Tag: Dengue

  • Lucas do Rio Verde decreta situação de emergência por aumento nos casos de dengue

    Lucas do Rio Verde decreta situação de emergência por aumento nos casos de dengue

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde declarou situação anormal em saúde pública devido à escalada de casos de dengue, chikungunya e outras arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. O Decreto nº 7.097, publicado em 19 de dezembro de 2024, estabelece medidas rigorosas para combater a proliferação do vetor, incluindo ações educativas, intervenções sanitárias e a obrigatoriedade de limpeza de imóveis e terrenos baldios.

    De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde, divulgado para a semana de 8 a 14 de dezembro, foram confirmados 303 casos de dengue e 9 de chikungunya ao longo do ano, além de um óbito causado pela dengue. Os casos estão distribuídos por diversos bairros, evidenciando a necessidade de uma resposta ampla e coordenada.

    Medidas emergenciais e fiscalização intensiva

    O decreto autoriza ações como a contratação temporária de pessoal, uso de drones para identificar focos do mosquito em áreas de difícil acesso e campanhas de conscientização para a população. Também permite a entrada forçada em imóveis abandonados ou inacessíveis, mediante identificação e emissão de relatórios pelos agentes públicos.

    Além disso, os proprietários de imóveis, sejam públicos ou particulares, têm a obrigação de manter suas propriedades limpas, livres de entulhos e materiais que acumulem água. Piscinas devem ser tratadas regularmente, e calhas, ralos e recipientes devem ser protegidos e higienizados. O descumprimento dessas obrigações pode resultar em multas, além da execução compulsória dos serviços pela Prefeitura, com custos cobrados dos responsáveis.

    Um combate urgente para 2025

    Com o aumento expressivo dos casos e o registro de óbito, Lucas do Rio Verde entra em alerta máximo para evitar que os casos positivos avancem ainda mais no próximo ano. A meta é envolver a população e intensificar as ações para conter a proliferação do mosquito, que encontra ambiente favorável no período chuvoso.

    O decreto reforça a gravidade da situação, mas também sinaliza que, com esforço conjunto entre a administração pública e a comunidade, é possível reverter o cenário. A experiência de anos anteriores mostra que medidas preventivas e um trabalho contínuo de fiscalização podem reduzir significativamente os casos e proteger a saúde da população.

  • Alerta máximo para a dengue! Mato Grosso lidera ranking nacional em incidência da doença

    Alerta máximo para a dengue! Mato Grosso lidera ranking nacional em incidência da doença

    A situação da dengue em Mato Grosso é alarmante. O estado ocupa a 12ª posição no ranking nacional de incidência da doença, com um coeficiente de 1177,4 casos por 100 mil habitantes, o que indica um risco muito elevado para a população.

    Além disso, Mato Grosso registra 39 mortes por dengue em 2024, ocupando a 11ª posição no ranking de óbitos por essa doença no país.

    Números em Mato Grosso que assustam

    Os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde revelam um quadro preocupante em Mato Grosso:

    • 58.264 casos de arboviroses: Além da dengue, o estado registrou casos de Zika e Chikungunya.
    • 38.068 casos confirmados de dengue: Um número expressivo que demonstra a magnitude do problema.
    • 39 mortes por dengue: A maioria dos óbitos ocorreu em 24 municípios, com destaque para Pontes e Lacerda, Cuiabá, Tangará da Serra e Primavera do Leste.

    O que explica esse cenário?

    A alta incidência de casos de dengue em Mato Grosso pode ser atribuída a diversos fatores, como:

    • Falta de saneamento básico: A ausência de coleta de lixo adequada e o acúmulo de água parada em recipientes criam o ambiente perfeito para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
    • Clima quente e úmido: As condições climáticas de Mato Grosso favorecem a proliferação do mosquito e a transmissão da doença.
    • Falta de conscientização da população: Muitas pessoas ainda não estão cientes da importância de eliminar os focos do mosquito e de buscar atendimento médico ao apresentar os primeiros sintomas da doença.

    Os riscos da dengue

    A dengue é uma doença grave que pode levar à morte. A forma grave da doença, caracterizada por hemorragias e queda da pressão arterial, exige cuidados intensivos e pode ser fatal. É importante ressaltar que 91,18% dos casos graves registrados em Mato Grosso evoluíram para óbito.

    O que fazer para combater a dengue?

    Para controlar a proliferação do mosquito Aedes aegypti e prevenir a dengue, é fundamental que a população adote algumas medidas simples, como:

    • Eliminar os criadouros do mosquito: Como vasos de plantas com água parada, pneus velhos e garrafas pet.
    • Manter os quintais limpos e capinar os terrenos.
    • Utilizar repelentes e mosquiteiros.
    • Procurar atendimento médico imediatamente ao apresentar os primeiros sintomas da doença.

    As autoridades de saúde devem intensificar as ações de combate à dengue, como:

    • Campanhas de conscientização: É preciso informar a população sobre os riscos da dengue e as medidas preventivas.
    • Fiscalização: Aumentar a fiscalização em imóveis para identificar e eliminar os focos do mosquito.
    • Combate aos vetores: Intensificar as ações de controle do mosquito Aedes aegypti, como a aplicação de inseticidas e a remoção de criadouros.
    • Investigação dos casos: Investigar a fundo todos os casos de dengue para identificar os locais de transmissão e adotar medidas de controle específicas.

    A dengue é um problema de saúde pública que exige a colaboração de todos. É fundamental que a população, as autoridades de saúde e os governos trabalhem juntos para controlar a doença e proteger a saúde da população.

  • Mato Grosso enfrenta aumento alarmante de dengue e chikungunya em 2024

    Mato Grosso enfrenta aumento alarmante de dengue e chikungunya em 2024

    Um novo informe epidemiológico de Mato Grosso divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) revela um aumento preocupante nos casos de dengue e chikungunya no Estado em 2024, quando comparado ao ano anterior. Enquanto a zika apresentou uma leve redução, as outras duas arboviroses demonstram números alarmantes, exigindo atenção redobrada das autoridades e da população.

    Os dados mostram um crescimento de 51,7% nos casos prováveis de dengue e um salto expressivo de 6.241% nos de chikungunya em relação a 2023. Em números absolutos, Mato Grosso contabiliza 42.399 casos prováveis de dengue, 21.116 de chikungunya e 455 de zika. Em 2023, foram registrados 27.939 casos de dengue, 333 de chikungunya e 499 de zika.

    A situação é ainda mais grave quando se observa o número de óbitos. Até o momento, 39 pessoas perderam a vida em decorrência da dengue em Mato Grosso neste ano. Os municípios com maior número de mortes por dengue são Pontes e Lacerda (8), Cuiabá (5) e Tangará da Serra (3). A chikungunya também causou 12 óbitos no estado, com maior concentração em Tangará da Serra (7), seguida por Sorriso (2). Cáceres, São José do Rio Claro e Várzea Grande registraram um óbito cada. Felizmente, até o momento, não houve registro de óbitos por zika.

    Municípios de Mato Grosso

    Onze municípios mato-grossenses ultrapassaram a marca de mil casos de dengue. Tangará da Serra lidera a lista com 4.171 casos, seguida por Cáceres (3.161), Primavera do Leste (3.060), Cuiabá (2.527), Nova Mutum (1.968), Barra do Bugres (1.591), Pontes e Lacerda (1.556), Campo Verde (1.376), Várzea Grande (1.280), Sorriso (1.234) e Sinop (1.079). No que se refere à chikungunya, Tangará da Serra também lidera com 5.727 casos, seguida por Cáceres (4.081) e Sorriso (2.997). Os demais municípios apresentam menos de mil casos da doença.

    A incidência de zika é significativamente menor em comparação com as outras duas arboviroses. Os municípios com maior número de casos de zika são Tangará da Serra (53), Nossa Senhora do Livramento (48), São José do Rio Claro (43) e Guiratinga (42).

    O informe epidemiológico da SES aponta a circulação de três sorotipos de dengue em Mato Grosso: DENV 1, 2 e 4. A epidemiologista Ana Paula Muraro reforça que a dengue é um problema crônico de saúde pública, exigindo ações contínuas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das três doenças. A população deve intensificar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito, eliminando possíveis criadouros em suas residências e buscando atendimento médico ao apresentar sintomas.

  • SES reforça medidas para combater dengue, zika e chikungunya em Mato Grosso

    SES reforça medidas para combater dengue, zika e chikungunya em Mato Grosso

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES-Mato Grosso) destaca a importância de adotar medidas preventivas contra a dengue, zika e chikungunya. Com o início do período de chuvas em setembro, que segue até maio, há maior risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.

    De acordo com o Ministério da Saúde, atitudes simples como verificar e eliminar locais com acúmulo de água, tampar caixas d’água, descartar corretamente o lixo e manter quintais limpos podem prevenir a transmissão. Essas ações demandam apenas 10 minutos por dia e são fundamentais para combater o mosquito.

    O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, enfatizou que 75% das transmissões ocorrem em residências, destacando a importância da mobilização da população: “Precisamos do apoio e empenho da população neste momento. É momento de unirmos forças contra a dengue”.

    Já Alessandra Moraes, superintendente de Vigilância em Saúde da SES, reforçou que a prevenção é a estratégia mais eficaz. Ela recomendou atenção para evitar água parada e manter os quintais limpos: “Essas pequenas atitudes fazem toda a diferença para proteger não só os moradores, mas toda a comunidade”.

    Mais informações sobre os casos de dengue, zika e chikungunya em Mato Grosso estão disponíveis no Informe Epidemiológico nº 37.

    Vacinação contra a dengue em Mato Grosso

    Desde abril de 2024, a vacinação contra a dengue está disponível em 35 municípios de Mato Grosso. A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Saúde, é voltada para crianças de 10 a 14 anos.

    Fonte: SES-MT

  • Mobilização nacional contra a dengue acontece em todo o País neste sábado (14)

    Mobilização nacional contra a dengue acontece em todo o País neste sábado (14)

    O Dia D de Mobilização contra a Dengue acontece neste sábado (14/12) em todas as regiões do País. Realizado pelo Ministério da Saúde, o evento conta com a participação da população para conter o mosquito Aedes aegypti , transmissor da dengue , zika e chikungunya .

    A mobilização nacional é um chamado para que cada brasileiro tome medidas simples e eficazes para eliminar os focos do mosquito. “Com apenas 10 minutos por semana, podemos salvar vidas. Precisamos eliminar criadouros dentro de casa e descartar corretamente recipientes que acumulam água. Este é um esforço conjunto e contamos com a participação de todos”, anuncia a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

    Ações educativas

    Ao longo do dia, agentes comunitários de saúde e de combate às endemias estarão uniformizados e identificados, visitando residências para orientar as famílias e ajudar a eliminar focos do mosquito. “Receber bem os agentes do Sistema Único de Saúde (SUS) é fundamental para que a prevenção seja eficiente”, reforça a ministra.

    Além das visitas domiciliares, ações educativas, mutirões de limpeza e outras iniciativas estão sendo realizadas em todo o território nacional.

    Cenário epidemiológico

    De acordo com o Boletim InfoDengue , os casos de dengue continuam a crescer, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal lideram em número de casos.

    Investimentos e tecnologias

    Como parte do Plano de Ação 2024/2025 de enfrentamento às arboviroses, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,5 bilhão no controle da dengue, um aumento de 50% em relação ao ciclo anterior.

    Entre as ações estão:

    • Novas tecnologias: uso de métodos inovadores, como o Wolbachia e mosquitos estéreis;
    • Vacinação: garantia de doses para o público-alvo;
    • Testagem: ampliação de insumos laboratoriais;
    • Controle vetorial: distribuição de inseticidas e biolarvicidas.

    Prevenção é a melhor alternativa

    Para conter a dengue, a principal medida é eliminar os focos de água parada, ambiente propício para a reprodução do mosquito Aedes aegypti . É fundamental virar garrafas e recipientes com a boca para baixo, tampar caixas d’água, tambores e cisternas, além de limpar e trocar regularmente a água de vasos de plantas e pratos. Manter o quintal limpo também é essencial: terrenos baldios e áreas externas devem estar livres de entulhos, enquanto os pratinhos de plantas devem conter areia para evitar o acúmulo de água. O descarte correto do lixo é outra prática indispensável.

    A limpeza frequente de recipientes que armazenam água, como bebedouros de animais, utilizando escova e sabão, deve ser uma rotina. Calhas também precisam ser inspecionadas e desobstruídas para prevenir o acúmulo de água. Objetos desnecessários, como pneus velhos, latas e plásticos, devem ser descartados ou armazenados de forma que não acumulem líquidos. Lonas e plásticos devem ser dobrados adequadamente para evitar a formação de poças.

    A proteção contra as picadas do mosquito é outra etapa importante. Utilizar telas em janelas e portas, aplicar repelentes durante o dia e vestir roupas claras que cubram braços e pernas são medidas eficazes. Além disso, piscinas, fontes e reservatórios de água devem ser inspecionados regularmente, principalmente em áreas com grande incidência da doença. Participar de ações comunitárias, como mutirões de limpeza, e conscientizar vizinhos sobre os cuidados necessários fortalece o combate ao mosquito.

    Em caso de suspeita de dengue, cujos sintomas incluem febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas na pele, é essencial buscar atendimento médico imediato. A prevenção continua sendo a melhor arma contra a doença, e cada cidadão tem um papel crucial nesse esforço coletivo.

    Campanha nacional de conscientização

    O Ministério da Saúde também intensifica a segunda fase da campanha nacional contra a dengue, zika e chikungunya. O slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora” alerta para sinais como febre, manchas vermelhas no corpo e dores atrás dos olhos, incentivando a busca por atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

    Assista ao convite da ministra da Saúde e participe do Dia D

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  • Mato Grosso intensifica combate à dengue com campanha de 10 minutos

    Mato Grosso intensifica combate à dengue com campanha de 10 minutos

    Diante do aumento de casos de dengue, chikungunya e zika em Mato Grosso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-MT) lançou a campanha “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”. A iniciativa busca mobilizar a população para a adoção de medidas simples, mas eficazes, no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.

    A campanha, que conta com a parceria dos municípios, incentiva a população a dedicar apenas 10 minutos por semana para eliminar possíveis criadouros do mosquito em suas residências.

    Ações como verificar locais com acúmulo de água, tampar caixas d’água, limpar calhas e descartar corretamente o lixo são fundamentais para prevenir a proliferação do mosquito.

    “Com apenas 10 minutos por semana, podemos fazer a diferença na luta contra a dengue, zika e chikungunya”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Gilberto Figueiredo. “A prevenção começa em casa e o impacto se reflete em toda a sociedade.”

    A escolha do período de 10 minutos se justifica pela praticidade e pela possibilidade de ser encaixada na rotina de qualquer pessoa.

    A ideia é que a população adote a prevenção como um hábito diário, contribuindo para a redução dos índices de infestação pelo Aedes aegypti.

    Números alarmantes em Mato Grosso

    As arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, são doenças transmitidas por mosquitos
    As arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, são doenças transmitidas por mosquitos

    Os dados da SES-MT mostram a gravidade da situação. Até o momento, foram registrados mais de 41 mil casos prováveis de dengue, 20 mil de chikungunya e quase 400 de zika. Além disso, 47 pessoas já morreram em decorrência das arboviroses.

    A superintendente de Vigilância em Saúde, Alessandra Moraes, destaca a importância de receber os agentes de saúde e manter o calendário de vacinação em dia. “A vacinação contra a dengue é mais uma ferramenta importante no combate à doença, mas não substitui as medidas de prevenção”, ressalta.

    Ontem (29), no dia “D” da campanha, diversas cidades mato-grossenses intensificaram as ações de conscientização, realizando atividades em escolas, limpezas em espaços públicos e visitas domiciliares.

    Dicas para prevenir a dengue:

    • Elimine os criadouros do mosquito em sua casa;
    • Mantenha os recipientes com água limpa tampados;
    • Limpe calhas e ralos semanalmente;
    • Descarte corretamente o lixo;
    • Utilize repelente e roupas claras;
    • Procure atendimento médico imediatamente se apresentar sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas vermelhas na pele.

    A SES-MT reforça a importância de manter os ambientes limpos e livres de água parada, que são os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti. Além das medidas individuais, a participação de toda a comunidade é fundamental para o sucesso da campanha.

  • Mato Grosso alerta para aumento de casos de dengue, zika e chikungunya durante o período chuvoso

    Mato Grosso alerta para aumento de casos de dengue, zika e chikungunya durante o período chuvoso

    Com a chegada do período chuvoso em Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta para o aumento dos casos de dengue, zika e chikungunya. Devido às condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, a população deve redobrar os cuidados e intensificar as ações de combate ao vetor.

    Os dados do Informe Epidemiológico da SES são alarmantes: foram registrados 36 óbitos por dengue e 11 por chikungunya de janeiro a novembro deste ano. Além disso, o número de casos prováveis de dengue e chikungunya ultrapassa as 40 mil e 20 mil, respectivamente. A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, destaca a importância de eliminar os criadouros do mosquito, principalmente em ambientes domésticos, onde se concentram 80% dos focos.

    A vacinação contra a dengue, disponível em 35 municípios mato-grossenses, é um avanço importante na prevenção da doença, mas não dispensa as medidas de combate ao mosquito. A vacina é indicada para crianças de 10 a 14 anos e não oferece proteção total contra a doença.

    A SES reforça a necessidade de a população manter os ambientes limpos, eliminar recipientes que possam acumular água e utilizar repelentes. Além disso, é fundamental que os municípios intensifiquem as ações de controle do mosquito, como a realização de visitas domiciliares e a aplicação de inseticidas em locais estratégicos.

    Situação atual em Mato Grosso

    As arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, são doenças transmitidas por mosquitos
    As arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, são doenças transmitidas por mosquitos

    Conforme o Informe Epidemiológico da SES, até 8 de novembro de 2024, Mato Grosso registrou:

    • 36 óbitos por dengue;
    • 11 óbitos por chikungunya;
    • 41.738 casos prováveis de dengue;
    • 391 casos prováveis de zika;
    • 20.716 casos prováveis de chikungunya.

    Esses números refletem o impacto das condições climáticas favoráveis ao mosquito, como calor intenso e chuvas frequentes, além do ressurgimento dos sorotipos 3 e 4 da dengue.

    Prevenção e vacinação

    Mato Grosso enfrenta surto de dengue e vacinação infantil patina

    De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Alessandra Moraes, eliminar focos do mosquito é a principal forma de prevenção.

    “É necessário eliminar ambientes que acumulam água, como recipientes descobertos, vasos de plantas, tampinhas de garrafa e lixeiras destampadas, uma vez que 80% dos criadouros estão em residências”, destaca.

    Além disso, desde abril de 2024, a vacina contra a dengue está disponível em 35 municípios mato-grossenses para crianças de 10 a 14 anos. A imunização, entretanto, é complementar às ações de combate aos focos do mosquito.

    Como ajudar no combate

    Para prevenir a proliferação do Aedes aegypti, siga estas dicas:

    • Mantenha caixas d’água e reservatórios devidamente fechados;
    • Descarte corretamente recipientes que possam acumular água;
    • Limpe calhas, piscinas e áreas de drenagem regularmente;
    • Alerta para a vacinação em municípios elegíveis.
    As formas mais eficazes de prevenção à comunidade continuam sendo as medidas de higienização e controle de locais públicos e privados.
  • Lucas do Rio Verde mobiliza população para combater a dengue durante o período chuvoso

    Lucas do Rio Verde mobiliza população para combater a dengue durante o período chuvoso

    Em entrevista coletiva, três secretários municipais de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, apresentaram ações estratégicas para enfrentar os desafios do período chuvoso, marcado pelo aumento expressivo nos casos de dengue. Até o momento, mais de 300 casos já foram registrados, gerando preocupação sobre a possibilidade de agravamento nos próximos meses.

    A secretária de Saúde, médica Fernanda Heldt Ventura, destacou que, embora a vacinação contra a dengue esteja disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, apenas 50% deste público recebeu a primeira dose. “A vacina é uma aliada importante para prevenir casos graves, mas ainda enfrentamos resistência, seja por falta de informação ou por questões logísticas das famílias”, explicou a segurança.

    Além disso, a secretária de Saúde reforçou a importância de medidas preventivas, como a eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti. Ela recomenda que os moradores dediquem 10 minutos semanais para funcionar nas quintas e removam qualquer recipiente que possa acumular água parada. A secretaria já está preparada para lidar com um possível surto, disponibilizando testes rápidos e reorganizando o estoque de medicamentos.

    Terrenos baldios e responsabilidade compartilhada

    O secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Felipe Palis, chamou a atenção para o problema dos lotes baldios na cidade, que somam cerca de 9.500 terrenos sem construção. A alta paisagem nesses espaços é um ambiente propício ao desenvolvimento do mosquito transmissor da dengue e à presença de animais peçonhentos.

    “A limpeza desses lotes é de responsabilidade dos proprietários, e estamos intensificando a fiscalização. Em casos de negligência, aplicamos multas e taxas. No entanto, incentivamos o plantio de grama nesses terrenos, uma solução prática que também pode render descontos no IPTU”, destacou Palis.

    Organização na coleta de resíduos

    Já o secretário de Obras, Marcelo Bresolin, explicou que a recolha de entulhos e resíduos urbanos segue um cronograma previsto para os bairros. Ele ressaltou que é essencial que a população colabore, organizando seus descartes conforme os dados previstos, evitando o acúmulo de lixo.

    Bresolin também esclareceu que os mutirões de limpeza deviam realizar uma rotina regular de coleta, mais eficiente e adequada. “Apenas pequenos volumes de resíduos vegetais e domésticos são coletados pela coleta municipal. Resíduos de construção civil ou grandes volumes de poda são de responsabilidade do morador ou do contratante do serviço”, afirmou o secretário.

    Ações comunitárias e alerta geral

    Os gestores reforçaram que, diante dos desafios apresentados, é fundamental que a população se envolva na manutenção de seus espaços e no diálogo com os vizinhos para manter os bairros limpos e livres de criadores de mosquitos.

    “A limpeza de lotes, a eliminação de focos e a adesão à vacinação são fundamentais para evitar uma crise maior. A luta contra a dengue é uma responsabilidade compartilhada entre o poder público e a comunidade”, concluiu Dra. Fernanda.

    As ações conjuntas visam proteger a saúde dos moradores de Lucas do Rio Verde e evitar um aumento significativo nos casos de dengue, especialmente durante o período chuvoso, quando o risco de prescrição do transmissor do mosquito ainda é maior.

  • Saúde alerta pais sobre a importância da vacinação contra a dengue

    Saúde alerta pais sobre a importância da vacinação contra a dengue

    Seis meses após o início da vacinação contra a dengue, o número de crianças e adolescentes imunizados, em Lucas do Rio Verde, segue abaixo da meta inicial estabelecida pelo Ministério da Saúde.

    A expectativa, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, é vacinar 1.521 crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 14 anos, 25% do público alvo. Porém, até o momento, apenas 712 receberam a primeira dose e 92, concluíram o ciclo com a segunda dose.

    A supervisora da Vigilância em Saúde, Cláudia Engelmann, ressalta que a vacina apresenta mais de 80% de eficácia contra a dengue, causada pelos quatro sorotipos e também previne as formas graves da doença.

    “Muitos pais têm receio de algum tipo de efeito adverso, pelo fato de ser uma vacina nova. Mas, a aplicação tem sido muito tranquila em todo o Brasil, com mais de três milhões de doses aplicadas”.

    Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a primeira vacina foi registrada em 2015. No entanto, era destinada apenas aos pacientes que já tiveram contato com o vírus.

    Oito anos depois, em 2023, a Anvisa aprovou um novo imunizante, que passou a ser ofertado este ano pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A nova vacina é destinada aos pacientes que nunca foram infectados e aos que já foram infectados.

    “Essa vacina foi muito estudada pelos cientistas e muito esperada pela população. Vamos aproveitar, porque antes só tinha na rede privada, com um custo alto e agora está disponível gratuitamente na rede pública”, ressaltou a supervisora.

    A vacinação está disponível em todas as unidades básicas de saúde, de segunda a sexta-feira, das 07h às 10h30 e das 13h às 16h30 e nos finais de semana e feriados, na unidade do Tessele Junior, das 13h às 18h.

    Casos de dengue

    Com o início do período chuvoso, a tendência é aumentar o número de casos. Os agentes comunitários de endemias estão encontrando larvas do mosquito em todos os bairros.

    Até 02 de novembro, foram confirmados 306 casos de dengue, com uma internação e 10 casos de Chikungunya. A orientação é para que a população não deixe nada que possa acumular água parada e fique atenta, principalmente, as construções.

  • Mato Grosso enfrenta casos preocupantes de febre oropouche

    Mato Grosso enfrenta casos preocupantes de febre oropouche

    A febre oropouche, doença transmitida por mosquito, tem se espalhado rapidamente por Mato Grosso, causando grande preocupação nas autoridades de saúde. Neste ano, o estado já registrou 23 casos confirmados da doença, um aumento significativo em comparação com 2023, quando não houve nenhum caso registrado.

    Além do aumento no número de casos, a Secretaria de Estado de Saúde investiga um óbito que pode estar relacionado à doença. A situação é alarmante e exige atenção da população e das autoridades.

    A febre oropouche, antes restrita à região amazônica, tem se expandido para outras regiões do país, incluindo Mato Grosso. Fatores como mudanças climáticas, desmatamento e urbanização desordenada contribuem para a proliferação do mosquito transmissor e a disseminação da doença.

    A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso está intensificando as ações de vigilância epidemiológica e controle de vetores, além de investir em campanhas de conscientização da população.

    É fundamental que todos colaborem para evitar a proliferação do mosquito transmissor e proteger a saúde da população.

    Sintomas da Febre Oropouche

    Seus sintomas são bastante semelhantes aos da dengue e outras arboviroses
    Seus sintomas são bastante semelhantes aos da dengue e outras arboviroses

    A febre oropouche é uma doença viral transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

    Os principais sintomas da febre oropouche incluem:

    • Febre alta: Geralmente com início súbito e alta intensidade.
    • Dor de cabeça: Intensa e localizada, principalmente na região frontal.
    • Dores musculares e articulares: Sensação de corpo todo dolorido.
    • Tontura: Pode ocorrer em alguns casos, causando instabilidade e vertigem.
    • Dor atrás dos olhos: Sensação de pressão ou dor na região ocular.
    • Calafrios: Sensação de frio intenso, mesmo com febre.
    • Fotofobia: Sensibilidade à luz.
    • Náuseas e vômitos: Podem ocorrer, especialmente no início da doença.

    Em casos mais graves, podem surgir complicações como:

    • Meningite asséptica: Inflamação das meninges, as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.
    • Encefalite: Inflamação do cérebro.

    É importante ressaltar que nem todos os indivíduos infectados pelo vírus da febre oropouche apresentarão todos os sintomas mencionados acima. A gravidade da doença pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como idade, estado geral de saúde e sistema imunológico.

    Se você apresentar algum destes sintomas, procure um médico imediatamente. O diagnóstico da febre oropouche é feito através de exames laboratoriais, como o exame de sangue.

    A colaboração de todos é fundamental para controlar o surto de febre oropouche em Mato Grosso.