Tag: Diesel

  • Petrobras reduz valor do diesel em R$ 0,18 a partir da próxima quinta-feira

    Petrobras reduz valor do diesel em R$ 0,18 a partir da próxima quinta-feira

    O preço médio de venda do diesel está R$ 0,18 mais barato para as distribuidoras a partir desta quinta-feira, 23/3. A medida foi anunciada pela Petrobras, que diminuiu o valor de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro.

    Levando em conta a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,45 a cada litro vendido na bomba.

    A redução, segundo a empresa, tem como objetivos a manutenção da competitividade dos preços da Petrobras frente às principais alternativas de suprimento dos clientes e a participação de mercado necessária para otimizar ativos de refino.

    “Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, indicou o comunicado publicado pela empresa.

    Com informações da Agência Petrobras de Notícias

  • Mistura de biodiesel ao diesel passa a ser de 12% a partir de abril

    Mistura de biodiesel ao diesel passa a ser de 12% a partir de abril

    O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou resolução que estabelece em 12% o teor de mistura obrigatória do biodiesel no óleo diesel fóssil, a partir do mês de abril, e o aumento para 15% de forma progressiva até 2026. Hoje, esse percentual é de 10%. A decisão foi tomada em reunião do CNPE, nesta sexta-feira (17), com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Com a medida, a previsão é que haja aumento de 2 centavos no preço do diesel na bomba para o consumidor. “Fizemos estudos técnicos profundos para evitar que tivesse um impacto econômico muito grave no preço do diesel e, portanto, chegamos à conclusão que o número mais coerente [é de 12%], que não impacta praticamente nada, 1 centavo a cada 1% do aumento da composição [de biodiesel]”, explicou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em entrevista após a reunião.

    A mistura de biodiesel no diesel, assim como a mistura de etanol na gasolina, foi instituída com o objetivo de reduzir as emissões de poluentes prejudiciais ao meio ambiente e à saúde da população. Em março de 2021, o CNPE autorizou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a elevar o percentual a 13%, mas a medida foi revista pelo governo Jair Bolsonaro na tentativa de frear o aumento de preço dos combustíveis.

    Com a decisão de hoje, a adição de biodiesel subirá para 12% a partir de abril deste ano, 13% em abril de 2024, 14% em abril de 2025 e 15% em abril de 2026. “Sem prejuízo do CNPE, a qualquer momento, poder revisitar esses números”, explicou Alexandre Silveira.

    Segundo o ministro, a decisão visa equilibrar diversos aspectos, como as questões ambiental, produtiva e social. Enquanto a indústria do biodiesel e os ambientalistas esperavam um aumento mais acelerado desse percentual, a medida pesa no bolso do consumidor e é criticada pelo setor de transporte, que aponta falta de qualidade do biocombustível para misturas acima de 10%, o que causaria problemas mecânicos nos veículos, como a formação de borra nos motores.

    Silveira explicou que é pacificado em todo o mundo pela indústria automotiva que a elevação de biodiesel em até 15% não traz prejuízos para operação de motores e equipamentos com esse teor de mistura. “Estamos desenvolvendo estudos para poder darmos mais segurança no aumento do biodiesel, levando em consideração a balança técnica, comercial, mas, fundamentalmente, social, que é o grande espectro do governo do presidente Lula, combater a desigualdade no país”, disse o ministro.

    Selo social

    A medida vai ao encontro das diretrizes da Política Nacional dos Biocombustíveis (RenovaBio). Em vigor desde 2017, a política trata da expansão, de forma sustentável, da produção e uso do biodiesel, visando ao desenvolvimento regional, à inclusão social de pequenos produtores e à redução de emissão de gases causadores do efeito estufa.

    “Quando Lula, no primeiro mandato, criou o biodiesel [Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel], ele tinha um aspecto social, com objetivo de atingir as famílias de plantadores de pinhão-manso, de mamona, nas famílias do semiárido e do Norte e Nordeste, e isso se perdeu no caminho”, afirmou Alexandre Silveira.

    Segundo o ministro, hoje, 86% do biodiesel consumido no país é fruto da soja ou de grande produtores. Por isso, também foi aprovado nesta sexta-feira pelo CNPE o retorno de um selo social, dado à indústria pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, que comprova a origem da matéria-prima utilizada para produção de biodiesel.

    Silveira explicou que será obrigatória a compra de 20% de matéria-prima a partir de regiões do semiárido, que inclui norte de Minas Gerais, e do Norte e Nordeste do país. Segundo ele, isso acontecerá a partir de um cronograma, para garantir que haja oferta de insumos para que a indústria possa adquirir nesse mercado. “Ou seja, com aumento da participação da agricultura familiar no projeto do biodiesel”, disse.

    Política de preços

    O CNPE, presidido pelo ministro de Minas e Energia, é órgão de assessoramento do presidente da República para formulação de políticas e diretrizes de energia. O conselho é composto por 16 ministros de Estado, dois membros da academia e dois membros da sociedade civil.

    Segundo Silveira, na próxima reunião, ainda sem data definida, o grupo deve começar a discutir a política de preços dos combustíveis no Brasil.

    “O governo perseguirá [a redução dos preços] com muita determinação, parcimônia, equilíbrio, porque sabemos que temos que conciliar a natureza da própria Petrobras, que é uma empresa de capital aberto, listada em bolsa, mas sabemos que a Constituição e a Lei das Estatais preveem o papel social da Petrobras e outras petroleiras que estão explorando a costa brasileira. Então, com muito diálogo, tranquilidade, nós realmente buscaremos priorizar papel social dos combustíveis no Brasil”, disse.

  • Gasolina sobe 6,09% após reoneração dos combustíveis

    Gasolina sobe 6,09% após reoneração dos combustíveis

    Um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi divulgado nesta sexta-feira (10), revelando que o preço médio do litro da gasolina subiu 6,09% na última semana, subindo de R$5,25 para R$5,57.

    O etanol apresentou uma pequena alta de 2,06%, de R$3,88 para R$3,96. Por outro lado, o diesel viu seu preço diminuir em 0,33%, com o litro caindo de R$5,93 para R$5,91.

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou em fevereiro o aumento nos preços médios dos combustíveis, devido ao retorno dos impostos federais. Os reajustes incluem R$0,34 para a gasolina e R$0,02 para o etanol.

    Receita Federal informou que a reoneração parcial dos impostos terá validade de quatro meses, ou seja, até junho. A medida provisória que dispõe sobre o tema poderá ser mantida no segundo semestre, caso o Congresso decida convertê-la em lei.

    Histórico

    No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para a gasolina, o etanol, o diesel, o biodiesel, o gás natural e o gás de cozinha.

    Em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória 1.157, que previa a reoneração da gasolina e do etanol a partir de 1º de março e a dos demais combustíveis em 1º de janeiro de 2024.

    Antes da desoneração, o PIS/Cofins era cobrado da seguinte forma:  R$ 0,792 por litro da gasolina A (sem mistura de etanol) e de R$ 0,242 por litro do etanol. Entre as possibilidades discutidas entre o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e a Petrobras, estão a absorção de parte do aumento das alíquotas pela Petrobras, porque a gasolina está acima da cotação internacional, e a redistribuição de parte das alíquotas originais da gasolina para o etanol. Galípolo e representantes da Petrobras se reuniram nesta segunda-feira (27).

  • Preço de combustíveis tem queda nos postos de gasolina, diz ANP

    Preço de combustíveis tem queda nos postos de gasolina, diz ANP

    O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país teve queda de R$ 5,04 para R$ 4,98 na semana de 15 a 21 de janeiro, segundo balanço da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

    O preço mínimo de revenda da gasolina encontrado pela ANP foi R$ 4,15 e o máximo, R$ 6,99.

    O preço médio do litro do etanol caiu de R$ 3,94 para R$ R$ 3,85. O valor mais alto pesquisado pela agência foi de R$ 6,57 e o mínimo, R$ 3,15.

    Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 6,36 para R$ 6,32. O preço mais alto encontrado nos postos foi de R$ 7,99 e o mais baixo, de R$ 5,39.

    Reajuste

    A Petrobras anunciou hoje (24) reajuste no preço da gasolina nas distribuidoras. A partir de amanhã (25), o valor médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, aumento de R$ 0,23 por litro.

  • Petrobras nomeia Fernando Borges como presidente interino

    Petrobras nomeia Fernando Borges como presidente interino

    A Petrobras informou hoje (20) que o presidente do Conselho de Administração da estatal nomeou como presidente interino da companhia o diretor executivo de exploração e produção, Fernando Borges, até a eleição e posse do novo presidente, como prevê o estatuto da empresa.

    Mais cedo, José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente da empresa e renunciou ao cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras.

    No dia 23 de maio, o Ministério de Minas e Energia informou que o governo federal, como acionista controlador da Petrobras, tinha decidido pela troca do presidente da companhia. À época, o governo anunciou que José Mauro Coelho, que assumiu o cargo no dia 14 de abril, seria substituído por Caio Mário Paes de Andrade.

    O novo indicado precisa ser aprovado pelo Comitê de Pessoas da Petrobras que faz a avaliação de currículo. Depois, tem que ser eleito na Assembleia Geral Ordinária da empresa  Após essa etapa, ainda terá seu nome submetido ao Conselho de Administração da companhia, onde precisará ser aprovado.

    José Mauro Coelho pede demissão do cargo de presidente da Petrobras

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    O secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do MME, José Mauro Coelho, participa do programa Brasil em Pauta na TV Brasil

     

    A Petrobras informou hoje (20) que José Mauro Coelho pediu demissão do cargo de presidente da empresa e renunciou ao cargo de membro do Conselho de Administração da estatal nesta manhã.ebcebc

    “A nomeação de um presidente interino será examinada pelo Conselho de Administração da Petrobras a partir de agora”, diz o comunicado da companhia.

    Segundo o estatuto da Petrobras, o presidente interino é escolhido entre os diretores da empresa no caso de renúncia.

    No dia 23 de maio, o Ministério de Minas e Energia informou que o governo federal, como acionista controlador da Petrobras, tinha decidido pela troca do presidente da estatal.

    À época, o governo anunciou que José Mauro Coelho, que assumiu o cargo no dia 14 de abril, seria substituído por Caio Mário Paes de Andrade.

    O novo nome indicado pelo governo precisa ser aprovado pelo Comitê de Pessoas da Petrobras que faz a avaliação de currículo

    Depois, tem que ser eleito na Assembleia Geral Ordinária da empresa.  Após essa etapa, ainda terá seu nome submetido ao Conselho de Administração da companhia, onde precisará ser aprovado.

  • Preço médio do óleo diesel aumenta mais de 51% em Mato Grosso

    Preço médio do óleo diesel aumenta mais de 51% em Mato Grosso

    O preço médio do óleo diesel em Mato Grosso chegou a R$ 7,192, atingindo o maior valor nominal da série histórica, iniciada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em 2004.

    O valor inédito também é registrado no País, cuja média ficou em R$ 6,943, também uma marca histórica.

    As médias compreendem o período de 15 a 21 de maio de 2022, e não consideram os valores do óleo diesel S10, que foi incluído nos levantamentos da ANP somente a partir de 2013.

    O valor de Mato Grosso é 51% maior em comparação ao fechamento de maio do ano passado, quando o litro havia registrado R$ 4,754.

    O preço médio atual é histórico.

    O maior valor encontrado no Estado, entre os 59 postos pesquisados pela ANP no período de 15 a 21 deste mês, foi de R$ 7,900, em Alta Floresta (803 km ao Norte de Cuiabá).

    O diesel mais caro foi encontrado no Acre, a R$ 8,30.

    Já o mais barato foi encontrado no Paraná, a R$ 5,490.

    Mato Grosso registrou o nono maior valor do período, conforme a ANP.

    O Ministério da Economia apresentou, na última quinta-feira (19), ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), uma proposta para alterar a regulamentação do ICMS único do diesel, criado por lei em março deste ano e normatizado pelo colegiado, mas suspenso, na semana passada, por liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça.

    Pela proposta, o Governo Federal quer que, enquanto não ocorrer a mudança, a base de cálculo da alíquota atual seja a média móvel dos preços médios praticados ao consumidor final nos 60 meses (cinco anos) anteriores à sua fixação.

    Antes da suspensão determinada pelo Supremo, a regra que estava valendo fixou um valor único do ICMS a ser cobrado no preço final do combustível, como manda a lei, mas permitindo descontos, o que na prática possibilitou a cada Estado manter a mesma alíquota que aplicava anteriormente.

    O valor estabelecido pelo colegiado de secretários estaduais foi de R$ 1,006 por litro de óleo diesel S10, o mais usado no País.

    ESCASSEZ – Executivos da Petrobras têm alertado o Governo que faltará diesel no País, se o Governo decidir segurar o preço do combustível.

    O alerta tem sido feito desde o início do ano e foi reforçado nos últimos dias, depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu fazer novas mudanças na estatal.

    O aumento mais recente, de quase 9%, foi concedido no início de maio para garantir que os importadores pudessem seguir importando o produto sem risco de prejuízo no país.

    Bolsonaro não gostou do aumento e decidiu demitir tanto o ministro de Minas e Energia como o presidente da petroleira, e cobrar mudanças na sistemática de reajuste de preços.

  • MP muda tabela do preço do frete rodoviário de carga

    MP muda tabela do preço do frete rodoviário de carga

    Foi publicada hoje (17) no Diário Oficial da União (DOU) a Medida Provisória (MP) 1117/2022 que altera uma regra para a elaboração da tabela de preço do piso mínimo de frete rodoviário de carga. A MP reduz de 10% para 5% o percentual de variação no preço do diesel para a correção dos valores da tabela. A medida ocorre após o anúncio de mais uma alta no preço do óleo diesel na semana passada.

    Elaborada em 2018, após a greve dos caminhoneiros, a legislação sobre a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas estabelece que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve publicar a tabela a cada seis meses, até os dias 20 de janeiro e 20 de julho de cada ano, com os valores serão válidos de piso para o semestre.

    O texto prevê ainda que a tabela deve ser atualizada sempre que houver oscilação no preço do produto igual ou superior a 10%. Com a mudança introduzida pela MP, esse percentual foi reduzido para 5%.

    A partir de agora, sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 5% em relação ao preço considerado na planilha de cálculos, a ANTT deve atualizar a tabela.

    “Com isso, pretende-se dar sustentabilidade ao setor do transporte rodoviário de cargas, e, em especial, do caminhoneiro autônomo, de modo a proporcionar uma remuneração justa e compatível com os custos da atividade”, diz nota publicada pela Secretaria-Geral da Presidência.

    Para a elaboração da tabela, além do preço do produto, também são considerados a quantidade de quilômetros rodados na realização de fretes, eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas definidas, bem como planilha de cálculos utilizada para a obtenção dos respectivos pisos mínimos.

    Na semana passada, a Petrobras anunciou um reajuste de 8,87% no preço do diesel para as distribuidoras. De acordo com a empresa, o preço do litro do combustível no atacado passou de R$ 4,51 para R$ 4,91, um aumento de R$ 0,40, que começou a ser cobrado a partir do dia 10.

  • Novo aumento do diesel comprova tendência de preços variáveis em 2022

    Novo aumento do diesel comprova tendência de preços variáveis em 2022

    Após 60 dias, a Petrobras anunciou, na última segunda-feira, 09, um novo aumento de 8,87% no preço do diesel para as distribuidoras. Com esse repasse, o preço do diesel nos postos brasileiros subiu 3,2% na última semana, atingindo um novo recorde desde 2004, quando a pesquisa semanal de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) começou a ser realizada.

    Essa sequência de aumentos e instabilidade nos preços é resultado de uma série de desdobramentos mundiais que incluem a alta do dólar e a guerra na Ucrânia e internos, com a política de preços da Petrobras, que segue os valores do mercado externo. De acordo com Ricardo Lerner, executivo do setor de logística de combustíveis e CEO do Gasola, uma startup focada em realizar negociações democráticas entre transportadoras e postos de combustíveis, “os consecutivos aumentos nos preços dos combustíveis demonstram que a Petrobras vem seguindo as diretrizes da sua nova política de preço, alinhada com a variação no mercado externo. O que não vem ocorrendo é o acompanhamento integral a essas variações, tendo em vista que a Petrobras não tem repassado na integralidade as variações do mercado internacional”.

    Segundo a pesquisa da ANP, o preço médio do diesel atingiu R$ 6,847 por litro, valor que ultrapassa em 2,9% o recorde anterior atingido na semana de 19 de março, após os grandes aumentos realizados pela Petrobras. Em 12 estados, o preço médio do combustível já passa de R$ 7 por litro. A média estadual mais alta foi verificada no Acre: R$ 8,067 por litro.

    “Enquanto o real estiver desvalorizado comparado ao dólar, os aumentos continuarão acontecendo acima da inflação. Nesse momento, é muito difícil fazer qualquer previsão de quando teremos uma maior estabilidade. Isso acontece porque com a política de preços da Petrobras, o preço interno varia de acordo com o mercado externo, que é impactado pelo preço do dólar e barril do petróleo. Tendo em vista a longevidade da guerra na Ucrânia e o ano de eleições no Brasil, tanto dólar quanto petróleo devem continuar com variações frequentes”, analisa, Ricardo.

    Nessa constante, o mundo empresarial e principalmente o transporte rodoviário de cargas começam a analisar alternativas quanto a utilização dos combustíveis fósseis. Ricardo acredita que ainda é muito cedo para se falar em eletrificação da frota no Brasil, mas vê que essa é uma possibilidade real a longo prazo.

    “Seja pelos altos custos para se obter um veículo elétrico ou pela indefinição quanto a matriz energética nacional, vejo que ainda estamos longe da substituição efetiva dos combustíveis como conhecemos. Porém, certamente a escalada no preço dos combustíveis fósseis fazem com que empresas acelerem a visão para o mercado alternativo de abastecimento, seja veículos elétricos ou híbridos”, finaliza o executivo.

  • Governo de MT reduz carga tributária do Estado em mais de R$ 1,2 bilhão e diminui ICMS sobre o diesel

    Governo de MT reduz carga tributária do Estado em mais de R$ 1,2 bilhão e diminui ICMS sobre o diesel

    Na contramão do restante do País, que sofre com as constantes altas em diversos setores da economia, principalmente naqueles que dependem da variação cambial, como é o caso dos combustíveis, o Governo de Mato Grosso inicia 2022 abrindo mão de mais de R$ 1,2 bilhão da sua receita que vai para o bolso do contribuinte.

    Diesel em Mato Grosso

    Sancionada nesta semana pelo governador Mauro Mendes, a Lei 708/2021 beneficiará os cidadãos mato-grossenses com a redução de imposto sobre vários itens, entre eles, o diesel, permitindo que o valor do litro possa diminuir na bomba no ano que vem. No caso do diesel, o percentual cobrado pelo imposto no Estado será de 16% a partir de 1º de janeiro.

    Mato Grosso já possui a menor alíquota de do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do País no etanol (12,5%) e no gás de cozinha (12%). Agora, terá também a menor alíquota de ICMS sobre a gasolina (23%) e sobre o gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso industrial e comercial (12%).

    Aliás, o ICMS que incide sobre os combustíveis no Estado é o mesmo praticado há 10 anos. Em 2021, no entanto, o produto se transformou em um dos vilões da inflação, responsável por afetar duramente o orçamento das famílias brasileiras. As constantes altas se devem à política de preços praticada pela Petrobras.

    A lei sancionada pelo governador Mauro Mendes na última terça-feira (07.12) reduz ainda o tributo sobre itens como a energia elétrica (de 25% e 27% para 17% a todos os setores), dos serviços de comunicação, como internet e telefonia (de 25% e 30% para 17%) e do uso do sistema de distribuição da energia solar (de 25% para 17%).