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  • Sinais de pré-diabetes: como evitar o desenvolvimento de diabetes – 7 passos para a saúde

    Sinais de pré-diabetes: como evitar o desenvolvimento de diabetes – 7 passos para a saúde

    Síndrome Metabólica: O que é e como prevenir

    A síndrome metabólica é um distúrbio associado ao excesso de peso, aumento dos níveis de insulina e glicose no sangue, acúmulo de gordura no fígado e pressão arterial elevada. Se não for controlada, essa condição pode evoluir para um diabetes tipo 2 completo.

    Principais Sintomas

    Quando a síndrome metabólica está presente, alguns sinais comuns podem surgir:

    • Fome constante, com preferência por doces e alimentos à base de farinha.
    • Alterações no humor, como irritabilidade e tremores quando há falta de açúcar.
    • Fadiga persistente, sensação de letargia e sonolência.
    • Boca seca e sede excessiva.
    • Tonturas ocasionais.
    • Presença de manchas escuras na pele, especialmente em dobras.
    • Dificuldades para dormir e despertares frequentes para comer ou beber água.

    Ignorar esses sinais pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares, problemas neurológicos, tumores e até mesmo condições autoimunes.

    Como Prevenir o Desenvolvimento do Diabetes

    Para reduzir o risco de evoluir para diabetes tipo 2, algumas mudanças no estilo de vida são essenciais:

    1. Fatores genéticos: O diabetes pode ter influência hereditária, mas alimentação equilibrada e atividade física ajudam na prevenção.
    2. Intervalos entre refeições: Evite comer em curtos períodos. O ideal é manter intervalos de 4 a 5 horas entre as refeições.
    3. Controle do consumo calórico: Monitorar a ingestão de calorias auxilia na manutenção do peso e reduz a sobrecarga do sistema endócrino.
    4. Atividade física: Movimentar-se regularmente ajuda a reduzir os níveis de glicose, insulina e cortisol no organismo.
    5. Gerenciamento do estresse: O excesso de ansiedade afeta negativamente a regulação da glicose. Técnicas de relaxamento e mudanças na mentalidade são fundamentais.
    6. Qualidade do sono: Dormir bem regula os níveis hormonais e evita picos de glicose e insulina no sangue.
    7. Alimentação equilibrada: Reduza o consumo de carboidratos refinados e açúcares. O ideal é consumir no máximo 2g de carboidratos por quilo de peso corporal ideal.

    Adotar hábitos saudáveis pode evitar complicações futuras e garantir uma melhor qualidade de vida. Pequenas mudanças diárias fazem toda a diferença!

  • Médico alerta para o risco de pé diabético em pacientes

    Médico alerta para o risco de pé diabético em pacientes

    No Dia Mundial do Diabetes, celebrado nesta quinta-feira (14), a Federação Internacional do Diabetes (IDF) alerta a população para uma das preocupações constantes para quem convive com a doença: o pé diabético.

    Complicação associada à doença, o pé diabético caracteriza-se por alterações na forma e na sensibilidade dos pés ao longo do tempo, aumentando o risco de feridas que, em casos mais graves, podem levar a deformidades e até perda do pé.

    Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, atualmente há no Brasil pelo menos 20 milhões de pessoas com diabetes. Por ser uma doença silenciosa, muitos não sabem dessa condição, o que pode acarretar complicações sérias como problemas renais e cardiovasculares, neuropatias e até cegueira. Outros ainda não têm diabetes, mas estão no limite, conhecido como pré-diabetes, quando é verificado o aumento da glicemia, mas não em níveis altos que diagnostiquem diabetes.

    A Federação Internacional de Diabetes também estima que a prevalência do diabetes no Brasil é de 10,5%.

    Segundo o cirurgião vascular e membro da Comissão de Pé Diabético, da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Afonso Cesar Polimanti, o descontrole da glicemia é o principal fator de risco para o pé diabético.

    “Quando os níveis de açúcar no sangue permanecem elevados por longos períodos, [eles] podem obstruir os vasos sanguíneos de menor calibre, afetando o corpo de maneira semelhante ao cigarro, que também restringe as artérias das pernas. No entanto, ao contrário do cigarro, o açúcar causa uma obstrução mais calcificada, geralmente nas artérias menores, o que torna o tratamento ainda mais difícil e aumenta o risco de perda do membro [pé]”, explica.

    Para Polimanti, pessoas com diabetes precisam observar sempre os sinais de alerta, como o surgimento de feridas novas, áreas avermelhadas ou quentes, dor nas pernas ou uma descompensação súbita no controle do açúcar no sangue acompanhada de febre. Esses são indícios de que algo grave pode estar ocorrendo e que o indivíduo deve procurar um médico o quanto antes.

    Sensibilidade

    O médico esclarece, também, que, nas fases iniciais, alterações como ressecamento na pele dos pés, dormência ou sensação de queimação, principalmente à noite, são comuns e indicam problemas na sensibilidade.

    “Muitos relatam até a “perda do chinelo” ao caminhar, pois não percebem quando ele sai do pé. Identificar essas alterações precocemente permite um impacto positivo no controle da saúde e na prevenção de complicações mais sérias”, enfatiza.

    A orientação do médico é de que medidas preventivas – como o uso de calçados adequados (com bico largo, sem costuras internas e meias claras) – são fundamentais para proteger os pés, além de manter a pele hidratada para prevenir rachaduras e de ter cuidado ao cortar as unhas para evitar cortes.

    Lesões

    “O autoexame diário também permite identificar lesões e alterações iniciais como ressecamento, dormência e sensação de queimação, sinais de alerta que não devem ser ignorados”, acentua o médico.

    Polimanti destaca que, com a perda de sensibilidade e as alterações no formato do pé, feridas na planta do pé podem se desenvolver e, se infectadas, levar a complicações sérias, incluindo infecções generalizadas que podem exigir amputações.

    “Ao serem informados sobre os cuidados essenciais, os pacientes conseguem identificar essas alterações precocemente. O perigo está nas feridas que passam despercebidas, especialmente considerando que o diabetes também afeta a visão devido a lesões na retina”, assegura.

    O médico indica a atividade física como essencial para o controle do diabetes, englobando exercícios aeróbicos, como corrida e ciclismo, e resistivos, que incluem os exercícios de força, usando peso do próprio corpo ou halteres e pesos.

  • Vereadores derrubam veto e mantêm fornecimento gratuito de aparelho para medir glicose em Lucas do Rio Verde

    Vereadores derrubam veto e mantêm fornecimento gratuito de aparelho para medir glicose em Lucas do Rio Verde

    Os vereadores decidiram nesta terça-feira (29), durante sessão ordinária da Câmara Municipal, derrubar um veto do prefeito Miguel Vaz e manter um projeto que estabelece o fornecimento gratuito de aparelhos para medição de glicose na rede pública de saúde em Lucas do Rio Verde. A proposta, apresentada pela vereadora Ideiva Foletto (PRD), visa beneficiar crianças e adolescentes, substituindo o método tradicional de monitoramento, o qual consiste em furar os dedos dos pacientes várias vezes ao dia.

    Segundo a parlamentar, o dispositivo denominado “Freestyle Libre”, que não exige as punções nos dedos, traz mais conforto e qualidade de vida para os pacientes. A vereadora também ressaltou que o uso de dispositivos de monitoramento contínuo de glicose contribui para o controle mais eficaz da doença, o que pode prevenir complicações graves associadas ao diabetes, como problemas renais, cardíacos e neurológicos. Além disso, apontou redução nos custos a longo prazo para o sistema de saúde, ao evitar internações e tratamentos de complicações decorrentes do mau controle glicêmico.

    Outro benefício citado pela autora do projeto é o benefício para crianças e adolescentes, que “poderão frequentar regularmente a escola, onde o próprio professor conseguirá fazer esse monitoramento da glicose, sem a necessidade de furar o dedo dos alunos ou se sujeitar a fazer essa coleta de sangue que, muitas vezes, não tem capacitação para fazer nas crianças ou adolescentes”.

    Aprovado por unanimidade na sessão do dia 23 de setembro, o projeto acabou vetado pelo prefeito Miguel Vaz, que apontou invasão de competência por parte do Poder Legislativo. O gestor também avaliou que a proposta não apresentou estudo de impacto orçamentário ou viabilidade administrativa. Além disso, Miguel anexou ao veto um parecer da Assistência Farmacêutica do município, que estimou um gasto mensal de R$ 17,9 mil por mês para beneficiar 30 crianças e adolescentes.

    Ao comentar o veto do prefeito, Ideiva destacou que o Sistema Único de Saúde (SUS) fornece o aparelho gratuitamente, caso o município solicite. Já o vereador Wagner Godoy (União Brasil), que defendeu a derrubada do veto, avaliou que a Secretaria Municipal de Saúde poderá regulamentar o projeto de forma que sejam atendidas apenas os pacientes que mais precisam.

    “Eu defendo essa iniciativa. Não é para pegar todas as crianças e adolescentes. A intenção é colocar a necessidade. Por exemplo, uma criança que precisa aferir a glicose a cada quatro horas. Então, em vez de furar os dedos a cada quatro horas, usa-se esse aparelho. A gente pede para a Secretaria Municipal de Saúde implementar um termo e colocar essas necessidades. Esse projeto tem um fundamento para os pais que têm crianças com diabetes tipo 1 e precisam acompanhar a glicose”, afirmou Wagner.

    A vereadora Sandra Barzotto (Republicanos) também foi favorável à derrubada do veto, avaliando que o aparelho trará qualidade de vida para os pacientes. “Realmente, cria-se um trauma muito grande. Diante da informação trazida pela vereadora Ideiva de que o SUS fornece esse aparelho e pode ser solicitado sem custo para o município, meu parecer também será contrário ao veto para que a secretaria discipline quem realmente precisa. A condição financeira da pessoa também que ser avaliada”.

    Durante a análise do veto, o vereador Márcio Albieri (MDB) chegou a pedir vistas, o que foi negado pela maioria dos parlamentares. Além de Sandra, Ideiva e Wagner, também votaram contra o veto os vereadores Ademilson Zinho (PSD), Gilson “Urso” (União Brasil) e Daltro Figur (União Brasil). Márcio Albieri e Marcos Paulista (Podemos) votaram para manter o veto. Com a derrubada, o projeto será promulgado pelo presidente do Legislativo, vereador Wlad Mesquita, e se tornará lei em Lucas do Rio Verde.

  • STF suspende condenação de cientistas que desmentiram fake news

    STF suspende condenação de cientistas que desmentiram fake news

    O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a decisão da Justiça de São Paulo que condenou duas cientistas que desmentiram informações falsas na internet sobre as causas da diabetes. A decisão foi proferida no dia 28 de setembro.

    As defesas da bióloga Ana Bonassa e da farmacêutica Laura Marise de Freitas recorreram ao Supremo para derrubar decisões que as condenaram ao pagamento de R$ 1 mil em danos morais por terem desmentido um vídeo postado por um nutricionista na internet. Na publicação, foi afirmado que a doença é causada por vermes.

    A condenação foi motivada por uma ação protocolada pelo nutricionista, que alegou uso indevido de sua imagem. Além do pagamento da indenização, foi determinada a exclusão do vídeo da página Nunca vi 1 cientista, canal no qual o desmentido foi publicado.

    Ao analisar o recurso, o ministro Dias Toffoli afirmou que as declarações da bióloga e da farmacêutica estão baseadas em dados científicos.

    “Tem-se manifestação de pensamento crítico à atuação de perfil público e de teorização fundada tanto em fatos como em dados científicos acerca da diabetes, bem como afirmação veemente de que diabetes não é causada por verme e de que essa desinformação é utilizada para vender um produto denominado protocolo de desparasitação e, portanto, deve ser denunciada”, escreveu o ministro.

    Toffoli também disse que a manifestação das cientistas configura manifestação livre do pensamento.

    “Não identifico, ao menos em sede de cognição sumária, justificativa proporcional que demonstre a necessidade do afastamento excepcional da manifestação do pensamento e do direito à informação e à expressão científica que dela decorre para impor restrição à divulgação do conteúdo questionado”, completou.

  • Dia Nacional do Diabetes: Veja as dicas de prevenção e cuidados com a doença

    Dia Nacional do Diabetes: Veja as dicas de prevenção e cuidados com a doença

    Esta quarta-feira (26.06) é marcada pelo Dia Nacional do Diabetes, doença que atinge 20 milhões de pessoas no país, conforme a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). O aumento contínuo dos casos é uma preocupação para a comunidade médica e um desafio global para a saúde e bem-estar da população.

    Motivada por questões genéticas e hábitos inadequados, como sedentarismo e má alimentação, a enfermidade é crônica. Ela resulta da má absorção ou ausência de insulina no corpo, hormônio responsável por manter o controle do açúcar (glicose) ingerido por meio dos alimentos no sangue. Quando desregulada, a insulina enfrenta dificuldades de controlar a elevação dos níveis de glicose na corrente sanguínea (hiperglicemia).

    Entre os principais sintomas da doença estão fome excessiva, necessidade de tomar líquido e urinar várias vezes, somados a tontura, sonolência, dores ou formigamento nos membros, infecções frequentes na bexiga, vista embaçada, perda ou ganho de peso sem causa aparente e feridas que demoram a cicatrizar.

    A enfermidade se apresenta de quatro formas: tipo 1, tipo 2 e gestacional. O tipo 1 é hereditário e se manifesta mais frequentemente em adultos jovens, porém crianças também podem ter. O tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e dieta sem nutrientes. Já o diabetes gestacional ocorre de forma temporária durante a gravidez. Existem outras formas de diabetes, mas não são tão comuns. Tem também a pré-diabete, cujos exames estão alterados, mas não se efetivou no corpo. Nessa fase, ainda é possível impedir o avanço da doença.

    alimentacao saudavel
    limentação balanceada é imprescindível (Foto: Divulgação)

    A alimentação saudável aliada a exercícios físicos ainda é a fórmula mais eficaz para prevenir a enfermidade, explica o médico do Trabalho do Serviço Social da Indústria (Sesi MT), Ediney Espínola: “Combinar atividades físicas com uma dieta equilibrada é fundamental para frear o aumento de casos. É preciso optar por alimentos naturais e nutritivos, reduzir o consumo de ultraprocessados e incluir refeições coloridas com grelhados e legumes no vapor, além de frutas como acompanhamento para lanches integrais”, destaca.

    Apesar de não ter cura, o diabetes pode ser controlado com tratamento adequado. Caso contrário, a pessoa doente corre risco de evoluir para uma neuropatia diabética, quando os nervos ficam incapazes de emitir e receber as mensagens do cérebro, problemas arteriais, amputações, doença renal, pé diabético (feridas nos pés), problemas nos olhos (glaucoma, catarata, retinopatia), entre outros. “Portanto, para manter a saúde estabilizada e evitar o agravamento do quadro, a pessoa com a doença também precisa seguir hábitos saudáveis”, esclarece Ediney.

    Confira as dicas de prevenção e controle:

    1. Diminuir a ingestão de frituras, carboidratos e doces.

    2. Eliminar o consumo de cigarro e bebida alcoólica.

    3. Controlar a pressão arterial.

    4. Dormir bem à noite.

    5. Realizar exames médicos periodicamente.

    6. Reduzir o consumo de bebidas com alto teor de açúcar.

    7. Inserir na rotina algum exercício, como caminhada, musculação ou dança.

    8. Fazer o controle do peso.

    9. Tomar as medicações prescritas pelo médico, no caso da pessoa já diagnosticada.

    Com foco em ajudar as indústrias a levarem mais qualidade de vida aos trabalhadores, o Sesi MT dispõe em seu portfólio de soluções simples e eficientes que potencializam a saúde e o bem-estar no ambiente de trabalho, como Palestra Diabetes (Duração 1h), café da manhã com a nutricionista, Ginástica na Empresa, Sesi na Pista, Nutre Mais, entre outros.

  • Ozempic: O que é, para que serve e se faz bem à saúde?

    Ozempic: O que é, para que serve e se faz bem à saúde?

    Ozempic é um medicamento injetável que contém o princípio ativo semaglutida. É usado em conjunto com dieta e exercícios para tratar adultos com diabetes tipo 2 não satisfatoriamente controlado.

    O semaglutido de ozempic também tem o efeito de reduzir o apetite e bloquear a produção de glucagon. Este hormônio instrui o fígado a liberar glicose armazenada. Juntamente com uma boa dieta e programa de exercícios, pode ajudar pessoas com excesso de peso e obesidade a perder peso rapidamente e sustentar as reduções.

    Para que serve Ozempic?

    Ozempic ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue em pessoas com diabetes tipo 2. Ele faz isso de várias maneiras:

    • Estimulando a secreção de insulina pelo pâncreas quando os níveis de açúcar no sangue estão altos.
    • Diminuindo a secreção de glucagon, um hormônio que aumenta o nível de açúcar no sangue.
    • Retardando o esvaziamento gástrico, o que faz com que a comida seja digerida mais lentamente e os níveis de açúcar no sangue subam mais gradualmente após as refeições.

    Ozempic faz bem à saúde?

    Ozempic pode ser um medicamento eficaz para o tratamento do diabetes tipo 2, mas é importante estar ciente de seus benefícios e riscos:

    Benefícios:

    • Pode reduzir significativamente os níveis de açúcar no sangue.
    • Pode ajudar a prevenir ou retardar complicações do diabetes, como doenças cardíacas, derrames, cegueira e doenças renais.
    • Pode ajudar a perder peso.

    Riscos:

    • Efeitos colaterais gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia e constipação.
    • Risco de pancreatite aguda.
    • Risco de hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue) quando usado com outros medicamentos para diabetes.
    • Não deve ser usado durante a gravidez ou amamentação.

    É importante conversar com seu médico para saber se Ozempic é o medicamento certo para você.

    Não use Ozempic® se você for alérgico à semaglutida ou a qualquer outro componente deste medicamento.

    Outras informações importantes:

    • Ozempic é um medicamento injetável que deve ser aplicado uma vez por semana sob a pele.
    • A dose inicial é de 0,25 mg, que pode ser aumentada gradualmente para até 2 mg por semana.
    • Ozempic não é uma cura para o diabetes, mas pode ajudar a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida das pessoas com diabetes tipo 2.

    Como o Ozempic funciona?

    Ozempic
    Ozempic

    Ozempic® contém o princípio ativo semaglutida. É utilizado para reduzir o açúcar no sangue (glicose sanguínea) em adultos com diabetes tipo 2 através de um mecanismo que estimula a secreção de insulina e diminui a secreção de glucagon, somente quando a glicose sanguínea estiver elevada.

    Como usar o Ozempic?

    Solução injetável 0,25 mg e 0,5 mg

    Leia essas instruções cuidadosamente antes de usar seu sistema de aplicação preenchido Ozempic®.

    Não utilize o sistema de aplicação preenchido sem o treinamento adequado de seu médico ou enfermeiro. Somente use Ozempic® conforme prescrito.

    Inicie verificando seu sistema de aplicação para se certificar de que ele contém Ozempic® 0,25 mg ou 0,5 mg/dose. Em seguida, olhe as ilustrações a seguir para conhecer as diferentes partes de seu sistema de aplicação e agulha.

    Se você possui deficiência visual total ou parcial e não puder ler o contador de dose de seu sistema de aplicação, não utilize este sistema de aplicação sem ajuda. Peça ajuda de uma pessoa com boa visão e treinada para utilizar o sistema de aplicação Ozempic®.

    Ozempic® é um o sistema de aplicação preenchido de controle de dose. Ele contém 2 mg de semaglutida e você pode selecionar doses de 0,25 mg e 0,5 mg. Ozempic® pode ser administrado com agulhas de até 8 mm de comprimento.

    faq

    Quanto peso as pessoas sem diabetes podem perder?

    Ozempic agora é aprovado para perda de peso e é amplamente prescrito como um medicamento para perda de peso que, usado juntamente com um programa adequado de exercício e controle dietético, pode produzir rápida redução de peso com resultados sustentáveis a longo prazo. Em um estudo, foi relatado que pacientes obesos perderam até uma média de 7,5 quilos de sua massa corporal inicial no curso do tratamento com Ozempic (em comparação com um ganho de 5,7 quilos no grupo placebo). Além disso, uma perda de 6,9 centímetros na cintura (em comparação com um aumento de 3,2 centímetros no grupo placebo) é relatada. No entanto, esses ensaios foram conduzidos com níveis de dose mais altos (atingindo 2,4 mg em 65 semanas), e essa dosagem ainda não está disponível para o público em geral.

    Qual é a principal ação de Ozempic?

    Ozempic é um membro da classe de drogas chamadas agonistas do receptor GLP-1. Isso provoca a liberação de insulina, bem como uma redução no apetite.

    O GLP-1 é um hormônio natural produzido no intestino. O GLP-1 é liberado em resposta aos alimentos. Lá interage porque a glicose no sangue é alta, inibindo a secreção de glucagon e estimulando a secreção de insulina.

    O semaglutido contido no Ozempic imita as ações do GLP-1 para regular os níveis de glicose no sangue. Ao se ligar e ativar o receptor GLP-1, o semaglutídeo estimula a secreção de insulina. Diminui a secreção de glucagon quando os níveis de glicose no sangue estão altos. Também causa uma desaceleração no esvaziamento gástrico (a velocidade com que o estômago esvazia).

    Quais são as doses recomendadas de Ozempic?

    Para alcançar a perda de peso mais eficaz no Ozempic, é necessário aumentar gradualmente a dosagem até o máximo aprovado. Atualmente, isso é de apenas 1,0 mg por semana. No entanto, a Food and Drug Administration aumentou recentemente o máximo para pacientes diabéticos para 2,0 mg, e isso também pode seguir em breve para candidatos obesos.

    Os incrementos de dose em incrementos de 0,25 mg a partir de um início de 0,25 mg geralmente são feitos a cada quatro semanas, até o máximo.

    Mesmo desde a dose inicial, os pacientes relataram perda de peso com reduções adicionais ao longo das 48 semanas do estudo.

    Como o Ozempic deve ser administrado?

    Ozempic é administrado por injeção subcutânea da caneta pré-cheia e agulhas contendo um mês de suprimento (quatro doses). Antes de tomar a primeira dose, seu médico ou enfermeiro deve mostrar como se autoadministrar. É aconselhável tomar a primeira dose sob supervisão, já que houve relatos de um número muito pequeno de pessoas sofrendo choque anafilático com a primeira administração de Ozempic.

    Ozempic deve ser injetado logo abaixo da pele no abdômen, parte superior da coxa ou parte superior do braço. Gire os locais de injeção em um ciclo de quatro semanas para que você não esteja injetando na mesma área a cada semana. Verifique se o Ozempic contém partículas ou descoloração. Em caso afirmativo, descontinue imediatamente esse lote e solicite uma substituição.

    Quais são os principais efeitos colaterais do Ozempic?

    Os efeitos colaterais gerais associados a todos os tratamentos com GLP-1 são náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal ou constipação. Geralmente, estes são leves e devem desaparecer dentro de algumas semanas após o início do tratamento. No entanto, se persistirem ou piorarem, consulte o médico prescritor imediatamente.

    Embora não esteja estabelecido que o Ozempic possa causar tumores da tireóide, você deve consultar seu médico se tiver alguma dificuldade em engolir, sensação de rouquidão, falta de ar ou notar inchaço no pescoço. Estes podem ser sintomas de câncer de tireóide.

    Para mais informações, consulte a bula do medicamento ou converse com seu médico.

  • Diabetes: Especialista explica como atitudes simples podem prevenir ou controlar a doença

    Diabetes: Especialista explica como atitudes simples podem prevenir ou controlar a doença

    No mês de Novembro, a Sociedade Brasileira de Cardiologia realiza o “Novembro Azul”, como o mês de prevenção à Diabetes, focado no dia 14 de Novembro, Dia Mundial do Diabetes, com o objetivo de conscientizar pessoas sobre os perigos da doença, bem como tratamentos e prevenção da condição. De acordo com dados do Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil é o 5º país com mais casos de diabetes no mundo, com cerca de 16,8 milhões de pacientes adultos.

    Como ocorre a diabetes?

    A diabetes ocorre quando o organismo enfrenta dificuldades em regular os níveis de glicose no sangue. No tipo 1, o sistema imunológico ataca e destrói as células produtoras de insulina no pâncreas. No tipo 2, as células desenvolvem resistência à insulina, o que gera níveis elevados de glicose.

    Fatores genéticos, estilo de vida e obesidade contribuem para o desenvolvimento da diabetes tipo 2.  No entanto, a ausência de controle adequado pode levar a complicações sérias, enfatizando a importância do monitoramento, dieta equilibrada e, em alguns casos, medicamentos.

    Como prevenir a diabetes?

    De acordo com o médico cardiologista Dr. Roberto Yano, a prevenção da diabetes está voltada, na prática de hábitos saudáveis e acompanhamento clínico rigoroso com o seu médico.

    “A prevenção da diabetes é importante pois uma vez adquirida, a doença não tem cura, mas a  maioria dos casos poderia ter sido prevenida. Esses cuidados baseiam-se na mudança de hábitos, como melhora na alimentação, reduzindo o consumo de açúcares e comidas industrializadas, assim como gorduras trans, substituindo-os por frutas, verduras, legumes e alimentos in-natura”.

    “A prática regular de exercício físico também é um poderoso aliado à prevenção de diabetes pois ajuda a controlar a quantidade de açúcar no sangue e a gordura corporal, por isso, manter um peso adequado é essencial. Além disso, também deve-se evitar o consumo de álcool e cigarro e ter boa noites de sono, uma vez que a insônia aumenta o risco de desenvolver resistência à insulina”, ressalta.

    “Outro ponto importante é a realização periódica de consultas médicas, pois assim é possível identificar o pré-diabetes, momento em que a glicose no sangue já está elevada, mas ainda é em grande parte reversível”, afirma Dr. Roberto Yano.

  • Diabetes aumenta risco de infecções e requer vacinação específica

    Diabetes aumenta risco de infecções e requer vacinação específica

    Mais de 16 milhões de pessoas vivem com diabetes no Brasil, e esse número pode chegar a 21 milhões em 2030, segundo projeções do Ministério da Saúde. O que nem sempre está claro sobre essa doença é que ela pode ser agravada ou piorarinfecções e isso requer uma atenção especial à vacinação.

    Coordenadora dos centros de referência em imunobiológicos especiais (CRIEs) de Vitória desde 2004 e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Ana Paula Burian explica que o diabetes é uma das situações que dão direito a pacientes das redes pública e privada de acessar a imunização especial.

    A alta concentração de açúcar no sangue, comum em quem vive com diabetes, pode afetar mecanismos do sistema imunológico e aumentar a chance de contrair infecções e ter quadros mais graves. Entre os principais riscos, está o da hepatite B.

    vbacina cntra a Hepatite B. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília.
    Pacientes com diabetes têm direito a receber vacina contra a hepatite B, se ainda não tiverem imunizados- Dênio Simões/Agência Brasília

    “O sangue mais doce facilita a proliferação de bactérias, vírus e outros micro-organismo”, resume. “A hepatite B tem com odiabetes o que a gente chama de risco duplo. Se eu tenho uma pessoa com diabetes e ela pega hepatite B, ela evolui mais rápido para câncer de fígado e cirrose hepática, e ela descompensa mais rápido o diabetes dela, causando complicações, como amputações, descompensação renal, cegueira. A união de hepatite B e diabetes complica para os dois lados.”

    A Sociedade Brasileira de Imunizações também ressalta que pessoas que vivem com diabetes têm risco 50% maior para pneumonia pneumocócica e até 4,5 vezes maior para as doenças pneumocócicas mais graves, como meningite e infecção generalizada.

    A gripe é outra doença que pode ser agravada pelo diabetes. Pessoas que vivem com diabetes estão entre os indivíduos com maior chance de desenvolver formas graves da doença, necessitar de hospitalização e até morrer. Entre as vítimas da gripe no Brasil, sete em cada dez tinham alguma comorbidade. E, entre essas sete, entre 20% e 30% sofriam de diabetes mellitus.

    Nos CRIEs, os pacientes com diabetes têm direito a receber a vacina da gripe todo ano e também são imunizados com a vacina pneumocócica 23-valente, disponível no PNI apenas para situações de risco específicas. Esses pacientes também tem sua situação vacinal para hepatite b conferida e atualizada, se necessário. A imunização contra esse vírus já faz parte do calendário vacinal, junto com a vacina pentavalente, aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses.

    Diabetes: é útil fazer jejum intermitente para reverter a doença?

    Diabetes: é útil fazer jejum intermitente para reverter a doença?

    É útil fazer jejum intermitente para reverter o diabetes? O diabetes é uma doença na qual as pessoas são incapazes de produzir os níveis de insulina necessários para processar a glicose no sangue.  [Veja mais clicando aqui]

  • Amputações de pés e pernas em decorrência do diabetes batem recorde

    Amputações de pés e pernas em decorrência do diabetes batem recorde

    Mais de 282 mil cirurgias de amputação de membros inferiores (pernas ou pés) foram realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) de janeiro de 2012 a maio de 2023. Apenas no ano passado, os registros alcançaram a marca de 31.190 procedimentos realizados, o que significa que, a cada dia, pelo menos 85 brasileiros tiveram pés ou pernas amputados na rede pública.

    Os dados fazem parte de um levantamento produzido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), que alerta para o aumento desse tipo de procedimento em todo o país. De acordo com a entidade, há estados onde o volume de amputações aumentou mais do que 200% de 2012 para 2013.

    “Os dados sugerem uma alta progressiva no número de amputações e desarticulações de membros inferiores no Brasil. O levantamento revela que os dados acumulados em 2023 projetam este ano como o pior da série histórica iniciada em 2012”, destacou a entidade.

    “A probabilidade desses números serem superados em 2023 já é desenhada a partir dos dados dos 5 primeiros meses do ano. O levantamento aponta que pelo menos 12.753 cirurgias foram realizadas entre janeiro e maio deste ano, número superior aos 12.350 registros para o mesmo período de 2022”, alerta a entidade.

    Diabetes

    O estudo também acende um alerta para os cuidados voltados às doenças vasculares, como a síndrome do pé diabético. Dados da SBACV mostram que mais da metade dos casos de amputações envolvem pessoas com diabetes.

    No entanto, esse tipo de cirurgia em membros inferiores pode também estar relacionado a outros fatores de risco, como tabagismo, hipertensão arterial, dislipidemia, idade avançada, insuficiência renal crônica, estados de hipercoagubilidade e histórico familiar.

    Outro dado preocupante apontado pela entidade envolve o desconhecimento por parte de pacientes sobre seu estado de saúde. No mundo, a estimativa é que uma em cada cinco pessoas não sabe que tem a doença. Com isso, muitos pacientes chegam ao consultório ou aos serviços de urgência já com complicações do quadro.

    “Pacientes com diabetes e úlceras nos pés apresentam taxa de mortalidade duas vezes maior em comparação com pacientes diabéticos sem úlceras nos pés. Os submetidos à amputação maior de um membro inferior apresentam baixas taxas de sobrevida”, explica a entidade.

    Dados da SBACV mostram que cerca de 10% dos pacientes que amputam um membro inferior morrem no período perioperatório, que inclui a fase pré-operatória, a fase operatória e o pós-operatório. Além disso, 30% morrem no primeiro ano após a amputação; 50% no terceiro ano; e 70%, no quinto. “Esse percentual pode ser maior em países em desenvolvimento, já que a procura por assistência médica costuma ocorrer quando a infecção da úlcera está avançada”.

    Cenário nacional

    O acúmulo de procedimentos realizados de janeiro de 2012 a maio de 2023, em números absolutos, tem maior expressão nas regiões Sudeste e Nordeste. A primeira é responsável por mais de 42% de todas as cirurgias realizadas no Brasil, com um montante de 118.962 procedimentos. Já no Nordeste, 92.265 amputações ou desmobilizações de membros inferiores foram realizados nesse período. Na sequência, vêm o Sul, com 39.952 registros; o Norte, com 15.848; e o Centro-Oeste, com 15.546 registros.

    Estados

    De acordo com o levantamento, o Alagoas foi a unidade federativa que mais sofreu alta no número de amputações, com crescimento de 214% na comparação entre o início e o fim da série histórica – um salto de 182 para 571 procedimentos.

    Outros estados que registraram alterações expressivas no mesmo intervalo foram Ceará, com variação de 175%; Amazonas, com alta de 120%; e Bahia e Rondônia, com crescimento de 83% na comparação entre 2012 e 2022.

    Em contrapartida, Roraima e Pernambuco foram os estados onde se observa a menor alta no mesmo método de análise, com crescimento de 12% e 18%, respectivamente.

    Em números absolutos, os estados que mais executaram procedimentos de amputações de membros inferiores no SUS em 2022 foram São Paulo (59.114), Minas Gerais (29.851), Rio de Janeiro (24.465), Bahia (24.395), Pernambuco (18.523) e Rio Grande do Sul (16.269).

    Já os estados com o menor número de registros são Amapá (376), Roraima (398), Acre (688), Tocantins (1.356) e Rondônia (1.606).

    Despesas

    O estudo destaca que, além de representar um grave problema de saúde pública, o aumento no número de amputações traz fortes impactos aos cofres públicos, consumindo parte das verbas em saúde destinadas aos estados. Em 2022, foram gastos R$ 78,7 milhões em procedimentos desse tipo e, em toda a série histórica, foram gastos R$ 799 milhões, uma média nacional de R$ 2.962,28 por procedimento.

    Prevenção

    “No caso do diabetes, cujos pacientes são as maiores vítimas das amputações, descuido que para algumas pessoas são pequenos podem levar a grandes problemas. Um pequeno ferimento pode resultar em infecção, que evolui para um caso grave de gangrena, levantando ao risco de amputação”, alerta a entidade.

    De acordo com a SBACV, o diabetes impacta a circulação sanguínea e gera o estreitamento das artérias, causando redução dos índices de a oxigenação e nutrição dos tecidos. Além disso, deformações nos pés e alterações de sensibilidade aumentam a chance do surgimento de pequenos ferimentos e potencializam sua evolução para casos mais graves.

    Estudos apontam que 85% das amputações que têm relação com o diabetes têm início com uma lesão nos pés, que poderia ser prevenida ou tratada corretamente, evitando complicações.

    Diagnóstico

    A entidade considera que o atraso no diagnóstico da síndrome do pé diabético faz com que o paciente seja encaminhado ao especialista apenas quando o problema já está em estágio avançado. Pessoas com diabetes devem estar atentas aos cuidados relacionados ao controle do nível glicêmico no sangue e aos sintomas que podem ser observados em autoexames realizados diariamente.

    “Grande parte dessas amputações poderiam ter sido evitadas a partir de práticas de auto-observação. O paciente bem informado, que se examina com frequência, pode reconhecer a necessidade de uma intervenção precoce já nos primeiros sintomas. Identificar sinais de alerta precoces é imprescindível para reduzir a incidência de complicações”, recomenda.

    Cuidados

    Algumas medidas, segundo a SBACV, podem diminuir os riscos de complicações nos pés de pessoas diabéticas. Alimentar-se de forma equilibrada, praticar atividade física e manter o controle da glicemia, por exemplo, contribuem para uma melhora do sistema vascular como um todo.

    O paciente com esse fator de risco também deve estar atento aos perigos de acidentes e adotar mudanças de comportamento, como evitar andar de pés descalços.

    Confira outras medidas citadas pela entidade para a prevenção do pé diabético:

    – Não fazer compressas frias, mornas, quentes ou geladas nem escalda pés. Por causa da falta de sensibilidade acarretada pela neuropatia, o paciente pode não perceber lesões nos pés;

    – Usar meias sem costuras ou com as costuras para fora. Assim, o paciente evita o atrito da parte áspera do tecido com a pele;

    – Não remover cutículas das unhas dos pés. Qualquer machucado, por menor que seja, pode ser uma porta de entrada para infecções;

    – Não usar sandálias com tiras entre os dedos;

    – Cortar as unhas retas e acertar os cantos com lixa de unha, com o devido cuidado;

    – Hidratar os pés, já que a pele ressecada favorece o surgimento de rachaduras e ferimentos;

    – Nunca andar descalço. O paciente pode não sentir que o chão está quente ou que cortou o pé;

    – Olhar sempre as plantas dos pés e tratar logo qualquer arranhão, rachadura ou ferimento. Se não conseguir fazer isso sozinho, pedir ajuda a um familiar ou amigo;

    – Não usar sapatos apertados ou de bico fino;

    – Tratar calosidades com profissionais de saúde;

    – Olhar sempre o interior dos calçados antes de usá-los;

    – Enxugar bem entre os dedos após o banho, a piscina ou praia.

    Edição: Fernando Fraga
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  • Governo antecipa entrega de 400 mil doses de insulina de ação rápida

    Governo antecipa entrega de 400 mil doses de insulina de ação rápida

    Até o próximo dia 9, o Ministério da Saúde vai concluir a distribuição de mais de 400 mil unidades de insulina análoga de ação rápida, usada no tratamento de diabetes tipo 1. A compra do medicamento ocorreu após cinco meses de negociação com o setor farmacêutico e depois de duas tentativas frustradas. É que dois pregões anteriores – em agosto do ano passado e em janeiro deste ano – não receberam propostas.

    O Ministério da Saúde antecipou a entrega da insulina por conta do risco de desabastecimento motivado pela escassez mundial do produto. Essa carga de 400 mil unidades se soma à de um 1,3 milhão de doses compradas emergencialmente e que vão garantir o abastecimento do SUS e de mais de 60 mil pessoas que fazem atendimento no Sistema Único de Saúde.

    Segundo o Ministério da Saúde, as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e demais tipos, estão com “estoque adequado”. As insulinas análogas de ação rápida foram incorporadas ao SUS em 2017 após aprovação da Conitec, Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde.