Uma anta frequentando a balada em cidade do estado de Mato Grosso (MT) virou sensação nas redes sociais neste fim de semana.
O registro foi feito no centro do no município de Poconé, região pantaneira mato-grossense.
A anta desfila tranquilamente entre as mesas e arranca gargalhadas dos clientes, embalada pelo som de uma dupla sertaneja que está ao vivo no local.
Uma das explicações para o aparecimento da anta em uma avenida movimentada da cidade, seria pelo fato de ela estar fugindo do fogo que atinge a região do Pantanal há vários dias e que tem deixado um rastro de destruição na vegetação e morte de animais silvestres.
Clientes filmam anta desfilando em bar
Antas têm bom relacionamento com pessoas
As antas podem conviver com pessoas. Elas são animais herbívoros e não representam perigo para os humanos. No entanto, é importante respeitar o espaço delas e não perturbá-las.
As antas são animais solitários e preferem viver em florestas densas. Elas são crepusculares, ou seja, são mais ativas durante o crepúsculo. Sua dieta é composta principalmente de frutos, folhas, brotos e raízes.
As antas são importantes para o ecossistema, pois ajudam a dispersar sementes e a controlar a população de pragas. Elas também são uma fonte de alimento para outros animais, como onças e jacarés.
No Brasil, as antas são encontradas em todas as regiões, exceto na região sul. Elas estão ameaçadas de extinção devido à perda de habitat, caça e atropelamentos.
Existem relatos de antas que vivem próximas a áreas habitadas por humanos. Em alguns casos, essas antas podem se tornar habituadas à presença de pessoas e até mesmo aceitar alimentos delas. No entanto, é importante lembrar que as antas são animais silvestres e devem ser tratadas com respeito.
Existem relatos de antas que vivem próximas a áreas habitadas por humanos. Foto: Canva.com/photo.
O cenário acadêmico em Mato Grosso registrou mudanças significativas no mais recente Ranking Universitário Folha (RUF). A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) experimentou uma queda de quatro posições, passando da 33ª posição, em 2019, para a 37ª neste ano.
Por outro lado, a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) alcançou uma ascensão notável, subindo 13 posições ao pular da 121ª para a 108ª colocação ao longo dos últimos quatro anos.
A terceira instituição de ensino superior do estado melhor posicionada no RUF é a Universidade de Cuiabá (Unic), que avançou quatro posições, saindo da 149ª para a 145ª posição.
Destaque para a Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), que, apesar de ser uma estreante no RUF, foi desmembrada da UFMT em 2018. A instituição federal figura na 202ª posição, de um total de 203 instituições avaliadas.
O levantamento, conduzido pelo jornal Folha de S. Paulo, considera critérios como a produção acadêmica, baseada em periódicos científicos e patentes, informações do Ministério da Educação (MEC), agências estaduais e federais de fomento à pesquisa, além de pesquisas de opinião nacionais realizadas pelo instituto Datafolha. Essa análise abrangente proporciona uma visão abalizada do desempenho das instituições de ensino superior e de seus principais cursos no panorama educacional brasileiro.
História da Universidade Federal de Mato Grosso
Com a criação da UFMT, a intenção era formar esses profissionais para atender as necessidades da região preservando sua cultura
A Universidade que hoje possui grandes edificações e diversos espaços de interação social – em Cuiabá, em Barra do Garças, no Pontal do Araguaia, em Sinop e, em breve, em Várzea Grande – teve um começo bastante singelo, mas, nem por isso, pouco significativo.
Um ano antes de sua criação, Cuiabá recebeu Ernesto Geisel, primeira e única vez que um presidente da República visitou a Instituição. Em um espaço ainda em construção, sem auditórios ou anfiteatros, a recepção se deu em uma sala de aula.
O chefe de Estado sentou-se em uma carteira escolar e ouviu do futuro reitor, professor Gabriel Novis Neves, que discorreu por cerca de duas horas sobre as intenções de preservação da cultura e formação de profissionais para a região, atuando como uma agência de desenvolvimento de Mato Grosso.
A história da Universidade Federal de Mato Grosso é muito mais que um acaso ou uma consequência. É a saga de lutas que uniram classes sociais e socioculturais e que se entrelaça à história de Mato Grosso, culminando em 10 de dezembro de 1970, com a vitória de um sonho. Os cuiabanos foram para as ruas e brigaram, primeiro, para conquistar a Instituição de Ensino Superior, que, com muito orgulho, leva o nome de Mato Grosso e hoje é a mais abrangente do estado, atuando no ensino presencial e na educação a distância; depois, para que sua sede fosse construída em Cuiabá, e não em Campo Grande. Com a notícia confirmada, em 1969, de que a cidade vencera, o povo novamente foi às ruas, mas desta vez para comemorar.
A escolha em desenvolver pesquisas junto à realidade Amazônica rendeu o apelido de Universidade da Selva, ou Uniselva, e marcou o compromisso da Instituição com a regionalização. A filosofia era valorizar a sabedoria popular que no final das contas foi o que tornou a Universidade o que é hoje. Com a oferta de ensino superior no estado, os jovens poderiam fazer seus estudos sem a necessidade de ir até São Paulo.
Além do mais, muitos dos que iam não voltavam, acabavam ficando por lá, apanhados pela promessa de ofertas de empregos e maiores oportunidades. Com a criação da UFMT, a intenção era formar esses profissionais para atender as necessidades da região preservando sua cultura, desenvolver o estado por meio da educação regionalizada.
Se hoje uma carreira acadêmica exige dos interessados curso de pós-graduação, naquele período as práticas eram diferentes e culturalmente a experiência contava mais que a titularidade, o binômio aparece invertido e a ordem ensino e pesquisa tiveram seus lugares trocados. Nesse cenário surgiu o projeto Cidade Laboratório de Humboldt em Aripuanã, que absorvia os conhecimentos sobre a região amazônica para depois levá-los para o ensino em sala de aula. O objetivo era desenvolver uma ciência que respeite o meio ambiente e as etnias que formavam o estado. Devido à localização privilegiada, no centro geodésico da América do Sul, buscava, também, um sistema de intercâmbio cultural, com a participação de cientistas estrangeiros, entre países da mesma conformação fisiográfica. Com apenas cinco anos, esse foi o mais audacioso projeto de interiorização da Instituição.
A ação aconteceu na tarde do último domingo (12). Com os suspeitos, os policiais apreenderam três exemplares de peixe, entre ele, um jaú com mais de 60 quilos.
Uma pistola calibre 380 com 19 munições também foi apreendida. A ação visa combater atividades ilegais na região e promover a preservação ambiental, principalmente no período de defeso (piracema).
O pescadoapreendido foi doado ao Lar dos Idosos de Tangará da Serra.
A piracema é o período de migração dos peixes para a desova. Em Mato Grosso, esse período ocorre entre os meses de outubro e fevereiro. Durante esse tempo, a pesca é proibida em todos os rios do estado.
A piracema é importante para a preservação das espécies de peixes. Nesse período, os peixes estão vulneráveis à pesca, pois estão cansados da viagem e focados na reprodução. A proibição da pesca garante que os peixes tenham condições de desovar e gerar novas gerações.
Em Mato Grosso, a piracema é regulada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). A Sema realiza ações de fiscalização para coibir a pesca predatória durante o período de defeso.
Algumas das espécies de peixes que migram para a piracema em Mato Grosso são: Tucunaré; Pacu; Dourado; Pirarucu; jaú; Matrinxã, entre outros.
A piracema é um importante evento ecológico que contribui para a manutenção da biodiversidade de Mato Grosso.
A Câmara aprovou por unanimidade durante a sessão ordinária desta segunda-feira (13) projeto que autoriza a prefeitura a lançar Programa de Inteligência Emocional “Um olhar à saúde mental“. O autor da proposta é o vereador Wagner Godoy, médico por formação e que atua na rede pública de Lucas do Rio Verde.
Durante a elaboração do projeto, o vereador observa que a escola é um espaço público em que, desde cedo, as relações sociais se desenvolvem e o exercício da cidadania se efetiva. Por conta disso, o ambiente reflete muitos dos conflitos e tensões existentes na sociedade. Por outro lado, a sociedade deve relacionar a escola como um espaço de rede de proteção, prevenção, acolhimento e atendimento à saúde mental, identificando e sinalizando possíveis fragilidades.
“É um programa voltado tanto para alunos, quanto para os professores. A gente sabe que a educação está precisando de socorro, precisando de um olhar diferenciado dentro da saúde mental. Nossos alunos precisam de mais empatia, disciplina, entender essa questão emocional, entender o que é raiva, alegria, tristeza, tentar trabalhar com isso, trabalhar a resiliência. Precisamos fomentar isso nas escolas”, destacou o vereador.
Godoy lembra que em 2019 criou projeto que aprovado e transformado em lei, que detalhava características extracurriculares de inteligência emocional e meditação. “Mas ainda não foi colocado em prática”, lamentou. “A gente está tentando ampliar esse projeto de inteligência emocional nas escolas porque se faz necessário, principalmente pós pandemia. A gente vê muita procura da juventude, dos pré-adolescentes ao serviço de saúde mental. Temos que atuar de forma preventiva em relação a isso nos nossos alunos”, declarou.
Ainda conforme o vereador, alunos com boa saúde mental apresentam uma boa integração com a sua comunidade, fazem bom uso da escola como local de aprendizagem e socialização. Outras características positivas são a de que têm amigos com quem compartilhar as conquistas e os desafios e um bom relacionamento com familiares, além de condições de aproveitar atividades de lazer. Estes alunos têm capacidade de resiliência frente às adversidades, perdas e frustrações.
Wagner Godoy lembrou ainda que o projeto é pertinente ao momento, tendo em vista que a sociedade atravessa um período de fragilidade emocional pós pandemia e após ataques a algumas unidades escolares, e a escola é o maior centro de convivência e troca de experiências de crianças e jovens.
O projeto foi aprovado por unanimidade durante sessão ordinária desta segunda-feira e segue para análise do Executivo Municipal.
A Secretaria Adjunta de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon-MT), da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), informa aos consumidores que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por meio da Vara Especializada em Ações Coletivas, condenou o posto de combustível “Castoldi Auto Posto Posto 10 Ltda”, de Várzea Grande, por danos materiais aos consumidores por lucro abusivo na revenda de etanol.
De acordo com a sentença, os consumidores que adquiriram etanol do estabelecimento, no período de 01/09/2006 a 31/12/2006, poderão buscar indenização individual na Justiça.
A secretária adjunta de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon-MT), Márcia Santos, explica que o processo está em fase de liquidação e cumprimento de sentença.
“Os consumidores que abasteceram no posto naquele período e que se sentirem lesados deverão entrar com uma petição no processo para se habilitar na fase de liquidação de sentença. Isso possibilita que seja feito o cálculo individual do dano para cada consumidor, para recebimento de indenização. O prazo para o consumidor acionar a Justiça, conforme estabelece o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, é de um ano após a publicação da sentença”, enfatiza a dirigente do Procon-MT.
O consumidor também pode procurar o Ministério Público Estadual, que é o autor da ação, para obter orientações a respeito de como deve proceder para requerer a indenização, informa Márcia Santos.
Os proprietários do posto também foram condenados a pagar indenização, no valor de R$ 200.884,74 ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor (Fundecon), por danos materiais causados a coletividade dos consumidores. O fornecedor deverá, ainda, veicular a sentença em jornais da Capital.
*A divulgação desta decisão se faz por força de cumprimento de sentença no processo nº 0002579-68.2007.8.110041.
— news —
Um homem de 64 anos, foi encontrado morto na tarde de terça-feira (24) por volta das 15h40, na MT-331, no interior do município de Aripuanã-MT.
A Polícia Militar esteve no local, onde registrou o boletim de ocorrência, tendo em vista que havia sinais evidentes de um acidente de trânsito, porém, não foram encontrados veículos no local.
A vítima morreu por ter sua cabeça totalmente esmagada, possivelmente, por um caminhão.
Ao lado do corpo do idoso, os policiais encontraram um capacete e um aparelho celular. Na estrada havia ainda sinais de frenagem de um veículo de carga.
Após a chegada da Polícia Civil e Politec, foi levantada a hipótese de que a vítima poderia estar na garupa de uma motocicleta e o condutor ao tentar forçar uma ultrapassagem ao caminhão, acabou se deparando com galhos de árvores em meio a MT, o que pode ter ocasionado o acidente fatal.
A Polícia investiga quem seria o motorista do caminhão, bem como o motociclista. Outra dívida é fato de terem abandonado o corpo da vítima na estrada e não acionar o socorro ou as autoridades competentes.
Vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que um homem de 27 anos corre para não ser atingido por disparos de arma de fogo. Confira os vídeos abaixo.
A tentativa de homicídio aconteceu na tarde de segunda-feira (03) no município de Peixoto de Azevedo (MT)
A Polícia Civil confirmou a ocorrência sobre uma troca de tiros em um mercado, no bairro Centro Antigo. No local uma testemunha informou que a vítima estava na lanchonete do mercado, quando chegou duas pessoas em uma motocicleta Titan cor preta, sendo que um ficou dentro do mercado, próximo ao caixa e outro foi até a lanchonete e começou a disparar contra a vítima, utilizando uma arma de fogo.
A vítima saiu correndo da lanchonete, adentrou no mercado sendo perseguido pelo primeiro atirador, e ao passar perto do outro indivíduo, que estava próximo ao caixa, este sacou de uma arma e começou a persegui e atirar na vítima.
A vítima entrou no açougue na parte interna do mercado, sendo perseguido pelos atiradores, e saiu na porta do fundo do estabelecimento e entrou no depósito de bebidas, que fica do outro lado da rua, sempre perseguido pelos atiradores.
Ao adentrar no depósito de bebida caiu e recebeu vários disparos de arma de fogo.
Em seguida, a testemunha pegou a vítima e colocou em um carro que passava no local e os levaram para o Hospital Regional de Peixoto de Azevedo.
Todas as informações prestadas à Polícia Civil foram comprovadas através de filmagem do sistema de monitoramento do local.
Em outro vídeo é possível ver os atiradores correndo e fugindo em uma motocicleta.
Na unidade de saúde foi informado que a vítima foi atingida duas vezes na cabeça, outra perfuração no pulso direito, uma perfuração na coxa esquerda, duas perfurações suprapúbica e uma perfuração lombar baixa.
A vítima apresenta estado gravíssimo e foi transferida às 23h00 de segunda-feira para o Hospital Regional de Sinop.
Para reduzir os gastos com a conta de energia elétrica, o agricultor familiar Evanei de Brito Lima, proprietário do Sítio Nossa Senhora Aparecida, localizado no município de Juara (695 km a norte de Cuiabá), implantou um sistema de energia solar fotovoltaica, com 16 placas. A expectativa é de uma economia de 80% na conta de luz.
A engenheira agrônoma da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Mayra de Alencar Costa, destaca que este é o primeiro projeto de energia solar implantado na área rural para a agricultura familiar.
Numa área de 33 hectares, Evanei de Brito tem como atividade principal a bovinocultura de corte para cria e recria. Na propriedade, possui 11 piquetes rotacionados e todos com cerca elétrica, para abrigar 90 cabeças de gado da raça nelore.
Além da economia a ser gerada, o produtor recorreu à fonte de energia sustentável que causa menos impacto ao meio ambiente. O filho do agricultor, Maurílio Juiz, comenta que esse é o futuro da zona rural – a tecnologia, que vem para reduzir e impulsionar a economia no campo.
A conta da energia era de R$ 200. Com a implantação do sistema solar, pode chegar a R$ 40 por mês.
Segundo Maurílio Juiz, a conta de energia paga era acima de R$ 200,00, mas com a aquisição da energia solar, a expectativa é pagar menos de R$ 40 por mês. Ele explica que toda energia gerada no Sítio irá atender também a casa que possuem na cidade. “Com a implantação do sistema gerador fotovoltaico, nos tornamos os pioneiros na Comunidade Esperancinha. Nossos vizinhos ficaram interessados e alguns já começaram a fazer projeto para instalar energia solar em suas propriedades”, enfatiza.
A intenção dos agricultores é instalar, também, um sistema de irrigação para produção de pastagens durante todo o ano. Os painéis fotovoltaicos, responsáveis por captar a energia solar, são utilizados para abastecer equipamentos agrícolas e máquinas, além de bombear água para irrigar plantações e pastagens.
Energia solar
“A energia solar foi uma opção, não só para redução dos custos operacionais como para dar mais eficiência aos processos aqui na propriedade”, esclarece Juiz.
A engenheira Mayra de Alencar diz que, com recursos na ordem de R$ 43 mil, entre equipamentos e mão-de-obra, o projeto foi financiado pelo Pronaf Mais Alimentos, com prazo de seis anos para pagamento, sem carência, a pedido do produtor.
Eles adquiriram um sistema gerador fotovoltaico, com potência de 6,4 kWp, composto por 16 painéis solares, que vai suprir o consumo médio mensal de 750 kWh. O sistema ainda não foi ligado e aguarda apenas a instalação do relógio medidor, pela concessionária de energia elétrica.
A gerente de relacionamento do Banco do Brasil, Luciana Carla Freisleben, destaca que a linha de crédito acessada para aquisição do sistema solar foi o Pronaf linha Bioeconomia, com o prazo de até 10 anos para pagamento, cinco anos de carência e taxa de juro de 5% ao ano.
O produtor recorreu à fonte de energia sustentável, que causa menos impacto ao meio ambiente
A pesquisa mostra ainda que 43% dos entrevistados possui grande envolvimento com o Agro, sendo o setor considerado como muito importante para o dia a dia desse perfil que tem uma proximidade com o setor por ter familiar trabalhando no Agro ou já ter atuado. 24% possui médio conhecimento e médio envolvimento com o Agro e 33% representa o perfil mais distante do Agronegócio. Esse distanciamento se dá pelo baixo envolvimento e conhecimento do Agro.
Percepções
Ainda sobre algumas percepções, a imagem dos brasileiros mais associada ao Agro é Alimento (78%). No total da amostra, com 4.215 entrevistas, a maioria (65%) declarou ter uma atitude positiva em relação ao Agro. Quem já trabalhou ou tem parentes que trabalham no Agronegócio tendem a avaliar o setor de maneira mais positiva: 84% e 80%, respectivamente.
Pontos de Atenção
O grupo distante ou desfavorável ao setor representa uma parcela significativa da população (33%). Este grupo é composto por 51% de respondentes na faixa de 15 a 29 anos: um público mais jovem e que é o consumidor do futuro. De uma maneira geral, a faixa etária de 30 a 59 anos tendeu a ser mais crítica que o total da amostra em aspectos ambientais. Para 38% das pessoas nesta faixa etária, o Agro é um dos principais responsáveis pelos impactos ambientais do País, o dobro do total da amostra (19%).
E, ainda nesta faixa etária, para 31%, o Agro faz uma má utilização dos recursos hídricos, quase o triplo do total da amostra (11%).
“Este momento é uma janela de oportunidades para o Agro se comunicar. As empresas e associações do Agronegócio precisam contar mais suas histórias de sucesso”, avalia o Coordenador Geral da Pesquisa, Paulo Rovai.
Para admirar é preciso conhecer
Rovai explica que a pesquisa é um raio-x abrangente para entender, de forma realista e embasada por uma metodologia robusta, o que os brasileiros pensam sobre o Agronegócio. Ainda de acordo com ele, o levantamento faz parte do projeto de construção da marca Agro Brasil que pretende estimular a empatia dos brasileiros pelo Agro para ajudar a fortalecer o setor e gerar novas oportunidades.
Amostra nacional
As perguntas da pesquisa foram aplicadas em uma amostra nacional, com 4.215 entrevistas, para representar os principais estratos e perfis da sociedade brasileira, e realizada pela Brazil Panels – considerado o maior painel digital do País, com mais de 2 milhões de pessoas cadastradas e ativas.
Essa amostra seguiu as cotas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para gênero, idade, classe social (por faixa de renda familiar) e regiões geográficas.
No total, a pesquisa contemplou entrevista com mulheres (52%) e homens (48%) com pessoas entre 15 a 29 anos (30%); 30 a 59 anos (52%) e mais de 60 anos (18%), divididas nas classes A (1%), B (11%), C (39%) e D/E (49%) nas Sudeste (42%), Nordeste (26%), Sul (14%), Norte (9%) e Centro-Oeste (9%).
Uma parceria firmada entre a Prefeitura e o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, está possibilitando a instalação de energia solar (fotovoltaica) em 10 unidades de saúde. A estimativa da Prefeitura é que o projeto trará uma economia de energia elétrica de mais de 100%, equivalente a R$ 240 mil por ano.
O projeto foi articulado ainda na gestão do ex-secretário Vinícius Amoroso, que na época comandava a Saúde e a proposta foi inscrita no “BAPRE – Banco de Projeto e Entidades do Ministério Público do Estado de Mato Grosso”, que o aprovou, dada a sua importância, economia e o alcance social do mesmo.
Conforme informações da SMS, inicialmente a parceria iria beneficiar 10 unidades básicas de saúde, das quais, duas já receberam o benefício. São elas: a ESF Jardim Santa Clara localizada na Av. Raimundo de Matos, no Jardim Santa Clara I e, a ESF Itapuã, localizada na Rua Otávio Pitaluga, no Jardim do mesmo nome.
De acordo com o engenheiro eletricista da Secretaria Municipal de Saúde, Jhonatan de Oliveira Silva que desenvolveu os projetos e o processo para licitação, a princípio eram para ser 10 unidades de saúde, mas futuramente esse número poderá ser ampliado.
Segundo ele o projeto foi cadastrado no BAPRE e é custeado com recursos resultantes de Termos de Ajustamento de Conduta ou Acordos advindos de multas ambientais conforme projeto cadastrados no Banco de Projeto do MP/MT. Os valores são repassados de forma gradual pelo MP à SEMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente, onde foi aprovado pelo CONSEMA – Conselho Municipal de Meio Ambiente. A partir daí a equipe técnica da SMS realiza a montagem do processo licitatório, vinculado à dotação orçamentária da SEMA.
Segundo o ex-secretário, “Esse foi o primeiro projeto de energia fotovoltaica para unidades da Prefeitura em parceria com o MP/MT. Estamos compreendendo ainda o processo de tramitação para ampliar esse projeto”. E continua, “Esse talvez seja um dos projetos mais bonitos que tivemos na Saúde. Nossa ideia era implantar em 10 unidades de saúde autossustentável.
Estas unidades serão então usadas como plano piloto para num futuro próximo, quem sabe implantarmos em toda a rede.” argumentou. Amoroso disse ainda que teve a ideia do projeto, porque entendeu a importância da sustentabilidade na rede de saúde, visto que os recursos naturais podem ser usados de forma abundante e renovável, não afetando o meio ambiente.
Vinícius finalizou dizendo que após essas 10 unidades contempladas pelo projeto fotovoltaico em parceria com o MP/MT, a implantação nas demais unidades da rede, ficará a cargo do município de Rondonópolis. O interessante é que os estudos demonstraram que em pouco tempo, o investimento se paga e a economia aos cofres públicos será significativa.