos contribuir muito para que o número de doadores aumente. Muitas vidas são salvas com a nossa doação individual. Sou uma entusiasta da doação de órgãos, da doação de sangue. O Brasil é uma referência nesse sentido”, concluiu.

    Edição: Aline Leal

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  • Banco de Multitecidos do Into teve aumento 44% nas captações em 2023

    Banco de Multitecidos do Into teve aumento 44% nas captações em 2023

    No Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebradonesta quarta-feira (27), o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), do Ministério da Saúde, superou 1,5 mildoadores de tecidos musculoesqueléticos, que incluem ossos, tendões, meniscos e cartilagens. “É uma virada importante, que abrange todos os tecidos que a gente trabalha para captar para transplante”, disse à Agência Brasil o chefe do Banco de Multitecidos do Instituto, Rafael Prinz.

    A marca considera o período desde a inauguração da unidade, em setembro de 2002, quando o foco era o trabalho somente com ossos e tendões. Em setembro de 2013, surgiu o Banco de Olhos e, em abril de 2017, o Banco de Pele. “A gente foi agregando os tecidos que poderia captar e disponibilizar para transplante”. Atualmente, o Banco do Into é Multitecidos e envolve não só os tecidos musculoesqueléticos, mas também globos oculares e pele.

    De janeiro a agosto deste ano, o Into registrou 215 captações de tecidos, entre córneas, pele e tecidos musculoesqueléticos, com aumento de 44% em comparação a igual período do ano passado. Desse total, foram 173 captações de tecido ocular, 29 de tecido musculoesquelético, 30 peças englobando osso, tendão, cartilagem, e 13 captações de pele. Em 2022, o banco foi omaior distribuidor de tecidos para a realização de cirurgias ortopédicas no Brasil: mais de 43% dos transplantes de tecido musculoesquelético do paísforam feitos com ossos, tendões e outros tecidos disponibilizados pelo Into.

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    Prinz diz esperar conseguir “mais do que dobrar” o número de córneas captadas este ano. “Seria muito bom chegar a 900 córneas transplantadas, provenientes do nosso banco. Para isso, a gente precisa da ajuda da população”. A fila atual de transplante no estado do Rio de Janeiro alcança cerca de 4 mil pessoas esperando uma córnea. “É uma situação que a gente quer muito ajudar a mudar. Se conseguíssemos, este ano, fazer perto de mil transplantes, isso já ajuda muito, diminui bastante o tempo de espera nessa fila, apesar de nós não sermos o único banco que atende essa fila estadual”. O médico destacoua necessidade de sensibilização da população para a doação para, com isso, aumentar o número de transplantes e fazer mais pessoas voltarem a enxergar.

    Ele previu ainda um recorde na captação de globos oculares. Ele estima que, até o fim deste ano, o número de globos oculares captados, no total de 332 até agora, seja o maior desde a inauguração do Banco de Olhos, em 2013. “Do ponto de vista de tecido ocular, está sendo um ano muito bom para a gente. Nos últimos dez anos, este é o melhor ano em captação de tecido ocular. Isso é muito bom para a gente poder fazer um número maior de pessoas podendo voltar a enxergar”, reiterou.

    Captações

    O chefe do Banco de Multitecidos explicou que uma doação pode gerar uma captação de tecidos de dois globos oculares, de pele, ossos, tendões e até cartilagem articular para transplantes. “Eu ter a magnitude de quanto isso gera lá na ponta é muito amplificado. Um único doador, se conseguir ser apto e tiver até uma idade mais jovem, a gente consegue enquadrar nas faixas de captação de todos esses tecidos e ele potencializa muito o número de receptores. A gente costuma dizer que pode chegar a mais de 50 pessoas sendo beneficiadas com uma única doação, dependendo da faixa etária do doador e das indicações que a gente for fazer de preparação desses tecidos para transplante. A gente consegue o nosso banco magnificar muito uma doação”.

    Para se ter uma ideia, Prinz informou que dois globos oculares doados geram quatro produtos: duas córneas e duas escleras (tecido fibroso externo que reveste o globo ocular, também conhecido como “branco do olho”). Já cada captação de tecido musculoesquelético fornece, em média, 30 peças, como osso, tendão, cartilagem, entre outras. Depois de processadas, essas peças podem beneficiar pelo menos 50 pessoas. Em relação à pele, são captados, em média, milcentímetros quadrados (cm²) por doador.

    Conscientização

    Na avaliação de Prinz, a conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos continua sendo fundamental, porque o índice de recusa familiar ainda é grande. Dados do Registro Brasileiro de Transplantes mostram que, no primeiro semestre de 2023, 33% das famílias de potenciais doadores notificados no estado do Rio de Janeiro não autorizaram a doação. No Brasil, o número chegou a 49%. “É a família que vai autorizar a doação. Por isso, é muito importante que a pessoa comunique ainda em vida aos familiares o seu desejo de ser um doador”, disse o especialista.

    Graças ao tecido musculoesquelético disponibilizado pelo Banco de Multitecidos do Into, Isaac Bertolino, de 18 anos, já consegue voltar a jogar bola com os amigos. O estudante, apaixonado por futebol, foi submetido a um transplante que evitou a amputação da perna. Em 2019, Isaac foi diagnosticado com osteossarcoma, tipo mais comum de tumor ósseo maligno primário, que atinge com mais frequência crianças, adolescentes e jovens adultos.

    Foi através de um transplante ósseo (parte inferior de uma tíbia), que substitui os ossos doentes por ossos saudáveis de doadores, que o estudante, além de passar pela ressecção do tumor, ganhou a chance de continuar com a mobilidade dos membros inferiores.

    Distribuição

    Pioneiro no Brasil, o Banco de Multitecidos do Into é responsável pela captação, processamento e distribuição de córnea, pele e tecidos musculoesqueléticos para utilização em cirurgias de transplantes nas áreas de ortopedia e odontologia.

    O Instituto mantém equipes preparadas para realizar captações 24 horas por dia, durante os 365 dias do ano. Todo o procedimento, desde a captação até a distribuição do tecido a ser transplantado, é gratuito. No banco de tecidos, todo o material coletado é analisado até que seja liberado para a distribuição. A partir daí, ele será disponibilizado, sob demanda, para qualquer equipe e instituição cadastrada no Sistema Nacional de Transplantes.

    Edição: Aline Leal
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