Tag: desenvolvimento econômico

  • Secretário de desenvolvimento econômico destaca importância de Mato Grosso

    Secretário de desenvolvimento econômico destaca importância de Mato Grosso

    Na abertura do 5º Fórum das Cadeias Produtivas, durante a 56ª Expoagro, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, destacou como a produção agrícola do estado é essencial para alimentar o mundo. O evento começou nesta sexta-feira (12.07), no Centro de Eventos Jonas Pinheiro, em Cuiabá.

    César Miranda explicou o impacto global de Mato Grosso na segurança alimentar, mudança climática e economia mundial. “Em 2023, Mato Grosso exportou 186 produtos para 148 países, movimentando 32,19 bilhões de dólares. Sem o estado, mais de 100 países ficariam desabastecidos”, afirmou.

    Os principais compradores de Mato Grosso são China, Tailândia, Vietnã, Indonésia e Espanha. Somente com carne bovina, foram exportadas 453 mil toneladas para 76 países, o que representa 1,5 bilhões de refeições, suficientes para alimentar 19% da população mundial.

    Além disso, Mato Grosso exporta 1 milhão de toneladas de algodão, abastecendo a indústria têxtil mundial, e 4,43 bilhões de litros de etanol de milho, que representa 73% da produção nacional.

    De 2002 a 2021, Mato Grosso teve o maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, com um aumento de 1116%. O estado também tem a menor taxa de desemprego do Brasil, apenas 3,7%, segundo o Ministério do Trabalho.

    Cerca de 200 pessoas assistiram à apresentação dos dados econômicos do estado. “Somos o estado com a melhor gestão fiscal e o melhor modelo de incentivos fiscais. Investimos 20% da nossa Receita Corrente Líquida. Estudos indicam que a produção de alimentos no mundo deve aumentar 20% para atender a população, e o Brasil precisa aumentar sua produção em 41%, sendo Mato Grosso um dos principais responsáveis, com 31% dos grãos do país”, concluiu César Miranda.

    O 5º Fórum das Cadeias Produtivas acontecerá de 12 a 19 de julho, com palestras sobre tendências de mercado, novas tecnologias, produtividade, sustentabilidade, exportações, e desafios e oportunidades no agronegócio.

  • Lucas do Rio Verde protocola interesse em criar Zona de Processamento de Exportação

    Lucas do Rio Verde protocola interesse em criar Zona de Processamento de Exportação

    O prefeito de Lucas do Rio Verde, Miguel Vaz, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Cidade, Welligton Souto, protocolaram junto ao Conselho de Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) uma Manifestação de Interesse para implantação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no município.

    A iniciativa busca impulsionar o desenvolvimento econômico e social de Lucas do Rio Verde, atraindo investimentos e gerando novos empregos. As ZPEs são áreas de livre comércio com o exterior que oferecem diversos benefícios fiscais e aduaneiros para empresas que exportam produtos.

    Viabilidade da ZPE em Lucas do Rio Verde

    A implantação de uma ZPE em Lucas do Rio Verde é considerada viável por diversos fatores. O município se destaca como um importante polo agroindustrial, com grande potencial para exportação de produtos. Além disso, Lucas do Rio Verde está em uma localização estratégica, com acesso a ferrovias e rodovias que ligam o município a portos e outros centros de consumo.

    Apoio das autoridades

    A iniciativa conta com o apoio de autoridades locais e estaduais. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, ressaltou a importância econômica do estado e destacou Lucas do Rio Verde como um exemplo de sucesso. “Convido os deputados para pesquisarem na internet Lucas do Rio Verde, para verem onde fica o Brasil que dá certo. Lucas industrializa hoje 3 vezes mais do que produz”, frisou Miranda durante a audiência pública.

    Próximos passos

    Com a Manifestação de Interesse protocolada, o município aguarda agora a avaliação do CZPE. Se a proposta for aprovada, Lucas do Rio Verde poderá dar início aos estudos e trâmites necessários para a implantação da ZPE.

  • BNDES tem lucro líquido de R$ 12,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano

    BNDES tem lucro líquido de R$ 12,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) obteve lucro líquido de R$ 12,9 bilhões no primeiro trimestre de 2022. O valor é 32% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo banco na quinta-feira (12/05).

    O desempenho foi influenciado pela reclassificação de investimentos no frigorífico JBS (R$ 5,8 bilhões), receita com dividendos da Petrobras (R$ 3,0 bilhões), resultado líquido das alienações de ações (R$ 1,3 bilhão) e saldo positivo de equivalência patrimonial de R$ 0,8 bilhão.

    A posição de caixa no primeiro trimestre é de R$ 143,2 bilhões e foram devolvidos ao Tesouro Nacional R$ 2,7 bilhões. A inadimplência segue sob controle, em 0,21%, que é cerca de metade daquela do sistema financeiro nacional no segmento de grandes empresas.

    O diretor de finanças do BNDES, Lourenço Tigre, destacou que o resultado é fruto de uma estratégia que combina fatores como menos risco e mais inovação. “Como entregamos esse resultado e o que isso ele significa? Ele é fruto de uma estratégia de reciclagem de capital e risco, menos risco de mercado, mais inovação, mais impacto”, disse Lourenço Tigre.

    Os desembolsos realizados pelo BNDES no primeiro trimestre para fomentar o desenvolvimento em diversos setores foi de R$ 14,8 bilhões, valor 31% superior ao do primeiro trimestre de 2021. Do total, R$ 5,8 bilhões foram para a área de infraestrutura, R$ 3,3 bilhões para a indústria, R$ 2,9 bilhões para comércio e serviços e outros R$ 2,8 bilhões para a agropecuária. Entre as operações aprovadas estão o investimento para a produção de 1,5 mil equipamentos para a energia limpa e 6.727 agricultores familiares apoiados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

    Em relação ao financiamento para projetos de inovação realizados por micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), o desembolso no banco no primeiro trimestre foi de R$ 5,6 bilhões. Ao todo, R$ 103 bilhões da carteira de crédito do BNDES estão destinados a essa parcela do mercado. O Programa MPME disponibiliza financiamentos de até R$ 20 milhões para apoiar negócios com faturamento anual de até R$ 300 milhões.

    Na área de sustentabilidade, da carteira de crédito de operações diretas e indiretas não automáticas, 55% do total, o que equivale a R$ 188 bilhões, está vinculado a projetos que apoiam a economia verde e o desenvolvimento social. No primeiro trimestre deste ano foram direcionados R$ 1,9 bilhão para economia verde e R$ 2,4 bilhões para desenvolvimento social.

    Fábrica de Projetos

    A carteira de Parcerias Público-Privadas (PPPs), concessões e privatizações do BNDES contam com 153 projetos já estruturados ou em estruturação e 23 já leiloados, considerando um total de R$ 382 bilhões em investimentos. Apenas em ativos ambientais, está em estruturação a concessão de 46 parques e 19 florestas, totalizando mais de 8 milhões de hectares.

    Durante o 1º trimestre de 2022, a Fábrica de Projetos do Banco concluiu com sucesso os processos de privatização da primeira autoridade portuária do Brasil (Codesa), com R$ 855 milhões em investimentos contratados e a maior concessão de um parque natural no país, o Parque Nacional do Iguaçu, com R$ 500 milhões em investimentos contratados, entre outros.

    Apoiando o desenvolvimento

    O BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para o financiamento de longo prazo e investimento em todos os segmentos da economia brasileira. Apoia empreendedores de todos os portes, inclusive pessoas físicas, na realização de seus planos de modernização, de expansão e na concretização de novos negócios, de forma a contribuir com a geração de empregos, renda e de inclusão social para o Brasil.

    O apoio do banco ocorre por meio de financiamento a investimentos, subscrição de valores mobiliários, prestação de garantia e concessão de recursos não reembolsáveis a projetos de caráter social, cultural e tecnológico.