Tag: dívidas

  • Inadimplência tem pequena queda em junho após meses de crescimento e atinge 67,98 milhões de consumidores

    Inadimplência tem pequena queda em junho após meses de crescimento e atinge 67,98 milhões de consumidores

    Após meses de crescimento e de recorde histórico, o número de inadimplentes no país teve uma pequena queda em junho de 2024.

    O Indicador realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,28%) estavam negativados em junho de 2024, o que representa 67,98 milhões de consumidores.

    Em comparação com junho de 2023, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 0,53% em maio de 2024. Na passagem de abril para maio, o número de devedores caiu ‐0,43%.

    A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em junho deste ano ficou acima da observada no mês anterior.

    “A queda observada no mês de junho pode ser um reflexo da restrição de negativação das pessoas afetadas pela tragédia no RS. O indicador deve refletir essa medida nos próximos meses. O fim do ciclo de queda dos juros deve também impactar, dado que o custo do crédito se eleva, por isso é importante que o consumidor evite grandes dívidas e priorize manter o orçamento em dia”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 1 a 3 anos (11,99%).

    O número de devedores com participação mais expressiva em junho está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,72%). De acordo com a estimativa, são 16,79 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (49,37%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados.

    A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,12% mulheres e 48,88% homens.

    Em junho de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.476,42 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,11 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

    Os dados ainda mostram que quase três em cada dez consumidores (30,66%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 44,55% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

    Em junho de 2024, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 2,20% em relação ao mesmo período de 2023.

    O dado observado em junho deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de maio para junho, o número de dívidas apresentou recuo de ‐0,06%.

    Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 3,34%.

    Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comércio (‐4,85%), Água e Luz (‐4,26%) e Comunicação (‐0,59%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

    “O indicador mostra que tivemos um crescimento no número de dívidas em comparação com o ano passado. Destacamos que um mesmo CPF pode ter mais de uma dívida, então muitas vezes o consumidor negocia uma conta atrasada, mas continua com outras restrições. O cenário da inadimplência é preocupante e necessita tanto de apoio do poder público, quanto de um uso do crédito mais consciente por parte da população”, aponta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

    Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 64,77% do total. Na sequência, aparece Comércio (10,63%), o setor de Água e Luz com 10,60% e Outros com 7,68% do total de dívidas.

    Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Centro‐Oeste (3,57%), seguida pelo Nordeste (3,07%), Sudeste (2,49%) e Norte (0,60%). Por outro lado, o Sul (‐6,33%) mostrou queda no número de dívidas na comparação anual.

    Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Norte, onde 45,22% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 36,24% da população adulta.

  • Prazo de renegociação do Desenrola Brasil acaba nesta segunda

    Prazo de renegociação do Desenrola Brasil acaba nesta segunda

    Os devedores de até R$ 20 mil que ganhem até dois salários mínimos ou sejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) têm até esta segunda-feira (20) para renegociar os débitos no Desenrola Brasil. O prazo de adesão para a Faixa 1 do programa havia sido prorrogado no fim de março.

    Iniciada em outubro de 2023, a Faixa 1 contempla pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no CadÚnico. A etapa engloba dívidas que tenham sido negativadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022 e não podem ultrapassar o valor atualizado de R$ 20 mil cada (valor de cada dívida antes dos descontos do Desenrola).

    Por meio do programa, inadimplentes têm acesso a descontos de, em média, 83% sobre o valor das dívidas. Em algumas situações, segundo o ministério, o abatimento pode ultrapassar 96% do valor devido. Os pagamentos podem ser feitos à vista ou parcelados, sem entrada e em até 60 meses.

    Fake News

    Na reta final do prazo para renegociação das dívidas, a pasta desmentiu duas fake news que circulam sobre o programa. Uma delas diz que, ao negociar as dívidas pelo Desenrola, o cidadão não perde nenhum benefício social. Outra, que a pessoa não fica com o nome sujo nos sistemas do Banco Central.

    “O Relatório de Empréstimos e Financiamentos do sistema Registrato do Banco Central não é um cadastro restritivo. Ele exibe o “extrato consolidado” das dívidas bancárias, empréstimos e financiamentos, tanto do que está em dia quanto do que está em atraso. Isso permite que o cidadão acompanhe, em um só lugar, todo o seu histórico financeiro e se previna contra golpes.”

    “Assim, as dívidas que forem negociadas no Desenrola para pagamento parcelado vão aparecer no extrato emitido pelo Banco Central, assim como outras dívidas bancárias, para que possam ser acompanhadas somente pelo cidadão. Os bancos não acessam os relatórios das pessoas; eles conseguem ver apenas as informações consolidadas, quando o cidadão autoriza esse acesso.”

    Entenda

    Além de dívidas bancárias como cartão de crédito, também podem ser negociadas contas atrasadas de estabelecimentos de ensino, energia, água, telefonia e comércio varejista. A plataforma do Desenrola permite parcelar a renegociação inclusive com bancos nos quais a pessoa não tenha conta, permitindo escolher o que oferece a melhor taxa na opção de pagamento parcelado.

    Para quem tem duas ou mais dívidas, mesmo que com diferentes credores, é possível juntar todos os débitos e fazer uma só negociação, pagando à vista em um único boleto ou Pix ou financiando o valor total no banco de preferência.

    Para ter acesso ao Desenrola, é necessário ter uma conta Gov.br. Usuários de todos os tipos de contas — bronze, prata e ouro — podem visualizar as ofertas de negociação e parcelar o pagamento. Caso o cidadão opte por canais parceiros, não há necessidade de uso da conta Gov.br

    Edição: Graça Adjuto

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  • Mapa e Farsul traçam medidas emergenciais para agropecuária gaúcha

    Mapa e Farsul traçam medidas emergenciais para agropecuária gaúcha

    Na primeira de uma série de reuniões que serão realizadas para a adoção de medidas de reconstrução da agropecuária gaúcha, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, juntamente com todo o secretariado da pasta, realizou a primeira reunião ampliada com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e mais de 100 sindicatos rurais do estado por meio de videoconferência nesta terça-feira (7).

    Solicitado pelo ministro Carlos Fávaro, o encontro ampliado com os representantes da agropecuária do Rio Grande do Sul será realizado a cada dois dias para que as informações sejam constantemente atualizadas e as medidas de amparo ao setor sejam o mais efetivas possível.

    Economista da Farsul, Antonio da Luz apresentou um panorama dos impactos no estado que, de forma excepcional, atingiram todos os setores. No agro, algumas fazendas foram completamente destruídas e, de acordo com ele, apesar da maior parte da safra de arroz já ter sido colhida, os silos onde a produção está armazenada também foram atingidos pelas enchentes.

    De acordo com o presidente da Farsul, Gedeão Pereira, o estado possui quantidade suficiente do produto. Ele detalhou ainda que a diretoria da federação está se reunindo diariamente para avaliar os impactos no setor.

    Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul responde por 68% da produção de arroz do país.

    “A agropecuária vai ter todo o apoio. O Brasil reconhece a importância do Rio Grande do Sul. A preservação do produtor vai ser feita”, ressaltou o ministro.

    Fávaro ressaltou ainda o trabalho que o presidente Lula e o Governo Federal estão fazendo desde as primeiras horas das chuvas intensas com a prioridade máxima em salvar vidas neste primeiro momento. E lembrou que, paralelamente, todos os ministros estão trabalhando em conjunto e de forma sistêmica pensando não apenas nas ações emergenciais, mas nos próximos passos a serem adotados à medida em que as águas forem baixando nos municípios.

    Logo após a reunião, as equipes técnicas iniciaram a formalização das propostas de socorro ao setor produtivo.

    “Se não salvarmos o que gera empregos, não vamos salvar emprego nenhum. Para cuidas das famílias, temos que cuidar da produção”, afirmou Antonio da Luz.

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  • União pagou R$ 590,8 milhões de dívidas de estados em março

    União pagou R$ 590,8 milhões de dívidas de estados em março

    O Tesouro Nacional pagou, em março, R$ 590,78 milhões em dívidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte, R$ 234,49 milhões, é relativa a atrasos de pagamento do governo do Rio Grande do Sul. Em seguida, vieram o pagamento de débitos de R$ 161,11 milhões do estado do Rio de Janeiro e R$ 120,55 milhões de Minas Gerais.

    A União também cobriu, no mês passado, R$ 74,63 milhões de dívidas de Goiás. Em 2024, o governo federal ainda não pagou dívidas em atraso de municípios.

    Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado nesta segunda-feira (15) pela Secretaria do Tesouro Nacional. As garantias são executadas pelo governo federal quando um estado ou município ficar inadimplente em alguma operação de crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da União para o ente devedor até quitar a diferença, cobrando multa e juros.

    No acumulado do ano, a União quitou R$ 2,24 bilhões de dívidas em atraso de entes subnacionais. Desse total, R$ 1,091 bilhão coube a Minas Gerais, R$ 566,91 milhões ao estado do Rio de Janeiro, R$ 355,08 milhões ao Rio Grande do Sul e R$ 226,98 milhões a Goiás.

    Diminuição

    O número de estados com dívidas em atraso cobertas pelo Tesouro caiu em 2024. Em 2023, além dos estados acima, a União honrou garantias do Maranhão, de Pernambuco, do Piauí e do Espírito Santo.

    As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), dentre outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.

    Regime de Recuperação Fiscal

    Nos últimos anos, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira. Posteriormente, a corte mediou negociações para a inclusão ou a continuidade de governos estaduais no regime de recuperação fiscal (RRF), que prevê o parcelamento e o escalonamento das dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos. Nos últimos anos, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul fecharam acordos com o governo federal.

    No início da pandemia de covid-19, a corte concedeu liminar para suspender a execução de garantias em diversos estados. Algumas contragarantias de Minas Gerais também não foram executadas por causa de liminares concedidas pelo Supremo.

    Com a adesão do estado do Rio de Janeiro ao RRF, no fim de 2017, o estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente. No fim de 2020, o ministro Luiz Fux, do STF concedeu liminar mantendo o Rio de Janeiro no regime de recuperação fiscal. Em junho do ano passado, o estado, em acordo mediado pelo STF, concluiu as negociações com a União para continuar no RRF.

    Também em junho de 2022, o Rio Grande do Sul fechou acordo com a União e teve o plano de recuperação fiscal homologado. O plano permite que o estado volte a pagar, de forma escalonada, a dívida da União, cujo pagamento estava suspenso por liminar do Supremo Tribunal Federal desde julho de 2017. Em troca, o governo gaúcho deverá executar um programa de ajuste fiscal que prevê desestatizações e reformas para reduzir os gastos locais.

    Em maio de 2020, o STF autorizou o governo goiano a aderir ao pacote de recuperação fiscal em troca da adoção de um teto de gastos estadual. Em dezembro de 2021, Goiás assinou a adesão ao RRF, que permite a suspensão do pagamento de dívidas com a União em troca de um plano de ajuste de gastos.

    Minas Gerais

    O único estado endividado a não ter aderido ao RRF é Minas Gerais. Em julho de 2022, o ministro Nunes Marques, do STF, concedeu liminar que permite ao estado negociar um plano de ajuste com a União sem a necessidade de reformar a Constituição estadual. No mesmo mês, o Tesouro Nacional publicou uma portaria autorizando o governo mineiro a elaborar uma proposta que oficialize o ingresso no programa.

    Atualmente, a Assembleia Legislativa de Minas analisa um projeto de lei do RRF estadual. Em novembro do ano passado, o governo concordou com a proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de federalizar as estatais locais para pagar das dívidas do estado com a União. Em dezembro, Nunes Marques prorrogou a data-limite de adesão ao RRF para 20 de abril deste ano.

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  • Mato Grosso tem dívidas do crédito rural prorrogadas em 2024

    Mato Grosso tem dívidas do crédito rural prorrogadas em 2024

    CMN aprova prorrogação de dívidas do crédito rural para Mato Grosso que vencem em 2024

    Mato Grosso está entre os 17 estados produtores que obtiveram aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN) para a renegociação de até 100% das parcelas vencidas este ano de operações de crédito rural de investimento relacionadas à produção de soja, milho, leite e carne. A medida atende a uma solicitação do setor produtivo, considerando os prejuízos causados pelo El Niño.

    O anúncio da aprovação foi feito pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, em suas redes sociais. Em Mato Grosso, a medida contempla atividades produtivas de soja, milho e bovinocultura de carne.

    Segundo o CMN, a renegociação abrange operações de investimento com parcelas vencendo em 2024, que totalizam R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

    Produção de milho em Mato Grosso sofre com atraso das chuvas, alerta presidente da Aprosoja-MT

    Para mitigar o impacto financeiro, o custo da prorrogação, estimado em R$ 3,2 bilhões, será distribuído entre os anos de 2024 e 2030, com metade destinada à agricultura familiar e a outra metade à agricultura empresarial. O valor será descontado dos recursos destinados à equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

    O ministro Fávaro ressaltou que outras medidas para fortalecer o setor agropecuário serão anunciadas na próxima semana. A prorrogação das dívidas é uma resposta às preocupações do setor produtivo, que teme um aumento nos pedidos de recuperação judicial. Cerca de 90% dos pedidos de recuperação judicial em Mato Grosso em 2024 estão ligados ao agronegócio.

    O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Lucas Costa Beber, destacou que a produtividade da soja caiu aproximadamente 20% nesta safra 2023/24 devido ao El Niño, impactando os preços das commodities. O ministro Fávaro assegurou que os investimentos com vencimento em 2024 serão prorrogados conforme os contratos estabelecidos.

  • Mato Grosso lidera ranking de inadimplência com 1,4 milhão de devedores, revela Serasa

    Mato Grosso lidera ranking de inadimplência com 1,4 milhão de devedores, revela Serasa

    Mato Grosso ostenta o título nada honroso de estado com o maior número de inadimplentes do país, de acordo com levantamento da Serasa referente a fevereiro deste ano.

    São 1,4 milhão de pessoas com contas em atraso, o que representa 53,49% da população economicamente ativa do estado.

    A dívida média dos consumidores mato-grossenses também é preocupante: R$ 5.556, equivalente a três salários mínimos. As principais categorias de débito são: Bancos/Cartões (18,87%), Água, Luz e Saneamento (27,41%), Varejo (24,51%), Serviços (12,83%), Financeiras (7,58%) e Securitizadoras (0,42%).

    Feirão de Negociação oferece oportunidade para quitar dívidas

    Para auxiliar os consumidores a sair do vermelho, a Serasa e o Programa Desenrola, do Ministério da Fazenda, promovem um Feirão de Negociação com descontos que podem chegar a 96%.

    O evento vai até hoje, quinta-feira (28) e oferece aos devedores a oportunidade de renegociar suas dívidas com condições especiais.

    Como participar do Feirão

    Os interessados em negociar suas dívidas podem comparecer a uma das agências centrais dos Correios em todo o país ou utilizar os canais digitais da Serasa:

    App Serasa: disponível para Android e iOS

    Central de Negociação: 0800 591 1222

    Resultados do Feirão:

    Até o momento, o Feirão de Negociação já contabilizou 2,8 milhões de débitos negociados em todo o país, com 47 mil dívidas quitadas apenas em Mato Grosso. A ação demonstra ser uma importante ferramenta para auxiliar os consumidores a regularizar sua situação financeira e recomeçar seu crédito.

    Dicas para evitar a inadimplência

    Planeje seu orçamento: Faça um levantamento de suas receitas e despesas para ter uma visão geral da sua situação financeira.

    Priorize as dívidas: Comece quitando as pendências com juros mais altos, como as de cartão de crédito.

    Negocie suas dívidas: Busque negociar descontos com seus credores. O Feirão de Negociação da Serasa é uma ótima oportunidade para isso.

    Evite novos endividamentos: Só faça compras se tiver condições de pagar à vista.

    Mantenha um bom histórico de crédito: Pague suas contas em dia para ter acesso a melhores taxas de juros e condições de pagamento.

    Com a ajuda de ferramentas como o Feirão de Negociação e a adoção de hábitos financeiros saudáveis, os consumidores de Mato Grosso podem reduzir seus índices de inadimplência e melhorar sua qualidade de vida.

  • Governo prorroga Desenrola até 20 de maio

    Governo prorroga Desenrola até 20 de maio

    Pela segunda vez, o governo vai prorrogar o Programa Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas de pessoas físicas inadimplentes. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, a medida provisória com a extensão do programa está prevista para ser publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (28).

    Inicialmente, as renegociações acabariam em dezembro, mas tinham sido prorrogadas até 31 de março. O aumento da procura após a unificação do Desenrola com os aplicativos de bancos, do Serasa Limpa Nome e o Caixa Tem justificou a prorrogação. Desde o início do mês, os débitos do Desenrola também podem ser renegociados nas agências dos Correios.

    A prorrogação vale apenas para a Faixa 1 do Desenrola, destinada a pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único para Programa Sociais (CadÚnico) do Governo Federal e a dívidas de até R$ 20 mil. As renegociações para essa categoria começaram em outubro.

    *Texto atualizado às 20h21

    Edição: Carolina Pimentel

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  • Inadimplência tem pequena queda e atinge 66,64 milhões de consumidores no país

    Inadimplência tem pequena queda e atinge 66,64 milhões de consumidores no país

    A inadimplência no país teve uma pequena queda em fevereiro de 2024, em comparação com janeiro de 2024, e atinge 66,64 milhões de brasileiros. O Indicador realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (40,60%) estavam negativados em fevereiro de 2024. Na comparação com o mesmo período de 2023, o indicador apresentou crescimento de 2,79%.

    A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em fevereiro deste ano ficou abaixo da observada no mês anterior. Na passagem de janeiro para fevereiro de 2024, o número de devedores caiu ‐0,49%.

     “Apesar da pequena queda, o cenário de inadimplência no país continua preocupante. Temos uma grande parcela da população em dificuldade financeira, com a inflação acima do reajuste salarial, além disso, o ambiente macroeconômico não traz a confiança necessária para acreditar em uma redução consistente no número de inadimplentes no curto prazo”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Inadimplência por tempo de atraso

    O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 1 a 3 anos (19,24%).

    O número de devedores com participação mais expressiva em fevereiro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,66%). De acordo com a estimativa, são 16,47 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, quase metade (48,37%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,12% mulheres e 48,88% homens.

    Valor médio de dívidas

    Em fevereiro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.399,90 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,11 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

    Os dados ainda mostram que cerca de três em cada dez consumidores (30,36%) tinham dívidas de até R$ 500, percentual que chega a 44,39% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

    Em fevereiro de 2024, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 6,32% em relação ao mesmo período de 2023. O dado observado em fevereiro deste ano ficou abaixo da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de janeiro para fevereiro, o número de dívidas apresentou recuo de ‐0,20%.

    Inadimplência

    Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 7,84%, seguido de Água e Luz (7,51%) e Comércio (3,25%). Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comunicação (‐11,95%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

    “Um ponto de atenção é o valor médio das dívidas atrasadas, que continua alto, muito acima da renda média da população. Mesmo com ações de incentivo para a negociação das dívidas, as famílias estão com grande dificuldade em separar uma parte da renda para o pagamento das contas atrasadas. Nesse sentido, as perspectivas de melhoria não são nada positivas.”, aponta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

    Distribuição das dívidas

    Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 64,46% do total. Na sequência, aparece Comércio (11,26%), o setor de Água e Luz com 10,91% e Outros com 7,19% do total de dívidas.

    Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Sudeste (7,40%), seguida pelo Nordeste (5,68%), Centro‐Oeste (5,31%), Sul (2,93%) e Norte (2,67%).

    Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

  • Endividamento e inadimplência do consumidor caem em fevereiro

    Endividamento e inadimplência do consumidor caem em fevereiro

    O percentual de famílias com dívidas atrasadas, a chamada inadimplência, caiu e atingiu 28,1% em fevereiro. É a quinta redução seguida desde setembro de 2023, quando o indicador estava em 30,2%, e o menor nível desde março de 2022 (27,8%). Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta sexta-feira (8) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

    A proporção de famílias endividadas – mas não necessariamente inadimplentes – também recuou, alcançando 77,9% em fevereiro. Em janeiro, era de 78,1%. Na comparação anual, a redução é ainda maior, contra os 78,3% de fevereiro de 2023.

    De acordo com a CNC, a redução anual na proporção de endividados foi puxada pelas mulheres. Enquanto os homens mantiveram o patamar de 77,2% entre fevereiro de 2023 e fevereiro de 2024, as mulheres reduziram o indicador de 79,5% para 78,8%. Na comparação entre janeiro e fevereiro, a regressão foi de 0,2 ponto percentual.

    “Isso é um sinal positivo, mostrando uma melhora do planejamento financeiro e do orçamento das famílias lideradas por mulheres, mostrando que as mulheres vêm se preparando para voltar para o mercado de consumo em 2024”, avalia o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.

    Projeção

    Apesar de sempre haver preocupação com o alto nível de endividamento das famílias, a CNC destaca que “o crédito funciona como um incentivador do consumo, sendo uma renda a mais que pode ser utilizada pela população”. Porém, faz a ressalva de que “no momento em que as famílias não conseguem arcar com o pagamento de suas dívidas, o alto endividamento passa a ter viés negativo, o que não é percebido no momento”.

    Projeções da CNC apontam que o nível de endividamento deve crescer nos próximos meses, chegando a 79,9% em dezembro de 2024. Já a proporção de famílias inadimplentes deve manter trajetória de queda, fechando o ano em 27,3%.

    Tipo de dívida

    A pesquisa mostra que a principal modalidade de dívida das famílias é o cartão de crédito (86,9%), seguida por carnês (15,8%), crédito pessoal (9,9%), financiamento da casa (8,7%) e do carro (8,6%) e crédito consignado (6%).

    O tempo médio de comprometimento do orçamento é de sete meses; e o de atraso, 63,6 dias. De acordo com a CNC, as famílias brasileiras terminaram fevereiro com 30,4% da renda comprometida com dívidas.

    A pesquisa coleta dados de 18 mil consumidores de todos os estados e do Distrito Federal.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Dívidas do Desenrola podem ser renegociadas nos Correios

    Dívidas do Desenrola podem ser renegociadas nos Correios

    A partir desta quinta-feira (7) e até o próximo dia 28, os devedores da Faixa 1 do Programa Desenrola podem renegociar os débitos em mais de seis mil agências dos Correios em todo o país. A ação faz parte do Mega Feirão Serasa e Desenrola, que ocorre até o fim do mês, quando se encerra o programa especial de renegociação de dívidas.

    Apenas no primeiro dia de atendimento, informou o Ministério da Fazenda, os Correios atenderam 5.268 pessoas interessadas em parcelar os débitos com desconto que pode chegar a 96% do valor total da dívida.

    Ao longo deste mês, o Programa Desenrola está expandindo as plataformas de atendimento. Desde essa quarta-feira (6), os clientes do Itaú Unibanco podem acessar o site do Desenrola Brasil diretamente do site ou do aplicativo da instituição financeira. Os correntistas que se enquadram na Faixa 1 do programa receberão ofertas de renegociação e serão redirecionados para a página do Desenrola sem trocar de login.

    Parcerias

    A integração com diversas plataformas de atendimento foi possível por causa da Portaria 124 do Ministério da Fazenda, editada em 29 de janeiro, que autorizou parcerias para ampliar o alcance do programa até 31 de março, quando acabam as renegociações.

    Até 28 de março, ocorre um mutirão de renegociação de dívidas para a Faixa 1 do Desenrola. Além da integração com o site da Serasa Limpa Nome, os interessados que moram na cidade de São Paulo podem conferir as ofertas de reparcelamento de dívidas no Palácio dos Correios, no Vale do Anhangabaú, centro histórico da capital.

    Mais de 700 empresas participam do mutirão, entre bancos, financeiras, comércio varejista, operadoras de telefonia, concessionárias de água e de energia e securitizadoras. Ao todo, mais de 550 milhões de ofertas estão disponíveis no Mega Feirão, além dos descontos de até 96% do Programa Desenrola.

    Desde 15 de fevereiro, o Desenrola Brasil passou a ser acessado também por meio do site da Serasa Limpa Nome. Com a integração entre as plataformas, os usuários logados na plataforma da Serasa já conseguem ser redirecionados para o www.desenrola.gov.br, onde é possível consultar as dívidas e fazer os pagamentos nas condições do programa, também sem a necessidade de um outro login.

    Prorrogação

    Em dezembro, o governo prorrogou até o fim de março a adesão da Faixa 1 ao Programa Desenrola. As renegociações começaram em outubro para essa categoria, destinada a pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único para Programa Sociais (CadÚnico) do governo federal e a dívidas de até R$ 20 mil.

    Desde 29 de janeiro, as pessoas com perfil bronze no Portal Gov.br podem parcelar as dívidas no Desenrola. Antes, quem tinha o conta desse nível, que tem menos segurança, podia apenas quitar o valor negociado à vista. Com a mudança, a proporção de usuários com login nível bronze subiu de 19% para 40% das negociações diárias.

    Segundo o Ministério da Fazenda, o Desenrola Brasil beneficiou cerca de 12 milhões de pessoas, que renegociaram R$ 37 bilhões em dívidas. Os descontos médios na plataforma do programa estão em 83%, alguns casos chegando a 96%, com pagamento à vista ou parcelado sem entrada, e com até 60 meses para pagar.

    Edição: Kleber Sampaio

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