Tag: Dengue

  • Campanha de mobilização contra dengue nas escolas começa nesta segunda

    Campanha de mobilização contra dengue nas escolas começa nesta segunda

    A campanha Mobilização Nacional nas Escolas: combater o mosquito e promover saúde no território começa nesta segunda-feira (3). Coordenada pelos ministérios da Educação (MEC) e da Saúde, a proposta é conscientizar sobre a urgência de enfrentar o mosquito Aedes aegypti e de prevenir todas as doenças transmitidas por ele.

    Em nota, o MEC informou que as atividades serão desenvolvidas ao longo de um período de dez semanas em todas as redes de ensino e também na rede de saúde. “Serão promovidas ações de alinhamento junto aos gestores do Programa Saúde na Escola para mobilização das redes nos territórios”.

    “O objetivo é sensibilizar todos os estados e municípios que aderiram ao PSE [Programa Saúde na Escola] para a realização de atividades educativas e de aprendizagem integradas às temáticas do programa. Além disso, será disponibilizado um relatório detalhado com o monitoramento das ações registradas nos sistemas do Ministério da Saúde.”

    A campanha foi dividida em quatro fases.

    – Preparação: nas primeiras duas semanas, a gestão local do PSE vai planejar as ações na saúde e na educação. Haverá um incentivo para as redes realizarem vistorias nas escolas, a fim de identificar focos de criadouros do Aedes aegypti.

    – Sensibilização: na terceira e na quarta semana, serão realizadas exposições dialogadas, rodas de conversa e demais atividades educativas para sensibilizar estudantes, professores e funcionários sobre a prevenção da dengue. Também serão distribuídos materiais informativos para conscientização.

    – Engajamento: entre a quinta e a oitava semana, ocorrerão ações práticas nas escolas, incluindo atividades educativas interativas, como gincanas, teatros e jogos, que buscam envolver os estudantes de maneira lúdica na prevenção da dengue. A campanha será divulgada para a comunidade local por meio de mídias sociais, rádio, jornais e outros.

    – Avaliação e encerramento: nas duas últimas semanas, serão analisados os dados epidemiológicos de cada Secretaria Municipal de Saúde sobre a notificação de casos de dengue e de focos do mosquito nos territórios de escolas participantes da mobilização. Também serão preparados os relatórios finais, com descrição de todas as atividades realizadas, os resultados obtidos e as lições aprendidas para orientar iniciativas futuras.

  • Saúde alerta a população para os cuidados contra o Aedes aegypt

    Saúde alerta a população para os cuidados contra o Aedes aegypt

    “Dez minutos por semana, podem salvar vidas”, é com essa mensagem que a Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde está orientando a população sobre os cuidados para evitar a proliferação do Aedes aegypti.

    O mosquito, que se reproduz em qualquer recipiente com água parada, é o principal responsável pela transmissão do vírus da dengue, febre chikungunya e zika.

    A supervisora da Vigilância em Saúde, Cláudia Engelmann, explica que o período chuvoso é o mais propício a proliferação do mosquito, mas que hábitos de limpeza podem evitar a reprodução do Aedes aegypti.

    “Se as pessoas tirarem pelo menos dez minutos por semana pra olhar o seu quintal, verificar se há embalagens que possam acumular água, vamos evitar a proliferação do mosquito e com certeza, salvar vidas”.

    Em 2024, o município de Lucas do Rio Verde registrou 304 casos confirmados de dengue, com um óbito e nove casos de chikungunya. Os dados são da Vigilância em Saúde.

    Segundo a supervisora, somente nos 18 primeiros dias deste ano, foram confirmados 11 casos de dengue, três casos de chikungunya, e outros três ainda em investigação.

    “A nossa preocupação maior, hoje, é em relação a chikungunya. São moradores de Lucas, e a maioria se contaminou em outros municípios, e podem contribuir com a transmissão do vírus”.

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    Foto: Ascom Prefeitura/Patrícia Pires

    Mutirão de Recolhimento de Entulhos

    Para reduzir os focos e criadouros do mosquito Aedes aegypti, a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras está realizando um mutirão de recolhimento de entulhos.

    O trabalho começou em dezembro de 2024, nos bairros Jaime Seiti Fujii e Vida Nova e será finalizado na sexta-feira (24), no Industrial V (em frente a BRF).

    Em 25 dias de mutirão, foram recolhidas cerca de 4.200 toneladas de entulhos, são móveis, eletrodomésticos, podas de árvore e pneus, que terão o descarte adequado.

    Vacinação contra Dengue

    Uma iniciativa importante na redução dos casos graves da doença é a imunização. As doses da vacina contra a dengue estão disponíveis em todas as unidades básicas de saúde (UBSs).

    Inicialmente, estão sendo imunizadas as crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 14 anos. O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses.

    A escolha do público-alvo foi realizada pelo Ministério da Saúde, tendo como base estudos que apontam maior risco de agravamento da doença nessa faixa etária.

    A vacina apresenta mais de 80% de eficácia contra a dengue, causada pelos quatro sorotipos e também previne as formas graves da doença.

    Importante

    Horário de vacinação nas UBSs

    De segunda a sexta-feira, das 07h às 10h30 e das 13h às 16h30 e nos finais de semana e feriados, na unidade do Tessele Junior, das 13h às 18h.

  • Vacinação em massa contra dengue não ocorrerá em 2025

    Vacinação em massa contra dengue não ocorrerá em 2025

    O centro bioindustrial do Instituto Butantan, de São Paulo, anunciou hoje (22) que iniciou a produção dos imunizantes contra a dengue. Apesar da iniciativa, a população brasileira não será vacinada em massa contra a dengue neste ano.

    O problema é a fabricação da vacina Butantan-DV ganhar escala de produção para chegar a uma centena de milhões. “O Butantan está produzindo, mas não há previsão de uma vacinação em massa neste ano de 2025, isso é muito importante colocar, independente da Anvisa, porque é preciso ter escala nessa produção”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

    A previsão do Butantan, divulgada em dezembro, é de fornecer um milhão de doses neste ano; e totalizar a entrega de 100 milhões de doses em 2027.

    A entrega das doses só poderá ocorrer após a liberação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que analisa no momento os documentos apresentados sobre os imunizantes. Posteriormente, a vacina deverá ser submetida à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) para incorporação no programa de imunização.

    A Butantan-DV será uma vacina em dose única. Segundo a ministra, os estudos clínicos apontam “uma excelente eficácia”, mas enquanto não está disponível na escala desejada é necessário reiterar e manter os cuidados orientados pelo Ministério da Saúde contra o mosquito Aedes aegypti.

    Nesta quarta-feira (22) à tarde, em Brasília, a ministra Nísia Trindade se reúniu com representantes de conselhos, da sociedade civil, instituições de saúde, associações e especialistas para discutir e alinhar estratégias de controle da dengue e outras arboviroses.

    Na próxima semana, antes da volta das aulas nas escolas públicas, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação vão retomar iniciativas do programa Saúde na Escola, presente em 96% dos municípios brasileiros, para ter as escolas como espaços livre da dengue.

    Entre as medidas, além da informação e mobilização das comunidades dentro e ao redor dos colégios, está prevista a borrifação nos prédios escolares de um inseticida com ação prolongada contra o Aedes aegypti.

  • Mato Grosso recebe 83,7 mil testes rápidos para diagnóstico da dengue

    Mato Grosso recebe 83,7 mil testes rápidos para diagnóstico da dengue

    Uma nova ferramenta para o combate à dengue chega a Mato Grosso. O Ministério da Saúde anunciou a distribuição de 83,7 mil testes rápidos para diagnóstico da doença no estado, como parte de uma iniciativa nacional que visa ampliar o acesso aos testes e agilizar o diagnóstico.

    A medida é considerada um avanço significativo no combate à dengue, pois permitirá a identificação precoce dos casos, especialmente em municípios mais distantes e com recursos limitados. Com o diagnóstico mais rápido, é possível iniciar o tratamento de forma mais eficaz e adotar medidas de controle mais eficientes.

    O teste rápido é uma ferramenta simples e rápida que detecta a presença do vírus da dengue em amostras de sangue. O resultado sai em poucos minutos, permitindo um diagnóstico imediato e o início do tratamento. No entanto, é importante ressaltar que o teste rápido não identifica o sorotipo do vírus da dengue, nem outras arboviroses como zika e chikungunya.

    Importância da vigilância epidemiológica em Mato Grosso

    A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, destaca a importância da manutenção da coleta de amostras para a vigilância epidemiológica, mesmo com a disponibilidade dos testes rápidos. “O teste rápido é uma ferramenta complementar, mas a coleta de amostras para análise em laboratório continua sendo fundamental para identificar os sorotipos do vírus e monitorar a circulação do vírus em cada região”, explica.

    Além da distribuição dos testes rápidos, outro avanço significativo foi a ampliação do diagnóstico da dengue na rede de laboratórios. Em 2024, houve um aumento de 76,4% no número de diagnósticos em relação ao ano anterior.

    A distribuição dos testes rápidos para os municípios de Mato Grosso deve começar na próxima semana. A Secretaria Estadual de Saúde irá orientar os gestores municipais sobre o uso correto dos testes e sobre a importância da coleta de amostras para análise em laboratório.

  • Cuidados para prevenir a dengue devem ser redobrados em período chuvoso, alerta médico do Sesi

    Cuidados para prevenir a dengue devem ser redobrados em período chuvoso, alerta médico do Sesi

    O clima em Cuiabá deve continuar com sol e muita chuva nos próximos dias, proporcionando alívio na tradicional temperatura que ultrapassa os 40 °C ao longo do ano. Mas fique atento! Isso não é motivo para relaxar. O médico do Trabalho do Serviço Social da Indústria (Sesi-MT), Ediney Espínola, alerta que, neste período, um inimigo está à espreita, pronto para atacar: o mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya. Diante da iminente presença desse adversário sorrateiro, os cuidados devem ser redobrados.

    Para vencer o mosquito, Ediney explica que atitudes simples, porém necessárias, são fundamentais. “É preciso manter o feijão com arroz, que é deixar o quintal limpo, sem lixo e sem água parada. Oitenta por cento dos criadouros do mosquito estão nas residências. Por isso, é imprescindível o apoio maciço da população, somado ao engajamento da indústria, que também pode contribuir com campanhas de conscientização no ambiente de trabalho”, pontua o especialista.

    O médico reforça que, para evitar a proliferação do mosquito e a formação de criadouros, é importante inspecionar os ambientes externos e internos de casa, manter a caixa d’água fechada e limpa, cuidar do lixo e dos vasos de plantas, trocar diariamente a água dos recipientes dos pets, colocar água sanitária nos ralos e tampá-los após secar e evitar a exposição de qualquer objeto que acumule água parada.

    Sobre a doença

    A dengue, zika e chikungunya são transmitidas pelo mesmo mosquito e apresentam sintomas parecidos. Os principais sintomas são: febre e náuseas, dor abdominal, manchas vermelhas na pele, dor de cabeça, dor ao redor dos olhos, dores musculares e articulares.

    Conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), o número de casos prováveis de dengue em 2024 foi de 43.453, quantidade 52,11% maior se comparada a 2023, quando foram notificados 28.612 casos prováveis da doença. O número de óbitos também aumentou, sendo contabilizados 23 em 2023 e 39 em 2024.

    “Não podemos baixar a guarda para este mosquito. Apesar de pequeno, ele pode levar as pessoas a um quadro grave de dengue e até à morte. Isso é inadmissível! Precisamos agir para não continuarmos com essa estatística de aumento de casos e óbitos”, alerta o profissional.

    Confira outras dicas:

    Além do ‘arroz com feijão’, Ediney dá outras dicas de enfrentamento ao mosquito:

    • Descartar pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade;

    • Retirar a água acumulada da bandeja externa da geladeira e de bebedouros e lavá-las com água e sabão;

    • Limpar as calhas e a laje de casa e colocar areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água;

    • Colocar areia nos vasos de plantas;

    • Amarrar bem os sacos de lixo e não descartar resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua;

    • Fazer uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;

    • Usar repelentes e instalar telas, se necessário.

  • País tem 4 mortes confirmadas por dengue em 2025 e investiga mais 62

    País tem 4 mortes confirmadas por dengue em 2025 e investiga mais 62

    A rede de monitoramento para arboviroses do Ministério da Saúde investiga 62 mortes com a dengue como causa possível em 2025, ante quatro que já foram confirmados, com registro de sintomas iniciais neste ano, no qual já há mais de 55 mil casos possíveis da doença. O estado de São Paulo tem o maior número de casos, 29.447, segundo a plataforma Painel de Monitoramento, da pasta.

    Entre os pacientes paulistas, foi confirmada uma morte no município de Guaíra, e 51 óbitos ainda estão em investigação.

    O óbito em Guaíra ocorreu na última terça-feira (14) e foi confirmado ontem pela prefeitura, que divulgou nota informando que intensificará as medidas de prevenção no município, que reforçou a importância da participação da população para frear a doença. “De acordo com a Prefeitura, diretorias e departamentos foram mobilizados para ampliar as ações de prevenção. “Estamos realizando visitas domiciliares, inspeções casa a casa e [passando] orientações diretas aos moradores”, informou o diretor de Saúde, Cervantes da Silva Garcia.

    Ele também destacou a importância da vacina contra a dengue, disponível em todos os postos de saúde para jovens entre 10 e 14 anos, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. “Vale lembrar que a vacina não substitui as medidas de prevenção, pois o mosquito também é vetor de outras doenças, como zika e chikungunya”, afirmou.

    O município de Guaíra tem cerca de 40 mil habitantes e está localizado no norte do estado, próximo da divisa com Minas Gerais e de cidades grandes da região, como Ribeirão Preto e Barretos. A prefeitura informou que há registro de 494 casos notificados, dos quais 183 negativos, 104 positivos e 207 suspeitos. Há duas pessoas internadas na UTI (unidade de terapia intensiva) da Santa Casa de Misericórdia local.

    A informação sobre a morte confirmada em Guaíra ainda não aparece na ferramenta estadual de monitoramento, que indica 56 óbitos em investigação e nenhum confirmado, apesar de haver 39 mil casos prováveis da doença este ano.

    Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que “monitora, de forma contínua, o cenário da dengue e outras arboviroses no estado, considerando indicadores importantes para a avaliação do comportamento da epidemia”. Os dados de casos e óbitos pela doença são extraídos do Sistema de Informação de Notificação de Agravos do Ministério da Saúde, no qual os municípios são responsáveis pelas notificações e investigações. Os resultados são atualizados diariamente e disponibilizados em boletins e painéis informativos no portal dengue.saude.sp.gov.br. Divergências de dados podem ocorrer por causa da periodicidade da atualização e de possíveis alterações nas fichas de notificação de casos preenchidas pelos municípios.

    A pasta estadual anunciou seu Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas para o biênio 2025/2026 na última quarta-feira (15), quando reafirmou que o estado tem circulação confirmada dos sorotipos 1, 2 e 3 da doença, com maior prevalência do último. O estado também mantém atenção para surto de gastroenterite no litoral e para o avanço de casos de febre amarela em ambientes rurais nas regiões de Campinas e Ribeirão Preto.

  • SES-MT alerta sobre prevenção ao Aedes aegypti durante período chuvoso em Mato Grosso

    SES-MT alerta sobre prevenção ao Aedes aegypti durante período chuvoso em Mato Grosso

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) reforça a importância da prevenção contra o mosquito Aedes aegypti durante o período de chuvas em Mato Grosso, que se estende até maio. A proliferação do mosquito aumenta nesse período, exigindo atenção redobrada com cuidados simples.

    As arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, são doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O secretário de Estado de Saúde destaca medidas preventivas como a limpeza de quintais e calhas.

    Segundo o Ministério da Saúde, dedicar apenas 10 minutos diários para eliminar focos de água parada pode ser decisivo na prevenção.

    Principais Sintomas das Arboviroses

    Dengue: Febre alta, dores musculares e nas articulações.

    Zika: Riscos neurológicos, principalmente para gestantes.

    Chikungunya: Febre e dores articulares intensas, com sintomas prolongados.

    Cuidados Essenciais Contra o Aedes aegypti

    Verificar locais com acúmulo de água, tampar caixas d’água, descartar lixo corretamente, limpar calhas e cobrir pneus são ações fundamentais.

  • Capital de Mato Grosso registra aumento de 85% nos casos da doença em comparação com 2023

    Capital de Mato Grosso registra aumento de 85% nos casos da doença em comparação com 2023

    Cuiabá, Mato Grosso, iniciou o ano de 2025 com um cenário preocupante em relação à dengue. De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), a capital mato-grossense registrou um aumento de 85% nos casos da doença em comparação com o ano anterior, totalizando 2.552 casos confirmados.

    A alta nos números de casos tem preocupado as autoridades de saúde e a população. Nas primeiras semanas de 2025, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade registraram um aumento significativo no atendimento de pacientes com sintomas da dengue, o que indica que a situação pode estar ainda mais grave do que os dados oficiais indicam.

    Em nota, a Prefeitura de Cuiabá confirmou o aumento no número de notificações, mas ressaltou que a situação está sendo monitorada de perto pela Vigilância Epidemiológica e que, até o momento, não há indicativos de um surto ou situação de emergência.

    Dengue em Mato Grosso

    A dengue se tornou uma grave ameaça à saúde pública em Mato Grosso. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), o estado registrou um aumento alarmante de 85% nos casos da doença em 2024, em comparação com o ano anterior. O número de mortes também é preocupante, com 39 óbitos confirmados em decorrência da doença.

    Cuiabá, a capital mato-grossense, concentra o maior número de casos, com um aumento de 85% em relação a 2023. A situação crítica tem sobrecarregado o sistema de saúde e gerado grande preocupação nas autoridades.

    As altas temperaturas e as chuvas intensas, características do clima da região, têm favorecido a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Além disso, a falta de conscientização da população sobre a importância de eliminar os criadouros do mosquito tem contribuído para o agravamento da situação.

    Diante da gravidade da situação, as autoridades de saúde reforçam a importância de intensificar as ações de combate ao mosquito transmissor, como a realização de campanhas de conscientização, a intensificação da coleta de lixo e a aplicação de inseticidas.

  • Mato Grosso enfrentou surto de dengue e chikungunya em 2024

    Mato Grosso enfrentou surto de dengue e chikungunya em 2024

    Mato Grosso encerrou 2024 com números alarmantes de casos de dengue e chikungunya, superando a média nacional e colocando o estado em estado de alerta. De acordo com dados do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde, as duas doenças registraram um aumento expressivo no número de casos e óbitos em comparação ao ano anterior.

    Dengue: O estado ocupou a 11ª posição no ranking nacional de incidência de dengue, com 1.194,1 casos para cada 100 mil habitantes. Ao todo, foram registrados 43.523 casos em 2024, um aumento de 63% em relação a 2023. A doença também causou 39 mortes, um número considerável que exige atenção das autoridades de saúde.

    Chikungunya: A situação da chikungunya é ainda mais preocupante. O estado ocupou a terceira posição no ranking nacional, com 590,3 casos para cada 100 mil habitantes. Foram registrados 21.540 casos em 2024, um aumento de mais de 6.000% em relação ao ano anterior. A doença causou 12 mortes em 27 municípios mato-grossenses.

    Zika: Embora em menor escala, a zika também apresentou um leve aumento, passando de 510 casos em 2023 para 557 em 2024.

    Causas do surto em Mato Grosso:

    • Proliferação do mosquito Aedes aegypti: As altas temperaturas e as chuvas intensas favoreceram a proliferação do mosquito transmissor das doenças.
    • Falta de prevenção: A população em geral e as autoridades de saúde não adotaram as medidas de prevenção necessárias, como a eliminação de criadouros do mosquito.

    Impacto:

    • Sobrecarga no sistema de saúde: O aumento no número de casos sobrecarregou os hospitais e unidades de saúde.
    • Mortes: As doenças causaram um número significativo de mortes, principalmente entre idosos e pessoas com comorbidades.
    • Danos à economia: Os surtos podem gerar perdas econômicas devido à redução da produtividade e ao aumento dos gastos com saúde.

    O que fazer:

    • Eliminar criadouros do mosquito: É fundamental eliminar qualquer objeto que possa acumular água parada, como pneus velhos, vasos de plantas, garrafas e latas.
    • Utilizar repelentes: O uso de repelentes é fundamental para evitar picadas do mosquito.
    • Procurar atendimento médico: Em caso de sintomas como febre, dor de cabeça, dores nas articulações e manchas vermelhas na pele, procure atendimento médico imediatamente.
    • Fortalecer as ações de combate ao mosquito: É preciso intensificar as ações de combate ao mosquito, como a realização de visitas domiciliares para eliminar criadouros e a aplicação de inseticidas.

    Com o início do período chuvoso, a preocupação com a proliferação do mosquito Aedes aegypti aumenta ainda mais. As autoridades de saúde e a população precisam trabalhar em conjunto para controlar a situação e evitar que o problema se agrave.

  • Entenda porque os casos de dengue aumentam no verão. E se proteja

    Entenda porque os casos de dengue aumentam no verão. E se proteja

    Durante o verão, os casos de dengue tendem a aumentar significativamente, principalmente devido à combinação de chuvas intensas e altas temperaturas, fatores que favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O acúmulo de água em diversos locais cria o ambiente perfeito para a reprodução do mosquito, que se desenvolve mais rapidamente em condições de calor e umidade. Como resultado, milhares de novos mosquitos surgem nesse período, aumentando as chances de transmissão do vírus.

    O Que Aumenta os Casos de Dengue no Verão?

    Chuvas trazem alívio e alerta para o aumento de casos de dengue em Mato Grosso
    Entenda porque os casos de dengue aumentam no verão. E se proteja – FOTO:PIXABAY

    Segundo o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Rivaldo Cunha, a combinação de temperaturas elevadas e o aumento da quantidade de água acumulada intensifica a proliferação do mosquito. Esses fatores não apenas aceleram o ciclo de vida do Aedes aegypti, como também diminuem o tempo entre a eclosão dos ovos e o surgimento de novos mosquitos adultos.

    “Durante o verão, a atividade biológica do mosquito é intensificada, o que leva ao aumento no número de mosquitos e, consequentemente, na transmissão do vírus da dengue”, explica Rivaldo Cunha. Esse fenômeno faz com que mais pessoas sejam infectadas, já que a população de mosquitos é muito maior nesse período.

    Como Evitar a Proliferação do Mosquito Aedes Aegypti?

    A prevenção da dengue depende essencialmente de cuidados simples e eficazes no dia a dia. A principal medida é eliminar locais que acumulam água e que servem como criadouros para o mosquito. Algumas das principais ações incluem:

    • Limpeza de quintais e terrenos: Remover objetos que possam acumular água da chuva, como pneus, garrafas, latas e vasos de plantas.
    • Vedação de caixas d’água: Manter as caixas de água bem tampadas para evitar que o mosquito tenha acesso.
    • Limpeza de calhas: Evitar que as calhas acumulem água da chuva.
    • Receber agentes de saúde: Permitir que os profissionais de saúde visitem sua casa e identifiquem possíveis focos do mosquito.

    Medidas Simples para Prevenir a Dengue

    Rivaldo Cunha alerta que pequenas ações diárias podem fazer uma grande diferença. “Recomenda-se dedicar pelo menos 10 minutos do seu dia para inspecionar sua casa e garantir que não haja objetos que possam acumular água. Converse com seus vizinhos e cobre a atuação do poder público para recolher o lixo regularmente”, afirma o secretário adjunto.

    Esses cuidados simples podem evitar a proliferação do mosquito e ajudar a reduzir os casos de dengue, principalmente durante o verão.

    O Ciclo de Vida do Mosquito Aedes Aegypti

    O ciclo de vida do Aedes aegypti passa por quatro fases distintas: ovo, larva, pupa e adulto. Esse processo é diretamente influenciado por fatores ambientais, como a temperatura e a umidade, o que significa que, durante o verão, o desenvolvimento do mosquito é acelerado.

    1. Ovos: Os ovos são depositados em locais úmidos, como água parada, e podem sobreviver por semanas, aguardando o momento ideal para eclodir.
    2. Larvas: Ao eclodirem, as larvas se desenvolvem na água e se alimentam de matéria orgânica.
    3. Pupas: Durante a fase de pupa, o mosquito ainda não se alimenta, mas começa a se transformar na fase adulta.
    4. Adultos: O mosquito adulto é o responsável pela transmissão da dengue. Ele sobrevive em média de 2 a 4 semanas, mas esse período pode variar conforme as condições ambientais.

    O ciclo completo, do ovo ao adulto, pode durar de 7 a 10 dias, dependendo das condições climáticas e ambientais.

    Prevenção é a Melhor Forma de Combater a Dengue

    A combinação do calor e das chuvas durante o verão cria um ambiente ideal para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Para reduzir os casos de dengue, é essencial que a população adote medidas preventivas simples e eficazes, como eliminar focos de água parada, manter a casa limpa e colaborar com os agentes de saúde. A prevenção continua sendo a melhor forma de evitar a disseminação da doença e proteger sua saúde.

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