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  • Assinatura eletrônica para certificados sanitários para produtos de origem animal alcança 50 mil solicitações

    Assinatura eletrônica para certificados sanitários para produtos de origem animal alcança 50 mil solicitações

    Em março deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) implementou a assinatura eletrônica para a emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) para o trânsito no território nacional de produtos de origem animal. Nesta quarta-feira (2), o sistema atingiu a marca de mais de 50 mil requerimentos.

    A ferramenta foi desenvolvida em conjunto entre a Subsecretaria de Tecnologia da Informação (TI) e a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) com o objetivo de agilizar e facilitar a rastreabilidade e segurança no processo de certificação dos produtos.

    “Nossa missão é trabalhar para um Ministério da Agricultura mais moderno, com mais eficiência e rapidez. Essa marca de 50 mil solicitações mostra que estamos indo no caminho certo, pois as assinaturas digitais facilitam o trabalho do auditor, como também traz mais segurança e agilidade para as empresas”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Das 50.002 solicitações, mais de 48 mil já foram efetuadas, com mais de 90% com parecer favorável. O tempo médio de análise é de dois dias.

    Antes da digitalização da CSN, uma carga com produtos de origem animal só era liberada para trânsito no território nacional com a versão física do documento, que era entregue nos Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sipoas). A burocracia demandava esforços do serviço público para entrega da liberação e trabalho da empresa para pegar o documento físico, podendo acontecer incidente, como o extravio. Ainda, antes do documento chegar, era necessário arcar com custos de estocagem da mercadoria.

    Com a versão online, a pessoa jurídica acessa o parecer online, uma vez que tem acesso ao documento emitido de forma imediata e podem realizar a sua impressão para apresentação aos órgãos de fiscalização do Brasil. Além da assinatura eletrônica, os certificados contam ainda com código de autenticidade e com QR Code, permitindo mais segurança na checagem da veracidade do documento.

    CERTIFICADOS SANITÁRIOS

    Para que as exportações de produtos de origem animal ocorram é necessário que o Brasil emita o Certificado Sanitário, que é o documento oficial que atesta o cumprimento dos requisitos sanitários do Brasil e do país importador, englobando a rastreabilidade, a inocuidade e a segurança do produto.

    Esse procedimento é executado por servidores do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa. O objetivo é assegurar o cumprimento e a manutenção dos requisitos de saúde animal e de saúde pública, visando evitar a disseminação, o surgimento e o ressurgimento de doenças animais, bem como garantir que o alimento de origem animal seja seguro para o consumo da população brasileira e mundial.

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  • Nesta terça-feira (1º), celebra-se o Dia Internacional do Café

    Nesta terça-feira (1º), celebra-se o Dia Internacional do Café

    O mês de outubro começa com uma data especial para os apreciadores de café. Uma das bebidas mais consumidas no mundo a fora tem um dia dedicado a ela. Nesta terça-feira (1º), celebra-se o Dia Internacional do Café.

    A data foi criada pela Organização Internacional do Café (OIC) e, neste ano, tem como tema central “Café: seu ritual diário, nossa jornada compartilhada”, promovendo o setor de maneira mais sustentável e justa, com foco na sustentabilidade, no apoio aos cafeicultores, na nutrição de um mercado equilibrado e na satisfação dos consumidores conscientes.

    “Quem não gosta de tomar um cafezinho? O café faz parte do cotidiano brasileiro e é de grande importância para a economia do país. Somos o maior produtor e exportador de café do mundo e trabalhamos para que os produtores rurais tenham cada vez mais oportunidades de expandir sua produção, assim como para que os consumidores tenham acesso aos melhores grãos brasileiros”, ressaltou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Reconhecendo a importância do setor cafeeiro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destaca, neste dia, os principais tipos de grão cultivados no Brasil. No país, os principais são o café arábica e o conilon, também conhecido como robusta.

    Segundo a Coordenação Geral do Café (CGCAF/Mapa), o arábica (Coffea arabica) é cultivado em regiões de maior altitude e clima mais ameno, sendo apreciado pelo sabor suave, aromático e complexo, com menor teor de cafeína. Já o conilon é uma variedade da espécie Coffea canephora, assim como o robusta, sendo produzido especialmente no estado de Rondônia. Ambos apresentam características semelhantes, como maior resistência a pragas e condições climáticas adversas. Têm um sabor mais intenso e uma maior concentração de cafeína, sendo amplamente utilizados em blends e na produção de café solúvel.

    Tipos de caféTipos de café

    Ainda de acordo com a CGCAF, as lavouras de café ocupam o quarto lugar no ranking das principais culturas agrícolas no Brasil. O país é o maior produtor mundial, com a maior parte da produção concentrada no tipo arábica, que representa cerca de 70% da produção nacional. Os principais estados produtores são Minas Gerais, São Paulo e Paraná. O café conilon representa aproximadamente 30% da produção, destacando-se nos estados do Espírito Santo e Rondônia, este último também produtor de robusta.

    O Brasil também lidera as exportações mundiais de café. Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI), nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil exportou US$ 7,17 bilhões em café, um valor 45% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Ao todo, foram comercializadas 1,82 milhões de toneladas, um aumento de 43% em relação às 1,27 milhões de toneladas exportadas no ano anterior.

    As exportações alcançaram 152 países, sendo os principais importadores os Estados Unidos (US$ 1,16 bilhão), Alemanha (US$ 1,01 bilhão), Bélgica (US$ 671 milhões) e Itália (US$ 589 milhões).

    O café verde é o principal produto exportado, representando cerca de 85% do total, seguido pelo café solúvel, que teve um aumento de 3% no montante exportado em relação ao mesmo período de 2023. O café torrado também se consolidou como uma categoria em crescimento nas exportações.

    O Governo Federal atua na promoção da cafeicultura brasileira no mercado internacional. Em junho deste ano, durante missão oficial à China, maior importador de diversos produtos agropecuários brasileiros, foram assinados acordos com a maior rede de cafeterias chinesa, a Luckin Coffee, que conta com mais de 16 mil lojas. O acordo viabiliza a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café brasileiro pela rede, no valor estimado de US$ 500 milhões.

    café no bule

    Dicas para fazer um bom café no bule; confira

    Outra ação de apoio ao setor, conduzida pelo Mapa, é o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que visa apoiar financeiramente a cadeia produtiva, direcionando recursos para estocagem, custeio, comercialização, capital de giro e recuperação de cafezais.

    O acesso aos recursos se dá por meio de instituições financeiras (bancos e cooperativas de crédito) credenciadas junto ao Fundo. Para a safra 24/25, foram contratados até o momento R$ 5,7 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão já foi efetivamente aplicado.

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  • Brasil deve registrar nova onda de calor até quarta-feira

    Brasil deve registrar nova onda de calor até quarta-feira

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou nesta segunda-feira (30) um novo aviso de onda de calor para grande parte do país. O alerta, classificado como perigo potencial, vale até às 23h59 da próxima quarta-feira (2).

    Segundo o Inmet, a onda de calor desta semana tem leve risco à saúde e temperatura 5ºC acima da média por período de 2 até 3 dias.

    As áreas afetadas atingem os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, sudoeste de Mato Grosso e parte do Paraná, além do Distrito Federal.

    Umidade

    Também foi divulgado hoje alerta de perigo para baixa umidade, que vai até o fim do dia.

    Segundo o Inmet, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12%, com risco de incêndios florestais e à saúde.

    O alerta vale para o Distrito Federal, grande parte de Goiás, além de áreas no Tocantins, Maranhão, Minas Gerais e Bahia.

    Previsão do tempo

    A semana que começou hoje e vai até o dia 7 de outubro terá tempo quente e seco na maior parte das regiões.

    Na Região Nordeste, a previsão é de tempo quente e seco, mas no início da semana pode haver aumento na nebulosidade que pode gerar instabilidades, resultando em pancadas de chuva isoladas, especialmente em áreas do nordeste e leste da região.

    No Centro-Oeste, a previsão é tempo quente e seco, exceto no noroeste do Mato Grosso e sul do Mato Grosso do Sul, onde não se descartam pancadas de chuva isoladas. Para a Região Norte, áreas de instabilidade associadas ao calor e alta umidade irão provocar pancadas de chuva no decorrer da semana no noroeste do Amazonas, Roraima e Pará.

    Na Região Sudeste, há previsão de chuva em áreas isoladas de São Paulo, leste de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Espírito Santo, entre os dias 3 e 4 de outubro. Nas demais áreas, o tempo permanecerá quente e seco.

    Na Região Sul, a semana começa com tempestades no Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, em decorrência da passagem de um sistema frontal, com volumes de chuva que podem ultrapassar 70,0 mm. A partir do dia 4, o estado terá condições mais estáveis.

  • Estudos sobre Bioinsumos traz alternativa que pode gerar economia de US$ 5,1 bi anuais ao agro brasileiro

    Estudos sobre Bioinsumos traz alternativa que pode gerar economia de US$ 5,1 bi anuais ao agro brasileiro

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) lançaram, nessa terça-feira (24), em Brasília (DF), o estudo estratégico “Bioinsumos como alternativa a fertilizantes químicos em gramíneas: uma análise sobre os aspectos de inovação do setor”. A utilização dessa tecnologia pode gerar uma economia de até 5,1 bilhões de dólares para o país nas principais culturas de gramíneas (arroz, milho, trigo, cana-de-açúcar e pastagens), com possibilidade de redução de até 18,5 milhões de toneladas de emissões de CO₂ equivalente.

    O trabalho, elaborado pelo Mapa em parceria com a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e o Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras, foi o passo inicial do Projeto Nitro+, que pretende elaborar uma estratégia para a ampliação do uso de tecnologias de inoculantes em gramíneas, aos moldes do que aconteceu com as leguminosas como a soja.

    O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Pedro Neto, ressaltou a importância da consolidação dos processos de inovação na agropecuária e o desafio do Mapa de criar formas de “tangibilizar” a inovação, tornando-a acessível e fazendo com que agregue valor ao que é produzido por todos os agricultores no país, independente do seu porte.

    Neto destacou também a excelência da parceria da ABBI, Instituto Senai e IICA na formulação e entrega desse estudo estratégico, que visa, sobretudo, alavancar a produção, tornando o setor agropecuário brasileiro cada vez mais resiliente, sustentável e competitivo internacionalmente.

    De acordo como o representante do IICA no Brasil, Gabriel Delgado, esse estudo é um exemplo claro do que é possível conquistar quando estão reunidos governo, setor privado, instituições de pesquisa, sociedade e organizações internacionais. “A colaboração de entidades públicas e privadas tem sido fundamental para o fortalecimento da agricultura brasileira, nacional e internacionalmente, e nesse contexto o tema de bioinsumos tornou-se prioritário, tanto para o governo brasileiro, quanto para o IICA”, completou.

    O fortalecimento do ecossistema de inovação e das articulações e a rede de inovação em bioinsumos, composta por institutos de pesquisa, startups, universidades, investidores, governos estaduais e stakeholders, potencializa a política pública e fornece um direcionamento para a ampliação do uso de inoculantes em gramíneas, o que deve reduzir a dependência brasileira de fertilizantes importados e promover uma agricultura cada vez mais resiliente.

    Após a cerimônia de lançamento foram apresentados três painéis. No primeiro, o diretor de Apoio à Inovação para a Agropecuária do Mapa, Alessandro Cruvinel, e o diretor de Assuntos Regulatórios da ABBI, Marcos Pupin, trouxeram um panorama dos bioinsumos no Brasil.

    Na sequência, a pesquisadora do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras, Luana Nascimento, apresentou o estudo e, finalizando, o gerente do Departamento de Agronegócios e Alimentos da Finep, Jorge Luiz Jardim Teixeira, falou sobre o apoio institucional a projetos de inovação em bioinsumos e bioeconomia.

    Informações à imprensa

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  • Governo Federal institui a Política de Incentivo à cocoicultura de qualidade

    Governo Federal institui a Política de Incentivo à cocoicultura de qualidade

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei nº 14.975 que institui a Política de Incentivo à cocoicultura de qualidade. A publicação foi feita no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (19).

    A política tem como objetivo aumentar a produtividade, competitividade e sustentabilidade da cocoicultura brasileira, por meio da ampliação da produção e processamento de coco no Brasil; do estímulo ao consumo doméstico e às exportações de coco e seus derivados; da redução de perdas e desperdícios ao longo da cadeia produtiva; e do apoio à produção orgânica de coco e seus derivados.

    Além disso, visa promover a articulação com outras políticas públicas federais, otimizando e coordenando recursos e esforços para o desenvolvimento da cocoicultura. Também inclui o desenvolvimento de programas de treinamento e aperfeiçoamento da mão de obra empregada na cadeia produtiva; a ampliação das políticas de financiamento e seguro de crédito e renda para a cocoicultura; a melhoria da infraestrutura produtiva e de escoamento da produção; o apoio à pesquisa e assistência técnica; e o fortalecimento da competitividade da cocoicultura nacional, entre outros.

    De acordo com a publicação, os recursos para o fomento da Política de Incentivo virão por meio de dotações orçamentárias da União, operações de crédito internas e externas firmadas com entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, além de saldos de exercícios anteriores.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil produziu mais de 1 milhão de frutos de Coco-da-baía em 2023, com o valor de produção de mais de R$ 1.6 milhões. Os principais estados produtores são: Ceará, Pará, Bahia, Pernambuco e Espírito Santo.

    No primeiro semestre deste ano, o Brasil exportou mais de US$ 672 mil em cocos, totalizando aproximadamente 675 toneladas, o que representa um aumento superior a 95% em valor e volume em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI). Em 2023, o mercado brasileiro comercializou cerca de US$ 831 mil e 876 toneladas para mais de 60 países. Os Estados Unidos (US$ 140 mil), a Espanha (US$ 119 mil) e a Argentina (US$ 69 mil) foram os principais destinos das exportações de coco brasileiro neste ano.

    A cocoicultura é uma cadeia produtiva de grande relevância para o Brasil, principalmente para a região Nordeste, conforme a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

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  • Exportações do agronegócio somam mais de US$ 14 bi em agosto

    Exportações do agronegócio somam mais de US$ 14 bi em agosto

    O agronegócio brasileiro exportou em agosto de 2024 US$ 14,14 bilhões. Cinco setores se destacaram fazendo as vendas externas alcançarem o valor final: complexo soja (31,6% de participação); carnes (15,3% de participação); complexo sucroalcooleiro (13,5% de participação); cereais, farinhas e preparações (9,1% de participação); produtos florestais (9,0% de participação).

    A soma das vendas externas desses cinco setores respondeu por 78,6% do valor exportado pelo agronegócio brasileiro ou o equivalente a US$ 11,11 bilhões. Em comparação a agosto de 2023, os mesmos cinco setores foram responsáveis por US$ 13,08 bilhões em vendas externas ou o equivalente a 83,8%.

    Segundo o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, o crescimento das exportações do agro brasileiro é resultado do grande incentivo do Governo Federal. “O Brasil tem se destacado no cenário internacional graças ao retorno das boas relações comerciais do governo brasileiro com o mundo. Produtos de qualidade e o rigoroso controle sanitário tem sido o nosso diferencial, sem dúvida”, enfatizou.

    DESTAQUES DOS PRODUTOS DO AGRO BRASILEIRO

    O complexo soja é o principal setor exportador do agronegócio brasileiro. Neste mês de agosto de 2024, o valor exportado foi US$ 4,47 bilhões em agosto de 2024. E a China continua sendo a principal parceira importadora da soja brasileira, com 73,7% do volume importado nesse mês de agosto ou 5,9 milhões de toneladas.

    A China também é a principal importadora de algumas carnes brasileiras, um dos setores com recorde. As vendas externas de carnes subiram de US$ 2,05 bilhões em agosto de 2023 para US$ 2,17 bilhões em agosto de 2024 (+5,6%). As exportações de carne bovina bateram recorde em volume, com 245,36 mil toneladas (+ 15,7%).

    Já as exportações de carne suína registraram aumento de 9,2%, alcançando US$ 273,95 milhões em vendas externas. Houve elevação da quantidade exportada em 4,5% (+ 4,93 mil toneladas) e no preço médio de exportação em 4,6%. O incremento das exportações ocorreu em função do aumento do volume comercializado para alguns países: Filipinas (+11,55 mil toneladas); Japão (+5,11 mil toneladas); Chile (+3,97 mil toneladas); Singapura (+2,97 mil toneladas).

    Sendo o maior produtor e exportador de açúcar, o Brasil terá produção recorde de quase 46 milhões de toneladas de açúcar, de acordo com estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento para o ano safra 2024/2025, segundo ano seguido de produção recorde (45,68 na safra 2023/2024). Neste quadro de grande oferta de açúcar, o volume exportado pelo Brasil é recorde, tendo atingido a quantidade recorde de 3,92 milhões de toneladas em agosto de 2024 ou o equivalente a US$ 1,79 bilhão (-0,9%).

    RESULTADOS DE 12 MESES (SETEMBRO 2023/AGOSTO 2024)

    Nos últimos doze meses, entre setembro de 2023 e agosto de 2024, o Brasil exportou US$ 165,76 bilhões em produtos do agronegócio. O valor significou um crescimento de 1,6% na comparação com os US$ 163,19 bilhões comercializados nos doze meses precedentes.

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  • Governo Federal firma convênios para impulsionar exportações do agro brasileiro

    Governo Federal firma convênios para impulsionar exportações do agro brasileiro

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou nesta terça-feira (17) da cerimônia de assinatura de convênios entre o Sebrae, entidades setoriais e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). O evento ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.

    “É importante que façamos uma reflexão, para começarmos a aprender a fazer a diferença na política deste país. Vocês percebem que as coisas estão mudando, se tem dinheiro neste país, ele tem que girar, tem que circular; o dinheiro não pode ficar parado na mão de poucas pessoas”, destacou o presidente Lula durante o evento.

    O acordo entre a ApexBrasil e o Sebrae envolve recursos de aproximadamente R$ 175 milhões e tem como objetivo incentivar que cooperativas, micro e pequenas empresas (MPE), especialmente das regiões Norte e Nordeste, iniciem ou aperfeiçoem estratégias voltadas para a exportação.

    Somados a outros 23 convênios que serão firmados, os investimentos chegam a R$ 537 milhões. A iniciativa beneficiará quase 19 mil empresas nos próximos dois anos.

    Na ocasião, o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, apresentou os números recordes das exportações brasileiras. Em 2023, o Brasil exportou US$ 340 bilhões, com saldo na balança comercial de US$ 98,9 bilhões. “O volume do comércio exterior mundial cresceu 0,8%, enquanto o Brasil cresceu 8,2%, ou seja, crescemos 10 vezes mais que a média mundial”, ressaltou Alckmin.

    Para o agronegócio, os investimentos totalizam R$ 75 milhões, com expectativa de mais de R$ 185 bilhões em exportações entre 2024 e 2025. Serão firmados sete convênios para ampliar a presença em mercados internacionais dos setores de arroz beneficiado; chocolate, balas, doces e amendoim; carne bovina; frutas e polpas congeladas; máquinas, equipamentos, insumos e tecnologia para produção de etanol e açúcar; etanol e farelo de milho; e produtos para animais de estimação.

    “Esses recursos vão impulsionar ainda mais o agro brasileiro. O Brasil é um dos principais exportadores globais e lideramos as exportações de sete produtos que também serão contemplados por esses investimentos. Isso é um incentivo aos produtores rurais e ao Governo Federal”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Serroni Perosa, também comentou a oportunidade. “A assinatura destes convênios fortalece as exportações brasileiras, valorizando, inclusive, o trabalho de mulheres, microempreendedores e da agricultura familiar. É a retomada do diálogo entre o setor produtivo e o Governo Federal, para que possamos exportar cada vez mais produtos do agronegócio.”

    Alinhada à Política Nacional da Cultura Exportadora do Governo Federal, a nova parceria prevê o desenvolvimento de novos produtos e metodologias para suprir lacunas na jornada do empreendedor que deseja exportar. Os convênios assinados nesta terça-feira permitirão a realização de ações como a promoção de negócios brasileiros em feiras internacionais, rodadas de negócios com compradores de todo o mundo, missões de importadores ao Brasil para conhecerem a produção nacional, além de estudos de mercado, defesa de interesses e acesso a novos mercados.

    O presidente da Apex, Jorge Viana, ressaltou a importância das exportações para o crescimento da economia. “Temos 22 setores da economia brasileira exportadora, que vão desde a cultura e as frutas até a indústria e o agronegócio. Os números são extraordinários e não param de nos surpreender e surpreender o mercado”, afirmou Viana.

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  • Senado aprova empréstimos internacionais para Mato Grosso, Espírito Santo e Distrito Federal

    Senado aprova empréstimos internacionais para Mato Grosso, Espírito Santo e Distrito Federal

    O Plenário do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (3) pedidos de empréstimos internacionais para importantes projetos em diferentes regiões do país. Entre as iniciativas aprovadas, destacam-se investimentos em educação em Mato Grosso, melhorias na infraestrutura urbana em Linhares (ES) e expansão dos serviços de saneamento no Distrito Federal.

    O estado de Mato Grosso receberá um empréstimo de US$ 100 milhões, com o objetivo de promover uma educação de qualidade e reduzir as desigualdades no setor. Segundo o senador Jayme Campos (União-MT), um dos principais objetivos do investimento é “recuperar as perdas de aprendizagem e reduzir as taxas de abandono dos alunos do ensino secundário inferior e superior nas escolas públicas”. Para isso, serão implementadas ações baseadas em resultados, conhecidas como “Condições Baseadas no Desempenho”.

    O município capixaba de Linhares também foi contemplado com um financiamento externo de US$ 56 milhões, que será destinado à melhoria da infraestrutura urbana. Os recursos serão utilizados para realizar obras e projetos que visam melhorar a qualidade de vida da população local.

    A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) receberá um empréstimo de 50 milhões de euros, equivalente a cerca de R$ 311,5 milhões, para expandir os serviços de saneamento básico na capital federal. O investimento visa aumentar a capacidade de tratamento de esgotos, melhorar a eficiência energética e reduzir o desperdício de água.

    Com a aprovação do Senado, os projetos de lei que autorizam os empréstimos seguem para sanção presidencial. A expectativa é que os recursos sejam liberados em breve, permitindo que os estados e municípios iniciem a execução dos projetos.

    A aprovação desses financiamentos demonstra o compromisso do governo federal em investir em setores estratégicos para o desenvolvimento do país, como educação, infraestrutura e saneamento básico.

  • Mapa divulga novas informações sobre Atas de Registro de Preços

    Mapa divulga novas informações sobre Atas de Registro de Preços

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou informações sobre as Atas de Registro de Preços (ARPs) para a aquisição de máquinas pesadas. Essas atas têm o objetivo de facilitar a execução de transferências voluntárias entre o Mapa e entidades públicas, dentro da política de mecanização agrícola, promovendo maior eficiência e economia.

    Os preços registrados nas ARPs foram estabelecidos pelo edital nº 90010/2024. As ARPs permitem que municípios, consórcios e outras entidades públicas aproveitem preços previamente registrados em licitações, economizando tempo e recursos. Criadas para apoiar a execução descentralizada de programas federais, essas atas fortalecem o setor agropecuário, contribuindo para o aumento da produtividade e a melhoria das condições de trabalho dos agricultores.

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  • Abertura de mercado na Arábia Saudita para exportação de aves vivas

    Abertura de mercado na Arábia Saudita para exportação de aves vivas

    O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo da Arábia Saudita, da autorização para que o Brasil exporte aves vivas para aquele país.

    Esta é a segunda abertura de mercado na Arábia Saudita neste ano. Em março, foi autorizada a importação de sementes de hortaliças com origem no Brasil.

    Em 2023, o país foi o 11º maior destino dos produtos agrícolas brasileiros, com exportações que totalizaram US$ 2,93 bilhões.

    Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro atinge sua 102ª abertura de mercado no ano, totalizando 180 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

    Esses resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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