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  • Comercialização de soja em MT atinge 92,35% da produção para safra 23/24 e registra alta nos preços

    Comercialização de soja em MT atinge 92,35% da produção para safra 23/24 e registra alta nos preços

    A comercialização de soja para a safra 2023/2024 em Mato Grosso registrou um avanço expressivo no mês de julho, atingindo 92,35% da produção, um aumento de 8,01 pontos percentuais em comparação ao mês anterior. Esse índice representa um crescimento de 8,75 pontos percentuais em relação ao mesmo período da temporada passada e está 3,03 pontos percentuais acima da média dos últimos cinco anos, refletindo um cenário de otimismo entre os produtores do estado.

    O volume expressivo de negociações foi impulsionado principalmente pelo preço da oleaginosa, que se manteve em torno de R$ 120,00 por saca nas principais praças de Mato Grosso. O preço médio negociado em julho fechou em R$ 121,67 por saca, representando uma valorização de 0,40% em relação ao mês anterior. Esse cenário favorável atraiu os produtores, que aproveitaram os preços para garantir a comercialização de boa parte de sua produção.

    No que diz respeito à safra 2024/2025, as vendas de soja também avançaram significativamente, alcançando 26,29% da produção estimada, um aumento de 6,12 pontos percentuais em relação a junho de 2024. Este avanço é atribuído à proximidade do início do cultivo da nova safra, o que elevou a necessidade dos produtores em travar seus custos, garantindo assim maior segurança financeira para o ciclo que se inicia.

    Além disso, a valorização do dólar impulsionou os preços futuros da soja em Mato Grosso, com o valor médio da saca fechando em R$ 109,13, uma alta de 1,00% em comparação ao mês anterior. Esse cenário reflete a tendência de fortalecimento dos preços futuros da oleaginosa, proporcionando aos produtores uma oportunidade de negociar a produção da próxima safra com valores mais atrativos.

    O avanço na comercialização da soja e a estabilidade nos preços reforçam a posição de Mato Grosso como líder na produção e exportação de soja no Brasil, evidenciando a força do agronegócio no estado. A perspectiva para os próximos meses é de continuidade no ritmo acelerado de vendas, especialmente com o início do cultivo da safra 2024/2025 e a expectativa de manutenção dos preços em patamares elevados.

  • Cuiabá abre vantagem na disputa por vaga na final do Sub 20

    Cuiabá abre vantagem na disputa por vaga na final do Sub 20

    O Cuiabá deu um grande passo em busca da vaga na decisão do Campeonato Mato-grossense Sub 20. Jogando fora de casa, no Estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde, o Dourado fez 2 x 0 no Luverdense na partida de ida.

    O primeiro tempo foi morno, embora o Cuiabá tenha criado ao menos duas chances claras de gol. Numa delas, em cobrança de falta, acertou o travessão do gol defendido por Artur.

    Após o intervalo, o LEC voltou assustando e quase abriu o marcador na primeira chegada. Contudo, foi o Cuiabá que marcou. Aos 6 minutos, Jadson recebeu passe entre a zaga, ganhou na corrida e apenas desviou de Artur: 1 x 0.

    O Luverdense tentou a reação, mas não conseguia criar chances para chegar às redes.

    Ao Cuiabá restou jogar no erro do adversário. E assim conseguiu o segundo gol aos 20 minutos com Marcelo Henrique.

    Aos 31 minutos o jogo precisou ser paralisado. O zagueiro Renan do Cuiabá precisou ser levado ao hospital com suspeita de fratura no pé direito após dividida no meio campo.

    Depois que o jogo foi retomado, o time da capital seguiu dominando as ações e conseguiu a vantagem na semifinal. Com a vitória por 2 x 0, o Dourado pode perder por até um gol de diferença para se classificar. Já o Luverdense precisa ao menos devolver o placar com diferença de dois gols para levar a disputa para as cobranças de pênalti. Caso vença por três gols ou mais avança para decidir o título do Estadual Sub 20.

  • Justiça de MT anula condenação de homem preso por crimes cometidos pelo irmão

    Justiça de MT anula condenação de homem preso por crimes cometidos pelo irmão

    Rubens Almeida de Lima, de 51 anos, foi libertado no dia 21 de maio após a Defensoria Pública de Mato Grosso (DPMT) solicitar a anulação da sua condenação por crimes cometidos por seu irmão, Gediel Almeida de Lima, de 40 anos. A Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) acatou o pedido da Defensoria no dia 20, deferindo a liminar para suspender os efeitos das duas sentenças condenatórias contra Rubens, que estava preso na Cadeia Pública de Diamantino (183 km de Cuiabá) há mais de seis meses.

    Rubens foi preso no dia 30 de outubro de 2023 por crimes cometidos em 2018 e 2019 em Campo Verde, incluindo furto, furto qualificado e falsa identidade, resultando em penas que variavam de um ano e nove meses a três anos e seis meses de reclusão. Posteriormente, foi comprovado que quem cometeu os delitos foi Gediel, que utilizou o nome e os dados pessoais de Rubens ao ser detido. Rubens, pai de oito filhos e pedreiro, mora em Alto Paraguai e nunca havia visitado Campo Verde.

    A situação foi descoberta após Rubens ser atendido pelo defensor público Daniel de Souza Pinto no dia 12 de abril deste ano. Rubens alegou que os crimes foram cometidos por seu irmão mais novo, Gediel. O defensor público investigou os processos, que estavam registrados no antigo sistema do Judiciário, Apolo, e encontrou os arquivos audiovisuais das audiências, confirmando que Gediel se passou por Rubens.

    A Defensoria Pública de Diamantino, representada pela defensora pública Synara Vieira Gusmão, solicitou a anulação da condenação de Rubens, a revisão criminal para limpar seu histórico e uma indenização de R$ 100 mil do Estado pela prisão injusta. O desembargador Marcos Machado deferiu a liminar, suspendendo as condenações e expedindo o alvará de soltura após uma audiência de identificação que concluiu que Rubens não era o autor dos crimes.

    A Justiça também determinou a coleta de material para perícia papiloscópica e grafotécnica pela Polícia Técnico-Científica (Politec). A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) informou que Gediel não está detido em nenhuma unidade prisional de Mato Grosso.

    Essa não foi a primeira vez que Gediel causou problemas similares. Em janeiro de 2019, Izaumi Almeida de Lima, outro irmão, foi preso por 27 dias no lugar de Gediel, que utilizou seus documentos. Izaumi só foi liberado após a Defensoria Pública provar que ele não poderia ter cometido os crimes, já que nunca saiu de Alto Paraguai.

  • MT 449: Acidente entre carro de passeio e motocicleta deixa veículos destruídos

    MT 449: Acidente entre carro de passeio e motocicleta deixa veículos destruídos

    Um acidente envolvendo um Fiat Palio e uma motocicleta Honda Biz, na MT 449, na manhã desta quarta-feira deixou os veículos destruídos. A colisão aconteceu na baixada do Córrego Xixi, próximo à rotatória da Galinha no acesso ao bairro Tessele Junior. Apesar do impacto e dos danos materiais, tanto os ocupantes do carro quanto o condutor da motocicleta saíram ilesos.

    O acidente aconteceu no sentido industrial para o centro, rumo ao viaduto Bromildo Lawisch. O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou rapidamente ao local para prestar apoio, mas as vítimas recusaram o atendimento médico oferecido.

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    Foto: João Ricardo/CenárioMT

    Segundo testemunhas no local, o acidente aconteceu quando o carro, que seguia atrás da motocicleta, perdeu o controle. Segundo populares, o motorista do carro se perdeu, freou e tentou voltar para a pista, mas acabou acertando o motoqueiro. O impacto jogou a motocicleta para fora da pista e fez o carro capotar.

    As autoridades alertam para redobrar os cuidados no trânsito em locais e horários de maior fluxo de veículos. Motoristas que trafegam pela MT 449 devem redobrar a atenção e seguir as orientações dos agentes de trânsito para garantir a segurança na região.

  • FS confirma viabilidade geológica do projeto BECCS e poderá produzir o primeiro etanol carbono negativo do mundo

    FS confirma viabilidade geológica do projeto BECCS e poderá produzir o primeiro etanol carbono negativo do mundo

    A FS, uma das maiores produtoras de etanol e nutrição animal do Brasil, acaba de concluir estudos técnicos que comprovam condições geológicas adequadas para injetar no subsolo o dióxido de carbono (CO2) emitido na fase de fermentação da produção do biocombustível. Com isso, a empresa pode se tornar a primeira produtora de etanol com pegada negativa em carbono do mundo e a primeira a desenvolver a tecnologia BECCS (sigla em inglês para produção de bioenergia com captura e armazenamento de carbono) na produção de etanol, fora dos Estados Unidos.

    A adoção da tecnologia vai evitar o lançamento na atmosfera de aproximadamente 423 mil toneladas de CO2 por ano pela operação da indústria em Lucas do Rio Verde (MT). Posteriormente, a solução poderá ser implantada em quase todas as unidades industriais da companhia, atingindo um potencial de remoção de CO2 da atmosfera de mais de 1,8 milhão de toneladas de carbono por ano.

    A tecnologia é uma solução inovadora para capturar o dióxido de carbono, um dos principais causadores do efeito estufa, e injetá-lo no subsolo em camadas geológicas profundas, onde ele vai ficar armazenado em segurança por milhares de anos, sem contribuir para o aquecimento global. No caso da produção do etanol de milho, essa produção de CO2 vem da fermentação do milho, o que torna esse CO2 limpo, ou seja, com zero emissão. Ao retirá-lo da atmosfera e injetá-lo no subsolo, o torna negativo em emissão. A FS iniciou os estudos geológicos para estocagem de carbono em 2021, inspirado por projetos similares que operam nos Estados Unidos. Em outubro de 2023, foi perfurado um poço estratigráfico com aproximadamente 2 mil metros de profundidade para examinar as formações rochosas da área abaixo da indústria de etanol, em Lucas do Rio Verde. A conclusão dos estudos é que a formação rochosa Diamantino, localizada na Bacia dos Parecis, em Mato Grosso, tem condições adequadas de porosidade e permeabilidade para receber o CO2 a ser injetado a uma profundidade superior a 800 metros e mantê-lo estocado com segurança, abaixo de uma camada de rochas selantes, com espessura de 128 metros (o equivalente a um prédio de 40 andares), capaz de evitar que o CO2 retorne à superfície.

    Existem no mundo apenas duas produtoras de etanol com tecnologia BECCS em operação, ambas nos Estados Unidos. A indústria mato-grossense, porém, será a primeira negativa em carbono, pois utiliza apenas milho de 2ª safra como matéria-prima e biomassa renovável de florestas plantadas como fonte de energia, enquanto as americanas utilizam energia de origem fóssil no processo produtivo, além de milho de safra única.

    “O resultado do estudo técnico é um marco essencial para incentivar os próximos passos necessários para destravar investimentos do setor de etanol na tecnologia BECCS. Agora precisamos do avanço da regulamentação e dos mercados de comercialização do carbono”, afirma o CEO da FS, Rafael Abud. “Além da utilização em automóveis, o etanol produzido com a tecnologia pode ser usado para produzir combustível sustentável de aviação (SAF) e navegação, tornando o etanol brasileiro, cada vez mais, um dos maiores contribuidores para a transição energética do mundo”, completa.

    Assim que o legislativo aprovar a regulamentação da atividade – incluída no projeto de lei do programa Combustível do Futuro –, a FS vai investir adicionais R$ 350 milhões na implantação dos equipamentos para capturar, desidratar, comprimir e injetar CO2 no subsolo. As obras podem começar ainda este ano, com término previsto no final de 2025. Serão gerados cerca de 230 empregos diretos durante a perfuração dos poços, construção e montagem dos equipamentos de compressão e desidratação do CO2. Recentemente, o projeto contou com o apoio da FINEP, agência pública de fomento à inovação, que atua com foco em ações estratégicas, estruturantes e de impacto para o desenvolvimento sustentável do Brasil.

    Segundo o vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios da FS, Daniel Lopes, “Esse é um passo crucial para atingirmos a visão da FS, que é de ser o maior produtor de combustível carbono negativo do mundo. Agora dedicaremos esforços na monetização deste projeto através da venda de créditos de carbono, bem como aguardaremos a aprovação do marco legal pelo Senado”, comenta.

    De acordo com Rafael Abud, a adoção em larga escala do modelo BECCS pelo setor de etanol, poderá reduzir as emissões de carbono na atmosfera em cerca de 77 milhões de toneladas de por ano, equivalentes a quase 39% das emissões do setor de transporte rodoviário, de acordo com as estimativas mais recentes.

    BECCS é, segundo a Organização das Nações Unidas, uma das recomendações tecnológicas para enfrentar a crise climática. E o seu uso pode aumentar ainda mais a contribuição da indústria brasileira de etanol na luta contra o aquecimento do planeta. Isso porque um veículo rodando com etanol produzido numa indústria com tecnologia BECCS ajuda a remover do ar o CO2 que seria lançado na atmosfera.