Tag: Distrito Federal

  • Operação apreende 336 toneladas de fertilizante orgânico sem registro no Mapa no interior de SP

    Operação apreende 336 toneladas de fertilizante orgânico sem registro no Mapa no interior de SP

    Uma empresa de Pederneiras, no interior de São Paulo, foi fiscalizada e suspensa pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) por produzir fertilizantes orgânicos sem possuir registro de estabelecimento e de produtos junto ao ministério. A indústria também não apresentou aos fiscais a licença ambiental para funcionamento.

    A operação ocorreu na terça (29), a partir de uma denúncia na Ouvidoria do Mapa, e envolveu a equipe de fiscalização da regional de Araraquara. Como a empresa não tem habilitação para produzir fertilizantes, os fiscais fizeram a apreensão cautelar de 300 toneladas de fertilizantes a granel, 36.425 kg de produtos ensacados e 3.000 embalagens vazias encontradas no local.
    De acordo com a equipe, a empresa foi suspensa e não poderá produzir fertilizantes até regularizar a situação no prazo de 30 dias. A indústria também foi autuada em processo administrativo fiscal, que vai apurar as irregularidades e apreciar a defesa do estabelecimento.

    Além de infringirem a legislação, fertilizantes orgânicos produzidos sem registro no Ministério da Agricultura não possuem confiabilidade, podendo causar prejuízos aos agricultores por apresentarem formulações desequilibradas. Eles podem conter contaminantes biológicos, como salmonela, coliformes termotolerantes e ovos viáveis de helmintos, além de metais pesados tóxicos dependendo das matérias-primas utilizadas. Como consequência, o uso desses produtos pode contaminar alimentos e causar desequilíbrio fisiológico das plantas. Sem a licença ambiental, não há garantias de que a produção seja segura e não cause danos ao meio ambiente.

    O Mapa reforça que a plataforma Fala BR, encontrada no site do Ministério da Agricultura, é um instrumento criado para que os cidadãos possam fazer denúncias, elogios, solicitações ou enviar sugestões, de forma anônima ou não.

     

  • Abertura de mercado no Peru

    Abertura de mercado no Peru

    O governo brasileiro e o governo peruano concluíram negociação para que o Brasil possa exportar óleo de aves destinado à alimentação animal para aquele país.

    Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 755 milhões em produtos agropecuários para o Peru, com destaque para produtos florestais, carne de frango, cereais, óleo de soja e café.

    Com população de 34 milhões de habitantes e pecuária em constante expansão, o Peru tem demanda crescente por insumos voltados à nutrição animal.

    Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança a 49ª abertura de mercado em 2025, totalizando 349 novas oportunidades de negócios desde o início de 2023.

    Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

    Informação à imprensa

  • Brasil exporta US$ 15,6 bilhões em produtos do agronegócio em março

    Brasil exporta US$ 15,6 bilhões em produtos do agronegócio em março

    O Brasil registrou, em março de 2025, o segundo maior valor de exportações do agronegócio para o mês desde o início da série histórica. Foram exportados US$ 15,6 bilhões. O resultado representa um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, com o setor respondendo por 53,6% de todas as exportações brasileiras no mês. O avanço foi impulsionado principalmente pelo aumento dos volumes exportados, que cresceram 10,2%, enquanto os preços internacionais apresentaram alta de 2,1%.

    Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o agronegócio brasileiro tem se consolidado como um dos principais motores da economia nacional. “Esses números confirmam que estamos promovendo o crescimento do agro com responsabilidade, sustentabilidade e com os olhos voltados para novos mercados e oportunidades para produtos com maior valor agregado”, afirmou o ministro.

    Entre os principais produtos exportados no mês estão a soja em grãos – US$ 5,7 bilhões (+7%), café verde – US$ 1,4 bilhão (+92,7%), carne bovina in natura – US$ 1,1 bilhão (+40,1%), celulose – US$ 988 milhões (+25,4%) e carne de frango in natura – US$ 772,3 milhões (+9,6%).

    Além dos produtos tradicionais, o governo brasileiro vem impulsionando oportunidades em segmentos com forte potencial de crescimento. Por meio de novos avanços, itens como gelatinas, café solúvel, óleo essencial de laranja, pimenta-do-reino e rações para animais domésticos atingiram recordes de exportação e podem ganhar maior protagonismo nos próximos meses, especialmente em mercados da Ásia, Europa e América do Norte.

    No acumulado do primeiro trimestre de 2025, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 37,8 bilhões, aumento de 2,1% quando comparado ao ano anterior, o maior valor já registrado para o período. O superávit do setor no trimestre foi de US$ 32,6 bilhões, um crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período de 2024. China, União Europeia e Estados Unidos seguiram como os principais destinos, respondendo juntos por mais da metade das exportações do setor. Países asiáticos como Vietnã, Turquia, Bangladesh e Indonésia também registraram aumento expressivo nas compras de produtos como soja, algodão, celulose e carnes.

    O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, destacou o compromisso do governo em ampliar a presença internacional dos produtos brasileiros. “Os resultados de março demonstram o fortalecimento do agronegócio brasileiro no exterior, em um contexto de crescentes tensões comerciais, com foco na segurança alimentar global. A ampliação da presença em mercados de nicho, por meio de produtos de maior valor agregado, reflete uma estratégia comercial que valoriza a escuta ativa das demandas dos setores produtivos. Ao oferecer alimentos com sanidade, qualidade e competitividade, o Brasil se consolida como parceiro confiável”, afirmou.

    A expansão das exportações de produtos não tradicionais e a abertura de novos mercados, mantendo ou ampliando a oferta interna, fortalecem significativamente a economia brasileira. Esse processo estimula a geração de empregos e renda, atrai divisas, diversifica os parceiros comerciais e reduz a exposição a riscos econômicos. Também valoriza os produtos nacionais, incentiva investimentos em inovação e sustentabilidade e consolida relações estratégicas no cenário internacional. Assim, o Brasil amplia sua presença global e reforça sua competitividade.

    Os avanços refletem o trabalho conjunto entre os setores público e privado, com foco na abertura de mercados, segurança sanitária e promoção comercial.

     

     

  • Emissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiro

    Emissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiro

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou o Boletim de Finanças Privadas do Agro, com dados de fevereiro/2025, onde é possível consultar o desempenho dos principais títulos e Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) que financiam o agronegócio brasileiro.

    Os registros acumulados de emissão de Cédulas de Produto Rural (CPR) na atual safra 2024/2025, de julho a fevereiro, já somam R$ 268,84 bilhões, valor 68% superior ao verificado no mesmo intervalo da safra passada, sendo este o destaque desta edição.

    Ao lado das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), os dois títulos, CPR e LCA, seguem como as principais fontes de recursos privados para financiamento do setor agropecuário no mês de fevereiro, como revelam seus valores de estoques acumulados: R$ 540,14 bilhões de LCA e R$ 483,63 bilhões de CPR. Contudo, ao contrário das CPR, o crescimento do estoque da LCA no período em questão, comparado ao ano anterior, mostrou-se menos acelerado, em torno de 13%.

    É importante ressaltar o papel da LCA não somente nas finanças privadas, mas também no Crédito Rural. Segundo normas do Conselho Monetário Nacional, é dever das instituições financeiras manter aplicado em operações de financiamento rural o valor correspondente a 50% dos recursos captados com LCA, sendo pelo menos 50% dessa parcela direcionada para o crédito rural e o restante para a aquisição de papéis do agro. Nesse sentido, considerando o estoque atual de R$ 540,14 bilhões de LCA, pelo menos R$ 270,07 bilhões das novas captações estão sendo reaplicados no setor.

    Os Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) também vêm apresentando um crescimento menos intenso, mas ainda positivo. Em fevereiro, os estoques de CDCA apresentaram uma elevação de 10% em comparação ao mesmo período do ano anterior, atingindo o valor de R$ 35,13 bilhões. Já os estoques de CRA tiveram um aumento de 14% no comparativo do mesmo período, chegando ao valor de R$ 134,31 bilhões.

    Emissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiroEmissões de Cédulas de Produto Rural na safra atual cresceram 68% até fevereiro

    O movimento no mercado dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (FIAGRO) também tem expressado bons indicadores. Em janeiro, o Patrimônio Líquido desses fundos alcançou o valor de R$ 43,99 bilhões, com 137 deles em operação.

    O Boletim de Finanças Privadas do Agronegócio é desenvolvido pela Coordenação-Geral de Instrumentos de Mercado e Financiamento, do Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura e Pecuária.

     

     

  • Verão 2024-2025 foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961

    Verão 2024-2025 foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961

    O verão 2024/2025, que se encerrou às 6h02 desta quinta-feira (20), foi o sexto mais quente no Brasil desde 1961, com uma temperatura 0,34°C acima da média histórica do período de 1991 a 2020.

    As temperaturas ficaram acima da média em grande parte do Brasil. As maiores temperaturas máximas foram observadas, principalmente no Rio Grande do Sul, devido à ocorrência de três ondas de calor que atuaram no estado: entre os dias 17 e 23 de janeiro de 2025, 2 e 12 de fevereiro de 2025, e 1º e 8 de março.

    Mesmo sob a influência do La Niña, que tende a reduzir a temperatura média global, este verão ficou entre os dez mais quentes da série. Os dados apresentados na Tabela 1 mostram que as temperaturas no Brasil, durante o verão, têm ficado acima da média a partir da década de 1990.

    Os anos de 2023/2024, 2015/2016, 1997/1998 e 2009/2010 estavam sob influência do fenômeno El Niño, que é o aquecimento acima da média das águas do Oceano Pacífico Equatorial, potencializando o aumento de temperatura em várias regiões do planeta.

    O fato é que, para o Brasil, esta última década foi mais quente que a anterior, conforme alertado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que enfatiza o aumento da emissão de gases do efeito estufa na atmosfera e o aquecimento global.

    VERÃO COM MUITAS CHUVAS

    Paralelamente às altas temperaturas, o verão 2024-2025 também foi marcado por muitas chuvas no país, principalmente em grande parte da Região Norte, Maranhão e norte do Piauí, com volumes superiores a 700 mm, e muitas localidades ultrapassando a média histórica.

    Os constantes temporais que atingiram a faixa norte do país durante o verão tiveram como principal responsável o sistema meteorológico Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que é formado pela confluência dos ventos alísios provenientes do nordeste, com origem no Hemisfério Norte, e também de ventos do sudeste, com origem no Hemisfério Sul.

    As chuvas superaram os 500 mm no Centro-Norte do país, exceto em Roraima, no centro-leste da Região Nordeste, no centro-sul do Mato Grosso do Sul, no oeste de São Paulo, no norte de Minas Gerais, no Espírito Santo, no Rio de Janeiro, bem como na parte central e oeste da Região Sul, onde foram observados menores volumes.

    Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas foram predominantemente abaixo da média, com valores superando os 600 mm no centro-norte do Mato Grosso e em áreas pontuais de Goiás e São Paulo. Nas demais áreas, os acumulados de chuva foram mais baixos, variando entre 300 e 500 mm. Neste verão, houve a atuação de três episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS): o primeiro entre os dias 27 e 31 de dezembro de 2024, o segundo entre 6 e 15 de janeiro de 2025, e o último entre os dias 31 de janeiro e 5 de fevereiro de 2025.

    Na Região Sul, a passagem de sistemas frontais e áreas de instabilidade resultou em chuvas acima de 500 mm sobre a parte leste do Paraná e de Santa Catarina. Nas demais áreas da região, as chuvas ficaram abaixo da média, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, onde os volumes de chuva durante o verão ficaram abaixo de 250 mm, sendo que a média histórica dessa região nesse período varia entre 400 e 500 mm.

     

  • Brasil reforça cooperação agropecuária com a África e amplia sua influência internacional

    Brasil reforça cooperação agropecuária com a África e amplia sua influência internacional

    Nesta quarta-feira (19), aconteceu, em Brasília, o evento “Diálogo África-Brasil em PD&I na Agropecuária – Levando a Cooperação Internacional ao Próximo Nível”, promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC). Com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o encontro reuniu embaixadores, especialistas e autoridades para debater estratégias de fortalecimento da cooperação e relações agropecuárias entre o Brasil e os países africanos.

    O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, em sua fala destacou a importância do Brasil na geopolítica da paz e a relevância da troca de conhecimento com o continente africano. Segundo ele, a África é um parceiro estratégico para o Brasil, tanto no comércio quanto na cooperação agropecuária. A inovação e a adoção de práticas eficientes são fundamentais para aumentar a produtividade e garantir a segurança alimentar.

    O Mapa tem desempenhado um papel crucial na formulação de políticas para impulsionar o crescimento sustentável do setor. Em parceria com a Embrapa, o Ministério investe continuamente em pesquisas e novas tecnologias para otimizar o uso de recursos naturais, melhorar a fertilidade do solo e desenvolver cultivares adaptadas a diferentes biomas. A Embrapa, reconhecida mundialmente, revolucionou a agropecuária brasileira ao transformar o Cerrado em uma potência produtiva e ao desenvolver soluções sustentáveis para o setor. Hoje, suas pesquisas não apenas impulsionam o Brasil, mas também ajudam países em todo o mundo com desafios semelhantes a aumentar sua produtividade de forma sustentável.

    Além do compartilhamento de conhecimento, o comércio agropecuário entre Brasil e África tem se fortalecido. Nos últimos três anos, a África importou mais de US$ 33,8 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro, com destaque para carnes, cereais e açúcar. Em 2024, as exportações brasileiras para a região cresceu 25%, consolidando o Brasil como um parceiro estratégico na segurança alimentar do continente africano.

    Em maio deste ano, ministros da Agricultura dos países africanos virão ao Brasil em mais uma oportunidade para fortalecer laços. A iniciativa reforça o compromisso do Brasil com a cooperação internacional e a construção de soluções inovadoras para o futuro da agropecuária global, fortalecendo ainda mais sua posição como um dos protagonistas no cenário da segurança alimentar mundial.

     

  • Mapa institui Programa Nacional de Prevenção e Controle da Vassoura-de-Bruxa da Mandioca

    Mapa institui Programa Nacional de Prevenção e Controle da Vassoura-de-Bruxa da Mandioca

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), publicou, no Diário Oficial da União (Dou) desta quinta-feira (20), a Portaria nº 1.257, que institui o Programa Nacional de Prevenção e Controle da Vassoura-de-Bruxa da Mandioca (PVBM). Causada pelo fungo Ceratobasidium theobromae (Rhizoctonia theobromae), a doença está relacionada na lista oficial de pragas quarentenárias presentes para o Brasil.

    Atualmente a praga ocorre em seis municípios da região norte do estado do Amapá. Em janeiro, o Mapa já havia declarado estado de emergência fitossanitária relativo ao risco de disseminação para outras áreas produtivas.

    Com a publicação, o Mapa busca fortalecer a cadeia produtiva da mandioca, estabelecendo os critérios e procedimentos para a prevenção e o controle da praga. As ações serão realizadas junto aos órgãos Estaduais ou Distrital de Defesa Sanitária Vegetal para cumprimento do PVBM.

    Ainda segundo a norma, fica proibido o trânsito de plantas e partes de plantas de espécies hospedeiras da praga oriundas de municípios com ocorrência da doença.

    O Mapa ressalta ainda que a “vassoura-de-bruxa” da mandioca não tem qualquer relação com a vassoura de bruxa do cacaueiro. O fungo também não representa qualquer risco à saúde humana, apesar de ser altamente destrutivo para as lavouras de mandioca.

    RHIZOCTONIA THEOBROMAE (CERATOBASIDIUM THEOBROMAE)

    A doença, que é conhecida na literatura como vassoura-de-bruxa da mandioca, foi detectada pela Embrapa Amapá nos plantios de mandioca das terras indígenas de Oiapoque, em 2024.

    Os sintomas da doença caracterizam-se por ramos secos e deformados, nanismo e proliferação de brotos fracos e finos nos caules. Com a evolução da doença, é comum a ocorrência de clorose, murcha e seca das folhas, morte apical e morte descendente das plantas.

    Já a dispersão pode ocorrer por meio de material vegetal infectado, ferramentas de poda, além de possível movimentação de solo e água. A movimentação de plantas e produtos agrícolas entre regiões também pode facilitar a dispersão do patógeno, aumentando o risco de infecção em novas áreas.

  • Mapa publica Portaria que reforça as ações do Programa da mosca-da-carambola

    Mapa publica Portaria que reforça as ações do Programa da mosca-da-carambola

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta sexta-feira (14), a Portaria Mapa nº 776/2025, que estabelece procedimentos para vigilância, contenção, supressão e erradicação da praga quarentenária Bactrocera carambolae, conhecida como mosca-da-carambola.

    Tendo em vista as novas tecnologias e a atual distribuição da mosca da carambola no Brasil houve necessidade de atualização deste Programa, visando preservar a segurança fitossanitária do país, aumentando a participação dos estados e dos produtores no controle desta praga.

    Ao longo dos últimos anos, os focos de B. carambolae encontram-se prioritariamente em áreas urbanas e periurbanas e não mais em áreas de cultivos comerciais. Contudo, nos estados da federação com ocorrência da mosca, todo e qualquer fruto de hospedeiros está impossibilitado de ser comercializado para outras áreas sem a ocorrência, gerando um grande desestimulo a toda cadeia produtiva em atuar conjuntamente com os órgãos de defesa vegetal no seu combate.

    Com o avanço da legislação, a atuação nas áreas com a ocorrência da praga será ampliada, visando diminuir o risco de dispersão para as áreas sem a ocorrência da mosca da carambola.

    A Portaria nº 776 específica as ações obrigatórias para inspeção, controle e erradicação da praga, incluindo armadilhas e tratamentos fitossanitários, além de definir as responsabilidades dos órgãos competentes na fiscalização e as sanções em caso de descumprimento, ressaltando que as medidas descritas na nova Portaria não são automáticas e necessitam de aprovação prévia do Mapa para sua efetivação.

    SOBRE A MOSCA-DA-CARAMBOLA

    A Bactrocera carambolae é uma mosca-das-frutas da família Tephritidae, considerada praga quarentenária presente no Brasil. Os adultos medem entre 7 e 8 mm, possuem tórax negro e abdome amarelado com listras negras em “T”. As fêmeas depositam ovos sob a casca dos frutos, e as larvas se alimentam da polpa, causando perdas na produção. Originária do Sudeste Asiático, foi detectada no Brasil em 1996, no Amapá, e afeta culturas como carambola, goiaba e manga.

    PRAGA QUARENTENÁRIA PRESENTE

    Essa classificação indica que a praga está restrita a algumas regiões do Brasil e é oficialmente controlada para evitar sua disseminação e os impactos econômicos associados.

    A praga está presente nos estados do Amapá, Roraima e Pará.

     

  • Ministro Carlos Fávaro inicia rodada de entregas do Mapa em Mato Grosso

    Ministro Carlos Fávaro inicia rodada de entregas do Mapa em Mato Grosso

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, inicia, nesta semana, uma série de entregas de ações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em Mato Grosso. De 28 de fevereiro a 8 de março, serão realizados atos em nove municípios de três regiões do estado.

    A caravana começa pela região Sul, onde serão realizadas as entregas do Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais e Sustentabilidade da Agricultura Familiar em Mato Grosso, desenvolvido pelo Mapa em parceria com a Univeridade Federal de Mato Grosso (UFMT). São mais de R$ 30 milhões investidos no programa em todo o estado para a capacitação, entrega de maquinário e equipamentos a associações e cooperativas de 37 assentamentos que beneficiam mais de 3,9 mil famílias mato-grossenses. O programa ainda conta com uma capacitação voltada para o empreendedorismo feminino, o Elas na Agricultura, que visa desenvolver o protagonismo das mulheres no campo.

    “Mato Grosso já é destaque no mundo pela sua produção agropecuária, mas os mato-grossensens não podem viver em bolhas de prosperidade, vendo as oportunidades passar de um lado para o outro, sempre nas mesmas regiões. Por isso, desenvolvemos um programa estruturante, que além de capacitar, permite que agricultores assentados e cooperados contem com toda a estrutura necessária para aumentar sua produtividade e se tornarem mais competitivos”, explicou o ministro.

    Em Pedra Preta, serão realizadas as entregas de patrulhas completas e equipamentos para 12 assentamentos no dia 28 de fevereiro. Na mesma data, também receberão o maquinário os assentamentos de São José do Povo. No sábado (1º), a partir das 10h, o ministro Carlos Fávaro realiza um grande ato em Rondonópolis.

    Já na região Médio Norte do estado, a primeira rodada de entregas será nos municípios de Tangará da Serra, Nova Olímpia e Nortelândia, nos dias 3 e 4 de março. Ao todo, são cinco assentamentos beneficiados nos três municípios.

    As ações seguem na Baixada Cuiabana. Na sexta-feira (7), além da entrega de máquinas e equipamentos em Várzea Grande, o ministro fará uma visita à comunidade do Córrego Fundo, em Acorizal, uma das contempladas com o Projeto de Geração de Energia Fotovoltaica Rural, realizado pela Mapa junto com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Mato Grosso (Fetagri-MT), para a instalação de placas de energias fotovoltaicas em 140 comunidades rurais. No município também será assinada a Ordem de Serviço para a construção do Abatedouro de Caprinos e Ovinos.

    Encerrando esta primeira etapa de entrega de ações do Mapa, no sábado (8), em Nossa Senhora do Livramento, onde também haverá entregas do Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais e Sustentabilidade da Agricultura Familiar em Mato Grosso e do Projeto de Geração de Energia Fotovoltaica Rural, será apresentado o projeto de construção do Centro de Pesquisa da Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) da Baixada Cuiabana e o lançamento de novas obras no município.

     

  • Mapa, ABCS e Alianima firmam Acordo de Cooperação Técnica para fomentar a produção sustentável de suínos

    Mapa, ABCS e Alianima firmam Acordo de Cooperação Técnica para fomentar a produção sustentável de suínos

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI), firmou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) em conjunto com a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e a Alianima, para estimular a produção sustentável de suínos, como prevê a Instrução Normativa SDA nº 113 de 2020, que estabelece as boas práticas de manejo e bem-estar animal nas granjas de suínos de criação comercial.

    A assinatura representa um marco, à medida que promove o esforço conjunto em prol de melhorias na produção, trazendo uma nova estratégia de fomento às boas práticas para a cadeia suinícola.

    De acordo com o secretário da SDI, Pedro Neto, a Instrução Normativa foi um passo importante para o direcionamento da suinocultura brasileira, possibilitando que o emprego de boas práticas e o bem-estar animal sejam a base para todos os suinocultores. “Nosso intuito agora é estimular também o reconhecimento e a premiação dos atores cuja forma de produção tem como foco a sustentabilidade e a saúde de humanos e animais. Acreditamos que esta é uma excelente oportunidade para mostrar à sociedade brasileira e aos mercados internacionais como a suinocultura nacional está alinhada com as melhores práticas para o nosso futuro comum”, afirmou.

    O Secretário da SDA, Carlos Goulart, parabeniza a iniciativa que fomenta a visibilidade da IN: “muita satisfação em ver que cinco anos após a publicação da IN SDA 113, diferentes atores estão unidos em prol da inovação da suinocultura, ao buscar reconhecer formalmente as empresas que já estão pondo em prática as diretrizes para fomentar mais saúde e bem estar dos animais, que é um dos grandes alicerces da SDA, de modo geral”.

    “Realizamos um passo importante para reconhecer e incentivar os produtores e agroindústrias que estão alinhados com as diretrizes da Instrução Normativa SDA nº 113 de 2020. A suinocultura brasileira tem realizado a transição dos sistemas, e o compromisso com o bem-estar animal é uma importante ferramenta nas granjas. Ações como essa incentivam ainda mais produtores e empresas a se engajarem, atendendo à demanda crescente dos consumidores e da sociedade por um padrão cada vez mais elevado de proteína de qualidade. A ABCS reafirma o compromisso com o desenvolvimento da suinocultura nacional, que segue em constante aprimoramento”, comentou o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

    De acordo com a médica veterinária e presidente da Alianima, Patrycia Sato, a instituição vem, desde a sua fundação, buscando compromissos da indústria e acompanhando a evolução dos produtores na implementação de melhorias na suinocultura. Concomitantemente, a publicação da IN nº 113 representou um grande avanço ao legitimar a relevância do tema “bem-estar animal” pelo Mapa, gerando respaldo técnico para que as boas práticas sejam incorporadas pelo setor produtivo. “Agora, com o Acordo de Cooperação Técnica, podemos de forma mais assertiva reforçar o diálogo construtivo e reconhecer oficialmente os esforços dos produtores em se adequarem à Normativa”, afirma Sato.