Tag: Diário Oficial da União

  • Lei da Reciprocidade Comercial entra em vigor nesta segunda-feira

    Lei da Reciprocidade Comercial entra em vigor nesta segunda-feira

    Sancionada na última sexta-feira (11), a Lei da Reciprocidade Comercial entrou em vigor nesta segunda-feira (14) após ser publicada no Diário Oficial da União.

    A legislação autoriza o governo brasileiro a adotar medidas comerciais contra países e blocos que imponham barreiras unilaterais aos produtos do Brasil no mercado global. A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto.

    O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional no início do mês e sancionado na semana passada, sem vetos, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Tarifaço

    A nova lei é uma resposta à escalada da guerra comercial desencadeada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a maioria dos países do mundo, mas que se intensificou nos últimos dias de forma mais específica contra a China.

    No caso do Brasil, a tarifa imposta pelos EUA foi de 10% sobre todos os produtos exportados para o mercado norte-americano. A exceção nessa margem de tarifas são o aço e o alumínio, cuja sobretaxa imposta pelos norte-americanos foi de 25%, afetando de forma significativa empresas brasileiras, que constituem os terceiros maiores exportadores desses metais para os EUA.

    Em discurso durante a 9ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), em Honduras, na última quarta-feira (9), Lula voltou a criticar a adoção de tarifas comerciais.

    No mesmo dia, ele também disse que usará todas as formas de negociação possíveis, incluindo abertura de processo na Organização Mundial do Comércio (OMC), para tentar reverter as tarifas, antes de adotar ações comerciais retaliatórias.

    Nova Lei

    A Lei da Reciprocidade Comercial estabelece critérios para respostas a ações, políticas ou práticas unilaterais de país ou bloco econômico que “impactem negativamente a competitividade internacional brasileira”.

    A norma valerá para países ou blocos que “interfiram nas escolhas legítimas e soberanas do Brasil”.

    No Artigo 3º do texto, por exemplo, fica autorizado o Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligado ao Executivo, a “adotar contramedidas na forma de restrição às importações de bens e serviços”, prevendo ainda medidas de negociação entre as partes antes de qualquer decisão.

  • Quantas vagas tem no Concurso Polícia Federal 2025?

    Quantas vagas tem no Concurso Polícia Federal 2025?

    Quantas vagas tem no Concurso Polícia Federal 2025? A corporação anunciou a realização de um novo concurso público para preencher mil vagas na área policial.

    A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (14) e marca um passo importante no reforço da segurança pública no país. Para ajudar os leitores, a redação do CenárioMT criou um conteúdo com dicas valiosas para quem deseja passar.

    As vagas autorizadas abrangem cinco cargos da Polícia Federal, com diferentes requisitos e responsabilidades:

    • Delegado: 120 vagas
    • Perito Criminal Federal: 69 vagas
    • Agente: 630 vagas
    • Escrivão: 160 vagas
    • Papiloscopista: 21 vagas

    Prazo para o edital do Concurso Polícia Federal 2025

    Prazo para o edital do Concurso Polícia Federal 2025
    Prazo para o edital do Concurso Polícia Federal 2025 © Divulgação/Polícia Federal

    O edital de abertura de inscrições para o concurso público tem um prazo de até seis meses para ser publicado, ou seja, até agosto deste ano.

    O documento, assinado pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, trará detalhes sobre os requisitos para cada cargo, o cronograma do concurso e as etapas de seleção.

    Reforço na segurança pública

    8 dicas para passar no concurso da Polícia Federal 2025 e ganhar R$ 13.900
    Reforço na segurança pública Imagem: Agência Brasil

    O concurso Polícia Federal 2025 foi autorizado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

    O objetivo é aumentar o número de integrantes da corporação de 13 mil para 15 mil policiais, reforçando o combate ao crime organizado e a segurança nas fronteiras do país.

    A previsão é que os aprovados no concurso público comecem a atuar na Polícia Federal até o fim deste ano ou em 2026.

    Isso também pode te interessar: Concurso Polícia Federal: O Que Esperar da Prova para Agente Administrativo?

    Com a autorização publicada no DOU, os próximos passos são a elaboração e publicação do edital do concurso. Os interessados em ingressar na Polícia Federal devem ficar atentos aos prazos e requisitos de cada cargo, e se preparar para as etapas de seleção, que geralmente incluem provas objetivas, discursivas, teste de aptidão física, exame psicotécnico e investigação social.

  • Mato Grosso ganha novas emissoras de TV: mais de 660 mil habitantes serão beneficiados

    Mato Grosso ganha novas emissoras de TV: mais de 660 mil habitantes serão beneficiados

    O Ministério das Comunicações publicou, no Diário Oficial da União da última sexta-feira (20), portarias que autorizam novos canais de TV nas cidades de Sinop, Rondonópolis, Sapezal, Primavera do Leste, Alta Floresta e Nova Mutum no Mato Grosso. Mais de 660 mil habitantes serão beneficiados.

    “Esse serviço permite que a população tenha acesso à informação e à programação cultural e de entretenimento com uma imagem de mais qualidade e com menos risco de interferência de outros canais. Nossa meta é que todos os cantos do país recebam este sinal com a mesma qualidade”, afirmou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

    A partir da publicação, as empresas que receberam a liberação devem obter a autorização junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e solicitar o licenciamento da estação dentro do prazo.

    RTV

    O serviço tem a finalidade de retransmitir, de forma simultânea ou não, os sinais de estação geradora de televisão, fazendo com que os sinais das estações geradoras sejam recebidos em locais onde não são alcançados diretamente ou atingidos em condições técnicas inadequadas.

    As emissoras autorizadas a executar os serviços de RTV poderão retransmitir os sinais oriundos de estações geradoras de TV comercial ou educativa. As autorizações para o serviço de RTV podem ser concedidas em caráter primário, onde o canal possui proteção contra interferências, ou em caráter secundário, sem proteção contra interferências.

  • Governo publica MP para prorrogar programa de redução da fila do INSS até dezembro

    Governo publica MP para prorrogar programa de redução da fila do INSS até dezembro

    O Diário Oficial da União publicou uma MP para prorrogar o programa de redução da fila do INSS até dezembro de 2024.

    A Medida Provisória, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem como objetivo acelerar o atendimento dos processos administrativos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e reduzir o tempo de espera por benefícios previdenciários.

    Criado em julho de 2023, o programa visa diminuir o tempo de análise de processos como concessão, manutenção, revisão e recursos de benefícios, além de agilizar perícias médicas e avaliações sociais.

    Essa é uma ótima notícia para milhões de brasileiros que aguardam por seus benefícios, como aposentadorias e pensões, com o objetivo de agilizar o atendimento e modernizar a Previdência Social.

    Resultados positivos do programa de redução da fila do INSS

    Criado em julho de 2023, o programa visa diminuir o tempo
    Criado em julho de 2023, o programa visa diminuir o tempo

    A iniciativa do governo tem apresentado resultados significativos. Segundo dados da Secretaria de Regime Geral de Previdência Social, a fila de espera para perícias médicas caiu de 1.178.123 requerimentos, em setembro de 2023, para 566.186 em junho de 2024, representando uma redução de 51,9%.

    Além disso, o tempo médio entre o agendamento e a realização de perícias também foi reduzido pela metade, passando de 70 dias, em setembro de 2023, para 34 dias, em junho de 2024 – uma queda de 51,3%.

    A prorrogação do programa reforça o compromisso do governo federal em garantir maior celeridade e eficiência no atendimento aos segurados do INSS, reduzindo os impactos da fila no acesso a direitos previdenciários.

    Como funciona o Programa de Enfrentamento à Fila do INSS

    O programa atua com estratégias para aumentar a capacidade de análise e atendimento dos segurados. Entre as medidas implementadas estão:

    • Ampliação de equipes para análise de processos administrativos e realização de perícias médicas.
    • Modernização de sistemas e processos digitais para acelerar o trâmite dos pedidos.
    • Realização de mutirões em agências do INSS para diminuir o tempo de espera.

    A prorrogação do programa busca consolidar esses avanços e reforçar o compromisso do governo em oferecer um atendimento mais ágil e eficiente, minimizando os impactos da longa espera no acesso a benefícios previdenciários.

  • Quadrilhas juninas são reconhecidas manifestação da cultura nacional

    Quadrilhas juninas são reconhecidas manifestação da cultura nacional

    Dança tradicional dos festejos juninos, a quadrilha foi reconhecida, nesta segunda-feira (24), Dia de São João, manifestação da cultura nacional. Parte essencial de uma das festas populares mais fortes no Brasil, o bailado trazido por europeus no século 19 ganha as quadras de todo o país neste mês de junho, em homenagem aos santos Antônio, Pedro e João.

    A lei 14.900, publicada no Diário Oficial da União, adicionou a quadrilha ao texto de uma lei sancionada em 2023, que já reconhecia os festejos juninos. Além dos pratos tradicionais, a fogueira e as apresentações das danças típicas compõem as festividades, responsáveis por movimentar o turismo e aquecer a economia nesta época do ano.

    De acordo com o Ministério do Turismo, as festas populares devem mobilizar mais de 21,6 milhões de pessoas, sendo que grande parte seguirá em direção ao Nordeste, onde a tradição ganha dimensões expressivas, como no município de Caruaru, em Pernambuco. Ali, são esperadas mais de 4 milhões de pessoas em 72 dias de arrasta-pé. A expectativa é que a quadra junina impacte a economia local em R$ 700 milhões.

    Em Campina Grande, na Paraíba, são esperadas 3 milhões de pessoas em 33 dias de festa, onde ocore a maior competição de quadrilhas do país. Ceará e Bahia aparecem logo em seguida como os estados do Nordeste de festejos mais populosos, com públicos esperados de 2 milhões e 1,5 milhão respectivamente.

    Já no Sudeste, Minas Gerais tem expectativa de um aumento de 20% dos participantes nas celebrações populares em diversos municípios, atingindo um público de 3 milhões de pessoas em dois meses. Em São Paulo, o arrasta-pé deve movimentar 500 mil participantes, em 300 municípios, informa o Ministério do Turismo.

    Na Região Norte, a capital de Roraima, Boa Vista, promete mobilizar 370 mil pessoas e movimentar R$20 milhões. Já em Palmas, no Tocantis, 60 mil pessoas devem celebrar os santos, em cinco dias de festa do tradicional Arraiá da Capital.

    Transformação

    Com origens em bailes ocorridos nos palácios da França, onde os nobres dançavam em quatro duplas organizadas de forma retangular – daí o nome quadrille, em francês – a dança foi introduzida no Brasil no século 19. Com o passar dos anos, e a popularização da dança, agregou elementos culturais brasileiros relacionados às tradições rurais, como as vestimentas utilizadas pelos caipiras.

    Em algumas regiões do Brasil, como no Maranhão, a dança ganha ainda a força do folclore, com a absorção de elementos do Bumba Meu Boi.

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  • Prorrogada adesão a programa de combate ao desmatamento na Amazônia

    Prorrogada adesão a programa de combate ao desmatamento na Amazônia

    O prazo para cidades aderirem ao programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia foi prorrogado até o dia 31 de maio. O período para 70 cidades consideradas prioritárias participarem da política nacional que prevê investimentos de R$730 milhões encerraria nesta terça-feira (30).

    Lançada em abril, a iniciativa pretende aumentar o controle e o monitoramento das queimadas e desmatamento na Amazônia e promover a regularização fundiária e ambiental, além de recuperar a vegetação nativa e apoiar a produção sustentável.

    De acordo com o governo federal, até 2026 é prevista a criação de escritórios de governança nos municípios que confirmarem adesão. Haverá apoio para viabilizar ao menos mais 30 brigadas municipais de prevenção e combate a incêndios florestais.

    Degradação

    As cidades aptas a aderir ao projeto são as 70 com maior participação no desmatamento e degradação da Amazônia. Para participar, é necessário que a prefeitura assine um termo de pactuação com a União. Também será necessário elaborar um programa de trabalho alinhado ao Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, atualizado em sua quinta fase em junho do último ano.

    Após a adesão, as cidades receberão um aporte de recurso inicial para fortalecimento da capacidade de implementação e monitoramento das ações. Caso ainda não possuam secretaria municipal de meio ambiente e corpo técnico para acompanhamento das políticas públicas, as cidades deverão implementar as mudanças.

    Mais recursos são destinados aos municípios proporcionalmente à redução dos índices divulgados pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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  • Governo abre crédito de R$ 1 bi para ações na Terra Indígena Yanomami

    Governo abre crédito de R$ 1 bi para ações na Terra Indígena Yanomami

    Uma medida provisória (MP) editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva liberou R$ 1 bilhão em crédito extraordinário para as ações contra o garimpo ilegal e atendimento das comunidades na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. A MP foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (13) e tem validade imediata, mas precisará de aval posterior do Congresso Nacional.

    Segundo o governo, a medida distribui os recursos entre os seguintes ministérios: Povos Indígenas; Justiça e Segurança Pública; Meio Ambiente e Mudança do Clima; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Defesa; Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; Pesca e Aquicultura; além de Direitos Humanos e Cidadania. A maior parte do orçamento será destinada ao Ministério dos Povos Indígenas, com R$ 455 milhões. Já o Ministério da Defesa contará com R$ 309,8 milhões, que serão usados no emprego das Forças Armadas e no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia em apoio às ações emergenciais na terra indígena, que incluem transporte logístico e outras ações de proteção territorial. Maior área indígena do país, a terra Yanomami fica na fronteira do Brasil com a Venezuela, e conta com a presença de bases militares em seu interior.

    O Ministério do Meio Ambiente receberá R$ 107 milhões; o Ministério do Desenvolvimento Social, R$ 75 milhões; os ministérios dos Direitos Humanos e do Desenvolvimento Agrário, R$ 20 milhões, cada; e o Ministério da Pesca, R$ 14 milhões.

    A liberação do crédito ocorre duas semanas após a inauguração Casa de Governo em Roraima, órgão que coordenará as ações federais para o enfrentamento da crise humanitária na terra indígena, além de atender outras demandas, como a presença de refugiados migrantes venezuelanos no estado.

    Em janeiro deste ano, pouco mais de um ano depois de o governo federal declarar emergência em saúde pública e iniciar expulsão dos invasores do território, um relatório de associações indígenas apontou uma desaceleração do garimpo ilegal, mas com persistência de atividades criminosas que seguiam inviabilizando o atendimento de saúde das comunidades. O número de indígenas que morreram ao longo do ano passado chegou a 363, especialmente em decorrência de desnutrição de malária, segundo números oficiais do Ministério da Saúde.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Força Nacional é autorizada a atuar em duas terras indígenas

    Força Nacional é autorizada a atuar em duas terras indígenas

    A Força Nacional de Segurança Pública vai apoiar a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em ações na Terra Indígena (TI) Tekoha Guasu Guavira, nos municípios de Altônia, Guaíra e Terra Roxa, no Paraná. A autorização do Ministério da Justiça e Segurança Pública está prevista em portaria publicada, nesta sexta-feira (19), no Diário Oficial da União.

    O território, onde vive o povo Avá-Guarani, vem enfrentando conflitos por disputa de terras, desde 2020, quando o relatório que identificou e delimitou a terra indígena, emitido em 2018, foi anulado pela gestão da Funai no governo anterior. Em nota, o Ministério dos Povos Indígenas informou que a anulação foi revista em 2023, e que o processo de demarcação foi retomado.

    A pressão no território aumentou e, no início deste ano, em 10 de janeiro, um ataque a tiros deixou três indígenas feridos. A comunidade ingressou com uma ação cível originária que resultou na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de suspender qualquer processo judicial que impeça a demarcação. O ministro também determinou à Comissão Nacional de Soluções Fundiárias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que busque construção de consenso para solucionar os conflitos.

    Os militares da Força Nacional atuarão, na terra indígena, articulados com os órgãos de segurança pública do estado do Paraná.

    Cana Brava Guajajara

    A Funai também continuará a ter o apoio da Força Nacional na Terra Indígena Cana Brava Guajajara, nos municípios de Barra do Corda, Grajaú e Jenipapo dos Vieiras, no estado do Maranhão. A prorrogação também foi publicada hoje no Diário Oficial da União ().

    Desde agosto de 2023, os militares atuam na região apoiando também o Ministério Minas e Energia, para garantir a segurança de agentes que trabalham na terra indígena, onde há graves conflitos por disputa de terras.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Concurso público unificado é instituído por decreto do governo

    Concurso público unificado é instituído por decreto do governo

    O governo federal publicou nesta sexta-feira(29), no Diário Oficial da União (DOU) o decreto que institui o concurso público unificado. O documentotraz as novas regras para a seleção de servidores públicos no âmbito dos órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, de forma conjunta.

    O modelo de concurso unificado, desenvolvido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), prevê a realização simultânea das provas em todos os estados e no Distrito Federal.

    O objetivo, segundo o decreto, é promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos, por meio da padronização de procedimentos na aplicação das provas. A iniciativa também visa aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, “de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público; e zelar pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos em todas as fases e etapas do certame.”

    A adesão ao Concurso Público Nacional Unificado será realizada mediante assinatura de termo entre o órgão ou a entidade interessada e o MGI. Os custos com a realização do certame serão rateados entreos órgãos que aderirem à proposta.

    O documento também prevê a criação de uma Comissão de Governança e de um Comitê Consultivo e Deliberativo. A primeira vai estabelecer as diretrizes e regras gerais para a realização do concurso unificado, definindo prazos e metas para a sua implementação.

    A comissão será composta por representantes do MGI, responsável pela coordenação das atividades; da Advocacia-Geral da União (AGU); da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom); do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). A participação na comissão será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.

    Já o comitê será responsável por exercer a função de comissão organizadora do concurso unificado e por validar e aprovar os agrupamentos de cargos e os editais. O gruposerá composto por um representante de cada um dos órgãos e das entidades que compõem a Comissão de Governança e dos órgãos e das entidades que aderirem ao concurso nacional. O documento diz ainda que o MGI vai editar normas complementares ao disposto no decreto.

    Edição: Juliana Andrade
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  • Programa estimulará produção sustentável de alimentos em áreas urbanas

    Programa estimulará produção sustentável de alimentos em áreas urbanas

    O Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana foi criado nesta quarta-feira (13), por meio de decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União. A medida prevê atividades agrícolas e de pequenas criações de animais nas cidades e em áreas de transição para o setor urbano, por meio do manejo sustentável.

    A implantação do programa será feita pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; do Meio Ambiente e Mudança do Clima; e do Trabalho e Emprego, por meio de editais que selecionarão projetos a serem financiados para implantação da proposta, aquisição de material de consumo, ou capacitação para as atividades a serem desenvolvidas.

    Além do estímulo à agricultura sustentável, o novo programa busca gerar renda e segurança alimentar, além de tornar os espaços urbanos mais resilientes às mudanças climáticas. A ação também visa estimular a transição agroecológica, a conservação das águas e do solo, e a restrição do uso de defensivos e insumos químicos de alta toxicidade.

    São esperados ainda projetos para a circularidade dos alimentos, com ações que envolvam a produção, distribuição, o consumo e a reciclagem de resíduos orgânicos, que reúnam em um mesmo empreendimento, o ciclo completo, com a meta de reduzir o desperdício alimentar.

    A criação de programas nos estados, no Distrito Federal e nos municípios também poderáser apoiadas pelo Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana. Para isso, a unidade federativa terá que aderir voluntariamente à iniciativa, sendo prioritárias as regiões periféricas e de vulnerabilidade social. As iniciativas poderão ser financiadas com recursos do novo programa, das unidades federativas, de entidades privadas e organismos internacionais.

    Grupo de trabalho

    Para estabelecer as diretrizes, o planejamento e o monitoramento das ações do programa, também foi criado o Grupo de Trabalho do Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana, com representação dos ministérios envolvidos e do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.

    Edição: Juliana Andrade
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