Tag: Dengue

  • Criança morre no nortão com suspeita de dengue hemorrágica

    Criança morre no nortão com suspeita de dengue hemorrágica

    Uma criança de 10 anos morreu com suspeita de dengue hemorrágica em um hospital, em Sinop, no sábado (28). O menino, que não teve a identidade divulgada, morava com a família no Bairro Jardim Maringá.

    A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que soube da morte da criança no domingo (29) por meio da Vigilância Epidemiológica.

    A pasta disse ainda não foi notificada oficialmente, devido ao recesso nos órgãos públicos, mas está investigando a causa da morte.

    Se confirmada a morte por dengue, este será o primeiro caso após 10 anos sem registros desta natureza no município.

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    O menino, segundo a família, passou mal e foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na sexta-feira (27) e no sábado foi levado ao hospital, onde morreu logo após dar entrada.

    Segundo a SMS, equipes do Setor de Endemias foram enviadas para realização de vistorias na área onde a família vive e aplicação de veneno e bloqueio com vistas à eliminação de fêmeas do mosquito transmissor da dengue, o aedes aegypti .

    A secretaria orientou que neste período de chuva, os moradores redobrem os cuidados quanto à não manutenção de espaços com o acúmulo de água parada e os focos do mosquito.

  • Lucas do Rio Verde registrou 427 notificações de dengue até outubro desse ano

    Lucas do Rio Verde registrou 427 notificações de dengue até outubro desse ano

    pref lrv 41No período de janeiro a outubro desse ano, o município de Lucas do Rio Verde-MT teve 427 notificações de dengue. O mês de maio teve o maior número de notificações de suspeita da doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegipty, somando 94 registros, com destaque para os bairros Jardim das Palmeiras e Rio Verde com 13 notificações cada.

    No período analisado, 212 casos confirmaram para a doença; 203 foram descartados e 12 pacientes ainda aguardam resultado. Os dados foram apresentados pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do município.

    “Até o presente momento temos um número elevado de notificações de dengue. Estamos no período chuvoso, sendo mais crítico e pedimos para a população o cuidado especial. Não que durante o ano todo não precisamos ter cuidado, porém, nessa época devemos redobrar essa vigilância, pois aumenta o depósito com água parada onde o mosquito se prolifera”, destacou o coordenador da Vigilância Ambiental, Élcio Cosma Pereira.

    É importante a população sempre vistoriar rotineiramente as calhas, caixas d’água, bebedouro de animais domésticos, vasos de plantas e qualquer outro material que possa acumular água.

    Cosma orienta a população a aproveitar o Mutirão Cidade Limpa, que está sendo realizado nos bairros de Lucas do Rio Verde pela Secretária de Obras, para que possam fazer a limpeza de seus quintais e eliminar todo tipo de criadouro do mosquito Aedes Aegipty.

    “Até o dia 15 de dezembro está acontecendo o Mutirão Cidade Limpa. Então é o momento para a população nos ajudar, retirando todo material que está exposto no fundo do quintal que acaba servindo de criadouro para o mosquito, servindo de abrigo para animais peçonhentos, roedores e outros tipos de insetos”, relembrou.

    O material poderá ser colocado em frente às residências, onde as equipe irão passar recolhendo. O cronograma de limpeza está disponível nos murais das unidades de saúde e escolas do município e também no site da prefeitura: www.lucasdorioverde.mt.gov.br.

    O vírus causador da dengue é transmitido pela picada de mosquitos da espécie Aedes que também são responsáveis pela transmissão da chikungunya, febre amarela e Zika.

    A dengue pode ter diferentes apresentações clínicas e de prognóstico imprevisível. Os primeiros sintomas aparecem de quatro a 10 dias depois da picada do mosquito infectado. A doença começa bruscamente e se assemelha a uma síndrome gripal grave caracterizado por febre elevada, fortes dores de cabeça e nos olhos, além de dores musculares e nas articulações.

    “É importante que se o cidadão sentir algum sintoma da dengue, que procure imediatamente uma unidade de saúde para que seja diagnosticado pelo profissional. Na unidade de saúde é feita a notificação, que é encaminhada ao nosso departamento para que possamos realizar a busca ativa, e se confirmado esse caso, faremos o bloqueio químico que tem o intuito de eliminar os mosquitos adultos que possa fazer novas vítimas”, finalizou Cosma.

    https://www.cenariomt.com.br/2019/10/29/mutirao-de-limpeza-urbana-tera-inicio-no-proximo-dia-04-em-lucas-do-rio-verde/

  • Em um ano, incidência da dengue no país aumenta 600%

    Em um ano, incidência da dengue no país aumenta 600%

    O Ministério da Saúde informou hoje (11) que, de 30 de dezembro a 24 de agosto, foram registrados 1.439.471 casos de dengue em todo o país. A média é 6.074 casos por dia e representa um aumento de 599,5%, na comparação com 2018. No ano passado, o período somou 205.791 notificações.

    Minas Gerais é, até o momento, o estado com o maior número de ocorrências, com um total de 471.165. Um ano antes, os municípios mineiros registravam 23.290 casos.

    São Paulo (437.047) aparece em segundo lugar, sendo, ainda, a unidade federativa em que a incidência da doença mais cresceu (3.712%), no intervalo de análise. Em 2018, foram reportados 11.465 casos.

    Também são destaque negativo no balanço Goiás (108.079 casos), Espírito Santo (59.318) e Bahia (58.956). Quando o critério é a variação por região do país, o quadro mais crítico se encontra no Sul (3.224,9%), que contrasta com o do Centro-Oeste (131,8%). Além disso, nota-se que apenas dois estados apresentaram queda na prevalência da dengue: Amazonas, que diminuiu o total de 1.962 para 1.384 (-29,5%), e Amapá, onde houve redução de 608 para 141 (-76,8%).

    Atualmente, a taxa de incidência da dengue no país é 690,4 casos a cada 100 mil habitantes. No total, 591 pacientes com a doença morreram, neste ano, em decorrência de complicações do quadro de saúde.

    Chikungunya e zika

    O levantamento do ministério também reúne informações sobre a febre chikungunya. Ao todo, os estados já contabilizavam, até o final de agosto deste ano, 110.627 casos, contra 76.742 do mesmo período em 2018.

    Segundo a pasta, o índice de prevalência da infecção, que também tem como transmissor o mosquito Aedes aegypti, é bastante inferior ao da dengue: 53,1 casos a cada 100 mil habitantes. Como estados com alta concentração da doença destacam-se o Rio de Janeiro (76.776) e o Rio Grande do Norte (8.899).

    Até o encerramento do balanço, haviam sido confirmadas laboratorialmente 57 mortes provocadas pela chikungunya. Em âmbito nacional, a variação de um ano para o outro foi 44,2%, sendo que na região Norte do país o recuo foi 32% e no Centro-Oeste, de 92,7%.

    O boletim epidemiológico acompanha também a situação do zika. Nesse caso, somente o Centro-Oeste apresentou queda nas transmissões (-35,4%).

    De 2018 para 2019, o total de casos de zika saltou de 6.669 para 9.813, gerando uma diferença de 47,1% e alterando a taxa de incidência de 3,2 para 4,7 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Neste ano, o zika vírus foi a causa da morte de duas pessoas.

    Recomendações

    O ministério aconselha que, durante o período de seca, a população mantenha ações de prevenção, como verificar se existe algum tipo de depósito de água no quintal ou dentro de casa. Outra recomendação é lavar semanalmente, com água e sabão, recipientes como vasilhas de água do animal de estimação e vasos de plantas.

    Não deixar que se formem pilhas de lixo ou entulho em locais abertos, como quintais, praças e terrenos baldios é outro ponto importante. Outro hábito que pode fazer diferença é a limpeza regular das calhas, com a devida remoção de folhas que podem se acumular durante o inverno.

  • São Paulo já pode ter casos de Zika Vírus

    São Paulo já pode ter casos de Zika Vírus

    Além da Dengue, que já assola São Paulo, outra contaminação pode estar chegando ao Estado. Trata-se do Zika Vírus, que também é transmitindo por mosquitos do gênero Aedes. A informação é da Rádio Bandeirantes.

    Após passar o feriado de Tiradentes em Porteirinha, na região norte de Minas Gerais, o músico Ricardo Barison retornou a São Paulo e, dias depois, começou a apresentar sintomas semelhantes aos da dengue, assim como o seu cunhado.

    No entanto, o sinal de conjuntivite leva um dos pesquisadores que fizeram a descoberta na Bahia a acreditar nos primeiros casos de Zika Vírus no Estado.

    De acordo com o professor Gúbio Soares, a doença não é grave, porém, é necessário procurar um posto de saúde para descartar a possibilidade de dengue. Ele também confirma que já há relatos semelhantes em Natal e Recife.

    O Ministério da Saúde deverá se pronunciar nesta semana.

    As secretarias da Saúde do estado e do município de São Paulo ainda não confirmaram nenhum caso oficial de Zika Vírus.

    Zika vírus

    O Zika vírus é um flavivírus transmitido principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, a chikungunya e a febre amarela. O vírus foi identificado pela primeira vez em 1947, em macacos na floresta Zika, em Uganda, e posteriormente em humanos.

    Transmissão:

    A principal forma de transmissão do Zika vírus é a picada do mosquito Aedes aegypti. Além disso, ele pode ser transmitido de mãe para filho durante a gravidez, o que pode resultar em microcefalia e outras complicações graves para o bebê. Também há registros de transmissão sexual e por transfusão de sangue.

    Sintomas:

    A maioria das pessoas infectadas pelo Zika vírus não apresenta sintomas, ou os sintomas são leves e duram de 2 a 7 dias. Os sintomas mais comuns incluem:

    • Febre baixa
    • Erupções na pele (exantema)
    • Conjuntivite (vermelhidão nos olhos)
    • Dor muscular e nas articulações
    • Dor de cabeça

    Complicações:

    A infecção pelo Zika vírus em gestantes é especialmente preocupante, pois pode causar microcefalia e outras anomalias cerebrais graves no feto. Além disso, o vírus também tem sido associado à Síndrome de Guillain-Barré, uma condição neurológica que pode causar paralisia temporária.

    Prevenção:

    Não existe vacina ou tratamento específico para o Zika vírus. A prevenção é focada principalmente no controle do mosquito Aedes aegypti e na proteção contra picadas de mosquitos, especialmente em áreas endêmicas. Isso inclui o uso de repelentes, roupas de manga longa, mosquiteiros e eliminação de criadouros de mosquitos, como recipientes com água parada.