Tag: denúncia

  • Estupro de Vulnerável: Duas meninas são abusadas em Rondonópolis

    Estupro de Vulnerável: Duas meninas são abusadas em Rondonópolis

    Duas meninas, de apenas 5 anos, foram vítimas de abuso sexual por parte do namorado da mãe delas, segundo informações do boletim de ocorrência. O fato foi descoberto na tarde de ontem, terça-feira (16) em Rondonópolis (MT).

    O caso foi descoberto após as crianças relatarem dores íntimas às professoras da escola infantil, onde estudam. As conselheiras tutelares foram acionadas e, ao chegarem na escola, constataram a veracidade das denúncias.

    Ao questionar a mãe das meninas sobre o possível autor do crime, ela mencionou um homem chamando-o de tio, com quem mantém um relacionamento amoroso com a mãe das menores, e que tem contato com as vítimas.

    Diante das informações, as conselheiras tutelares, acompanhadas da mãe das meninas, se dirigiram à residência do suspeito, localizada no mesmo bairro. No entanto, ele não foi encontrado no local.

    Porém, mais tarde o homem de 49 anos foi encontrado pela Polícia Militar e encaminhado para a delegacia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido, permanecendo a disposição da justiça.

    As meninas foram encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimento Infantil e, posteriormente, para a 1ª Delegacia de Polícia Civil, para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

    As meninas estão recebendo atendimento médico e psicológico. O suspeito ainda não foi localizado.

    Ações Preventivas:

    É importante que os pais conversem abertamente com seus filhos sobre abuso sexual, ensinando-os a identificar e denunciar situações de risco.

    As escolas também devem ter um protocolo de ação para casos de suspeita de abuso sexual infantil.

    A comunidade em geral deve ficar atenta e denunciar qualquer comportamento suspeito.

    Lembre-se:

    O abuso sexual infantil é um crime grave e deve ser denunciado.

    As vítimas de abuso sexual infantil precisam de apoio e acompanhamento especializado.

    Existem diversos órgãos que podem ajudar as vítimas e suas famílias, como o Conselho Tutelar, a Polícia Civil e o Ministério Público.

  • Cuidadora e filha são flagradas agredindo criança autista em Sorriso

    Cuidadora e filha são flagradas agredindo criança autista em Sorriso

    Duas mulheres, uma de 61 anos e outra de 37 anos, foram flagradas agredindo uma criança autista de 9 anos em via pública na terça-feira (9), em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Câmeras de segurança do comércio na área central da cidade registraram o crime.

    Segundo informações da Polícia Civil, a cuidadora da criança e sua filha agrediram o menino com tapas e empurrões. Após as agressões, as duas mulheres fugiram do local em um veículo Prisma.

    A Polícia Civil foi acionada por populares que presenciaram a cena. As imagens das câmeras de segurança ajudaram na identificação das suspeitas e na localização do veículo, que estava estacionado na Avenida Brasil.

    As mulheres foram detidas e encaminhadas à Delegacia de Sorriso, onde confessaram as agressões. Elas foram autuadas em flagrante pelo crime de lesão corporal majorada por ter sido cometido contra criança com deficiência.

    Crime é repudiado pela comunidade

    A agressão contra a criança autista causou indignação na comunidade de Sorriso. Nas redes sociais, diversos internautas manifestaram repúdio ao crime e cobraram justiça.

    O Conselho Tutelar de Sorriso acompanha o caso e está à disposição da família da criança.

    Agressão contra criança autista é crime grave

    Agressão contra criança, especialmente contra pessoas com deficiência, é crime grave e deve ser denunciada. A pena para o crime de lesão corporal majorada pode chegar a 12 anos de reclusão.

    Denúncias podem ser feitas pelo 190 ou pelo Disque 100

    Em caso de presenciar qualquer tipo de violência contra crianças, a população pode denunciar pelo telefone 190 da Polícia Militar ou pelo Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos.

  • Garimpo ilegal em Mato Grosso: PRF registra aumento de apreensões de ouro em 2024

    Garimpo ilegal em Mato Grosso: PRF registra aumento de apreensões de ouro em 2024

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso tem intensificado o combate ao garimpo ilegal na região de Pontes e Lacerda, com resultados expressivos nos primeiros meses de 2024.

    As apreensões de ouro proveniente dessa atividade criminosa já somam aproximadamente 3,277 kg, superando o total de 2,966 kg registrado em todo o ano de 2023.

    Em duas ocorrências distintas no último sábado (6), a PRF apreendeu mais de 1 kg de ouro em ações de patrulhamento e fiscalização de trânsito nas rodovias federais que cortam a região.

    O aumento significativo no número de apreensões demonstra o empenho da PRF no combate a essa prática ilegal que causa graves danos ao meio ambiente e impacta negativamente as comunidades locais.

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    Prejuízos ao meio ambiente e à sociedade

    O garimpo ilegal provoca diversos impactos negativos ao meio ambiente, como a destruição da flora e fauna, o desmatamento, a erosão do solo e a contaminação dos recursos hídricos por mercúrio e outros produtos químicos utilizados na extração do ouro.

    Além disso, essa atividade gera conflitos sociais, exploração de mão de obra, trabalho infantil e insegurança nas comunidades locais.

    Combate ao crime

    A PRF tem atuado de forma integrada com outros órgãos para combater o garimpo ilegal em Mato Grosso, intensificando as fiscalizações nas áreas de risco e realizando operações conjuntas com a Polícia Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e outros órgãos de fiscalização.

    A PRF reforça que o garimpo ilegal é um crime e que as pessoas envolvidas nessa atividade podem ser responsabilizadas civil e criminalmente.

    A população pode contribuir com o combate ao garimpo ilegal denunciando atividades suspeitas através dos canais de denúncia da PRF:

    Disque 191 (PRF)

    0800 619191 (Ouvidoria PRF)

    Aplicativo PRF Brasil

  • Animais silvestres resgatados em Mato Grosso: esperança de volta à natureza

    Animais silvestres resgatados em Mato Grosso: esperança de volta à natureza

    O Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMMT) e o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) são os principais responsáveis pelos resgates. Após o resgate, os animais são encaminhados para a Sema, que avalia a necessidade de atendimento médico e define o destino mais adequado para cada caso.

    Soltura imediata ou acompanhamento especializado

    Em 2024, 153 animais foram soltos, sendo 138 diretamente na natureza e 15 sob os cuidados de guardiões. Para os animais que não podem ser soltos imediatamente, a Sema conta com o apoio de áreas de soltura parceiras e de criadouros de conservação de espécies.

    Programa ASAS: uma iniciativa para devolver a fauna ao seu habitat natural

    O Programa ASAS (Área de Soltura de Animais Silvestres) da Sema é fundamental para o retorno dos animais à natureza. As áreas de soltura cadastradas no programa oferecem um espaço seguro para aclimatação antes da soltura final.

    Participe da iniciativa

    Para se tornar um guardião de animais silvestres ou para cadastrar uma área de soltura no programa ASAS, entre em contato com a Sema pelo telefone 3613-7291 ou pelo e-mail faunaepesca@sema.mt.gov.br.

    Surpreendente: Sucuri de 5 metros é resgatada em cima de muro.
    Surpreendente: Sucuri de 5 metros é resgatada em cima de muro em Várzea Grande.

    Denúncias e orientações

    Em caso de crimes contra animais silvestres, a população pode denunciar pelo telefone 0800 065 3838 ou em uma das unidades regionais da Sema. Se encontrar animais silvestres que necessitem de resgate, acione a Polícia Militar pelo 190 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.

    A Sema reforça a importância da participação da população na proteção da fauna silvestre de Mato Grosso.

  • Homem é preso em Nobres por maus-tratos após amarrar cachorro em engate de carro

    Homem é preso em Nobres por maus-tratos após amarrar cachorro em engate de carro

    Na tarde desta quarta-feira (03/04), a Polícia Militar de Nobres (MT) prendeu um homem em flagrante por maus-tratos contra animais. O indivíduo foi flagrado por populares circulando pelo centro da cidade com um cachorro amarrado ao engate do seu veículo. Veja mais conteúdos sobre animais em Mundo Animal, aqui no CenárioMT.

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    Populares acionam a PM

    Segundo informações do boletim de ocorrência, a equipe da PM foi acionada por populares que presenciaram o animal em situação precária.

    Ao chegarem ao local, os militares constataram que o cachorro estava amarrado ao engate do carro, sem água ou comida, e apresentava sinais evidentes de desgaste físico e desidratação.

    Homem é preso em Nobres por maus-tratos após amarrar cachorro em engate de carro

    Condutor é detido e animal recebe cuidados

    Diante da situação, o condutor do veículo foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia de Nobres para prestar esclarecimentos.

    O animal, por sua vez, recebeu os primeiros cuidados veterinários ainda no quartel da PM e, posteriormente, foi encaminhado para o abrigo da APAN – Associação de Protetores de Animais de Nobres, onde receberá acompanhamento médico e um lar temporário.

    Repercussão do caso

    O caso gerou comoção nas redes sociais e reforça a importância da denúncia em casos de maus-tratos contra animais.

  • Funcionário de distribuidora é preso por roubar, estuprar e matar idosa em Cuiabá

    Funcionário de distribuidora é preso por roubar, estuprar e matar idosa em Cuiabá

    Um homem de 34 anos foi preso em flagrante na madrugada desta sexta-feira (29) por roubar, estuprar e matar a idosa Horaide Bueno Stringuini, de 84 anos, em Cuiabá. O crime aconteceu na manhã de quinta-feira (28).

    De acordo com a Polícia Civil, o suspeito era funcionário de uma distribuidora de gás que fica ao lado da casa da vítima. Ele confessou o crime e disse que invadiu a casa para roubar o celular da idosa e dinheiro para comprar drogas e bebida alcoólica.

    O delegado Nilson Farias, responsável pelo caso, informou que o suspeito disse que também estuprou a idosa, a esfaqueou e depois fugiu pulando o muro.

    O corpo de Horaide foi encontrado no final da manhã de quinta-feira (28). A vítima estava sobre a cama, seminua, com sinais de violência sexual e duas perfurações no tórax, causadas por uma faca. A arma usada no crime foi encontrada em um terreno ao lado da casa da vítima.

    Familiares de Horaide informaram que ela morava sozinha na casa.

    Investigação

    A investigação começou com a análise das imagens das câmeras de segurança da distribuidora de gás. Na gravação, foi possível ver o momento em que o suspeito pulou o muro da casa da idosa.

    Com a identificação do autor do crime, os policiais o localizaram e o prenderam em flagrante.

    O suspeito confessou o crime e deve ser indiciado por roubo qualificado, estupro com resultado morte e homicídio qualificado pelo motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio.

  • Oito pessoas são denunciadas por morte de lutador de MMA no Rio

    Oito pessoas são denunciadas por morte de lutador de MMA no Rio

    O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou oito pessoas pelo assassinato do lutador de MMA (mixed martial arts, ou artes marciais misturadas, em português), arte marcial também conhecida como vale-tudo, Diego Braga Alves, em janeiro deste ano. Diego foi morto quando tentava reaver sua moto roubada, no Morro do Banco, na zona oeste do Rio.

    Os acusados seriam integrantes da facção criminosa que controla a venda de drogas na favela, localizada no Itanhangá, no bairro da Barra da Tijuca. Na denúncia, o MPRJ requer a prisão preventiva dos oito.

    De acordo com o Ministério Público, os assassinos pensaram que Diego era integrante de um grupo criminoso rival e o mataram a tiros, depois de ser submetido a um “tribunal” formado por integrantes da facção criminosa do Morro do Banco.

    A denúncia coloca como qualificadores do crime, ou seja, circunstâncias que podem aumentar a pena, o motivo torpe, o meio cruel, a dificuldade de defesa da vítima e o uso de armas de fogo de uso restrito.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Mulher é presa por participação em homicídio brutal em Nova Mutum

    Mulher é presa por participação em homicídio brutal em Nova Mutum

    A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu, nesta segunda-feira (25), uma mulher acusada de participar do homicídio de Gelsimar Cicero de Medeiros, de 40 anos, em um crime brutal que aconteceu em 3 de setembro de 2023, em Nova Mutum.

    Imagens de câmeras de segurança registraram a sequência de eventos que culminou na morte de Gelsimar. Ele se envolveu em uma briga com um grupo de pessoas, incluindo a suspeita, após agredir a mulher. Os vizinhos da vítima intervieram e conseguiram imobilizá-lo, encerrando a briga.

    No entanto, cerca de uma hora e meia depois, a mulher retornou ao local com mais cinco indivíduos. Eles invadiram a quitinete de Gelsimar e o assassinaram a golpes de faca e pauladas.

    Os suspeitos fugiram do local, mas as imagens das câmeras de segurança foram essenciais para a investigação da Polícia Civil. Ela foi presa em Porto Estrela pela equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERF) de Barra do Bugres.

    O delegado Guilherme Pompeo, responsável pelo caso, pede a colaboração da comunidade para identificar os cinco homens que ainda estão foragidos. Denúncias podem ser feitas através do telefone 197 ou diretamente na DERF de Nova Mutum, com sigilo garantido.

  • Ouvidoria e famílias denunciam execuções pela PM na Baixada Santista

    Ouvidoria e famílias denunciam execuções pela PM na Baixada Santista

    A Ouvidoria de Polícia do Estado de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (25) um relatório em que denuncia 11 casos em que a Polícia Militar (PM) teria feito execuções na Baixada Santista, no litoral paulista. A região tem sido alvo de grandes operações policiais desde julho do ano passado.

    O documento foi apresentado em uma audiência pública na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo São Francisco, centro paulistano. Parentes e amigos das vítimas, assim como pessoas que residem em comunidades atingidas pela violência policial lotaram o salão nobre da faculdade. “Hoje, está aqui a população que chora”, disse Sandra, mãe de Luiz Fernando, morto pela polícia em fevereiro de 2023.

    Durante o evento, os depoentes se identificaram apenas pelo primeiro nome e houve a solicitação de que não se divulgassem imagens que permitissem identificar possíveis testemunhas.

    Operações

    A primeira edição da chamada Operação Escudo, lançada após a morte de um policial militar em Santos (SP), resultou em 28 mortes em um período de 40 dias. Uma nova edição da operação foi iniciada no fim de janeiro deste ano e acumulava, até o último dia 18 de março, 48 mortes.

    Nos três primeiros meses de 2024, policiais militares em serviço mataram 69 pessoas nos municípios da Baixada Santista, segundo os dados disponibilizados pelo Ministério Público de São Paulo até o último dia 22.

    No início de março, a Ouvidoria de Polícia esteve na baixada em uma missão conjunta com o Conselho Estadual de Defesa da Pessoa Humana de São Paulo (Condepe) e diversas entidades de direitos humanos, como o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Instituto Sou da Paz e a Rede de Proteção e Resistência contra o Genocídio.

    Foram colhidos depoimentos, analisados boletins de ocorrência, certidões de óbito e laudos necroscópicos. Foram identificadas 11 pessoas que morreram em situações com diversos indícios de execução. O relatório aponta ainda para um caso de uma mulher vítima de bala perdida e dois sobreviventes a tentativas de execução.

    O Condepe também entrou com uma representação no Ministério Público pedindo que o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, seja investigado por não dar transparência às operações policiais. O órgão, vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania afirma que os pedidos de informação são sistematicamente negados.

    São Paulo (SP), 25/03/2024 - Audiência Pública Operação Escudo/Verão, organizada pela Ouvidoria de Polícia de São Paulo e Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - USP. Foto: Rovena Rosa/Agência BrasilSão Paulo (SP), 25/03/2024 – Audiência Pública Operação Escudo/Verão, organizada pela Ouvidoria de Polícia de São Paulo e Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

    Depoimentos

    Em depoimento, Beatriz contou que a versão apresentada para a morte de seu marido Leonel, não é crível e não poderia ter acontecido. Segundo ela, ele não seria capaz de trocar tiros com os policiais militares por ser deficiente físico desde os 14 anos de idade. “Não teve troca de tiro, que nem o que o policial falou, porque ele mal conseguia segurar as muletas dele”, afirmou. “Ele deu entrada no hospital morto”, acrescentou.

    “A gente veio aqui pedir força pra toda a minha família, para todas as minhas filhas. Todos os dias a gente chora”, disse Ana Alice ao narrar o assassinato de seu ex-marido, José Marcos, em fevereiro: “os policiais pegaram ele, na metade do beco, levaram para dentro da casa dele e deram três tiros.”

    “A gente foi avisado pelo vizinho, que escutou os disparos de tiro. Chegando lá eles [policiais] pediram para a gente ‘sair fora’”, conta. O homem, segundo ela, fazia consumo abusivo de drogas, mas não tinha envolvimento com o crime e vivia de catar materiais recicláveis. “Eles fingiram socorro, levaram até o PS [pronto-socorro] de São Vicente”.

    Secretaria

    Em defesa dos policiais, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirma que “as mortes registradas decorreram de confrontos com criminosos, que têm reagido de forma violenta ao trabalho policial”.

    Ainda segundo a pasta, “todos os casos de morte decorrente de intervenção policial são rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar, com o acompanhamento das respectivas corregedorias, Ministério Público e Poder Judiciário”.

    Sobre a representação do Condepe, a secretaria diz que teve “conhecimento informal” da solicitação de investigação e que “irá responder aos questionamentos assim que acionada pelo Ministério Público”.

    Edição: Denise Griesinger

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  • Brasileirão Feminino: Ferroviária denuncia assédio em jogo contra Real

    Brasileirão Feminino: Ferroviária denuncia assédio em jogo contra Real

    A Ferroviária denunciou nesta quinta-feira (21) que integrantes do Real Brasília teriam cometido assédio contra a fisioterapeuta Ariane Patrícia Falavina dos Santos, coordenadora do departamento médico e de fisioterapia do clube. O fato, segundo o time paulista, ocorreu durante o jogo das duas equipes, pelo Campeonato Brasileiro Feminino, na última terça (19), no estádio Defelê, em Brasília (DF).

    Em nota de repúdio, o clube paulista, cujo time feminino é chamado de Guerreiras Grenás, afirma que Ariane Patrícia foi alvo de “comentários indesejados”, feitos por membros uniformizados do Real Brasília, que não foram identificados. O caso foi denunciado por uma atleta e pela própria vítima à árbitra Luciana Mafra Leite, que registrou o fato na súmula do jogo.

    “É inaceitável que uma profissional em seu ambiente de trabalho seja alvo de violência por exercer suas funções.
    O episódio ocorreu no momento em que a fisioterapeuta se deslocava dentro do campo e quando se aproximou do grupo, membros uniformizados, porém não identificados do time adversário, começaram a fazer comentários indesejados sobre suas características físicas, constrangendo a profissional e em total desrespeito às mulheres. A denúncia foi feita para a arbitragem pela própria Ariane e uma atleta que ouviu os insultos”.

    A árbitra Luciana Leite relata, na súmula da partida, que foi procurada por Ariana Patrícia e outra atleta, que descreveram o assédio sofrido em campo.

    “Ao final da partida, com toda equipe de arbitragem no vestiário, a fisioterapeuta da equipe da Ferroviária SAF, a sra. Ariane Patrícia Falavinia dos Santos, relatou que, no final do segundo tempo, quando a mesma entrou em campo para atendimento médico de sua goleira, ouviu de membros uniformizados, porém não identificados, da equipe do Real Brasília Futebol Clube Ltda. as seguintes palavras: “Pode mandar ela vir para cá, ela é gostosa”. Informo que ninguém da equipe de arbitragem presenciou o fato relatado”.

    Procurada pela Agência Brasil, a CBF afirmou que, após verificar o relato do assédio na súmula do jogo, encaminhou o caso para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

    “A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no limite das suas atribuições e diante dos fatos ocorridos na partida entre Ferroviária e Real Brasília, no último dia 19/03, quando a fisioterapeuta Ariane Falavinia, da Ferroviária, foi vítima de importunação sexual por parte de membros uniformizados da comissão técnica do Real Brasília, vem a público informar que a entidade imediatamente após receber a súmula do jogo com o registro deste ato de violência, encaminhou ao STJD para a adoção das medidas cabíveis na esfera desportiva, sem prejuízo de outras ações. disse a entidade, em nota encaminhada à Agência Brasil (leia ao final do texto a nota completa da CBF).

    Em nota oficial, o Real Brasília rebateu a denúncia feita pelo clube paulista.

    “Após realizar robustas investigações internas e analisar os vídeos da partida, constatamos que a nota divulgada pela página Guerreiras Grenás contém informações que se evidenciam falsas e absolutamente levianas”.

    Nota da CBF na íntegra

    A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no limite das suas atribuições e diante dos fatos ocorridos na partida entre Ferroviária e Real Brasília, no último dia 19/03, quando a fisioterapeuta Ariane Falavinia, da Ferroviária, foi vítima de importunação sexual por parte de membros uniformizados da comissão técnica do Real Brasília, vem a público informar que a entidade imediatamente após receber a súmula do jogo com o registro deste ato de violência, encaminhou ao STJD para a adoção das medidas cabíveis na esfera desportiva, sem prejuízo de outras ações.

    É premissa da CBF trabalhar em estreita colaboração com as autoridades competentes, apoiando nas investigações para garantir que todo o tipo de violência e discriminação seja punido nos rigores da lei. É inadmissível que em pleno século 21 as mulheres permaneçam alvo de atos criminosos como este.

    Desde o início da atual gestão – quando lançou o Manifesto a favor da vida e do futebol brasileiro -, a CBF vem liderando o debate e buscando a criação de medidas efetivas junto ao Poder Público com a celebração de parcerias.

    Dentre os acordos firmados e campanhas para erradicar todo e qualquer ato de violência do Futebol Brasileiro, do desporto em geral, a CBF destaca o acordo de cooperação “Projeto Estádio Seguro”, celebrado com os Ministérios da Justiça e Segurança Pública e do Esporte, e o acordo de cooperação com os Ministérios dos Direitos Humanos e Cidadania, da Igualdade Racial e do Esporte, para o combate ao racismo e a toda e qualquer violação de direitos nos estádios brasileiros, bem como ações de divulgação do Disque 100, serviço de utilidade pública para denunciar estas violações de Direitos Humanos.

    Esta atuação da CBF em conjunto com o Poder Público é fundamental para que episódios criminosos de violência, assédio e racismo sejam banidos em definitivo do cenário do futebol brasileiro.

    A CBF se solidariza com a profissional Ariane Falavinia, que também atua como fisioterapeuta da Seleção Brasileira Feminina Sub-20. E reafirma seu compromisso de combater de forma firme e incessante toda e qualquer forma de violência e discriminação e de violação de direitos no futebol brasileiro.

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