Tag: diabetes

  • Beneficiários do Bolsa Família terão acesso a medicamentos gratuitos

    Beneficiários do Bolsa Família terão acesso a medicamentos gratuitos

    Beneficiários do Bolsa Família poderão retirar os 40 medicamentos disponíveis no Programa Farmácia Popular gratuitamente. A iniciativa amplia o acesso à assistência farmacêutica a 55 milhões de brasileiros. O programa foi relançado nesta quarta-feira (7), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Recife.

    Segundo o presidente, a proposta do governo é, cada vez mais, inserir novos medicamentos na cartela de insumos fornecidos pelo programa, oferecendo “oportunidade de as pessoas viverem mais, de as pessoas poderem curar as suas doenças. Até porque hoje cuidar de doenças é muito caro. Qualquer remédio é muito caro”.

    A partir de agora, o programa também incluirá a população indígena. Inicialmente, será realizado um projeto-piloto no Território Yanomami. O objetivo do governo é ampliar e facilitar o acesso, de forma complementar, à assistência farmacêutica básica da população atendida nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI).

    Com a ação, o Farmácia Popular passa a oferecer todos os medicamentos do rol do programa de forma gratuita para essa população. Com novos medicamentos gratuitos, houve o credenciamento de novas unidades em municípios de maior vulnerabilidade.

    Doenças

    O programa oferece medicamentos gratuitos para o tratamento de diabetes, asma e hipertensão e, a partir de agora, também para osteoporose e anticoncepcionais. Também estão incluídos medicamentos e produtos com descontos de até 90% para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, glaucoma, além de fraldas geriátricas. Ao todo, o Farmácia Popular contempla o tratamento para 11 doenças.

    A saúde da mulher terá prioridade. Essa população terá acesso gratuito aos medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos. São produtos que eram oferecidos pelo programa anterior com preços mais baixos (50% de desconto) e que agora passam a ser oferecidos gratuitamente junto com tratamentos para hipertensão, diabetes e asma. Mais de 5 milhões de mulheres devem ser beneficiadas.

    Segundo a ministra da Saúde, Nízia Trindade, a próxima etapa do programa incluirá a saúde masculina, com medicamentos para tratamento de doenças na próstata.

    Atendimento

    Após oito anos sem novas farmácias credenciadas, o Ministério da Saúde retoma as novas habilitações priorizando os municípios de maior vulnerabilidade que aderiram ao Mais Médicos. Ao todo, 811 cidades poderão solicitar credenciamento de unidades em todas as regiões do país, sendo 94,4% delas no Norte e Nordeste. Dessa forma, o acesso à saúde passa a ser completo para essa população – do atendimento médico ao tratamento.

    “É um programa que pensa as diferenças regionais, os vazios assistenciais no Brasil. Sabemos do potencial da Farmácia Popular na melhoria da saúde da população e quero destacar que uma pesquisa feita pela Universidade Federal da Bahia mostrou que o programa contribuiu para redução de 13% nas internações por diabetes e 23% nos casos de hospitalização por hipertensão. Essa queda foi cinco vezes maior nos estados da Região Nordeste”, afirmou a ministra.

    Segundo Ministério da Saúde, a expectativa é de que, até o fim deste ano, o Farmácia Popular tenha unidades em 5.207 municípios brasileiros, equivalente a 93% do território nacional.

    Como retirar

    Para retirar o medicamento, basta que o beneficiário vá até a farmácia credenciada e apresente a receita médica, documento de identidade e CPF. O reconhecimento do vínculo do beneficiário com o Bolsa Família ocorrerá automaticamente pelo sistema, não é necessário cadastro prévio.

    Edição: Denise Griesinger

  • Educação é arma de entidades médicas para conter avanço do diabetes

    Educação é arma de entidades médicas para conter avanço do diabetes

    A campanha que marca o Dia Mundial do Diabetes, comemorado nesta segunda-feira (14), tem como tema este ano Educação para Proteger o Amanhã, com o objetivo de conter o avanço da doença. De acordo com o Atlas do Diabetes 2021, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), a doença é uma preocupação global: um em cada dez adultos vive com diabetes no mundo. São mais de 537 milhões de pessoas com idade entre 20 e 79 anos com a doença, e quase metade ainda não foi diagnosticada.

    Segundo a IDF, que escolheu o tema da campanha, somente nas Américas do Sul e Central, 32 milhões de adultos sofrem de diabetes, e o número pode chegar a 49 milhões em 2045. De acordo com a IDF, no ano passado, a doença causou mais de 410 mil mortes.

    No Brasil, existem cerca de 15,7 milhões de adultos com a doença. O país é o primeiro em número de casos na América Latina e o quarto no mundo, informa o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Levimar Araujo. Estima-se que, até 2045, a doença alcance 23,2 milhões no país.

    A campanha deste ano é especial porque marca os 100 anos da primeira aplicação de insulina. “É um ano em que queremos chamar bastante a atenção (da população)”, disse Araújo.

    Para o vice-presidente do Departamento de Diabetes Mellitus da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), Rodrigo de Oliveira Moreira, a educação é essencial, “tanto do profissional da saúde, para conseguir diagnosticar, como para tratar o paciente de forma adequada”. A Sbem estima que, atualmente, pelo menos 30% dos brasileiros com diabetes não sabem que têm a doença.

    De acordo com a entidade, são pessoas que não estão sendo diagnosticados adequadamente. “Este seria o primeiro ponto na educação: melhorar o diagnóstico desses pacientes e permitir que os médicos saibam identificar os pacientes de maneira adequada”, afirmou o endocrinologista, em entrevista à Agência Brasil.

    A campanha tem o objetivo de levar o paciente a conhecer a doença, suas limitações e o que precisa saber para se tratar. “É parte essencial para o tratamento. Vários estudos mostram que a educação no diabetes melhora o controle da doença, melhora os níveis de glicose, melhora o tratamento do diabetes de uma maneira geral”.

    Tipos

    Rodrigo Moreira enfatizou que todos os tipos de diabetes são preocupantes. Considerado uma doença autoimune, que aparece geralmente na infância ou adolescência, o tipo 1 representa de 5% a 10% do total de casos. É caracterizado pela baixa ou nenhuma produção de insulina pelo organismo, o que faz com que a glicose continue circulando no sangue, em vez de ser usada como energia. Isso aumenta a glicemia e causa uma série de danos ao corpo.

    No diabetes tipo 2, que é mais comum (aproximadamente 90% dos casos), o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Mais comum em adultos, está especialmente associado à obesidade.

    “A enorme maioria dos pacientes do tipo 2 está diretamente relacionada ao excesso de peso e à obesidade”. Moreira ressaltou, porém, que, se esses pacientes forem educados, inteirando-se da importância de uma dieta saudável, da prática de atividade física, haverá redução no número de pessoas com diabetes, e o tratamento se tornará muito mais fácil e efetivo.

    Moreira disse que o diabetes do tipo 1 acomete menos de 10% das pessoas e aparece normalmente na criança. Uma das grandes preocupações da Sbem hoje é que o diabetes tipo 2, relacionado à obesidade, que era uma doença clássica de adultos, está aparecendo cada vez mais cedo. “E está se vendo um aumento significativo nos adolescentes, principalmente naqueles jovens com excesso de peso e sedentários”. O endocrinologista destacou que, por isso, é preciso que os pais e responsáveis se conscientizem da importância de abordar o problema do excesso de peso desde cedo, para que as crianças não desenvolvam o diabetes.

    O médico reiterou que o paciente deve conhecer a doença, principalmente aquele que tem diabetes tipo 2, que é complexo e envolve muitos aspectos. No entanto, muitas vezes, a pessoa acha que, só tomando o remédio, resolve. “Quanto mais cedo conhecer a doença, o paciente vai ver que o diabetes se trata com mudança de estilo de vida, boa alimentação, atividade física. Quanto mais conhecer a sua doença, mais fácil será o tratamento. E quanto mais se conseguir educar os médicos de família, os clínicos, mais se poderá identificar e tratar precocemente o paciente.”

    Ações


    O Novembro Azul é relacionado ao diabetes no mundo inteiro, inclusive no Brasil, lembrou Moreira. Durante todo o mês, entidades médicas e de apoio a pacientes com diabetes estão promovendo ações em todo o país para conscientizar e informar sobre a doença. A programação teve início dia 11, com sessão solene no Senado, prevê para hoje, às 19h, show de Guilherme Arantes, no Teatro Ribalta, no Rio de Janeiro, fechado para convidados. Na ocasião, a Sbem e a Sociedade Brasileira de Diabetes entregarão menções honrosas a apoiadores da causa do diabetes.

    No próximo sábado (19), haverá a Corrida e Caminhada SBD 2022, com largada às 7h30 no Parque Linear Bruno Covas, em São Paulo. As inscrições podem ser feitas no site da SBD. Para o dia 23. está prevista a Feira Comemorativa Dia Mundial do Diabetes, no Serviço de Diabetes do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede), no Rio de Janeiro, no período de 8h às 12h. A feira oferecerá ao público atendimento com serviços de saúde, com orientações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do diabetes; medidas antropométricas; glicemia capilar; pé diabético e saúde bucal.

    Outra atividade prevista na campanha deste ano é a Campanha Nacional Gratuita em Diabetes, realizada na sede da Associação Nacional de Atenção ao Diabetes, das 9h às 16h, na Rua Eça de Queiroz, 198, Vila Mariana, São Paulo. Serão oferecidos serviços de saúde como exames para avaliação de olhos, pés e boca, aferição da pressão arterial, avaliação nutricional, exame de colesterol, hemoglobina glicada e de microalbuminúria, avaliação vascular e teste de covid-19.

    Informação

    Na opinião do presidente da Sociedade Brasileira do Diabetes, o que está faltando no Brasil é, justamente, informação. Levimar Araujo salientou que a campanha de educação destaca a importância dos testes de glicemia capilar, popularmente chamados de “testes de ponta de dedo”, visando a melhorar o diagnóstico. Com apoio da Roche Diabetes Care Brasil, será realizada, neste mês, campanha de detecção do diabetes em inúmeras farmácias de todo o país. Serão doadas mais de 67 mil tiras de glicemia para mais de 250 farmácias e associações, que vão realizar gratuitamente os testes de glicemia capilar. No exame, é feita uma picada na ponta do dedo para obter uma gota de sangue, que é analisada em um aparelho chamado glicosímetro. O teste, que permite monitorar o nível glicêmico do paciente, representa o primeiro passo para diagnóstico do diabetes.

    Araujo explicou que o teste deve ser feito duas horas após a refeição, e não em jejum, como os médicos costumam pedir. “Tem duas coisas que estamos batendo muito na tecla: é fazer esse exame duas horas depois da refeição e estar alerta para os sintomas do diabetes, que são sintomas clássicos, como acordar à noite para urinar; no caso da criança, começar a fazer xixi na cama”. Ele disse que é mais fácil identificar no jovem e na criança. No idoso, ou pessoas com mais de 40 anos de idade, é preciso incentivar a busca do diagnóstico.

    No Brasil, a Região Sudeste concentra o maior número de diagnósticos, porque os pacientes têm mais acesso à saúde. Levimar Araujo reforçou que 46% das pessoas que têm diabetes desconhecem o fato. “É assustador um número tão grande de pessoas que não sabem que são diabéticas e podem ter complicações”. Segundo o médico, pessoas com hipertensão, aumento da cintura abdominal e aumento de colesterol têm chance maior de desenvolver diabetes.

    Para Araujo, a elevação do número de diabéticos no Brasil pode acabar se tornando um problema de saúde pública, porque começa a haver mais complicações. Quanto mais precoce for o diagnóstico, menos complicações, afirmou. Entre as complicações, estão cegueira ou retinopatia diabética; pé diabético e amputação de membros inferiores; problemas renais, necessidade de hemodiálise e acidentes de trânsito. Quando se consegue prevenir, diminui a incidência dessas complicações. “Facilita bastante o nosso trabalho de educação na saúde pública”. Enfatizou o médico.

    Edição: Nádia Franco

  • Cinco novos remédios são incorporados à Farmácia Popular

    Cinco novos remédios são incorporados à Farmácia Popular

    Cinco novos medicamentos para tratamento de doenças cardiovasculares e diabetes serão incorporados ao programa Farmácia Popular do Brasil. O anúncio foi feito hoje (29) pelo Ministério da Saúde, que informou que essa é a primeira incorporação de novos remédios desde 2011.

    A medida deve ser publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30). A previsão é que os remédios estejam disponíveis para a população em até 30 dias.

    Quatro medicamentos, usados no controle da hipertensão arterial, serão oferecidos gratuitamente: Besilato de Anlodipino 5 mg, Succinato de Metoprolol 25 mg, Espironolactona 25 mg e Furosemida 40 mg. Já o Dapagliflozina 10 mg é usado para o controle da diabetes mellitus tipo 2 associada a doença cardiovascular e será oferecido em modalidade copagamento. Estima-se que 2,7 milhões de pessoas sejam beneficiadas pela medida, anunciada no Dia Mundial do Coração.

    “O Brasil tem uma das políticas públicas mais amplas em relação às doenças cardiovasculares, que começa na atenção básica, nas 48 mil unidades básicas de saúde. Nós temos um programa de assistência farmacêutica, que foi ampliado hoje, com mais medicamentos disponibilizados na Farmácia Popular do Brasil. E, de outro lado, nós temos uma rede de atenção especializada bem ampla, que é onde cuidamos dos casos mais graves”, explicou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em entrevista ao programa A Voz do Brasil.

    Segundo o ministro, a hipertensão arterial, para cujo tratamento são voltados quatro dos cinco novos remédios da Farmácia Popular, é a doença do sistema cardiovascular mais prevalente. “Temos que mudar o hábito de vida das pessoas, como reduzir o sal da comida, estimular a perda de peso, não fumar. Esses fatores de risco são comuns a quase todas as doenças cardiovasculares”, disse.

    Queiroga explicou que metade dos hipertensos não sabem que sofrem da doença. “E os que sabem não se tratam de maneira adequada. Somente uma pequena parcela faz o tratamento corretamente”, explicou.

  • Quais são as doenças causadas pelo uso excessivo do açúcar? Confira hoje em minutos

    Quais são as doenças causadas pelo uso excessivo do açúcar? Confira hoje em minutos

    Olá, caro leitor! É sabido que, hoje em dia, muita são as doenças que nós estamos sujeitos a estarmos acometidos em nosso cotidiano, não é mesmo? Sendo assim, muitas dessas situações podem, e estão, relacionadas também a nossa alimentação, sabia disso? Dessa forma, gostaríamos de falar hoje a respeito do que o consumo excessivo do açúcar pode causar de mal em nosso organismo.

    Por isso, pensando em melhor deixá-lo informado sobre os assuntos do momento, hoje, 30 de agosto, falaremos sobre tudo o que você precisa saber a respeito de quais são os males que o açúcar pode causar em nosso organismo. E, para que você, hoje, saia ainda mais informado, continue lendo em nosso blog.

    Leia mais: O que estuda a fisioterapia? Como saber se você precisa? Entenda mais agora

    Quais são as doenças causadas pelo uso excessivo do açúcar? Confira hoje em minutos
    Quais são as doenças causadas pelo uso excessivo do açúcar? Confira hoje em minutos – freepik

    Açúcar em excesso faz mal?

    Primeiramente, de uma maneira bem direta, a nossa resposta é sim! O consumo em excesso faz, sim, mal a saúde. Muito são os alimentos que encontramos em nossas refeições que contém este componente, seja em pequenas ou grandes quantidades. Inclusive, muitos médicos já classificam o açúcar como um dos maiores causadores de doenças em nosso meio.

    Quais doenças o consumo em excesso pode causar?

    Muito são os problemas relacionados com o consumo do açúcar. Dentre tantos alguns problemas que podem ser causados são: diabetes, problemas cardiovasculares, hipertensão e obesidade. Diga-se de passagem que esses são alguns exemplos das doenças que mais matam no Brasil e também no mundo.

    Além das doenças já mencionadas que o consumo excessivo do açúcar pode causar, existem também algumas outras que devem sim ser levadas em relevância, dada o risco e o perigo a nossa saúde. Dentre elas, o açúcar pode nos causar: colesterol alto, gastrite, pressão alta, câncer, prisão de ventre, diminuição da memória, espinhas (acne), trombose e, até mesmo, gordura no fígado.

    Existe tratamento para essas doenças?

    Conforme já mencionados, variados são os tipos de doenças que estamos acometidos com o consumo em excesso do açúcar. Porém, em caso de alguma doença já diagnosticada pelo médico, siga as recomendações passadas por ele. Dito isto, deve-se ficar atento aos seus níveis de colesterol, para que você mantenha seus níveis de nutrientes corretos em seu organismo.

    Portanto, caso você venha a ser diagnosticado com alguma das doenças já citadas acima, o médico deverá passar os devidos remédios e/ou tratamentos necessários, dependendo de como estiver o seu caso.

    No entanto, lembre-se sempre: as doenças causadas pelo consumo excessivo do açúcar, podem causar danos irreversíveis. Sendo assim, cuide muito bem de sua alimentação e de sua saúde. Esperamos que tenha entendido mais sobre o assunto e aguardamos você em nossas próximas publicações. Até breve.

    Continue lendo: Quais podem ser as principais doenças que acometem o pulmão? Não perca tempo e saiba mais

  • Vacina contra diabetes é testada com sucesso? Fique por dentro dos fatos

    Vacina contra diabetes é testada com sucesso? Fique por dentro dos fatos

    Muitas pessoas, hoje em dia, sofrem com o problema de colesterol alto e com as diabetes. Mas só quem tem ou conhece alguém que tenha para poder entender o quão difícil é o tratamento. Contudo, será que existe uma vacina contra ela ?

    Por isso, reunimos aqui hoje, sobre um assunto do momento. Será que existe uma vacina que possa ajudar a prevenir contra essa doença? Hoje, 19 de agosto, traremos tudo o que você precisa saber sobre este assunto. Fique conosco, continue sua leitura e saiba mais.

    Leia mais: O que é hérnia? Você vai se impressionar com essa revelação

    Vacina contra diabetes é testada com sucesso? Fique por dentro dos fatos
    Vacina contra diabetes é testada com sucesso? Fique por dentro dos fatos – freepik

    Existe vacina contra diabetes ?

    Seria muito bom se houvesse uma vacina capaz de prevenir contra as diabetes, não é mesmo? Infelizmente, ainda não se há uma vacina que seja capaz disso. Porém, nós podemos ter um ar de esperança.

    Desde o ano de 2021, estão feitos estudos a respeito da criação de uma vacina contra a diabetes. A boa notícia é que foram testadas algumas e elas apresentaram resultados surpreendentes.

    É fato que a diabetes, do ponto de vista da medicina, é uma doença incurável. Mas fique tranquilo, pois esta, caso seja descoberta a tempo, tem inúmeras formas de tratamento para que se haja um controle da insulina por parte do corpo.

    Sendo assim, uma pesquisa realizada por Ludvigsson e sua equipe, mostrou que, dentre um grupo de pessoas, foram aplicadas algumas doses de vacinas em quantidades específicas e em determinado período de tempo. O resultado foi positivo, pois mostrou resultado, fazendo com que os índices de insulina diminuíssem em alguns pacientes.

    No entanto, ainda há muito a ser estudado e pesquisado, mas as pesquisas estão se mostrando eficazes, e é aos poucos que os resultados vão aparecendo. Assim como qualquer outra vacina, é necessário muito tempo de estudo e de preparação, até porque, estamos falando de pessoas. Todavia, com os investimentos necessários e os estudos que estão e serão feitos, acreditamos que, em breve, teremos boas noticias a respeito desse assunto.

    Desde já, agradecemos pela sua companhia de sempre! Espero que tenhamos conseguido fazer-nos entender a respeito dessa “novidade”. Sabemos o quão é difícil para quem sofre com a diabetes. Mas fique por dentro de nossas postagens, sempre trazemos assuntos relacionados à saúde.

    Continue lendo: Anemia: o que é e quais são os tipos? Veja como tratar

  • Diabetes: veja 4 sintomas que você pode ter açúcar no sangue

    Diabetes: veja 4 sintomas que você pode ter açúcar no sangue

    Muitas vezes pensamos que níveis elevados de açúcar no sangue só acontecem em pessoas com diabetes, mas esse não é o caso. Claro, as pessoas com diabetes são mais propensas a desenvolver diabetes, mas não são as únicas que irão.

    Ter níveis elevados de açúcar no sangue pode ser muito perigoso se não for tratado precocemente.

    Por isso, é importante saber identificar quando você tem esse problema. Dessa forma, podemos ir ao médico e nos tratar corretamente para evitar mais complicações.

    Leia também: Saúde: triglicerídeos elevados no sangue podem causar sérios danos à pele

    Se não soubermos controlar nossos níveis de açúcar, serão órgãos como o coração ou o sistema circulatório que poderão sofrer.

    Essa condição pode ser causada por infecções, medicamentos ou desequilíbrios hormonais, além do motivo óbvio do consumo excessivo de carboidratos. De qualquer forma, compartilhamos quatro sintomas de alerta para saber que você tem níveis elevados de glicose no sangue.

    Sinais de que o açúcar no sangue está alto

    É muito importante descobrir cedo quando os níveis de açúcar no sangue estão altos. É por isso que compartilhamos quatro sinais e sintomas de que isso está acontecendo. Assim você pode tomar suas próprias medidas e também ir ao médico para cuidar da sua saúde.

    1.- A primeira é ter que ir urinar continuamente. Isso ocorre porque o açúcar se acumula e seu corpo precisa se livrar dele. Esta forma é a mais simples.

    2.- A visão turva também pode ocorrer. Isso acontece porque os mecanismos internos do olho ficam inflamados e afetam a nitidez da visão. É importante correr para o médico nesse momento.

    3.- Estamos continuamente com sede. Isso é lógico, pensando no primeiro ponto, ou seja, o excesso de visitas ao banheiro. O fluido nos tecidos é expelido junto com a glicose, o corpo fica desidratado e há mais sede do que o normal.

    4.- A última é a fadiga. Nós nos cansamos mais rápido do que o normal e podemos ter dores de cabeça crônicas.

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  • Conheça mais sobre o Diabetes

    Conheça mais sobre o Diabetes

    Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Mas o que é insulina? É um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.

    Quando a pessoa tem diabetes o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

    Quais os fatores de riscos da Diabetes?

    Fatores de risco para Diabetes Tipo 1

    Já se sabe que há uma influência genética – ter um parente próximo com a doença aumenta consideravelmente as chances de você ter também. Mas ainda não há pesquisa conclusivas sobre os fatores de risco para o Diabetes Tipo 1.

    Fatores de risco para Diabetes Tipo 2

    -Tem pressão alta;

    -Tem colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;

    -Está acima do peso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;

    -Tem um pai ou irmão com diabetes;

    -Tem alguma outra condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica (veja em Complicações);

    -Teve bebê com peso superior a quatro quilos ou teve diabetes gestacional (veja em Diabetes Gestacional);

    -Tem síndrome de ovários policísticos;

    -Teve diagnóstico de alguns distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar;

    -Tem apneia do sono;

    -Recebeu prescrição de medicamentos da classe dos glicocorticoides.

    Quais são os fatores de risco?

    * Idade materna mais avançada;

    * Ganho de peso excessivo durante a gestação;

    * Sobrepeso ou obesidade;

    * Síndrome dos ovários policísticos;

    * História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional;

    * História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos);

    * História de diabetes gestacional na mãe da gestante;

    * Hipertensão arterial na gestação;

    * Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).

    Atenção:

    Não ignore os fatores de risco. Quanto mais cedo você tiver o diagnóstico, mais rápido poderá agir para continuar saudável, agora e no futuro. Além disso, é uma forma de proteger as pessoas que você gosta: se você tem Diabetes Tipo 2, seus filhos e irmãos também podem ter chances de desenvolver a doença. É importante que todos consultem o médico e façam exames.

    O que é Diabetes Tipo 1?

    Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.

    O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

    O que é Diabetes Tipo 2?

    O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.

    Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

    Há outros tipos?

    Entre o Tipo 1 e o Tipo 2, foi identificado ainda o Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA). Algumas pessoas que são diagnosticadas com o Tipo 2 desenvolvem um processo autoimune e acabam perdendo células beta do pâncreas. E há também o diabetes gestacional, uma condição temporária que acontece durante a gravidez. Ela afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o bebê. Saiba mais no link Diabetes Gestacional

    Diabetes Gestacional

    Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudan-ças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hor-mônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glico-se pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.

    Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.

    Como eu percebo que estou com diabetes gestacional?

    O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância a glicose.

    É possível controlar?

    Sim. O controle do diabetes gestacional é feito, na maioria das vezes, com a orientação nutricional adequada. Para cada período da gravidez, uma quantidade certa de nutrientes. A prática de atividade física é outra medida de grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos. A atividade deve ser feita somente depois de avaliada se existe alguma contraindicação, como por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro.

    Aquelas gestantes que não chegam a um controle adequado com dieta e atividade física têm indicação de associar uso de insulinoterapia. O uso da insulina é seguro durante a gestação. É importante destacar que a maioria das gestações complicadas pelo diabetes, quando tratadas de maneira adequada, terão excelente desfecho e os bebês nascerão saudáveis.

    Cuidados

    O histórico de diabetes gestacional é um importante fator de risco para desenvolvimento de Diabetes Tipo 2. Aproximadamente seis semanas após o parto, a mãe deve realizar um novo teste oral de tolerância a glicose, sem estar em uso de medicamentos antidiabéticos.

    Uma ótima notícia é que o aleitamento materno pode reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes após o parto. A alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas completam essa ‘fórmula infalível’.

    Colaboração

    Dra. Lenita Zajdenverg, professora Adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenadora do Serviço de Diabetes e Gravidez da Maternidade Escola da UFRJ

    Pré-Diabetes

    Já imaginou se o corpo humano contasse com um sistema de alarme que dispara quando o risco de desenvolver uma doença aumenta? Não seria uma chance de mudar seu futuro?

    A maioria das pessoas não sabe o que é pré-diabetes. Uma pesquisa feita pela SBD em parceria com o laboratório farmacêutico Abbott apontou que apenas 30% dos pacientes tinham informações sobre essa condição.

    O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.

    É importante destacar que 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença. O pré-diabetes é especialmente importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.

    Por que existe essa preocupação? Muitos pacientes, ao serem comunicados de que têm pré-diabetes, não enxergam ali uma oportunidade. Deixam para ‘cuidar’ quando o proble-ma se agravar. Só que o pré-diabetes pode prejudicar nervos e artérias, favorecendo diversos outros males, a exemplo de infarto e derrames (veja em Complicações)

    A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle. No entanto, para 60% dos pacientes, a dieta é o passo mais difícil a ser incorporado na rotina. Ao todo, 95% têm dificuldades com o controle de peso, dieta saudável e exercícios regulares. Lembre-se: ninguém morre de diabetes, e sim do mau controle da doença.

    De acordo com a International Diabetes Federation, entidade ligada à ONU, existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. Na maioria dos casos, a doença está associada a condições como obesidade e sedentarismo, ou seja, pode ser evitada. É possível reduzir a taxa de glicose no sangue com medidas simples. Perder de 5 a 10% do peso por meio de alimentação saudável e exercícios faz uma grande diferença na qualidade de vida. Mexa-se!

    Fatores de risco:

    Assim como Diabetes Tipo 2, o pré-diabetes pode chegar à sua vida sem que você perceba. Ter consciência dos riscos e buscar o diagnóstico é importante, especialmente se o pré-diabetes for parte do que nós chamamos de ‘síndrome metabólica’:

    * Pressão alta;

    * Alto nível de LDL (‘mau’ colesterol) e triglicérides; e/ou baixo nível de HDL (‘bom’ colesterol)

    * Sobrepeso, principalmente se a gordura se concentrar em torno da cintura

    Lembrete:

    A combinação de pré-diabetes (ou diabetes) com o tabagismo é especialmente danosa à saúde do coração e do organismo como um todo.

    Diagnóstico e Tratamento do Diabetes

    É fácil ouvir que você tem diabetes? Não. Entretanto, se você tiver informação de qualidade e aprender tudo que precisa para o seu dia a dia com a doença, pode ter uma vida longa, feliz e saudável. É normal que a cabeça gire, com muitas perguntas, meso e ansiedade. Mas quem está bem orientado consegue substituir o medo pela precaução!

    Um simples exame de sangue pode revelar se você tem diabetes. Com uma gotinha de sangue e três minutos de espera, já é possível saber se há alguma alteração na taxa de glicemia. Caso a alteração seja considerável, será necessária a realização de outros exames, mais aprofundados.

    Para ter certeza do resultado e assim começar o tratamento, o médico deve solicitar o teste oral de tolerância à glicose, mais conhecido como Curva Glicêmica. O exame é

    feito em diversas etapas, em que são coletadas amostras de sangue em um tempo determinado, geralmente de 30 em 30 minutos. Nos intervalos, o paciente deve ingerir um xarope de glicose. Os resultados são dispostos em um gráfico e permitem o diagnóstico preciso.

    Compartilhar suas dúvidas com amigos e parentes de confiança pode revelar pessoas dispostas a apoiá-lo e ajudá-lo a mudar seu estilo de vida. Há ainda vários grupos de apoio e associações que não só ajudam com a troca de experiências, como fornecem informações importantes sobre o uso de monitores de glicemia e bombas de insulina. É importante comunicar a escola, o plano de saúde e a empresa onde você trabalha (no caso das crianças, veja: Meu filho tem diabetes, e agora?). Se houver qualquer complicação, essas instituições estarão orientadas a ajudar e encaminhar para o atendimento correto.

    Tratamento e Controle: o que fazer?

    Uma das coisas mais importantes é controlar o nível de glicose no sangue, para evitar complicações. A medição pode ser feita por meio de um monitor de glicemia ou por meio de bombas de insulina. Os dois tipos de aparelho devem ser adquiridos e usados com orientação da equipe multidisciplinar.

    Importante: no início, pode haver alguma dificuldade para realizar esse gerenciamento e medição. Isso é absolutamente normal. Não se cobre demais e em breve o gerenciamento se tornará algo natural na sua vida.

    É importante seguir as orientações para que a medição seja feita nos horários corretos, nas situações corretas e com a frequência ideal. Com esses dados, é possível tomar as melhores decisões. É importante anotar ou registrar em aplicativos gratuitos para o celular esses dados. Assim, vai ser possível perceber claramente a interação entre os medicamentos, a atividade física, a alimentação e o modo como você está se sentindo.

    * A glicemia normal em jejum não deverá ultrapassar os 100 mg/dL

    * Duas horas após uma refeição, a glicemia não deverá ultrapassar 140 mg/dL

    Sempre leve o seu monitor e o registro de suas glicemias com você quando for visitar o seu médico. Eles podem testar se seu monitor está funcionando perfeitamente e se você está checando-o corretamente. Também é válido levar anotadas as medicações que está usando ou, se usa insulina, qual a dose e os horários habituais. Para isso, guarde as prescrições de seu médico e exija dele que seu receituário seja feito de maneira legível.

    Planejamento alimentar não é dieta!

    Todas as pessoas, tendo ou não diabetes, devem ter uma alimentação saudável, regulando a quantidade de doces e gordura ingeridos, por exemplo. Isso ajuda a manter o peso saudável. E sempre é bom lembrar: se você está acima do peso considerado ideal para o seu perfil, emagrecer vai ajudar muito no controle da doença. E, mesmo que você não chegue ao peso ideal, uma perda de 10 a 15% já representa uma vida muito mais saudável. Pense nisso!

    Para quem tem diabetes, uma ferramenta muito importante é a contagem de carboidratos. Você pode anotar os valores ou colocar também em aplicativos para o celular. Como a alimentação será reflexo da quantidade de exercícios realizada, o diabetes nada mais é do que uma oportunidade para rever os hábitos – seus e de sua família.

    Exercício físico não é só malhação!

    Exercícios físicos regulares ajudam a baixar as taxas de glicemia. Quando você gasta energia, o organismo usa o açúcar do sangue em velocidade maior. Além disso, diversas pesquisas já comprovaram que a atividade física favorece o humor, o sono e a disposição para outras atividades, além de evitar doenças cardiovasculares e até degenerativas, como o Mal de Alzheimer, sabia?

    O monitoramento do nível de glicose no sangue é importante também na prática de esportes, que deve ser feita sob orientação da equipe multidisciplinar. Se você não estiver se exercitando e for começar, consulte um médico antes. Os resultados deste check-up podem indicar a atividade mais apropriada – o objetivo é fazer alguma coisa que você goste. Atividades com seu parceiro(a) ou com um grupo de amigos também podem ajudar.

    Dica:

    Você vai conhecer melhor seus níveis de glicose quando praticar seus exercícios sempre no mesmo horário do dia.

    Uma boa notícia é que essa tal ‘atividade física’ não precisa ser na academia. Caminhadas e percursos de bicicleta podem ser ótimas opções. Troque a escada rolante e o elevador pela escada comum. Pare o carro mais longe e ande alguns quarteirões. Meia hora de atividade moderada, três vezes por semana, já é uma boa meta.

    Para os diabéticos fumantes, a melhor opção é parar de fumar. Este hábito acelera todos os problemas associados ao diabetes, porque diminui o fluxo sanguíneo e a oxigenação das células.

    Você é o protagonista do gerenciamento do diabetes. Prepare-se para as consultas – faça sua parte anotando os dados em papel, em tabelas no computador ou em aplicativos no tablet ou smartphone. Estabeleça metas. Saiba que o seu cuidado com o diabetes pode mudar ao longo do tempo, por isso é importante ter um ‘plano de ação’ sempre atualizado.

    Como vou saber qual é o melhor medicamento?

    Os medicamentos para controle do diabetes estão sempre evoluindo, e o médico é a pessoa mais capacitada para indicar aquele que se adapta ao seu perfil. Eles ajudam o pâncreas a produzir mais insulina, diminuem a absorção de carboidratos e aumentam a sensibilidade do organismo à ação da insulina.

    Lembrando que nem sempre serão necessários medicamentos por longos períodos: no caso do Diabetes Tipo 2, a mudança no estilo de vida pode ser suficiente. Outra coisa que uma pessoa que acabou de receber o diagnóstico deve saber é que os remédios são modificados ao longo do tempo, de acordo com a idade e com o comportamento da taxa de glicemia.

    Às vezes, o controle glicêmico só é obtido com injeções de insulina. Algumas pessoas necessitam receber esta substância ao mesmo tempo em que fazem uso de medicamentos. A frequência com que você recebe insulina depende de quanto o seu corpo ainda produz e de como o seu médico pretende controlar o seu nível glicêmico.

    Outra informação relevante: tipos diferentes de insulina têm tempo de ação diferente. Sua equipe médica dirá quanto de cada tipo você necessita e com que frequência. É importante aprender a técnica correta de uso das injeções de insulina e sempre modificar o local do corpo onde são aplicadas, para evitar problemas degenerativos. Os melhores locais são a barriga, exceto a área de 5 cm ao redor do umbigo; região superior das nádegas; face anterior e lateral das coxas; e região lateral e posterior do braço.

    A aplicação pode ser feita por meio de seringas, canetas próprias para esse fim e também por meio das bombas de insulina. Algumas delas fazem as duas funções: medem a taxa de glicemia e aplicam a dose indicada pelo usuário. A equipe multidisciplinar poderá ajudá-lo com informações sobre cada métodos, os custos envolvidos e as formas para adquirir os equipamentos.

    Os avanços científicos na área possibilitam tratamentos para todos os tipos de casos de diabetes. Esta é uma oportunidade para você prestar mais atenção à sua saúde e adquirir responsabilidades sobre as mudanças. * Insulina * Nutrição

    Complicações do Diabetes

    Antes de responder a essa pergunta, é importante lembrar que o gerenciamento adequado da taxa de glicemia reduz drasticamente o risco de desenvolver uma complicação. O diabetes é uma doença cercada de mitos, mas, na verdade, quem tem o problema pode levar uma vida mais do que normal: ativa, saudável e feliz. Entretanto, se não houver acompanhamento, as altas taxas de glicose no sangue podem favorecer algumas complicações.

    Antes de responder a essa pergunta, é importante lembrar que o gerenciamento adequado da taxa de glicemia reduz drasticamente o risco de desenvolver uma complicação. O diabetes é uma doença cercada de mitos, mas, na verdade, quem tem o problema pode levar uma vida mais do que normal: ativa, saudável e feliz.

    Entretanto, se não houver acompanhamento, as altas taxas de glicose no sangue podem favorecer algumas complicações. Saiba mais sobre elas e aprenda a identificar os sintomas:

    Doença renal

    Os rins são uma espécie de filtro, compostos por milhões de vasinhos sanguíneos (capilares), que removem os resíduos do sangue. O diabetes pode trazer danos aos rins, afetando sua capacidade de filtragem. Mas como isso acontece?

    O processo de digestão dos alimentos gera resíduos. Essas substâncias que o corpo não vai utilizar geralmente têm moléculas bem pequenas, que passam pelos capilares

    e vão compor a urina. As substâncias úteis, por sua vez, a exemplo das proteínas, têm moléculas maiores e continuam circulando no sangue.

    O problema é que os altos níveis de açúcar fazem com que os rins filtrem muito sangue, sobrecarregando nossos órgãos e fazendo com moléculas de proteína acabem sendo perdidas na urina.

    A presença de pequenas quantidades de proteína na urina é chamada de microalbuminúria. Quando a doença renal é diagnosticada precocemente, durante a microalbuminúria, diversos tratamentos podem evitar o agravamento.

    Quando é detectada mais tarde, já na fase da macroalbuminúria, a complicação já é chamada de doença renal terminal. Com o tempo, o estresse da sobrecarga faz com que os rins percam a capacidade de filtragem. Os resíduos começam a acumular-se no sangue e, finalmente, os rins falham. Uma pessoa com doença renal terminal vai precisar de um transplante ou de sessões regulares de hemodiálise.

    Atenção:

    Nem todas as pessoas que têm diabetes desenvolvem a doença renal. Fatores genéticos, baixo controle da taxa glicêmica e da pressão arterial favorecem o aparecimento da complicação.

    Quais são os sinais?

    Os sintomas não são específicos e podem ser confundidos com outras doenças, mas os mais comuns são inchaço, perda de sono, falta de apetite, dor de estômago, fraqueza e dificuldade de concentração. Geralmente, no entanto, os sinais só aparecem quando o quadro está mais grave.

    A recomendação é que toda pessoa com diabetes, Tipo 1 e Tipo 2, deve fazer um exame que pesquisa a microalbuminúria pelo menos uma vez por ano. Se for detectada alguma alteração, o exame deve ser repetido. Se a condição for confirmada, o paciente deve receber tratamento adequado. É fundamental consultar um médico regularmente.

    Como posso evitar?

    A primeira medida é o controle da glicose. Se você gerenciar bem sua taxa glicêmica, o risco de desenvolver microalbuminúria cai 33%. Um controle bem rígido pode reverter o quadro ou pelo menos impedir que ele evolua para doença renal terminal.

    A pressão arterial também deve ser acompanhada, porque o descontrole pode acelerar o progresso da doença. Perder peso, comer menos sal, evitar álcool e tabaco e fazer exercícios regulares estão entre as indicações para fazer esse controle. Se essas medidas não forem suficientes, há ainda medicamentos específicos para pessoas com diabetes e hipertensão.

    Dica importante:

    Uma pessoa com diabetes não deve tomar medicamentos sem consultar o médico, porque eles podem elevar a glicose no sangue. Em alguns casos, o médico pode indicar uma dieta de baixa proteína, mas que também só deve ser feita com orientação da equipe multidisciplinar.

    Pés e membros inferiores

    Um probleminha nos pés, que pode até parecer bobo, pode virar uma séria complicação se você tem diabetes. Uma

    das causas mais comuns é o dano aos nervos, também chamado de neuropatia, e a má circulação.

    As complicações podem causar formigamento, dor (que pode aparecer em forma de ardência ou de picadas), fraqueza e perda de sensibilidade no pé, dificultando a percepção de calor, frio e mesmo de algum machucado – se você pisar em uma tachinha, por exemplo, ou tiver uma bolha porque andou muito naquele dia, pode não perceber. Quando noar, a lesão poderá estar bem pior e infeccionada.

    Os danos nos nervos podem causar também mudanças na forma dos pés e dos dedos. Pergunte ao seu médico sobre sapatos terapêuticos especiais, ao invés de insistir e forçar o uso de sapatos comuns. Aqui você vai encontrar as informações básicas. Para saber mais, não deixe de visitar a seção Cuidados com os pés.

    Pele e calos

    Uma alteração comum é a pele dos pés, que pode ficar muito seca e favorecer o apare-cimento de feridas (rachaduras). Isso acontece porque os nervos que controlam a produção de óleo e umidade estão danificados.

    É importante massagear os pés com um bom creme após o banho e sempre que sentir a pele desidratada. Dica: Evite passar creme entre os dedos, porque a umidade extra favorece a proliferação de micro-organismos e infecções.

    Em pessoas com diabetes, os calos aparecem com mais frequência, porque há áreas de alta pressão nessa parte do corpo, que aguenta nosso peso o dia inteiro.

    Calos não-tratados podem transformar-se em úlceras (feridas abertas). Por isso, uma dica super importante: não corte os calos você mesmo, nem use agentes químicos, que podem queimar a pele. Também não deixe que a pedicure ‘dê um jeitinho’. A avaliação médica e a indicação de um bom podólogo é a postura mais indicada.

    Uma medida que está liberada é o uso de pedras-pomes, todos os dias, para manter os calos sob controle. O ideal é que a pele esteja ainda úmida e que você aplique um creme hidratante, indicado pelo seu médico, logo depois do uso.

    As úlceras ocorrem mais frequentemente na planta do pé ou embaixo do dedão. Quando aparecem nas laterais, geralmente é o sapato que está inadequado. O tratamento pode ser feito com a limpeza e o uso de proteções especiais para os pés, mas pode exigir também a ação de um cirurgião vascular, caso a circulação esteja muito ruim.

    Sabe-se que o diabetes pode prejudicar a circulação, mas esse problema se agrava ainda mais com o uso de cigarro, pressão alta e desequilíbrio nos níveis de colesterol. E a má circulação, por sua vez, prejudica o combate às infecções e atrapalha a recuperação das úlceras nos pés.

    Nunca Esqueça:

    Algumas feridas não doem, mas devem ser avaliadas imediatamente. Desprezá-las pode abrir as portas para infecções – e elas podem levar até à perda de um membro

    Dicas!

    Quando estamos sentindo muito frio, uma das medidas mais comuns nas cidades com inverno mais rigoroso é esquentar a água para aquecer os pés, seja colocando numa garrafa ou na bacia mesmo. Mas essa medida inocente pode ser perigosa. Se você estiver com a sensibilidade reduzida, pode sofrer uma queimadura e não perceber na hora. A melhor maneira de combater o frio nos pés é com meias quentes.

    Se você sente dores quando anda muito rápido, sobe ladeiras e morros ou precisa caminhar uma distância maior em pisos muito duros, fique atento. Essa condição tem até um nome: claudicação intermitente. É importante fazer intervalos para descanso, procurar seu médico para traçar uma estratégia para parar de fumar, se for o caso; e também fazer um plano de caminhadas diárias.

    É possível também que seu médico indique medicamentos para melhorar a performance do sistema circulatório.

    Os exercícios são ótimos para a circulação, mas devem ser evitados caso você esteja com feridas em tratamento nos pés. Lembre-se disso! Veja mais dicas essenciais para viver bem com diabetes na seção Cuidados com os pés.

    Por que ouvimos falar de amputação em casos de diabetes?

    Muitas pessoas com diabetes têm a doença arterial periférica, que reduz o fluxo de sangue para os pés. Além disso, pode haver redução de sensibilidade devido aos danos que a falta de controle da glicose causa aos nervos. Essas duas condições fazem com que seja mais fácil sofrer com úlceras e infecções, que podem levar à amputação.

    A boa notícia é que a maioria das amputações são evitáveis, com cuidados regulares e calçados adequados. Cuidar bem de seus pés e ver o seu médico imediatamente, assim que observar alguma alteração, é muito importante.

    Pergunte sobre sapatos adequados e considere seriamente um plano estratégico: pare de fumar! O tabagismo tem sério impacto nos pequenos vasos sanguíneos que compõem o sistema circulatório, causando ainda mais diminuição do fluxo de sangue para os pés.

    Com isso, as feridas cicatrizam mais lentamente. Já está imaginando, não é? Um grande número de pessoas com diabetes que necessitam de amputações são fumantes. Evite esse transtorno, sempre é tempo!

    Problemas nos olhos

    Se você gerencia bem a taxa de glicemia, é bem provável que apresente problemas oculares de menor gravidade; ou nem apresente. Mas saiba: quem tem diabetes está mais sujeito à cegueira. A boa notícia é que, fazendo exames regularmente e entendendo como funcionam os olhos, fica mais fácil manter as complicações sob controle. O que você sabe sobre seus olhos?

    O olho é uma esfera, coberta por uma membrana exterior rígida, clara e curva. Esta área curva é a córnea, que foca a luz e protege o olho. Depois de passar pela córnea por meio da pupila (a ‘menina dos olhos’ nada mais é que um buraquinho na íris, a

    parte colorida do olho), a luz atinge a câmara anterior, preenchida por um fluido chamado humor aquoso.

    Depois, ela atinge uma outra lente, o cristalino, que aprimora o foco; e só então chega à parte posterior, também cheia de fluido, o humor vítreo. Só então, ela atinge a retina, que grava as imagens e converte em sinais elétricos. O cérebro recebe os sinais e decodifica.

    Uma parte da retina é especializada em diferenciar detalhes finos. Essa pequena área é chamada mácula, que é irrigada por vasos sanguíneos para garantir seu funcionamento. Essas estruturas podem ser alvo de algumas complicações da diabetes.

    Glaucoma

    Pessoas com diabetes têm 40% mais chance de desenvolver glaucoma, que é a pressão elevada nos olhos. Quando mais tempo convivendo com a doença, maior o risco. Na maioria dos casos, a pressão faz com que o sistema de drenagem do humor aquoso se torne mais lento, causando o acúmulo na câmara anterior. Isso comprime os vasos sanguíneos que transportam sangue para a retina e o nervo óptico e pode causar a perda gradual da visão. Há vários tratamentos para o glaucoma – de medicamentos à cirurgia.

    Catarata

    Pessoas com diabetes têm 60% mais chance de desenvolver a catarata, que acontece quando a lente clara do olho, o cristalino, fica opaca, bloqueando a luz.

    Fique atento: quem tem diabetes costuma desenvolver a catarata mais cedo e a doença progride mais rápido. Para ajudar a lidar com graus leves de catarata, é necessário usar óculos de sol e lentes de controle de brilho nos óculos comuns.Quando a opacidade atrapalha muito a visão, geralmente é realizada uma cirurgia que remove as lentes e implanta novas estruturas.

    Entretanto, é preciso ter consciência de que, em pessoas com diabetes, a remoção das lentes pode favorecer o desenvolvimento de glaucoma (complicação anterior) e de retinopatia (próxima complicação).

    Retinopatia

    Retinopatia diabética é um termo genérico que designa todas os problemas de retina causados pelo diabetes. Há dois tipos mais comuns – o não-proliferativo e o proliferativo.

    O tipo não-proliferativo é o mais comum. Os capilares (pequenos vasos sanguíneos) na parte de trás do olho incham e formam bolsas. Há três estágios – leve, moderado e grave – na medida em que mais vasos sanguíneos ficam bloqueados. Em alguns casos, as paredes dos capilares podem perder o controle sobre a passagem de substâncias entre o sangue e a retina; e o fluido pode vazar dentro da mácula.

    Isso é o que chamamos de edema macular – a visão embaça e pode ser totalmente perdida. Geralmente, a retinopatia não-proliferativa não exige tratamento específico,

    mas o edema macular sim. Frequentemente o tratamento permite a recuperação da visão.

    Depois de alguns anos, a retinopatia pode progredir para um tipo mais sério, o proliferativo. Os vasos sanguíneos ficam totalmente obstruídos e não levam mais oxigênio à retina. Parte dela pode até morrer, e novos vasos começam a crescer, para tentar resolver o problema. Esses novos vasinhos são frágeis e podem vazar, causando hemorragia vítrea. Os novos capilares podem causar também uma espécie de cicatriz, distorcendo a retina e provocando seu descolamento, ou ainda, glaucoma.

    Grandes avanços têm sido feitos no tratamento da retinopatia diabética, como as técnicas de fotocoagulação, o laser e a vitrectomia. Quanto mais cedo a doença for descoberta, mais provável que haja sucesso na terapia utilizada. E os melhores resultados serão alcançados quando a visão ainda está normal.

    Os fatores de risco da retinopatia são o controle da glicose no sangue, o controle da pressão, o tempo de convivência com o diabetes e a influência genética. A retinopatia não-proliferativa é muito comum, principalmente entre as pessoas com diabetes Tipo 1, mas pode afetar aqueles com Tipo 2 também. Cerca de uma em cada quatro pessoas com diabetes têm o problema em algum momento da vida.

    Já a retinopatia proliferativa é pouco comum – afeta cerca de uma em cada 20 pessoas com diabetes.

    Dica

    Quem mantém bom controle da glicemia têm chance muito menor de desenvolver qualquer retinopatia.

    Mais uma dica

    Nem sempre a retinopatia apresenta sintomas. A retina pode estar seriamente danificada antes que você perceba uma alteração na visão. Por isso, você deve consultar um oftalmologista anualmente ou a cada dois anos, mesmo que esteja se sentindo bem.

    Embora os sintomas costumem aparecer apenas em estágios avançados, fique atento se notar:

    * Visão embaçada;

    * Flashes de luz no campo de visão;

    * Perda repentina de visão;

    * Manchas na visão.

    Nossa, como prevenir, então? Visite o oftalmologista uma vez por ano, sem se esquecer de informar que você tem diabetes. Gerencie sua glicose, sua pressão e seu colesterol. Faça exames regularmente, sob orientação da equipe multidisciplinar. Veja mais informações nas nossas seções Vida Saudável – Nutrição e Vida Saudável – Exercícios Físicos.

    Pele mais sensível

    Muitas vezes, a pele dá os primeiros sinais de que você pode estar com diabetes. Ao mesmo tempo, as complicações associadas podem ser facilmente prevenidas.

    Quem tem diabetes tem mais chance de ter pele seca, coceira e infecções por fungos e/ou bactérias, uma vez que a hiperglicemia favorece a desidratação – a glicose em excesso rouba água do corpo.

    Por outro lado, se já havia algum problema dermatológico anterior, pode ser que o diabetes ajude a piorar o quadro. As altas taxas glicêmicas prejudicam também os pequenos vasos sanguíneos responsáveis pelo transporte de nutrientes para a pele e os órgãos.

    A pele seca fica suscetível a rachaduras, que evoluem para feridas. Aí temos mais um complicador: diabéticos têm a cicatrização dificultada (em razão da vascularização deficiente). Trata-se, portanto, de um círculo vicioso, cuja consequência mais severa é a amputação do membro afetado.

    Além de cuidar da dieta e dos exercícios, portanto, a recomendação é cuidar bem da pele também. Quando controlada, o diabetes pode não apresentar qualquer manifestação cutânea.

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  • Você tem pré-diabetes? Estes são os hábitos que ajudam controlar a glicose

    Você tem pré-diabetes? Estes são os hábitos que ajudam controlar a glicose

    Os problemas para controlar a glicose são muito comuns na população e muitas vezes desencadeiam muitos problemas de saúde, embora um dos níveis iniciais seja o pré- diabetes , ou seja, um diagnóstico com o qual os médicos não apenas alertam que algo está errado no corpo, como também convidam os pacientes melhorar seus hábitos diários e estilo de vida, com a intenção de impedir o desenvolvimento de diabetes tipo 2. 

    Ao receber o diagnóstico de  pré- diabetes , deve-se notar que o corpo está com problemas para controlar a glicose e que, portanto, está em níveis acima do normal, embora não seja suficiente para dar um diagnóstico de diabetes. De acordo com a Clínica Mayo, esse problema não está relacionado à idade ou sexo, pois adultos e crianças podem tê-lo. 

    Leia também: Você tem glicose alta? Aprenda a baixar o nível

    Há muitas maneiras pelas quais os níveis elevados de glicose podem ser controlados  , e os especialistas alertam que “a progressão do pré- diabetes para o diabetes tipo 2 não é inevitável”; É por isso que muitas vezes depois de receber esse diagnóstico, também são descobertos danos à função de outros órgãos, como o coração, os vasos sanguíneos e até os rins. Apesar disso, não é impossível cuidar da saúde e adquirir melhores hábitos pode prevenir alguns danos.

    Dicas para controlar a glicose

    Comer alimentos saudáveis

    O ideal, com pré- diabetes ou não, todas as pessoas têm uma alimentação saudável, equilibrada e rica em vários nutrientes. As carnes vermelhas e processadas , assim como o consumo excessivo de bebidas ricas em açúcares , podem desencadear esse problema de saúde e desencadear diabetes tipo 2. 

    Ao iniciar melhores hábitos alimentares, você também deve tentar controlar a pressão arterial e o colesterol ruim no sangue , pois esses são outros dois fatores de risco relacionados ao desenvolvimento do pré- diabetes e, portanto, do diabetes; Não se deve esquecer que a glicose (que é o que precisa ser regulado) vem de todos os alimentos que são consumidos. 

    Observe o peso

    Sabe-se que o peso é um dos fatores mais relacionados ao diabetes, por isso, quando se tem pré- diabetes , é essencial começar a garantir que ele corresponda entre o índice de massa corporal e o diâmetro da cintura; no entanto, a relação entre os dois deve ser definida por um profissional de saúde. Pois bem, somente especialistas podem ajudar a controlar o peso de forma correta e sem desencadear outros problemas; geralmente exercício e uma boa alimentação são o começo para adquirir melhores hábitos. 

    Ressalta-se que o ideal nesses casos é a queima de gordura, pois é justamente isso que está diretamente relacionado à resistência à insulina; Da mesma forma, não deve ser esquecido que as cinturas grandes estão associadas a esse problema. Além disso, se além do pré-diabetes, o paciente estiver com sobrepeso e obesidade, melhores hábitos devem ser incentivados para ajudar a atingir o peso ideal. 

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  • Qual quantidade de cerveja devo beber?

    Qual quantidade de cerveja devo beber?

    Qual quantidade de cerveja devo beber? A cerveja é uma das bebidas mais consumidas no mundo, sendo superada apenas pelo vinho e pelo uísque. Além de seus ingredientes, ainda é uma substância alcoólica, portanto, seu consumo excessivo pode prejudicar sua saúde , principalmente se você for um paciente com diabetes .

    Sabemos que o diabetes ocorre quando a produção de insulina não está em sintonia com o corpo, pois pode não recebê-la adequadamente ou a quantidade produzida não é suficiente, portanto, os níveis de açúcar no sangue disparam consideravelmente. 

    Leia também: Conheça os mitos sobre a cerveja

    Nesse contexto, especialistas sustentam que a cerveja afetará seriamente a glicose do corpo, por isso será essencial reduzir seu consumo.

    Segundo especialistas, o argumento reside no fato de a cerveja fornecer grandes quantidades de fibras solúveis, minerais e polifenóis, algo que pode ser benéfico em qualquer bebida do ponto de vista nutricional. No entanto, o segredo da ingestão medida tem a ver com a ingestão de carboidratos, pois eles se decompõem em açúcares simples, afetando a saúde e afetando o diabetes .

    Em pessoas sem patologias, beber substâncias alcoólicas não deve ser um problema, pois o fígado elimina o açúcar no sangue causando glicemia ou uma queda rápida da glicose. No entanto, em pacientes com diabetes existe o risco de sofrer de uma condição extremamente perigosa que é a hipoglicemia, por isso será necessário reduzir ou eliminar – dependendo da condição – a ingestão de cerveja .

    Além disso, ter diabetes e consumir muita cerveja pode levar a uma condição chamada ceoacidose que causará coma ou até mesmo a morte, por isso sugere-se medir a ingestão dessa bebida e controlar a glicemia antes de dormir.

     Consequentemente, os especialistas sustentam que as mulheres não devem ingerir mais de 360 ​​mililitros por dia e, no caso dos homens, não deve ser superior a 720 mililitros.

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  • Como medir a glicemia?

    Como medir a glicemia?

    Como medir a glicemia? Conhecer os níveis de glicose no sangue é essencial para pacientes que sofrem de diabetes . Essa tarefa pode ser feita com um glicosímetro , porém com ele você terá que picar o dedo e obter uma amostra de sangue, algo que para algumas pessoas será assustador. Embora outra opção seja um medidor do sistema flash ou um com monitoramento contínuo, o que evitará perfurar a ponta do dedo.  

    Portanto, graças ao avanço das novas tecnologias, foram desenvolvidos diferentes medidores de glicose , evitando assim o uso de um glicosímetro e evitando as punções das quais obteremos uma amostra de sangue. Os dois tipos mais atuais de medição de açúcar são os sistemas de monitoramento contínuo e os sistemas de monitoramento flash.

    No medidor de glicose do sistema contínuo, os níveis de açúcar podem ser observados em todos os momentos na tela do receptor. No entanto, em sistemas flash é necessário escanear para ver o valor da glicose.

     Apesar da diferença entre os dois, esses sistemas permitem que pacientes com diabetes monitorem constantemente seus níveis de açúcar com períodos de atualização de aproximadamente um a cinco minutos. No entanto, ambos usam um método diferente para medir a glicose no sangue.

    Outra forma de medir a glicemia sem picadas

    É que ao contrário do glicosímetro , os novos sistemas de monitoramento têm a capacidade de medir a glicose encontrada nos tecidos, definida como glicose intersticial. 

    Este medidor funciona extraindo os dados do fluido intersticial e para isso deve ser colocado um sensor que chegue a ser colocado sob a pele.

     Uma vez colocado corretamente, os dados são enviados para um dispositivo conectado que fornece informações sobre os níveis de glicose ao usuário.

    Pacientes com diabetes que utilizam esses sistemas em vez do glicosímetro tradicional nem sempre obterão dados coincidentes com os obtidos por meio de um exame de sangue. Isso não significa que os dados obtidos estejam errados, mas deve-se levar em consideração que estamos medindo a glicose em dois fluidos diferentes, sangue e fluido intersticial.

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