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  • Desenrola Brasil: Quem pode participar da renegociação de dívidas?

    Desenrola Brasil: Quem pode participar da renegociação de dívidas?

    Desenrola Brasil é o programa federal de renegociação de dívidas lançado pelo Governo com o objetivo de tirar milhões de brasileiros da inadimplência.

    Em tempos de juros altos e dificuldade para manter as contas em dia, o programa se tornou uma oportunidade real para quem deseja limpar o nome, voltar a ter crédito na praça e até conseguir melhores condições de financiamento no futuro.

    Com a possibilidade de parcelamento sem entrada e descontos que chegam a 96%, o Desenrola Brasil vem atraindo a atenção de consumidores endividados em todo o país.

    Leia também: Passo a passo para limpar o nome do Serasa

    Mas afinal, como funciona o programa? Quem pode participar? E o que é preciso fazer para renegociar suas dívidas online, direto do celular? A seguir, o CenárioMT explica tudo o que você precisa saber para aproveitar essa chance de reorganizar sua vida financeira.

    O que é o Desenrola Brasil?

    Brasília (DF), 20/03/2025 - Arte para matéria sobre Imposto de Renda. Imposto de renda com máscara. Arte/Agência Brasil
    O que é o Desenrola Brasil? Arte/Agência Brasil
    • É um programa do Governo Federal criado para facilitar a renegociação de dívidas de pessoas físicas.

    • Lançado em 2023 e renovado em 2024/2025, com parceria entre bancos, varejistas, empresas de serviços e o Serasa.

    • O objetivo é reduzir a inadimplência e facilitar o acesso ao crédito.

    ✅ Quem pode participar da renegociação?

    Economia, Moeda, Real,Dinheiro, Calculadora
    Quem pode participar da renegociação? Marcello Casal JrAgência Brasil
    • Pessoas com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.824,00 em 2025) ou que estejam inscritas no CadÚnico.

    • Dívidas de até R$ 20 mil (valor pode variar conforme nova fase).

    • Contas negativadas entre 2019 e 2022 (em algumas etapas do programa).

    • É preciso ter conta prata ou ouro no Gov.br para acessar a plataforma.

    Quais tipos de dívida podem ser renegociados?

    Como Funciona o Parcelamento das Dívidas da Receita Federal?
    Quais tipos de dívida podem ser renegociados? Foto: Pixabay
    • Cartão de crédito, empréstimos, contas de água, luz, telefone, financiamentos e dívidas com varejo.

    • Dívidas bancárias sem garantia real (sem carro ou imóvel como garantia).

    • Algumas dívidas com bancos têm condições especiais, como parcelamento em até 60x.

    ️ Como acessar o Desenrola Brasil?

    dívidas
    Como acessar o Desenrola Brasil? (Foto Canva)
    • Acesse o site oficial: desenrola.gov.br

    • Faça login com sua conta Gov.br (prata ou ouro)

    • Veja suas dívidas listadas e selecione a forma de pagamento: à vista ou parcelado

    • A plataforma mostra o valor original, o desconto oferecido e o novo valor com ou sem parcelamento

    Dicas para aproveitar bem o programa

    Quem pode participar do Desenrola MEI?
    Dicas para aproveitar bem o programa
    • Compare ofertas antes de fechar a renegociação

    • Use o app do seu banco para verificar se há condições melhores

    • Evite assumir parcelas que não cabem no seu bolso

    • Mesmo com desconto, não renegocie por impulso: veja se realmente conseguirá pagar

    O Desenrola Brasil é uma oportunidade concreta para quem deseja quitar dívidas com condições acessíveis e limpar o nome de forma segura.

    Com descontos generosos, parcelamento facilitado e acesso totalmente digital, o programa é uma das iniciativas mais buscadas por quem quer reorganizar a vida financeira.

    Se você se enquadra nas regras, vale a pena conferir as ofertas e negociar direto pelo portal oficial.

  • Programa Desenrola Rural e outras ações do Governo Federal visam baratear alimentos e fortalecer agricultura familiar

    Programa Desenrola Rural e outras ações do Governo Federal visam baratear alimentos e fortalecer agricultura familiar

    Com o objetivo de aumentar a produção de alimentos e tornar os preços mais competitivos, foi lançado o programa Desenrola Rural. Ele permite que produtores da agricultura familiar renegociem suas dívidas com descontos de até 90% do valor devido, possibilitando que voltem a ter acesso a créditos agrícolas e, assim, aumentar a produção de alimentos.

    Segundo o ministro, a maior parte da produção de alimentos in natura no Brasil vem da agricultura familiar e do médio agricultor. Estima-se que cerca de 1,3 milhão de agricultores no país estão com restrição de acesso ao crédito, o que prejudica a produtividade.

    Isso também pode te interessar: Desenrola Rural: Uma nova chance para agricultores familiares

    Com o Desenrola Rural, esses agricultores poderão sair da lista de devedores e ter acesso a empréstimos para produção e mecanização agrícola, com juros menores.

    “O que a gente quer é que esses agricultores voltem a tomar crédito agrícola para produzir alimentos mais saudáveis para a mesa do povo brasileiro. E o crédito agrícola é muito generoso. Os juros no Brasil estão a 13,25%. Os juros do crédito agrícola são 3% para produzir alimentos e de 2% para os alimentos agroecológicos”, compara Paulo Teixeira.

    Como participar do Programa Desenrola Rural

    Como participar do Programa Desenrola Rural
    Como participar do Programa Desenrola Rural

    Os produtores poderão consultar sua situação junto às instituições com as quais possuem dívidas a partir da próxima segunda-feira, 24 de fevereiro.

    • Dívidas inscritas na Dívida Ativa da União: prazo para inscrição até 30 de maio.
    • Dívidas junto ao Pronaf: prazo para inscrição até 31 de dezembro.

    Programa de Transferência de Renda Rural (PTR-Rural)

    Como participar do Programa Desenrola Rural

    O ministro também falou sobre o Programa de Transferência de Renda Rural (PTR-Rural), que faz parte do Novo Acordo de Mariana e beneficiará agricultores e pescadores afetados pelo rompimento da Barragem do Fundão, em 2015.

    A partir do dia 6 de março, os beneficiados receberão o valor, que, durante 36 meses, será de um salário mínimo e meio (R$2.277,00) por mês. Após esse período, nos 12 meses seguintes, eles receberão um salário mínimo (R$1.518,00) por mês.

    O programa tem o potencial de atender 10 mil agricultores(as) familiares, indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária, além dos agricultores familiares atingidos pelo rompimento da Barragem no Fundão.

    Para receber o benefício, é preciso fazer o Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) até o prazo limite de 6 de março. O cadastro pode ser feito pela internet e as dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone 0800-000-7110.

  • MP do Desenrola Brasil é prorrogada pelo Congresso por mais 60 dias

    MP do Desenrola Brasil é prorrogada pelo Congresso por mais 60 dias

    O Congresso Nacional prorrogou, na segunda-feira (20), a Medida Provisória (MP) 1.211/2024, que trata da duração do Programa Desenrola Brasil. Publicada no diário oficial e assinada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, a prorrogação da MP por mais 60 dias, no entanto, não alterou o prazo de adesão da faixa 1 ao programa.

    Segundo o ministério da Fazenda, a prorrogação da Medida Provisória tratou de um procedimento padrão adotado pelo Congresso. “A prorrogação automática da vigência da MP não altera a data de encerramento do programa, que foi fixada em lei”, afirmou a pasta, em nota.

    O programa

    De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, 15 milhões de pessoas da faixa 1, pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no CadÚnico, já foram beneficiadas pelo programa, somando R$ 52 bilhões em dívidas. Os inadimplentes negativados entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022 tiveram acesso a descontos médios de 83%.

    O programa permite que o saldo negociado seja quitado sem entrada e em até 60 parcelas. Também é possível reunir mais de uma dívida com diferentes credores em um único lado devedor para negociação.

    A negociação pode ser feita pela plataforma do programa com uma conta gov.br. Outra opção possibilita a negociação pelos canais de atendimento de agentes financeiros credenciados como Serasa Limpa Nome, Itaú Unibanco, Santander e Caixa Econômica Federal.

    Com o fim do prazo da MP nessa segunda-feira (20), a plataforma permaneceu na manhã desta terça (21) com a mensagem “O Programa Desenrola Brasil encerrou. Obrigado pelo seu interesse e participação”.

    *Texto alterado às 11:06 para correção de informação no primeiro parágrafo. Ao contrário do que havia sido informado anteriormente, o prazo de adesão da faixa 1 ao programa não foi prorrogado. A prorrogação, publicada hoje (21), refere-se apenas ao programa, e não ao prazo de adesão.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Prazo de renegociação do Desenrola Brasil acaba nesta segunda

    Prazo de renegociação do Desenrola Brasil acaba nesta segunda

    Os devedores de até R$ 20 mil que ganhem até dois salários mínimos ou sejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) têm até esta segunda-feira (20) para renegociar os débitos no Desenrola Brasil. O prazo de adesão para a Faixa 1 do programa havia sido prorrogado no fim de março.

    Iniciada em outubro de 2023, a Faixa 1 contempla pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no CadÚnico. A etapa engloba dívidas que tenham sido negativadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022 e não podem ultrapassar o valor atualizado de R$ 20 mil cada (valor de cada dívida antes dos descontos do Desenrola).

    Por meio do programa, inadimplentes têm acesso a descontos de, em média, 83% sobre o valor das dívidas. Em algumas situações, segundo o ministério, o abatimento pode ultrapassar 96% do valor devido. Os pagamentos podem ser feitos à vista ou parcelados, sem entrada e em até 60 meses.

    Fake News

    Na reta final do prazo para renegociação das dívidas, a pasta desmentiu duas fake news que circulam sobre o programa. Uma delas diz que, ao negociar as dívidas pelo Desenrola, o cidadão não perde nenhum benefício social. Outra, que a pessoa não fica com o nome sujo nos sistemas do Banco Central.

    “O Relatório de Empréstimos e Financiamentos do sistema Registrato do Banco Central não é um cadastro restritivo. Ele exibe o “extrato consolidado” das dívidas bancárias, empréstimos e financiamentos, tanto do que está em dia quanto do que está em atraso. Isso permite que o cidadão acompanhe, em um só lugar, todo o seu histórico financeiro e se previna contra golpes.”

    “Assim, as dívidas que forem negociadas no Desenrola para pagamento parcelado vão aparecer no extrato emitido pelo Banco Central, assim como outras dívidas bancárias, para que possam ser acompanhadas somente pelo cidadão. Os bancos não acessam os relatórios das pessoas; eles conseguem ver apenas as informações consolidadas, quando o cidadão autoriza esse acesso.”

    Entenda

    Além de dívidas bancárias como cartão de crédito, também podem ser negociadas contas atrasadas de estabelecimentos de ensino, energia, água, telefonia e comércio varejista. A plataforma do Desenrola permite parcelar a renegociação inclusive com bancos nos quais a pessoa não tenha conta, permitindo escolher o que oferece a melhor taxa na opção de pagamento parcelado.

    Para quem tem duas ou mais dívidas, mesmo que com diferentes credores, é possível juntar todos os débitos e fazer uma só negociação, pagando à vista em um único boleto ou Pix ou financiando o valor total no banco de preferência.

    Para ter acesso ao Desenrola, é necessário ter uma conta Gov.br. Usuários de todos os tipos de contas — bronze, prata e ouro — podem visualizar as ofertas de negociação e parcelar o pagamento. Caso o cidadão opte por canais parceiros, não há necessidade de uso da conta Gov.br

    Edição: Graça Adjuto

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  • Desenrola Brasil: 14,7 milhões já limparam nome

    Desenrola Brasil: 14,7 milhões já limparam nome

    Quitar as dívidas e limpar o nome na praça. O Desenrola Brasil, programa do Governo Federal que possibilita a renegociação de débitos com cartão de crédito e contas atrasadas de água, luz ou telefone com descontos de até 96%, por exemplo, está na reta final. As negociações seguem até a próxima segunda-feira (20/5).

    Esta fase do programa é para quem ganha até dois salários mínimos por mês (R$ 2.824) ou está inscrito no Cadastro Único (CadÚnico). Os pagamentos podem ser a vista ou parcelados, sem entrada e com até 60 meses para pagar.

    Outros critérios são: dívidas que tenham sido negativadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, e que não ultrapassem o valor atualizado de R$ 20 mil cada (valor de cada dívida antes dos descontos do Desenrola)

    Como acessar

    As dívidas podem ser renegociadas na plataforma do Desenrola Brasil. O programa também pode ser acessado por meio dos sites e aplicativos da Serasa Limpa Nome, do Itaú Unibanco, do Santander e da Caixa Econômica Federal.

    Com essa integração das plataformas parceiras à do Desenrola, os clientes dos parceiros que se enquadram nos critérios do programa conseguem ver se existem ofertas pelo âmbito do programa. Eles podem ser redirecionados para o site do programa, onde é possível consultar as dívidas e fazer os pagamentos, sem necessidade de outro login.

    Para ter acesso ao Desenrola diretamente pela plataforma do programa, é necessário ter uma conta GOV.BR. Usuários de todos os tipos de contas (bronze, prata e ouro) podem visualizar as ofertas de negociação e até parcelar o pagamento. Caso a pessoa opte pelos canais parceiros, não existe necessidade de uso da conta GOV.BR.

    Beneficiados

    Segundo último balanço divulgado pelo Ministério da Fazenda, mais de 14,7 milhões de brasileiros já foram beneficiados com a negociação de R$ 51,7 bilhões em dívidas.

    Foi o caso da Naiane de Santana, moradora de Brasília. Ela possuía uma dívida de R$ 10 mil em uma instituição financeira. Ao acessar plataforma do programa, conseguiu limpar o nome com uma proposta de R$ 600 para quitar o débito, com possibilidade de parcelar o valor e pagar a primeira parcela em 60 dias.

    “Para mim foi muito bom ter essa possibilidade porque essa dívida estava me preocupando muito, ela deixava meu nome negativado. Agora com o Desenrola eu consegui realmente desenrolar”, afirmou Naiane

    Na média, os inadimplentes têm acesso a descontos de 83% sobre o valor das dívidas. De acordo com o diretor da secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Alexandre Ferreira, moradores de todos os municípios do país acessaram a plataforma do Desenrola e renegociaram dívidas pelo programa. Outro dado: 55% das negociações foram feitas por mulheres.

    “Segunda-feira a gente encerra essa faixa da plataforma que já ajudou muitos brasileiros, muitas brasileiras a se desenrolarem e a voltarem a conseguir se organizar financeiramente e consumir com responsabilidade. Era muito dinheiro que estava preso em dívida, o que gera um problema para a vida das pessoas que ficam com o nome negativado. Quem está ou esteve com o nome sujo, sabe como é. Você fica com restrição para fazer um novo parcelamento, muitas vezes de um eletrodoméstico que precisa, para um pequeno negócio, ou precisa fazer um contrato de aluguel novo, então fica ali com o nome pendurado”, disse Ferreira

    O que pode ser renegociado

    Além das dívidas bancárias, como cartão de crédito, também estão incluídas as contas atrasadas de outros setores, como escolas, colégios, energia, água, telefonia e comércio. A plataforma do Desenrola permite parcelar a negociação dessas dívidas até mesmo com bancos nos quais a pessoa não tenha conta, podendo escolher aquele que oferecer a melhor taxa na opção de pagamento parcelado.

    Outra vantagem do programa para quem tem duas ou mais dívidas (mesmo que com diferentes credores) disponíveis para negociação na plataforma do Desenrola é poder juntar todos os débitos e fazer uma só negociação, pagando à vista em um único boleto ou PIX, ou financiando, a prazo, o valor total no banco de preferência.

    Fake news

    Nesta reta final, o Ministério da Fazenda também desmente duas fake news que têm circulado sobre o programa: ao negociar as dívidas pelo Desenrola Brasil, o cidadão não perde nenhum benefício social e também não fica com o nome sujo nos sistemas do Banco Central.

    O Relatório de Empréstimos e Financiamentos do sistema Registrato do Banco Central não é um cadastro restritivo. Ele exibe o “extrato consolidado” das dívidas bancárias, empréstimos e financiamentos, tanto do que está em dia quanto do que está em atraso. Isso permite que o cidadão acompanhe, em um só lugar, todo o seu histórico financeiro e se previna contra golpes.

    Assim, as dívidas que forem negociadas no Desenrola para pagamento parcelado vão aparecer no extrato emitido pelo Banco Central, assim como outras dívidas bancárias, para que possam ser acompanhadas somente pelo cidadão. Os bancos não acessam os relatórios das pessoas; eles conseguem ver apenas as informações consolidadas, quando o cidadão autoriza esse acesso.

    Outros Desenrola

    O alcance e resultados do Desenrola Brasil, que teve início em julho do ano passado, serviram de referência para o Governo Federal idealizar outros programas de negociação de dívidas.

    Um deles é o chamado Desenrola do Fies. Desde seu lançamento, em novembro de 2023, a iniciativa já beneficiou mais de 283 mil pessoas com débitos junto ao Fundo de Financiamento Estudantil. A iniciativa, que oferece descontos de até 99% nas dívidas e de até 100% nos juros, já renegociou mais de R$ 12 bilhões. O Desenrola do Fies segue até o próximo dia 31 maio.

    E na última segunda-feira (15/5) teve início o Programa Desenrola Pequenos Negócios. Microempreendedores Individuais (MEIs), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões têm a oportunidade de renegociar dívidas em atraso com instituições financeiras. O Desenrola Pequenos Negócios faz parte do Acredita Brasil, programa do Governo Federal que visa fortalecer o ambiente de negócios e impulsionar o crescimento econômico do país.

    Para participar, as dívidas devem estar em atraso há mais de 90 dias, contados a partir do dia 22 de abril, data de lançamento do programa. Não há limite para o valor da dívida ou tempo máximo de atraso. Isso significa que empresas com débitos antigos e de valores elevados também poderão se beneficiar da iniciativa, negociando condições mais favoráveis para a quitação de suas obrigações. A negociação deve ser realizada diretamente com os canais de atendimento das instituições financeiras.

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  • MegaFeirão Serasa e Desenrola renegociam dívidas em todo o país

    MegaFeirão Serasa e Desenrola renegociam dívidas em todo o país

    As agências dos Correios de todo o Brasil promoveram, nesta quinta-feira (21), o Dia D do MegaFeirão Serasa e Desenrola, um mutirão para que as pessoas negociassem suas dívidas indo até uma das sedes da empresa postal. A medida contou com o apoio do Ministério da Fazenda.

    Na capital paulista, uma das agências que participaram do Dia D foi o Palácio dos Correios, um prédio histórico localizado no Vale do Anhangabaú, na região central da cidade. Foi ali que Edmilson Malta Melo da Silva, de 66 anos, conseguiu negociar sua dívida com uma grande loja de departamentos, onde adquiriu um celular.

    Edmilson contou à à reportagem da Agência Brasil que, em 2019, comprou um celular que custava R$ 1.300, deu R$ 800 de entrada e ficaram faltando R$ 500. ”Desses R$ 500, eu até esqueci de pegar o boleto. Quando voltei lá [na loja], tinha três parcelas de R$ 400 [para pagar]. Eu estranhei, falei que estava superfaturado. E deixei para resolver depois.”

    Como a dívida não foi paga, seu nome foi inscrito na lista de inadimplentes e a dívida só cresceu. Segundo Edmilson, a dívida agora estava na casa dos R$ 6 mil. Hoje de manhã, ele viu na televisão a notícia sobre o mutirão do Programa Desenrola e resolveu ir até o Palácio dos Correios, no centro da capital, para buscar a renegociação da dívida. “Graças a Deus deu certo, consegui e vou ficar com o nome limpo e tudo.”

    Ele conseguiu prazo de uma semana para fazer o pagamento do valor renegociado, que agora ficou em R$ 700.

    A manicure Adélia César, de 68 anos, foi até a agência dos Correios tentar renegociar dois empréstimos que fez para a filha, que não está podendo pagar à mãe. “Eu queria negociar, ver se amenizava o valor”, disse Adélia, ainda na fila para ser atendida.

    “Quero amenizar um pouco [o valor] porque está difícil. Sou aposentada, recebo um salário mínimo, aí desconta tudo isso, e o que me sobra depois? Espero dividir em várias vezes. Não sei o que eles vão fazer, vou conversar e ver o que é melhor para mim. Meu nome não está sujo, não, só estou com dificuldade [para pagar a dívida]”, contou Adélia, que não conseguiu seu objetivo.

    Ela explicou que isso ocorreu porque seu nome ainda não estava negativado e que o mutirão de hoje era exclusivo para pessoas que tinham dívidas e estavam negativadas. Não era o caso de Adélia.

    O programa

    A negociação de dívidas por meio do Programa Desenrola Brasil, com descontos que podem chegar até 96%, pode ser feita presencialmente até o dia 28 deste mês em mais de 6 mil agências dos Correios, em todo o país. De forma online, o processo pode ser feito até o dia 31 no site do programa.

    Podem negociar as dívidas pessoas com renda de até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Na Faixa 1 estão englobadas as dívidas que tenham sido negativadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022 e que não tenham ultrapassado o valor atualizado de R$ 20 (valor original de cada dívida, sem os descontos do Desenrola).

    Além de dívidas bancárias, como as do cartão de crédito, estão incluídas contas atrasadas de outros setores, como estabelecimentos de ensino, faturas de energia, água, telefonia e comércio varejista. A plataforma permite a renegociação até mesmo com bancos em que a pessoa não tenha conta, podendo escolher aquele que oferecer a melhor taxa na opção de pagamento parcelado.

    Outra vantagem do programa para quem tem duas ou mais dívidas (mesmo que com diferentes credores) disponíveis para negociação na plataforma do Desenrola é poder juntar todos os débitos e fazer uma só renegociação, pagando à vista em um único boleto, ou por Pix ou financiando, a prazo, o valor total no banco de preferência.

    “Estamos fazendo uma parceria com o ministério e com os Correios, e a ideia é renegociar o maior número possível de dívidas, trazendo até as agências da empresa os 72 milhões de brasileiros que precisam ajustar as contas. “É claro que também as pessoas que não negociam aqui podem negociar tanto no site quanto no aplicativo da Serasa, porque as mesmas dívidas estarão disponíveis”, disse a gerente de vendas da Serasa, Flávia Cosma.

    “Todas as 6 mil agências dos Correios estão oferecendo essa negociação. É só a pessoa chegar, dar o seu CPF e olhar ali quais são as possibilidades de parcelamento, quais são as possibilidades que ela tem de pagamento”, explicou Flávia.

    Quem não tem aptidão tecnológica é convidado a ir aos Correios, mas as pessoas que têm familiaridade com ferramentas digitais podem fazer as negociações pela internet. “As possibilidades são iguais, mas as pessoas costumam achar que, vindo aqui, vão conseguir negociar. Na verdade, a possibilidade que elas encontrarem na internet será a mesma oferecida na negociação presencial”, acrescentou.

    Segundo a gerente da Serasa, só no estado de São Paulo, quase 17 milhões de pessoas estão inadimplentes e apenas 900 mil acordos foram feitos até agora. “Tem muita gente ainda para vir e fazer essa negociação”, disse Flávia.

    Em São Paulo, a média de dívida por pessoa é de R$ 6 mil.

    A renegociação pode chegar até 99% do valor da dívida. “No geral, estamos falando de descontos de até 99% na plataforma da Serasa e parcelamentos em até 72 vezes. Vale a pena aproveitar.” E é bom saber que, quando a pessoa divide, se já pagar a primeira parcela, e continuar pagando certinho, o nome dela deixa de ficar sujo, deixa de ser negativado, acrescentou.

    Porém, nem todas as pessoas conseguem a renegociação. O controlador de acesso Aurelino do Nascimento Pereira, de 56 anos, por exemplo, foi hoje a uma agência dos Correios em São Paulo e não teve sucesso.

    “O que aparece na mídia, na prática, não é verdade. Ou seja, vem o governo, vem a imprensa, e divulga para todo mundo que pode-se parcelar [a dívida] até 70 ou 72 vezes, com a carência de 30 dias. Mas tem coisas que é um dia útil só. Então, na verdade, não contempla os direitos de todas as pessoas”, reclamou.

    Apesar disso, Aurelino disse que tentar voltará aos Correios no próximo dia 27 para ver se consegue uma melhor proposta de renegociação de sua dívida.

    Números

    Entre o dia 4 de março e a última terça-feira (19), foram feitos nas agências dos Correios mais de 60 mil atendimentos presenciais relacionados ao feirão da Serasa e ao programa Desenrola.

    O Ministério da Fazenda informou que, até o momento, mais de 12,2 milhões de pessoas foram beneficiadas pelo Desenrola Brasil, o que possibilitou a negociação de cerca de R$ 37,5 bilhões em dívidas. Segundo o governo federal, os descontos na plataforma do programa são de 83%, em média, chegando, em alguns casos, a 96%. Os pagamentos podem ser à vista ou parcelados, sem entrada e com até 60 meses para pagar.

    Para acessar o Desenrola pela plataforma, é necessário ter conta no GOV.BR. Tanto usuários com contas nível bronze quanto prata e ouro podem visualizar as ofertas de negociação e parcelar o pagamento, se optarem por não pagar à vista. Já usando os canais parceiros, como a Serasa, não há necessidade de uso da conta GOV.BR.

    Aqueles que preferirem renegociar presencialmente a dívida podem encontrar a agência dos Correios mais próxima por meio do site da empresa.

    Edição: Nádia Franco

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  • Inadimplência do consumidor aumenta em janeiro, após 2 meses de queda

    Inadimplência do consumidor aumenta em janeiro, após 2 meses de queda

    Em janeiro deste ano, houve aumento no número de consumidores inadimplentes no país, após dois meses consecutivos de queda, de acordo com levantamento realizado pela Serasa. Em relação ao primeiro mês do ano passado, o número de inadimplentes também subiu, passando de 70,09 milhões para 72,07 milhões de pessoas em janeiro deste ano.

    O estudo revelou também que os dois principais motivos para a inadimplência, nos anos de 2022 e 2023, foram o desemprego e a redução na renda. O desemprego foi apontado por 29% dos endividados, em 2022, e por 22%, em 2023. Já a redução de renda foi citada por 12% e 20% dos inadimplentes, em 2022 e 2023, respectivamente.

    O cartão de crédito continua sendo o principal tipo de dívida entre os inadimplentes, desde o ano de 2018 até 2023. No ano passado, o cartão de crédito correspondia à principal dívida para 55% dos endividados. Sete em cada dez brasileiros costumam parcelar suas compras, sendo a maior fatia (27%) por não ter o valor cheio para pagamento à vista.

    A pesquisa identificou que somente 11% das mulheres das classes C, D e E, e 16% das mulheres das classes A e B afirmaram estar satisfeitas em relação às finanças pessoais. Considerando homens e mulheres, 12% das faixas C, D e E, e 17% das faixas A e B disseram estar satisfeitos com a vida financeira.

    O presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, avalia que, para enfrentar o problema da inadimplência de forma abrangente e sustentável, são necessárias medidas como combate ao desemprego e à informalidade, educação financeira, microcrédito e crédito consciente e proteção do consumidor.

    “Através de políticas públicas que gerem emprego e formalizem o mercado de trabalho, a renda das famílias pode ser aumentada, reduzindo a inadimplência. Implementar programas abrangentes e acessíveis de educação financeira para conscientizar a população sobre o uso consciente do crédito, planejamento financeiro e gestão de recursos”, explicou Meirelles.

    Apesar de a educação financeira ser um pilar fundamental para combater a inadimplência no longo prazo, o especialista ressalta que não se pode esquecer que a grande questão é que o brasileiro ganha pouco e é, por essa razão, somada aos juros altos, que se endivida.

    “É muito complicado dizer que quem sustenta uma família com um salário mínimo não tem educação financeira, que a chefe de família que sabe o preço da carne no centavo e fraciona suas compras pelo mês para garantir a comida até o dia 30 não tem educação financeira. O maior erro de alguns projetos de educação financeira é achar que o brasileiro médio se endividou porque é perdulário. Não, ele se endividou porque a renda é curta e os juros são altos”, disse.

    Além disso, ele apontou que medidas como ampliar o acesso ao microcrédito e fomentar o crédito responsável, com taxas de juros justas e acompanhamento dos devedores, podem auxiliar na inclusão financeira e na recuperação de crédito. “Fortalecer os mecanismos de proteção do consumidor contra práticas abusivas de crédito e cobrança é fundamental para evitar o endividamento excessivo e garantir os direitos dos consumidores”, acrescentou.

    Mutirão de negociação

    O Programa Desenrola Brasil, do Ministério da Fazenda, integra, a partir deste segunda-feira (4) até 28 de março, um mutirão de renegociação de dívidas. Os interessados poderão acessar as ofertas do MegaFeirão Serasa e Desenrola de forma presencial, no Palácio dos Correios, no Vale do Anhangabaú, centro da capital paulista, além dos sites do Programa Desenrola Brasil e da Serasa Limpa Nome.

    Mais de 700 empresas participam do mutirão de negociação de dívidas, incluindo bancos, financeiras, comércio varejista, operadoras de telefonia e securitizadoras, além de concessionárias de água e energia.

    Conforme divulgou o Ministério da Fazenda, ao todo, mais de 550 milhões de ofertas estarão disponíveis no feirão, além dos descontos de até 96% do Programa Desenrola, que se encerra no dia 31 de março.

    Ainda segundo a pasta, cerca de 12 milhões de pessoas já foram beneficiadas pelo Desenrola Brasil, que propiciou a negociação de R$ 36,5 bilhões em dívidas. Os descontos médios na plataforma do programa são de 83%, alguns casos chegando a 96%, com pagamento à vista ou parcelado sem entrada, e com prazo de até 60 meses para pagar.

    Edição: Juliana Andrade

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  • Desenrola Brasil anuncia parceria com plataformas de finanças

    Desenrola Brasil anuncia parceria com plataformas de finanças

    A partir de agora, as pessoas que possuem dívidas vão poder negociar seus débitos pelo programa Desenrola Brasil por meio de parceiros da iniciativa do Governo Federal. Um desses parceiros é a Serasa, plataforma que conta com mais de 88 milhões de pessoas cadastradas e cerca de 26 milhões de acessos mensal. O serviço está disponível desde a última sexta-feira (9/2).

    Para renegociar a dívida, o devedor deve entrar no site da Serasa (serasa.com.br) ou baixar o aplicativo (iOS e Android). Caso a pessoa não tenha cadastro, é possível criar na hora. Em seguida, clicar em Negociar dívidas e na aba Minhas dívidas, na qual terá todas as ofertas disponíveis na Serasa (que podem ou não estar relacionadas ao Desenrola Brasil). Caso existam ofertas do Desenrola Brasil, o usuário irá encontrar uma mensagem indicando a plataforma oficial. Basta clicar em Ver Detalhes, em seguida em Detalhes da Dívida e abrir o link da plataforma oficial do programa.

    “A plataforma vai funcionar com um hub em que ela pode ser acessada por meio de parceiros. O intuito é facilitar o acesso, facilitar o login de quem já é cliente de outros parceiros”, destacou o coordenador-geral de Economia e Legislação da Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Alexandre Ferreira.

    Segundo o Ministério da Fazenda, o governo deve fazer parceria com outras instituições para aumentar o alcance do programa.

    O Desenrola Brasil é o Programa de Renegociação de Créditos Inadimplidos, criado pelo Governo Federal, com o objetivo de recuperar as condições de crédito de devedores que possuam dívidas negativadas. Lançado em outubro do ano passado, o programa já renegociou R$ 35 bilhões em dívidas, beneficiando 12 milhões de brasileiros. Os descontos médios em renegociações passam de 85%.

    Podem ser renegociadas as dívidas que tenham sido negativadas de 2019 a 2022, e cujo valor atualizado seja inferior a R$ 20 mil. O programa está previsto para funcionar até 31 de março deste ano.

    A Plataforma do Desenrola Brasil disponibiliza a lista de dívidas que poderão ser negociadas no Programa, o desconto ofertado pelo Credor e a respectiva situação de cada uma delas.

    As negociações são feitas totalmente por meio digital, com uma navegação intuitiva e rápida, garantindo agilidade, comodidade e conveniência para a regularização dos seus débitos. A plataforma pode ser acessada por meio da conta do gov.br.

    Desde 29 de janeiro, os suário com conta GOV.BR bronze passaram a poder fazer renegociação parceladas e já respondem por cerca de 40% das renegociações;

    A conta gov.br tem três níveis de segurança: bronze, primeira conta criada pelo usuário com o preenchimento do cadastro via formulário online e destinada para acessar serviços digitais menos sensíveis; prata, para acessar muitos serviços digitais; e ouro para qualquer serviço digital, sem restrição de acesso.

    Por: Agência Gov

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  • Juros do rotativo passam a ser limitados a 100% da dívida

    Juros do rotativo passam a ser limitados a 100% da dívida

    Sem acordo entre o governo e os bancos, os juros da dívida do rotativo do cartão de crédito e da fatura parcelada passam a ser limitados a 100% da dívida a partir desta terça-feira (2). Instituído pela lei do Programa Desenrola, sancionada em outubro, o teto foi regulamentado no fim de dezembro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

    A Lei do Desenrola havia estabelecido 90 dias para que as negociações entre o governo, o Banco Central, as instituições financeiras, o Congresso Nacional e o Banco Central chegassem a um novo modelo para o rotativo do cartão de crédito. Caso contrário, valeria o modelo em vigor no Reino Unido, que estabelece juros até o teto de 100% do total da dívida, que não poderá mais subir depois de dobrar o valor.

    Logo após anunciar a decisão do CMN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou que, durante esse período de 90 dias, as instituições financeiras não apresentaram nenhuma proposta. “Se vocês pensarem no Desenrola, esse era um dos grandes problemas do país. As pessoas [que renegociaram os débitos no programa] estavam, muitas vezes, com dívidas dez vezes superior à original”, disse o ministro. “Agora, a dívida não poderá dobrar”, comentou o ministro na ocasião.

    Simulação

    Com o teto de juros do rotativo e da fatura parcelada, quem não pagar uma fatura de R$ 100, por exemplo, e empurrar a dívida para o rotativo, pagará juros e encargos de no máximo R$ 100. Dessa forma, a dívida não poderá ultrapassar R$ 200, independentemente do prazo.

    “Suponha que uma pessoa contrate uma dívida de R$ 1 mil no cartão de crédito e não pague. Ela estaria sujeita a quase 450% ou 500% de juros no ano [pelas regras anteriores]”, disse Haddad ao anunciar o teto das taxas. “Com essa medida, não vai poder exceder 100%.”

    Segundo os dados mais recentes do Banco Central, em novembro, os juros do rotativo do cartão de crédito estavam, em média, em 431,6% ao ano. Isso significa que uma pessoa que entre no rotativo em R$ 100 e não quita o débito deve R$ 531,60 após 12 meses.

    Portabilidade

    Além de oficializar o teto de juros, o CMN instituiu a portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito e aumentou a transparência nas faturas, itens que não estavam na lei do Desenrola. Essas exigências, no entanto, só entrarão em vigor em 1º de julho.

    Por meio da portabilidade, a dívida com o rotativo e com o parcelamento da fatura poderá ser transferida para outra instituição financeira que oferecer melhores condições de renegociação. A medida também vale para os demais instrumentos de pagamento pós-pagos, modalidades nas quais os recursos são depositados para pagamento de débitos já assumidos.

    A proposta da instituição financeira deve ser realizada por meio de uma operação de crédito consolidada (que reestruture a dívida acumulada). Além disso, a portabilidade terá de ser feita de forma gratuita.

    Caso a instituição credora original faça uma contraproposta ao devedor, a operação de crédito consolidada deverá ter o mesmo prazo do refinanciamento da instituição proponente. Segundo o Banco Central (BC), a igualdade de prazos permitirá a comparação dos custos.

    Transparência

    Em relação à transparência, a partir de julho, as faturas dos cartões de crédito deverão trazer uma área de destaque, com as informações essenciais, como valor total da fatura, data de vencimento da fatura do período vigente e limite total de crédito.

    As faturas também deverão ter uma área em que sejam oferecidas opções de pagamento. Nessa área deverão estar especificadas apenas as seguintes informações: valor do pagamento mínimo obrigatório; valor dos encargos a ser cobrado no período seguinte no caso de pagamento mínimo; opções de financiamento do saldo devedor da fatura, apresentadas na ordem do menor para o maior valor total a pagar; taxas efetivas de juros mensal e anual; e Custo Efetivo Total (CET) das operações de crédito.

    Por fim, as faturas terão uma área com informações complementares. Nesse campo, devem estar as informações como lançamentos na conta de pagamento; identificação das operações de crédito contratadas; juros e encargos cobrados no período vigente; valor total de juros e encargos financeiros cobrados referentes às operações de crédito contratadas; identificação das tarifas cobradas; limites individuais para cada tipo de operação, entre outros dados.

    Edição: Juliana Andrade
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  • Plataforma do Desenrola Brasil renegocia dívidas de até R$ 5 mil

    Plataforma do Desenrola Brasil renegocia dívidas de até R$ 5 mil

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (9), ao lançar a plataforma do Programa Desenrola Brasil, que cerca de 42% das pessoas têm certificação ouro ou prata no Gov.br e podem entrar hoje mesmo na ferramenta para fazer o financiamento ou pagamento de dívidas. Mais 44% que têm certificação bronze precisarão voltar ao Gov.br para fazer uma atualização e assim poder acessar o programa. Apenas 13% não têm nenhum tipo de certificação.

    Após refinanciar quase R$ 16 bilhões na primeira fase e leiloar R$ 126 bilhões em descontos na segunda, o Desenrola, programa especial de renegociação de dívidas de consumidores, inicia a terceira etapa. Hoje foi lançada plataforma online para o refinanciamento de dívidas bancárias e de consumo de até R$ 5 mil para devedores que ganham até dois salários mínimos.

    Desenvolvida pela B3, a bolsa de valores brasileira, a plataforma está disponível no site www.desenrola.gov.br. Para acessá-la, o consumidor precisa ter cadastro no Portal Gov.br, com conta nível prata ou ouro e estar com os dados cadastrais atualizados. Em seguida, o devedor terá que escolher uma instituição financeira ou empresa inscrita no programa para fazer a renegociação. Depois, basta selecionar o número de parcelas e fazer o pagamento.

    A página listará os credores que ofereceram os descontos por ordem de juros, do mais baixo para o mais alto. Na etapa de leilões, 654 empresas apresentaram propostas, com o desconto médio ficando em 83% do valor original da dívida. No entanto, em alguns casos, o abatimento superou esse valor, dependendo da atividade econômica.

    Os consumidores precisam ficar atentos. A portaria do Ministério da Fazenda que regulamentou o Desenrola dá 20 dias, a partir da abertura do programa, para que as pessoas peçam a renegociação de suas dívidas. Caso o devedor não renegocie nesse intervalo, a fila anda, e a oportunidade passa a outras pessoas.

    Só pode consultar se o débito foi contemplado no programa e verificar o desconto oferecido quem tiver conta nível ouro ou prata no Portal Gov.br, o portal único de serviços públicos do governo federal. O login único também é necessário para formalizar a renegociação.

    As dívidas podem ser pagas à vista, ou em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. Os consumidores com débitos não selecionados no leilão podem conseguir o desconto oferecido pelo credor, desde que paguem à vista.

    “Nosso objetivo é fazer com que essas pessoas saibam como proceder para limpar seu nome e poder voltar normalmente ao mercado de consumo, ao mercado de crédito. Então, todas as plataformas, inclusive a da B3, das empresas de proteção de crédito, as plataformas, todos vão tentar entrar em contato com essas pessoas. Vamos fazer um esforço para que todo mundo possa se valer do programa, e não é por causa de um cadastro que a pessoa será impedida disso”, afirmou Haddad.

    O ministro reforçou que a plataforma é amigável, já que pelo menos 86% já estão inseridos nesse sistema e disse que a preocupação agora é dar acesso às 13% restantes. “Justamente pelo fato de que são pessoas que podem ser as mais vulneráveis, as que mais precisam. Todo esforço será muito válido para atingir 100% das pessoas, sobretudo agora, no quarto trimestre do ano, pela possibilidade de termos um final de ano um pouquinho mais folgado, com esse passivo resolvido.”

    Edição: Nádia Franco
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