Tag: dívidas

  • Inadimplência atinge famílias brasileiras e revela consumo por impulso e falta de controle financeiro

    Inadimplência atinge famílias brasileiras e revela consumo por impulso e falta de controle financeiro

    Apesar da queda no desemprego, o número de famílias brasileiras endividadas segue em alta e bate recordes. A realidade é agravada por um cenário de alta inadimplência que afeta tanto a economia do país quanto a vida financeira dos consumidores. Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, os principais motivos que levam os brasileiros a atrasar pagamentos são os imprevistos, como problemas de saúde, morte, manutenção de casa ou carro (19%), e a falta de controle sobre o orçamento (17%).

    Outros fatores como queda de renda (15%) e o aumento dos preços (14%) também foram citados pelos inadimplentes. As dívidas mais recorrentes estão relacionadas ao cartão de crédito (23% entre os negativados), empréstimos em bancos (16%), crediário (12%), cheque especial (12%) e contas de água e luz (9%).

    De acordo com o presidente da CNDL, José César da Costa, a questão da inadimplência tem sido alvo de programas de renegociação por parte do governo, mas os efeitos ainda são limitados. “Além da questão dos juros altos, temos um cenário de consumo exacerbado, muitas vezes incentivado pelas redes sociais. O consumidor compra no impulso e depois não consegue pagar”, explica.

    Esse comportamento aparece de forma clara na pesquisa. Entre os inadimplentes, 43% disseram ter aproveitado promoções sem avaliar se o gasto caberia no orçamento, 23% compraram algo que desejavam muito sem esperar ter o dinheiro e 19% estavam emocionalmente abalados e gastaram como forma de compensação. No geral, 47% admitiram ter feito compras sabendo que o pagamento seria difícil, e 39% não avaliaram sua capacidade de pagamento antes de comprar.

    Apesar da inadimplência, os brasileiros ainda priorizam o pagamento de contas consideradas essenciais, como internet (73%), água e luz (68%) e telefone (65%). Isso reflete, segundo José César da Costa, o papel fundamental que essas ferramentas desempenham na vida moderna, tanto no aspecto social quanto profissional.

    Entretanto, 77% dos inadimplentes afirmam que, se quitassem todas as dívidas em atraso, o pagamento das despesas básicas ficaria comprometido — totalmente para 40% e parcialmente para 37%. As dívidas chegam, em média, a R$ 2.444, sendo que 21% devem entre R$ 2.500 e R$ 7.500, enquanto 14% devem entre R$ 500 e R$ 1.000.

    Mais da metade dos entrevistados (84%) acredita que conseguirá quitar ao menos parte das dívidas nos próximos três meses. Para isso, 33% farão cortes no orçamento, 27% buscarão parcelamentos com os credores, 25% pretendem fazer bicos e 23% utilizarão bônus, férias ou comissões. Os principais cortes devem ser em lazer (50%), alimentação fora de casa (49%), roupas (43%), produtos de beleza (34%) e salão de beleza (30%).

    As consequências da inadimplência vão além do bolso. Para 51% dos entrevistados, o pior impacto é a negativação do nome, seguido de pagamento de juros altos (35%) e perda de crédito no mercado (31%). O impacto emocional também é relevante: 33% sentem-se constrangidos com as cobranças, 30% chateados, 27% angustiados, 26% tristes e 24% pressionados. A maioria (53%) avalia que as cobranças foram feitas de forma respeitosa, mas há relatos de abordagens impessoais (27%), ameaçadoras (15%) e agressivas (14%).

    A impulsividade também aparece como um traço marcante nos comportamentos de consumo. Cerca de 53% admitem gastar mais do que o orçamento permite, 48% compram para se sentir melhor, 42% reconhecem que o prazer da compra supera o controle financeiro e 39% afirmam que redes sociais influenciam diretamente seus gastos. Além disso, 45% sentem-se pressionados a gastar mais na presença de familiares e amigos, e 43% gastam além do que podem para agradar parceiros e filhos.

    Segundo Roque Pellizzaro Júnior, presidente do SPC Brasil, a pesquisa revela a urgência de promover maior conscientização financeira. “A impulsividade e o descontrole financeiro desempenham papel fundamental na inadimplência. É necessário desenvolver estratégias de educação financeira para evitar o comprometimento do orçamento com dívidas que afetam não apenas a estabilidade econômica, mas também os relacionamentos e o bem-estar emocional das famílias”, conclui.

    A pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 30 de janeiro de 2025, com 600 consumidores inadimplentes de todas as capitais do país, com contas em atraso há mais de três meses. A margem de erro é de 4 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

  • Inadimplência em Mato Grosso acende sinal de alerta com novo aumento em Março

    Inadimplência em Mato Grosso acende sinal de alerta com novo aumento em Março

    O número de mato-grossenses com o nome negativado registrou mais um aumento preocupante em março, crescendo 2,57% em comparação com fevereiro, conforme dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Atualmente, 1,22 milhão de pessoas no estado enfrentam restrições de crédito, o que representa expressivos 46,95% da população.

    Diante desse cenário, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá) manifesta sua apreensão. O presidente da entidade, Júnior Macagnam, alerta para o impacto desses números no bem-estar financeiro das famílias. “Manter o acesso ao crédito é uma questão de cidadania, por isso esses números mostram que as famílias mato-grossenses estão se superendividando”, argumenta.

    A análise anual também revela uma tendência de alta na inadimplência em Mato Grosso. Em relação a março de 2024, o índice cresceu 1,4%, acompanhando o movimento de aumento observado tanto na região Centro-Oeste (+7,33%) quanto no Brasil como um todo (+3,89%). No entanto, a variação mensal de fevereiro para março em Mato Grosso (2,57%) superou as médias regional (+1,73%) e nacional (+1,54%).

    Um ponto que merece destaque é a redução das dívidas junto ao comércio, que apresentaram uma queda de 2,33% em março e um decréscimo de 7,98% na comparação com março do ano anterior. Atualmente, o setor bancário concentra a maior parte do endividamento no estado (50,96%), seguido pelo comércio (23,87%) e pelas contas de água e luz (12,08%).

    No total, os consumidores de Mato Grosso acumulam 2,75 milhões de contas em aberto. A dívida média por inadimplente no estado gira em torno de R$ 5,2 mil, elevando o montante total devido para mais de R$ 6,37 bilhões. “É importante lembrar que os consumidores podem e devem buscar as empresas para tentar renegociar suas dívidas”, orienta Macagnam.

    O perfil dos inadimplentes em Mato Grosso, segundo o SPC Brasil, aponta que a maioria (53,68%) é do gênero masculino, com uma idade média de 43,5 anos e predominância da faixa etária entre 30 e 49 anos (48,89%).

  • Estados podem aderir a nova renegociação de dívidas até 31 de dezembro

    Estados podem aderir a nova renegociação de dívidas até 31 de dezembro

    A partir desta terça-feira (15), os estados e o Distrito Federal podem aderir ao Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag), que prevê descontos em juros e financiamento do saldo das dívidas estaduais em até 30 anos.  Em troca, os estados que aderirem vão aportar recursos para o Fundo de Equalização Federativa (FEF), que distribuirá dinheiro mesmo aos que não tiverem débitos com a União, para investimento em educação, segurança pública, saneamento, habitação, transportes e outras áreas.

    Administrado pelo Banco do Brasil, o FEF terá 20% dos recursos partilhados conforme o inverso da dívida estadual (quem deve menos recebe mais), com os 80% restantes distribuídos conforme os critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE), usado para repartir os recursos do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados.

    Segundo Ceron, ainda não há estimativas de quanto o FEF arrecadará porque o montante dependerá de quantas unidades da Federação aderirem ao Propag. A ideia é que os estados pouco endividados e bons pagadores sejam recompensados com mais investimentos em educação, segurança e infraestrutura.

    O Propag também permite que os estados amortizem até 20% do saldo devedor oferecendo ativos à União, como empresas estatais locais, royalties de petróleo, imóveis, créditos a receber e dívida ativa estadual ou distrital, entre outras. Em troca, os estados terão menos contrapartidas em investimentos diretos e poderão reduzir os aportes ao FEF.

    Sancionado no início do ano, o Propag foi regulamentado nesta-terça. Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou pontos que trariam impacto sobre o resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

    Investimentos

    Em entrevista coletiva nessa segunda-feira (14), o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse que o Propag permitirá aos estados ampliar o investimento em cerca de R$ 20 bilhões por ano (em valores atuais). Assim como no caso da União, esses investimentos não devem impactar o resultado primário dos estados.

    Pelas regras do programa, explicou Ceron, em troca do valor que os estados poderão investir a mais, serão reduzidos os limites de crédito que os governos estaduais poderão pegar emprestados no sistema financeiro. Dessa forma, o impacto final do programa sobre os cofres estaduais será neutralizado.

    Todos os anos, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estipula o limite de crédito que os estados e os municípios podem pegar emprestado. A redução dos limites de crédito precisa ser aprovada pelo conselho.

    Contas da União

    A União, informou Ceron, deixará de receber de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões por ano (em valores atuais) em juros da dívida dos estados. O secretário, no entanto, esclareceu que o impacto sobre os cofres federais não afetará o resultado primário, resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública e usado para apurar o cumprimento das metas fiscais.

    Segundo Ceron, o dinheiro que o governo federal não receber afetará operações financeiras que impactam a dívida pública líquida (diferença entre o que a União deve e tem a receber), sem ser contabilizado no resultado primário da União.

    Apenas em alguns casos, em que estados oferecerem à União participação em ações de estatais locais para amortizar a dívida, haverá um impacto residual sobre o resultado primário. Isso porque o governo federal herdará lucros e prejuízos dessas empresas, aumentando ou reduzindo o déficit.

    Em janeiro, o Tesouro tinha informado que o Propag aumentaria a dívida pública federal em até R$ 105,9 bilhões de 2025 a 2029 no pior cenário, em que os estados não oferecerem ativos à União e não amortizarem os débitos. No melhor cenário, a União arrecadará até R$ 5,5 bilhões no mesmo período, caso os estados transfiram R$ 160 bilhões em ativos à União e amortizem a divida nos primeiros cinco anos.

    Vetos

    Apesar da insatisfação de diversos governadores, que têm pressionado as bancadas estaduais a votarem pela derrubada dos vetos à lei complementar do Propag, Ceron disse que a equipe econômica não trabalha com essa possibilidade. Segundo ele, o projeto de lei foi amplamente negociado entre a União e o Ministério da Fazenda.

    Os governadores do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul já fizeram manifestações favoráveis à derrubada dos vetos. Um dos pontos de maior polêmica é a retirada da possibilidade de que os estados usem recursos do futuro Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) para abater débitos com a União. Criado pela reforma tributária, o FNDR combaterá desigualdades regionais.

  • Inadimplência em Mato Grosso acelera em março e alerta lojistas

    Inadimplência em Mato Grosso acelera em março e alerta lojistas

    O número de inadimplentes em Mato Grosso registrou um aumento de 2,57% em março, na comparação com fevereiro, conforme dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Com isso, o estado contabiliza 1,224 milhão de pessoas com o nome negativado, o que representa expressivos 46,95% da população mato-grossense.

    O aumento da inadimplência em Mato Grosso também se manifestou na comparação anual, com um crescimento de 1,4% em relação a março de 2024, acompanhando a tendência de alta observada no Centro-Oeste (+7,33%) e no Brasil (+3,89%). Contudo, a análise mensal revelou que o avanço de 2,57% de fevereiro para março em Mato Grosso superou as médias regional (+1,73%) e nacional (+1,54%).

    Em contrapartida, as dívidas junto ao comércio apresentaram uma redução de -2,33% em março, acumulando um decréscimo de -7,98% na comparação com março do ano anterior. A maior parcela do endividamento em março ficou concentrada no setor bancário, respondendo por 50,96% do total, seguido pelo comércio (23,87%) e pelas contas de água e luz (12,08%).

    Atualmente, os consumidores mato-grossenses acumulam 2,759 milhões de contas em atraso. Em média, cada inadimplente no estado possui uma dívida de aproximadamente R$ 5,2 mil, elevando o montante total devido para R$ 6,375 bilhões.

    Os dados do SPC Brasil também traçam um perfil dos inadimplentes em Mato Grosso, com 53,68% pertencendo ao gênero masculino. A idade média dos negativados é de 43,5 anos, com predominância da faixa etária entre 30 e 49 anos (48,89%).

  • Número de endividados aumenta 2,57% em março

    Número de endividados aumenta 2,57% em março

    Em março, o número de inadimplentes em Mato Grosso aumentou 2,57% em relação a fevereiro, informa o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Agora, são 1,224 milhão de pessoas com cadastro negativo – o que corresponde a 46,95% da população mato-grossense.

    Atento à inadimplência no estado, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), Júnior Macagnam, explica porque os dados intensificam o sinal de alerta. “Manter o acesso ao crédito é uma questão de cidadania, por isso esses números mostram que as famílias mato-grossenses estão se superendividando”, argumentou.

    Em relação a março de 2024, a inadimplência aumentou 1,4% no estado, seguindo a tendência de alta tanto no Centro-Oeste (+7,33%) quanto no Brasil (+3,89%). Mas na análise mensal, o aumento de 2,57% de fevereiro para março em Mato Grosso ficou acima da média regional (+1,73%) e nacional (+1,54%).

    As dívidas junto ao comércio diminuíram -2,33% no mês de março e totalizam um decréscimo de -7,98% na análise que compara março de 2025 com março de 2024. O setor bancário respondeu por 50,96% do endividamento no mês, seguido por comércio (23,87%) e água e luz (12,08%).

    No total, os mato-grossenses têm 2,759 milhões de contas não pagas atualmente. Em média, cada consumidor com cadastro negativo no SPC Brasil no estado tem cerca de R$ 5,2 mil de dívida. Na soma de todos os inadimplentes, o valor devido é de R$ 6,375 bilhões.

    “É importante lembrar que os consumidores podem e devem buscar as empresas para tentar renegociar”, observou Macagnam.

    Os dados do SPC Brasil mostram que 53,68% dos inadimplentes cadastrados em Mato Grosso são do gênero masculino. A idade média é de 43,5 anos, predominando a faixa etária que vai de 30 a 49 anos (48,89%).

    Renegociação

    Além de aproveitar ações de renegociação do comércio, o consumidor com cadastro negativo pode buscar a própria CDL Cuiabá, uma das acionistas do SPC Brasil, para renegociar a dívida. Além disso, pelo aplicativo “SPC Consumidor”, é possível verificar a situação financeira e buscar alternativas de renegociação. No portal meubolsofeliz.com.br, há conteúdo informativo sobre educação financeira e recursos para ajudar quem está com dificuldades no orçamento.

  • Desenrola Brasil: Quem pode participar da renegociação de dívidas?

    Desenrola Brasil: Quem pode participar da renegociação de dívidas?

    Desenrola Brasil é o programa federal de renegociação de dívidas lançado pelo Governo com o objetivo de tirar milhões de brasileiros da inadimplência.

    Em tempos de juros altos e dificuldade para manter as contas em dia, o programa se tornou uma oportunidade real para quem deseja limpar o nome, voltar a ter crédito na praça e até conseguir melhores condições de financiamento no futuro.

    Com a possibilidade de parcelamento sem entrada e descontos que chegam a 96%, o Desenrola Brasil vem atraindo a atenção de consumidores endividados em todo o país.

    Leia também: Passo a passo para limpar o nome do Serasa

    Mas afinal, como funciona o programa? Quem pode participar? E o que é preciso fazer para renegociar suas dívidas online, direto do celular? A seguir, o CenárioMT explica tudo o que você precisa saber para aproveitar essa chance de reorganizar sua vida financeira.

    O que é o Desenrola Brasil?

    Brasília (DF), 20/03/2025 - Arte para matéria sobre Imposto de Renda. Imposto de renda com máscara. Arte/Agência Brasil
    O que é o Desenrola Brasil? Arte/Agência Brasil
    • É um programa do Governo Federal criado para facilitar a renegociação de dívidas de pessoas físicas.

    • Lançado em 2023 e renovado em 2024/2025, com parceria entre bancos, varejistas, empresas de serviços e o Serasa.

    • O objetivo é reduzir a inadimplência e facilitar o acesso ao crédito.

    ✅ Quem pode participar da renegociação?

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    Quem pode participar da renegociação? Marcello Casal JrAgência Brasil
    • Pessoas com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.824,00 em 2025) ou que estejam inscritas no CadÚnico.

    • Dívidas de até R$ 20 mil (valor pode variar conforme nova fase).

    • Contas negativadas entre 2019 e 2022 (em algumas etapas do programa).

    • É preciso ter conta prata ou ouro no Gov.br para acessar a plataforma.

    Quais tipos de dívida podem ser renegociados?

    Como Funciona o Parcelamento das Dívidas da Receita Federal?
    Quais tipos de dívida podem ser renegociados? Foto: Pixabay
    • Cartão de crédito, empréstimos, contas de água, luz, telefone, financiamentos e dívidas com varejo.

    • Dívidas bancárias sem garantia real (sem carro ou imóvel como garantia).

    • Algumas dívidas com bancos têm condições especiais, como parcelamento em até 60x.

    ️ Como acessar o Desenrola Brasil?

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    Como acessar o Desenrola Brasil? (Foto Canva)
    • Acesse o site oficial: desenrola.gov.br

    • Faça login com sua conta Gov.br (prata ou ouro)

    • Veja suas dívidas listadas e selecione a forma de pagamento: à vista ou parcelado

    • A plataforma mostra o valor original, o desconto oferecido e o novo valor com ou sem parcelamento

    Dicas para aproveitar bem o programa

    Quem pode participar do Desenrola MEI?
    Dicas para aproveitar bem o programa
    • Compare ofertas antes de fechar a renegociação

    • Use o app do seu banco para verificar se há condições melhores

    • Evite assumir parcelas que não cabem no seu bolso

    • Mesmo com desconto, não renegocie por impulso: veja se realmente conseguirá pagar

    O Desenrola Brasil é uma oportunidade concreta para quem deseja quitar dívidas com condições acessíveis e limpar o nome de forma segura.

    Com descontos generosos, parcelamento facilitado e acesso totalmente digital, o programa é uma das iniciativas mais buscadas por quem quer reorganizar a vida financeira.

    Se você se enquadra nas regras, vale a pena conferir as ofertas e negociar direto pelo portal oficial.

  • O que fazer com as contas atrasadas? Dicas para sair do aperto

    O que fazer com as contas atrasadas? Dicas para sair do aperto

    Está com as contas atrasadas e não sabe como resolver? Muitos brasileiros passam por dificuldades financeiras e buscam respostas para perguntas como “como pagar minhas contas sem dinheiro?”, “o que fazer quando não consigo pagar as contas?” e “como sair das dívidas rápido?”.

    Se essa é a sua situação, não entre em pânico! Com algumas estratégias, é possível retomar o controle do seu orçamento e evitar problemas maiores.

    Neste artigo, vamos te mostrar um passo a passo prático para organizar suas finanças, renegociar dívidas e encontrar formas de economizar dinheiro, além de alternativas para aumentar sua renda e evitar cair em novas armadilhas financeiras.

    Analise suas finanças para pagar contas atrasadas: quanto você deve?

    Dinheiro, Real Moeda brasileira Por: José Cruz/Agência Brasil
    Analise suas finanças para pagar contas atrasadas: quanto você deve? Por: José Cruz/Agência Brasil

    Antes de tomar qualquer decisão de pagar contas atrasadas, faça um diagnóstico da sua situação financeira. Liste todas as suas contas, incluindo cartão de crédito, boletos atrasados, aluguéis, financiamentos e qualquer outra dívida pendente. Saber exatamente o que precisa ser pago ajuda a definir prioridades e traçar um plano para sair do vermelho.

    Priorize contas essenciais

    Economia, Moeda, Real,Dinheiro, Calculadora Por: Marcello Casal JrAgência Brasil
    Priorize contas essenciais | Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

    Se o dinheiro não cobre todas as despesas, o ideal é pagar primeiro as contas mais importantes, como água, luz, aluguel e alimentação.

    Dívidas com juros altos, como cartão de crédito e cheque especial, também devem ser uma prioridade para evitar que cresçam ainda mais.

     Como negociar dívidas e parcelar boletos atrasados?

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     Como negociar dívidas e parcelar boletos atrasados? (Foto Canva)

    Uma das melhores formas de evitar restrições no nome e juros abusivos é buscar uma renegociação. Muitas empresas oferecem condições especiais para quem deseja quitar seus débitos, permitindo parcelamento, redução de juros e até descontos para pagamento à vista. Algumas opções para negociar são:

    • Feirões de renegociação de dívidas (como o Serasa Limpa Nome e ações do Procon).

    • Contato direto com bancos e empresas para acordar novos prazos e condições.

    • Refinanciamento da dívida para trocar juros altos por opções mais acessíveis.

    Cortar gastos: Onde economizar dinheiro?

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    Cortar gastos: Onde economizar dinheiro?

    Se suas contas não estão fechando, é hora de enxugar o orçamento. Veja algumas maneiras de reduzir despesas e economizar dinheiro rápido:

    • Cancele ou suspenda serviços não essenciais, como TV a cabo e assinaturas de streaming.

    • Evite compras por impulso e gastos desnecessários.

    • Reduza o consumo de energia e água, pequenas mudanças podem gerar economia significativa.

    • Planeje suas compras de mercado, optando por marcas mais baratas e evitando desperdícios.

    Renda extra: Como ganhar dinheiro e pagar contas atrasadas?

     Bem-sucedidos no trabalho
    Renda extra: Como ganhar dinheiro e pagar contas atrasadas?

    Se seu salário não está sendo suficiente para cobrir as despesas, uma solução é buscar formas de aumentar sua renda e pagar as contas atrasadas. Algumas ideias incluem:

    • Fazer trabalhos freelancers em plataformas como Workana e 99Freelas.

    • Vender produtos online, seja roupas, eletrônicos ou comida caseira.

    • Trabalhar com transporte por aplicativo ou entregas.

    • Oferecer serviços como babá, diarista, manicure ou aulas particulares.

    Como evitar novas dívidas?

    Espaço de trabalho profissional com laptop, caderno e uma xícara de café sobre uma mesa moderna, simbolizando foco, ambição e crescimento profissional.
    Como evitar novas dívidas?

    Depois de organizar suas finanças, o próximo passo é evitar que as contas voltem a acumular. Para isso:

    • Monte um planejamento financeiro mensal e acompanhe todos os seus gastos.

    • Crie uma reserva de emergência para cobrir imprevistos.

    • Evite usar o cartão de crédito sem necessidade, priorizando compras à vista.

    Ficar com as contas atrasadas pode ser desesperador, mas existe solução. O importante é agir rápido, organizar suas finanças, buscar renegociação e, se possível, aumentar a renda para equilibrar o orçamento. Seguindo essas dicas, você pode recuperar sua estabilidade financeira e evitar novos endividamentos.

    Se gostou do conteúdo, continue acompanhando nosso site para mais dicas sobre como sair das dívidas, economizar dinheiro e melhorar sua vida financeira!

  • Como sair do vermelho? Estratégias para renegociar dívidas

    Como sair do vermelho? Estratégias para renegociar dívidas

    Como sair do vermelho? Estar endividado é uma realidade para milhões de brasileiros, mas a boa notícia é que existem estratégias eficientes para reorganizar suas finanças e retomar o controle do orçamento.

    Sair das dívidas exige disciplina, mas é possível com organização e planejamento.

    Isso também é interessante: Como Conseguir Um Emprego Rapidamente: Dicas Práticas para Encontrar uma Oportunidade

    Ao seguir essas estratégias, você terá mais tranquilidade para reorganizar suas finanças e construir um futuro mais seguro.

    Se precisar de mais orientações sobre como melhorar sua vida financeira, continue acompanhando nossas dicas!

    Afinal, como sair do vermelho?

    Dinheiro, Real Moeda brasileira Por: José Cruz/Agência Brasil
    Afinal, como sair do vermelho? Por: José Cruz/Agência Brasil
    • Conheça Sua Dívida

    O primeiro passo para sair do vermelho é entender exatamente quanto você deve e para quem. Liste todas as suas dívidas, incluindo o valor total, taxas de juros e prazos de pagamento. Isso ajudará a definir quais devem ser priorizadas.

    • Negocie com os Credores

    Muitas empresas oferecem condições especiais para quem deseja quitar ou renegociar dívidas. Entre em contato com seus credores e busque alternativas como parcelamento, redução de juros ou prorrogação de prazos.

    • Fique de Olho nos Feirões de Renegociação

    Bancos e instituições financeiras frequentemente realizam feirões de renegociação, oferecendo descontos e condições facilitadas para quitar pendências. Acompanhe eventos promovidos pelo Serasa Limpa Nome, Procon e bancos.

    • Troque Juros Altos por Opções Mais Acessíveis

    Se sua dívida está em um cartão de crédito ou cheque especial, considere trocá-la por um empréstimo com juros menores, como um crédito consignado ou um empréstimo pessoal com taxas reduzidas.

    • Defina um Orçamento e Corte Gastos

    Elabore um orçamento mensal e identifique despesas que podem ser reduzidas ou eliminadas. Pequenas economias no dia a dia podem ajudar a liberar dinheiro para pagar suas dívidas mais rapidamente.

    • Considere a Portabilidade de Crédito

    Caso tenha um financiamento ou empréstimo com juros altos, verifique a possibilidade de transferir a dívida para outra instituição que ofereça melhores condições.

    • Não Faça Novas Dívidas

    Evite contrair novos empréstimos ou utilizar o cartão de crédito até regularizar sua situação financeira. Concentre-se em pagar as dívidas atuais antes de assumir novos compromissos.

    •  Utilize Recursos Extras para Quitar Dívidas

    Caso receba um dinheiro extra, como o 13º salário, restituição do imposto de renda ou um bônus no trabalho, use-o para reduzir ou quitar suas dívidas.

    • Busque Educação Financeira

    Aprender sobre finanças pessoais é essencial para evitar novos endividamentos. Existem cursos gratuitos e conteúdos na internet que podem ajudar a administrar melhor o seu dinheiro.

     

  • Mulheres contraem mais dívidas e são mais empenhadas em quitá-las

    Mulheres contraem mais dívidas e são mais empenhadas em quitá-las

    Únicas responsáveis por muitas famílias de renda mais baixa, as mulheres continuam enfrentando mais o endividamento do que os homens, no país. Levantamentos realizados pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e pela Serasa (empresa que reúne dados de crédito) mostram o impacto das dívidas para o público feminino.

    A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada neste mês pela CNC, mostra que, apesar de a diferença entre os gêneros ter diminuindo em relação a 2024, o percentual de mulheres endividadas (76,9%) em fevereiro deste ano ainda era superior ao percentual dos homens (76%). Em fevereiro do ano passado, a diferença era de 1,6 ponto percentual (78,8% das mulheres contra 77,2% dos homens).

    “Historicamente e até hoje, existe uma diferença salarial entre homens e mulheres. Isso vem diminuindo ao longo do tempo, e tem todo um processo de maior independência feminina no mercado de trabalho, e de independência dentro da estrutura familiar. Antigamente, a diferença era ainda maior, e elas dependiam muito mais do cônjuge ou de algum outro familiar. Então, o endividamento é maior porque aquela pessoa precisa de mais crédito, já que ela tem menos renda para conseguir lidar com seu dia-a-dia e sua vida”, afirma o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.

    Merula Borges, especialista em finanças da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), ressalta que, além da diferença salarial, há problemas também na dificuldade de conseguir de crédito pelas mulheres.

    “A gente percebe, no empreendedorismo feminino, que as mulheres têm mais dificuldade de tomar crédito. Elas empreendem, de maneira informal, com mais frequência”, afirma. “Elas usam a informalidade como uma forma de subsistência”

    Além disso, há a questão de muitas mulheres, principalmente de faixas de renda mais baixas, terem que arcar sozinhas com as despesas familiares.

    Segundo pesquisa divulgada neste mês pela Serasa, 93% das mulheres participavam financeiramente das despesas familiares e, em 33% dos lares, elas eram as únicas responsáveis. O percentual é ainda maior nas faixas de renda mais baixa (classes D e E), onde, em 43% dos casos, o encargo das despesas recai exclusivamente sobre elas.

    Esses dados mostram apenas um lado do desafio enfrentado pelas mulheres, já que 90% das entrevistadas afirmaram que precisavam aliar o trabalho remunerado com as tarefas domésticas.

    “As mulheres seguram a casa sozinhas, têm dupla jornada. Além disso, com todas as despesas que têm no dia a dia, para sustentar uma casa e os filhos. Mesmo assim, elas se preocupam em não ficar com valores em aberto, de não ficar com dívidas, até para não ter dificuldade em solicitar crédito”, destaca Tamires Castro, especialista da Serasa.

    Segundo a pesquisa da Serasa, 40% das mulheres entrevistadas priorizam uma preocupação com as dívidas, na hora de organizar o orçamento familiar. E elas fecham 25% mais acordos que os homens no Feirão Serasa Limpa Nome, que busca regularizar a situação dos devedores para tirar seus nomes da lista de negativados (o que dificulta a concessão de crédito por outras empresas).

    Segundo Felipe Tavares, mesmo tendo um grau de endividamento superior ao dos homens, as mulheres demonstram mais consciência sobre o orçamento.

    “Mesmo antes, quando tinham menos independência [financeira], elas já tinham um papel muito ativo na gestão do orçamento familiar. Quando a gente vê esse aumento da renda e da independência, a administração financeira tende a ser melhor nos orçamentos geridos por mulheres”.

    A dificuldade de obter crédito (47%) e o endividamento (31%) são os principais desafios financeiros apontados pelas mulheres, segundo a Serasa. Oito em cada dez mulheres (85%) já tiveram algum pedido de crédito negado.

    Nos 12 meses que antecederam a pesquisa, entre as mulheres pediram crédito, a maioria foi para pagar despesas inesperadas (26%) e cartão de crédito (22%).

    Dicas

    “A gente vê muitos bancos oferecendo o cartão de crédito como opção para acúmulo de milhas e benefícios. Isso é, em certa medida, verdade, mas é preciso ter um cuidado. A tentação é maior nesse caso, porque não tem aquela dor imediata de ficar sem o dinheiro, consegue-se parcelar, e a dificuldade de controle é maior”, afirma Merula Borges.

    Felipe Tavares destaca que nem toda dívida é ruim, já que, muitas vezes, elas permitem o acesso a bens como automóveis e eletrodomésticos. É importante, no entanto, analisar as condições do crédito antes de contrair qualquer dívida, além gerir bem o próprio orçamento.

    “Ter dívidas não é algo ruim. Ter dívidas ruins é algo ruim. Se você fizer uma dívida consciente, com boas taxas, boas condições, que caiba no seu orçamento, aquilo vai ser muito benéfico para sua vida. O crédito não é problema, o problema é você gerir bem o orçamento. Então, a dica é que se preste muita atenção se a taxa de juros é pós-fixada, se ela está indexada a algum indicador de inflação, se tem algum seguro embutido ali, algum serviço embutido na dívida que pode ser tirado para ficar mais barato”.

    Tamires Castro destaca que é importante controlar o orçamento, sabendo exatamente o quanto se ganha e o quanto se gasta, para evitar contrair dívidas que se tornem difíceis de pagar.

    “A gente precisa ter clareza de tudo que a gente ganha e de tudo o que a gente gasta. Tem que entender o que é de fato aquilo que entra e aquilo que a gente tem de despesas fixas que não pode negociar, que a gente tem que pagar. E, como há uma preocupação das mulheres em negociar dívidas, é importante identificar descontos, para conseguir pagar as dívidas com esses descontos”.

  • Os Riscos do Empréstimo Consignado CLT: O Que Você Precisa Saber Antes de Contratar

    Os Riscos do Empréstimo Consignado CLT: O Que Você Precisa Saber Antes de Contratar

    O empréstimo consignado CLT tem se tornado uma opção cada vez mais popular entre trabalhadores formais que precisam de crédito rápido e com taxas reduzidas.

    No entanto, antes de contratar esse tipo de empréstimo, é essencial conhecer os riscos envolvidos para evitar endividamento excessivo e problemas financeiros.

    Ele é um crédito oferecido a trabalhadores com carteira assinada, no qual as parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento.

    Leia isso também: Como funciona o empréstimo consignado CLT?

    Essa modalidade costuma ter taxas de juros mais baixas do que outras opções de crédito pessoal, já que o risco de inadimplência para os bancos é menor. Porém, apesar das vantagens, há armadilhas que podem comprometer o orçamento do trabalhador.

    Principais Riscos do Empréstimo Consignado CLT

    Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Por: Marcello Casal JrAgência Brasil
    Principais Riscos do Empréstimo Consignado CLT  Por: Marcello Casal JrAgência Brasil

    1. Comprometimento da Renda MensalComo as parcelas do empréstimo são descontadas automaticamente do salário, o trabalhador pode ter uma redução significativa em sua renda líquida, dificultando o pagamento de outras despesas essenciais, como aluguel, contas de energia e alimentação.

    2. Demissão e Dívida Acumulada

    Caso o trabalhador seja demitido antes de quitar o empréstimo, ele pode enfrentar dificuldades para continuar pagando as parcelas. Algumas instituições financeiras exigem o pagamento do saldo devedor à vista ou oferecem a opção de refinanciamento com juros mais altos, tornando a dívida ainda mais cara.

    3. Juros Acumulados em Refinanciamentos

    Embora o consignado tenha taxas de juros menores do que outros empréstimos, refinanciar a dívida ou fazer um novo empréstimo para cobrir o antigo pode levar ao efeito “bola de neve”, onde a dívida cresce e se torna difícil de pagar.

    4. Falta de Controle Financeiro

    A facilidade de obtenção do crédito consignado pode incentivar o endividamento irresponsável. Muitas pessoas acabam contraindo mais empréstimos do que podem pagar, comprometendo grande parte da renda por longos períodos.

    5. Golpes e Fraudes

    Com a popularização do consignado CLT, aumentaram os casos de golpes financeiros. Instituições fraudulentas oferecem crédito fácil e rápido, mas cobram taxas antecipadas ou alteram contratos, prejudicando o trabalhador. Sempre verifique se a instituição financeira é regulamentada pelo Banco Central e leia atentamente o contrato antes de assinar.

    Como Evitar Problemas com o Consignado CLT?

    Grandes problemas com dinheiro
    Como Evitar Problemas com o Consignado CLT?
    • Avalie sua real necessidade: Antes de contratar o empréstimo, pergunte-se se ele é realmente essencial ou se há outras formas de reorganizar suas finanças sem recorrer ao crédito.
    • Compare taxas e condições: Pesquise diferentes instituições financeiras para garantir as melhores taxas de juros e condições de pagamento.
    • Planeje o pagamento: Certifique-se de que o valor da parcela não comprometerá seu orçamento mensal.
    • Fique atento a golpes: Não forneça seus dados pessoais para instituições desconhecidas e sempre verifique a autenticidade da oferta.

    O empréstimo consignado CLT pode ser uma alternativa interessante para quem precisa de crédito com juros mais baixos, mas os riscos envolvidos não podem ser ignorados.

    Antes de contratar, é fundamental avaliar a real necessidade do empréstimo, entender as condições do contrato e garantir que a parcela caiba no orçamento. Assim, é possível evitar o superendividamento e manter a saúde financeira em dia.