Não chegou a quatro meses a passagem do técnico português Pedro Caixinha à frente do comando técnico do time masculino do Santos. Ele foi demitido pela diretoria do clube nesta segunda-feira (14), um dia após a derrota do Peixe para o Fluminense (1 a 0), no Maracanã, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
A equipe santista segue sem vitórias no Brasileirão. Estreou com derrota para o Vasco (2 a 1) e, na rodada seguinte, empatou em casa com o Bahia (2 a 2). Com apenas um ponto marcado, o time está na zona de rebaixamento, em 18º lugar.
De acordo com nota oficial do Santos, o auxiliar técnico César Sampaio assumira o time interinamente. Ele deverá estar à beira do gramado da Vila Belmiro, na próxima quarta (16), quando o Santos encara Atlético-MG (16º na tabela), às 21h30 (horário de Brasília), pelo Brasileirão.
Desde que assinou contrato com o Peixe em 23 de dezembro, Caixinha disputou 17 partidas, somando seis vitórias, quatro empates e sete derrotas. No início da atual temporada, o Santos parou na semifinal, após revés para o Corinthians (2 a 1), em partida única.
Além do treinador português, também deixam o Santos os auxiliares técnicos Pedro Malta e José Pratas; o preparador físico Guilherme Gomes; e o preparador de goleiros José Belman.
O Luverdense viveu uma tarde para esquecer neste sábado (01), ao ser goleado por 4 a 1 pelo Mixto, no Estádio Dutrinha, em Cuiabá. A partida, que abriu a sexta rodada do Campeonato Mato-grossense, começou com 45 minutos de atraso devido às fortes chuvas que deixaram o gramado encharcado. Com a derrota, o time de Lucas do Rio Verde acumula sua terceira queda no estadual e segue em situação delicada na competição.
Primeiro tempo complicado
O Mixto não perdeu tempo e abriu o placar logo aos 5 minutos de jogo. Geovani, com liberdade para avançar, carregou a bola e, de trivela, serviu Emerson Machado, que não desperdiçou a chance.
A situação piorou para o Luverdense ainda no primeiro tempo, quando Rubens foi expulso após receber o segundo cartão amarelo.
Com um a menos em campo, o verdão do norte viu o Mixto ampliar o placar aos 35 minutos, com Raynan aproveitando nova jogada de Geovani para marcar o segundo gol.
Reação frustrada no segundo tempo
Na segunda etapa, o Luverdense voltou com mudanças e conseguiu descontar aos 12 minutos. Em uma jogada de confusão na área do Mixto, o zagueiro Lázaro aproveitou para marcar e trazer esperanças ao time.
No entanto, a reação parou por aí. Aos 25 minutos, Otávio aproveitou um escanteio e marcou o terceiro gol do Mixto, consolidando a vantagem.
Para piorar, aos 39 minutos, Lorran definiu a goleada em um contra-ataque rápido, deixando o placar em 4 a 1.
Situação preocupante na competição
A nova derrota deixou o Luverdense em uma situação ainda mais complicada no Campeonato Mato-grossense. Com apenas 5 pontos conquistados, o time ocupa a sétima posição e corre o risco de ver a distância para os adversários aumentar nas próximas rodadas, já que folgará na sétima rodada. A equipe precisa reagir rapidamente para não perder ainda mais terreno na competição.
Próximo compromisso
O Luverdense dará uma pausa no Campeonato Mato-grossense e voltará a campo na terça-feira (04), pela Copa Verde. O time viajará para Goiânia, onde enfrentará o Vila Nova. A partida será crucial para tentar reverter o momento negativo e buscar uma reação em uma competição de mata-mata.
Desafios pela frente
O elenco do Luverdense terá que trabalhar duro para superar as dificuldades técnicas e emocionais após a goleada sofrida. A equipe precisa encontrar soluções para melhorar seu desempenho, especialmente em jogos fora de casa, onde tem enfrentado maiores dificuldades.
A torcida de Lucas do Rio Verde espera que o time consiga se reerguer e mostrar um futebol mais competitivo nos próximos compromissos.
O Luverdense foi derrotado por 3 a 0 pelo União na tarde deste domingo (26), em jogo disputado no Estádio Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde. A partida marcou a primeira derrota da equipe no Campeonato Mato-grossense e deixou o torcedor frustrado com o resultado dentro de casa. Aliás, o LEC ainda não sabe o que é vencer diante de sua torcida.
O União abriu o placar aos 21 minutos do primeiro tempo, com Ítalo, que aproveitou uma cobrança de falta. Logo no início da etapa complementar, a 1 minuto, o zagueiro Benê ampliou o marcador após jogada ensaiada em cobrança de escanteio. Já nos minutos finais, aos 40, em jogada de contra-ataque, Vitinho garantiu o placar ao anotar o terceiro gol, consolidando a vitória do time visitante.
Reação e desafios pela frente
O técnico Marcelo Caranhato lamentou o resultado e destacou a necessidade de ajustes para o próximo confronto, contra o Cuiabá, na quarta-feira (29), na Arena Pantanal. “É momento de olhar para dentro e ajustar. Não adianta falar das chances que criamos ou das viagens que desgastaram o elenco. Precisamos reagir, buscar pontos fora de casa e manter a lucidez em um campeonato curto como este”, afirmou.
Caranhato reconheceu que a defesa desfalcada influenciou o desempenho da equipe. O zagueiro Matheus, uma peça-chave, está lesionado, e a improvisação de Rubens não foi suficiente para conter o ataque do União. O treinador reforçou a importância de corrigir erros coletivos e trabalhar na recuperação física do elenco para o próximo jogo.
A presença de Matheus Santos no duelo contra o Cuiabá foi descartada pelo técnico. Segundo ele, as lesões musculares dos jogadores podem afastá-los por até 20 dias. “Nossa missão agora é recuperar os atletas disponíveis para estarem em condição ideal de jogo. Alguns foram a campo no sacrifício, e isso afeta nosso desempenho. Mas não há outro caminho, precisamos reagir na quarta-feira”, concluiu Caranhato.
Próximo confronto
O Luverdense enfrentará o Cuiabá, atual campeão estadual, na Arena Pantanal, em busca de reabilitação no campeonato. A equipe terá pouco tempo de preparação, mas encara o duelo como crucial para retomar a confiança e brigar pelas primeiras posições na tabela.
O Cruzeiro adiou o sonho de levar o inédito título da Copa Sul-Americana ao ser superado pelo Racing (Argentina), por 3 a 1, na final única da competição, no Estádio General Pablo Rojas – também conhecido como “La Nueva Olla” -, em Assunção (Paraguai). Nos primeiros 20 minutos, os argentinos fizeram 2 a 0, com gols de Martirena e Martínez. No segundo tempo, Kaio Jorge diminuiu para a Raposa, que brigou muito pelo empate, mas já nos acréscimos, Martinez ampliou para 3 a 1 o triunfo do Racing. A conquista do time argentino encerrou um jejum de 36 anos sem títulos internacionais e garantiu presença do clube nas edições da Copa Libertadores e Recopa de 2025.
O primeiro tempo começou a todo vapor. Aos dois minutos, Martirena chutou forte da entrada da área e acertou o fundo da rede, no entanto, após revisão do VAR, o gol foi anulado por impedimento do atacante. Com marcação forte na saída de bola do Cruzeiro, não demorou para os argentinos controlarem o jogo e abrirem o placar. Aos 14 minutos, Quintero parte para o ataque aproveitando erro de passe do Cruzeiro na intermediária. Ele toca para Martirena na direita, que ao tentar cruzar, abre o placar para o Racing, uma bola angulada que deixa o goleiro Cássio vendido. Quatro minutos depois, Salas avançou pela esquerda, escapou da marcação de João Marcelo, e cruzou para Martínez ampliar para os argentinos. O Cruzeiro buscou diminuir com Kaio Jorge, aos 29 minutos, que chutou forte em direção ao gol, mas a bola passou por cima do travessão. Outra oportunidade foi aos 45 minutos: após escanteio, Villalba chutou firme, mas o goleiro argentino Arias defendeu.
Após o intervalo, bastaram sete minutos para o Cruzeiro diminuir a vantagem argentina. A jogada começou com Matheus Henrique que partiu da intermediária, avançou e cruzou na grande área para Kaio Jorge cabecear para o gol. Arias chegou a espalmar a bola, mas no rebote, Kaio Jorge chutou firme para o fundo da rede. Ainda atrás do placar, o time mineiro, comandado pelo técnico Fernando Diniz, não se entregou, e ao partir com tudo em busca do empate, acabou dando espaço para contra-ataques velozes dos argentinos. E foi em um deles, puxado por Martínez aos 49 minutos, que saiu o terceiro gol do Racing. O camisa 10 argentino partiu sozinho da intermediária até invandir a área e mandar uma bomba no fundo da rede, marcando o segundo gol dele na partida. Final de jogo: Racing 3 x 1 Cruzeiro.
No penúltimo dia de disputais individuais do judô, os brasileiros foram eliminados precocemente e ficaram sem medalhas. A expectativa do público era grande pela presença de Mayra Aguiar. Um dos maiores nomes do judô brasileiro, ela coleciona três medalhas de bronze olímpicas nas últimas três edições dos jogos. Mas, depois de uma ciclo olímpico marcado por lesões, Mayra se afastou das competições nos últimos meses, o que fez com que caísse no ranking mundial. E justamente por causa disso, o sorteio das chaves do torneio em Paris reservou um duelo de gigantes na abertura da categoria até 78 kg para mulheres.
Mayra Aguiar teve pela frente na estreia a italiana Alice Bellandi, atual número um do mundo. No tatame, as duas fizeram uma luta equilibrada, que só foi decidida no golden score, o temp extra do judô. Bellandi aplicou um waza-ari e venceu o duelo, tirando as chances de pódio da brasileira.
“A derrota é dura. É muito ruim. Dói para caramba, é amarga, é doída, é um saco. Eu não gosto de perder nem brincadeira, imagina um negócio que a gente se doa tanto. Doa saúde, tempo de família, parte mental. É dieta rígida e restrita, treinar todos os dias com dor. Então não é só hoje, é o ciclo olímpico inteiro que é uma luta. E quando acaba assim, dessa forma, é muito ruim. Mas eu sei também que em todas as vezes que doeu muito, seja dentro do tatame ou fora, eu sempre levantei muito forte. Quanto mais dói, mais a gente se fortalece, e talvez eu esteja me apegando nisso agora. A gente aprende muito rápido a renovar as coisas. Seja em uma vitória ou em uma derrota, eu nunca parei muito tempo para comemorar, ou ficar aflita, baixar a cabeça e chorar. Óbvio que a gente tem que fazer isso, deixar sair esse sentimento, mas é uma coisa que sempre levei pra mim. É pegar as coisas boas que passaram e pensar na frente. Pensar no que posso melhorar como atleta e como pessoa”, disse Mayra após a doída eliminação, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).
A judoca gaúcha também refletiu sobre os limites do próprio corpo e revelou o motivo de ter se ausentado das competições do circuito mundial nos últimos meses.
“Já passei do meu limite. Já tem um tempo que eu venho mentindo para o meu corpo. Mentindo que está tudo bem. Tenho várias cirurgias e a primeira foi com, sei lá, 16 ou 17 anos. Eu ainda sinto ela, e as próximas. Aprendi a treinar e a lutar assim, mas nos últimos anos vem sendo mais difícil. Não adianta, é um preço que a gente paga. Não dá pra brigar tanto com nosso corpo, temos nossos limites. Mas eu fui até onde consegui, até onde o corpo deixou e não deixou também. Eu tentei, até por isso que fiquei um pouco mais fechadinha. Talvez tenha sido mais difícil por isso. Por brigar com meu corpo mais do que eu estou acostumada a fazer. E não tinha como eu fazer muita competição. Acho que essa foi a maior luta”, completou.
Mayra Aguiar tem 32 anos e um currículo recheado de conquistas. Além das três medalhas de bronze em Jogos Olímpicos, a gaúcha também é tricampeã do mundo na categoria 78 kg e tem um total de oito medalhas em campeonatos mundiais de judô.
2024.07.31 – Jogos Olímpicos Paris 2024 – Judô masculino – Leonardo Gonçalves (kimono azul) enfrenta Dzhafar Kostoev, atleta dos Emirados Árabes Unidos. – Foto: Miriam Jeske/COB
Leonardo Gonçalves cai na estreia
Natural de Iguape, cidade do litoral paulista, Leonardo Gonçalves fez sua estreia em Jogos Olímpicos nesta quinta (1º) na categoria até 100 kg para homens. Na luta de abertura ele enfrentou Dzhatar Kostoev (Emirados Árabes Unidos). O judoca brasileiro perdeu o combate após sofrer dois waza-ari do adversário.
“Eu tive condições de jogar ele de ippon, mas foi uma luta difícil. Busquei a todo tempo, não me acovardei e deixei tudo o que eu tinha. Mas não foi o suficiente. Agora eu fico à disposição da comissão técnica se precisarem de mim na competição por equipes”, afirmou após deixar a competição.
Ao contrário de Mayra Aguiar, Leonardo está inscrito para a competição por equipes no judô, que será realizada no sábado (3), último dia de competições do judô, a partir das 3h (horário de Brasília). O adversário do Brasil na estreia será o Cazaquistão.
Antes, estão previstas as últimas competições individuais nas categorias pesadas. O Brasil terá dois representantes estreando a partir das 5h (horário de Brasília). Duas vezes medalhista olímpico, Rafael Silva, o Baby, vai enfrentar o judoca Kokauri Ushangi (Azerbaijão), na primeira rodada da categoria acima de 100 kg. Esta é a quarta e, provavelmente, a última Olimpíada na carreira do judoca matogrosssensse, que já conquistou três medalhas nas edições anteriores. Já a paulista Beatriz Sousa, bronze no Mundial de 2023, já estreará nas oitavas de final da categoria acima de 78 kg para mulheres. A adversária ainda não está definida.
A estreia imaginada pelo torcedor do Luverdense na Copa FMF não aconteceu como esperado. O time de Lucas do Rio Verde até jogou bem na etapa inicial, mas acabou dominado e derrota pelo Sport Sinop. O confronto aconteceu na noite deste sábado (27) no Estádio Gigante do Norte, em Sinop. Cerca de 1,4 mil torcedores acompanharam o confronto.
O início do jogo mostrou que as equipes ainda têm muito a evoluir na competição. Os primeiros minutos foram de pressão do time mandante, que chegou a acertar a trave de Matheus Kaizer.
No entanto, o Luverdense ajustou a marcação e melhorou a saída de bola, passando a pressionar o Sport Sinop. Até os 30 minutos, o LEC criou várias chances de marcar, mas pecou na finalização.
Os minutos finais foram de equilíbrio, com o time da casa controlando a posse de bola.
Segundo tempo
Na etapa final o Sport Sinop voltou melhor e encurralou o Luverdense, que não conseguia sair do campo de defesa.
Em cobrança de falta, Léo Mineiro aproveitou e marcou de cabeça o primeiro gol da Copa FMF. E o time aurinegro teve chances de matar o confronto.
Quando o Luverdense melhorou na partida, acabou ficando com um a menos. Carrilho, que tinha recebido cartão no primeiro tempo, fez falta na intermediária. O árbitro Rodrigo da Fonseca deu o segundo cartão amarelo, mas não o tirou de campo. Foi necessário que os jogadores do Sport Sinop chamassem a atenção da arbitragem. E somente depois de consultar a assistente Fernanda Kruger ele corrigiu o erro.
Com um a menos, o LEC ainda tentou buscar a igualdade. Apesar das várias mudanças promovidas por Márcio Nunes, o placar permaneceu inalterado.
Agora o LEC tenta a recuperação em casa, no próximo sábado contra o Nova Mutum. O Sport Sinop vai a Várzea Grande encarar o Dito Souza.
A primeira rodada ainda teve o empate sem gols entre Cuiabá x Operário. Nova Mutum x Mixto completam a rodada inaugural da Copa FMF.