Tag: Dengue

  • Prefeitura de Sinop começa a utilizar drones para monitorar focos de dengue em casas fechadas

    Prefeitura de Sinop começa a utilizar drones para monitorar focos de dengue em casas fechadas

    A Prefeitura de Sinop, a 503 km de Cuiabá, começou a utilizar drones, nessa quinta-feira (23), para vistoriar os imóveis onde os agentes de combate a endemias não conseguem adentrar durante as ações de orientação/fiscalização.

    Conforme o secretário de Saúde, Gerson Danzer, nos imóveis fechados com quintais sujos será deixada uma notificação para que o morador entre em contato com o Centro de Endemias em, até, 24 horas, mostrando interesse e se dispondo à receber as equipes. Caso contrário, a lei municipal que permite a entrada dos agentes, junto com a Polícia Militar, será executada.

    Na primeira semana de mutirão, aproximadamente 40% das casas foram encontradas fechadas ou houve resistência do morador em abrir as portas.

    Denúncias

    A Prefeitura de Sinop conta, também, com o apoio da sociedade para a realização de denúncias de imóveis e locais com suspeita de entulho acumulado e foco de dengue. O número de telefone é o 3511-1829; já pela internet, é possível informar o município por meio do aplicativo Se Liga Sinop, baixado gratuitamente, ou pelo site www.seligasinop.com.br.

    Balanço de 2019

    Em 2019, foram notificados 2.458 casos de dengue em Sinop, a 503 km de Cuiabá. Destes 722 foram confirmados, sendo que um deles levou à morte de uma criança diagnosticada com dengue hemorrágica. O alto índice de casos da doença levou a Prefeitura de Sinop a criar uma sala de emergência para elaborar e colocar em prática ações que possam prevenir e combater a doença.

    Fazem parte desse grupo de trabalho servidores das secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Educação e Obras.

    Um biólogo cedido pelo Ministério da Saúde ao município coordena os trabalhos.

  • Casos de dengue aumentam 300% em Lucas do Rio Verde

    Casos de dengue aumentam 300% em Lucas do Rio Verde

    Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, três pessoas morreram com suspeita de dengue, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, entre dezembro e janeiro. Além desses, outros 30 casos estão sendo investigados e três pacientes estão internados em Unidades de Terapia Intensiva com a suspeita da doença.

    Dos casos investigados, 15 pessoas estão internadas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e outras 14 em hospital particulares. Todas estão com suspeita da doença. Com relação às mortes, duas foram registradas em dezembro e uma em janeiro.

    Ainda segundo a Secretaria Municipal de Saúde, em janeiro do ano passado foram registados 41 casos confirmados da doença. Entretanto, neste mês, até o dia 20, já foram mais de 400 casos suspeitos.

    Outros casos na região

    Além de Sinop, outros dois municípios da região norte de Mato Grosso apresentaram aumento nos casos suspeitos de dengue. Em Sorriso, a 420 km de Cuiabá, as suspeitas aumentaram quase 249%, entre 2018 e 2019.

    De acordo com a Secretaria de Saúde de Sorriso, em janeiro de 2018 foram 45 notificações. Em janeiro de 2019, foram 157 registros da doença. Neste mês, seis casos suspeitos estão sob investigação.

    No próximo sábado (25), a prefeitura deve realizar um mutirão de limpeza em alguns bairros para tentar impedir a proliferação do aedes egypti e, consequentemente, reduzir a incidência das doenças ocasionados pelo mosquito.

    Em Lucas do Rio Verde, a 360 km da capital, as notificações da doença aumentaram cerca de 300%. Conforme a Secretaria de Saúde , de janeiro a dezembro do ano passado, foram registradas 516 registros de casos suspeitos de dengue, três vezes mais que em 2018, quando foram feitas 129 notificações.

    Além das notificações de dengue, em 2019, foram registrados 11 casos de chinkungunya e 29 casos de zika. Já em Sorriso, foram seis registros de chinkungunya e quatro de zika.

  • Mulher morre com suspeita de dengue hemorrágica em Sinop

    Mulher morre com suspeita de dengue hemorrágica em Sinop

    Uma mulher de 52 anos morreu com suspeita de dengue hemorrágica no Hospital Regional de Sinop, a 503 km de Cuiabá, no domingo (19). A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que a morte deve ser investigada pela Secretaria Municipal de Saúde.

    Segundo a SES, o resultado da investigação será encaminhado ao polo regional e só depois a morte é oficializada na secretaria estadual.

    Já a Secretaria Municipal de Saúde informou que por enquanto o que foi confirmado é que trata-se de uma morte por dengue e a possibilidade de ter sido dengue hemorrágica ainda é investigada.

    Ainda neste mês, em Sinop, outras três pessoas estavam internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) com suspeita de dengue, sendo uma criança de 7 anos com suspeita de dengue hemorrágica e duas mulheres.

    No dia 28 de dezembro de 2019, outra criança, de 8 anos, morreu em Sinop com suspeita de dengue hemorrágica.

    Conforme o último boletim epidemiológico divulgado em dezembro do ano passado pela SES, ocorreram três óbitos por dengue grave no estado em 2019. A morte da criança de 8 anos registrada no fim de dezembro não havia sido contabilizada nesse boletim.

    As mortes registradas pela secretaria ocorreram em Primavera do Leste, São Félix do Araguaia e Confresa, a 239 km, 1.159 km e 1.160 km de Cuiabá, respectivamente.

    Alto índice

    Em 2019, foram notificados 2.458 casos de dengue em Sinop. Destes, 722 foram confirmados. Segundo a prefeitura, mais de 80% dos casos de dengue são encontrados nas casas.

    O alto índice de casos da doença levou a Prefeitura de Sinop a criar uma sala de emergência para elaborar e colocar em prática ações que possam prevenir e combater a doença.

    Fazem parte desse grupo de trabalho servidores das secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Educação e Obras.

    Entre as ações já estabelecidas está o aumento do número de equipes que atuam em ações de bloqueio em áreas prováveis de transmissão.

    Ações de conscientização da população também fazem parte do trabalho.

  • Estado e município alinham ações de enfrentamento à dengue em Sinop

    Estado e município alinham ações de enfrentamento à dengue em Sinop

    Durante web reunião, realizada na última quarta-feira (15.01), a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) alinhou com a regional de Sinop e município de Sinop ações de enfrentamento à dengue na cidade.

    De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), atualizados na última semana do mês de dezembro (semana epidemiológica 52), o município ocupa o primeiro lugar da lista, com 2.451 casos de dengue notificados. No estado, foram feitas 16.992 notificações de casos de dengue.

    Frente a este cenário e a dois óbitos, ocorridos nos últimos 25 dias – que ainda não foram registrados oficialmente no Sinan, pelo fato de ainda estarem em investigação– a SES se colocou à disposição para caso o município não consiga absorver, por meio das unidades básicas de saúde, a demanda por atendimento médico.

    “O município precisa criar uma estratégia imediatamente para manter a situação sob controle. Ir atrás da eliminação do criadouro do fixo e removível do mosquito Aedes aegypt. Muitas vezes, a equipe vai ter que ir no local uma vez e depois voltar novamente”, orienta a coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental da SES, Ludmila de Souza.

    Outra orientação dada ao município foi sobre o manejo clinico dos pacientes. Mas, para entender manejo clínico, a responsável técnica da SES pelos agravos dengue, zika, e chikungunya, Cecília Cintra, destaca que é imprescindível explicar a classificação da dengue, que, sob diretrizes do Ministério da Saúde, mudou em 2016.

    Agora, segundo Cecília, uma pessoa é classificada, na unidade básica de saúde apenas com dengue quando ela tem febre e dor no corpo. Já quando o paciente apresenta, além da febre e dor no corpo, dores abdominais e vômito, ela está com dengue e emite sinais de alerta.

    O último estágio da dengue não é mais intitulado como hemorrágica, já que nem toda dengue avançada apresenta hemorragia. Por isso, a terceira classificação se chama dengue grave, que é quando o paciente tem febre, dor no corpo e abdominal, vômito, pressão baixa, estado de choque e/ou confusão mental. Esse quadro pode evoluir rapidamente para óbito, caso não haja tempo hábil para o tratamento.

    “Quem está só com dengue pode ser medicado e liberado para ir para casa, mas com recomendação de voltar no dia seguinte. No entanto, se o paciente estiver com algum sinal de alerta, ele precisa ficar internado, porque ele está dizendo: ‘se eu não for medicado de acordo com a minha classificação, eu posso evoluir para óbito’”, acrescenta.

    Cartão do paciente com dengue

    Cecilia ainda lembrou o município sobre o cartão do paciente com dengue. Conforme ela, todos os pacientes com a infecção precisam ir embora, após atendimento no posto de saúde, com este cartão.

    “É difícil encontrar um município com o cartão, mas, no momento ele se faz necessário porque o paciente já vai embora com todas as informações possíveis para caso ele tenha que voltar para um segundo atendimento. Por isso é importante que o município faça a impressão do papel”, diz Cecília.

    Na reunião, a equipe da SES também lembrou que o paciente com dengue tem prioridade no atendimento. Ao chegar com o cartão que identifica que ele está com dengue, o paciente não precisa ficar na fila de espera. Ele tem prioridade para ser atendido a fim de evitar qualquer piora no seu quadro de saúde.

    Para a coordenadora de Vigilância Epidemiologia da SES, Viviane Cardozo, é de extrema importância cada um conhecer seu papel nesse processo de cuidado com a dengue, principalmente no cuidado ao manejo clinico a respeito da atenção nas extremidades de alto risco, que são as crianças e idosos.

    “A vigilância está para evitar novos óbitos. Para isso, é preciso ter atenção no território onde essas vítimas moravam. Outra questão é a conversa constante entre o Escritório Regional de Saúde e o município, incluindo a unidade de saúde”, entende Viviane.

    Na avaliação de Viviane, a web reunião foi importante para fortalecer a mediação e também a tomada de decisão. “Deixamos os contatos em aberto, pois nossa função não é só de exigir, a gente está aqui como cooperador também. Então, se o município precisar de apoio, pode nos avisar”, finaliza a coordenadora.

    Participaram da reunião, servidores das Superintendências de Articulação Regional, Atenção à Saúde e Regulação à Saúde. Equipes do Centro de Informação Estratégicas de Vigilância a Saúde e do Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso (Lacen) também estiveram presentes na discussão.

    9014b916 293e bfa8 821f e728d8608ddb?t=1579291435178+&imageThumbnail=3
    Reunião de alinhamento para realizar ações de enfrentamento à dengue na cidade de Sinop-MT
    Créditos: Assessoria SES-MT
    Ações do município

    De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Sinop, já foram tomadas as medidas de combate e controle do mosquito Aedes aegypti, como mutirão de limpeza nos terrenos baldios da cidade e vistoria em imóveis.

    Com relação aos óbitos registrados, o setor informou que os casos já estão sob investigação na Secretaria de Saúde da cidade e os locais onde as respectivas vítimas moravam foram vistoriados, mas nenhum criadouro foi encontrado. No entanto, próximo das residências delas existiam focos já com larvas do mosquito.

    Além disso, haverá a ativação das ações previstas no Plano Regional e Municipal de Contingência as Arboviroses dengue, zika e chikungunya, construído para cada município do estado sob a orientação da SES.

    Ações do Estado

    Por meio da Gerência de Vigilância em Doenças e Agravos Endêmicos, a SES realizou de novembro de 2018 a outubro de 2019, um total de 29 oficinas de atualização em manejo clínico aos municípios que compreendem as 16 regionais de saúde de Mato Grosso. Nesta atividade, mais de 1.100 profissionais da saúde municipal foram capacitados.

    Paralelas às oficinas de atualização, foram realizadas oficinas para construção do Plano Regional e Municipal de Contingência as Arboviroses dengue, zika e chikungunya. Além disso, a secretaria também realizou supervisões em alguns Hospitais Regionais e orientações aos profissionais das unidades de saúde sobre os procedimentos que precisam tomar ao receberem casos suspeitos.

    Já por meio do Coordenadoria em Vigilância Ambiental, o órgão estadual ainda realizou capacitações em taxonomia, ecologia e controle do Aedes aegypti para supervisores e Agentes de endemias dos municípios de Mato Grosso. Foi feito também a distribuição de insumos estratégicos, como inseticidas e larvicidas, utilizados como medida complementar ao controle do vetor.

  • Lucas do Rio Verde intensifica ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

    Lucas do Rio Verde intensifica ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

    dengueA Prefeitura de Lucas do Rio Verde mobilizou sua estrutura para ações integradas de combate ao mosquito Aedes Aegypti. Nesta quinta-feira (16), uma equipe de servidores se reuniu para traçar estratégias, dando início a uma série de atividades que serão realizadas ao longo das próximas semanas.

    Com o objetivo de envolver a população no combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, serão desenvolvidas ações conjuntas das secretarias de Saúde, Educação, Infraestrutura e Obras e Agricultura e Meio Ambiente.

    O trabalho de visitas domiciliares dos Agentes de Combate a Endemias será reforçado com um horário especial para tentar visitar o maior número de residências possíveis. “Vamos fazer um teste com visitas no horário do almoço para tentar encontrar aqueles moradores que trabalham o dia todo. Além disso, estudamos também a possibilidade de fazer algumas visitas aos sábados para vistoriar residências que estão fechadas no horário normal dos ACEs”, explicou a supervisora da Vigilância em Saúde, Keli Paludo.

    O trabalho de mutirão de limpeza nos bairros da cidade também continua com o recolhimento de entulhos e materiais que podem se tornar possíveis criadouros do mosquito. “Estamos com 150 pessoas, cerca de 10 caminhões e maquinários percorrendo todos os bairros da cidade para recolher esses materiais. Temos um cronograma e procuramos mantê-lo em dia, passando pelo menos uma vez por semana em cada bairro. Mas precisamos contar também com a colaboração da população em não depositar entulhos em frente às residências logo depois que o caminhão passa porque muito provavelmente esse material vai ficar em torno de uma semana lá até que a equipe volte ao bairro”, comentou o coordenador Ademilson Pereira.

    Os fiscais do Meio Ambiente também irão atuar de forma mais intensiva nas próximas semanas, dando continuidade ao trabalho de notificação e limpeza dos terrenos baldios. “Nossa equipe vai até o local e verifica a situação, notifica o proprietário do terreno e ele tem prazo pra limpar. Caso não seja feita a limpeza, a equipe da prefeitura faz e cobra pelo serviço, além de aplicar multa. Contamos também com a colaboração da população em denunciar locais de mato alto e com entulhos e lixos para que possamos verificar e autuar”, destacou o fiscal Leonardo Urbano.

    A população pode fazer denúncias pelo aplicativo Lucas Cidadão, onde é possível registrar foto e marcar a localização. O aplicativo está disponível gratuitamente nas lojas do celulares Android e IOS. Se preferir pode ligar na Ouvidoria pelo 0800 646 4004 ou ainda registrar pelo site da prefeitura: www.lucasdorioverde.mt.gov.br.

    De acordo com a Vigilância em Saúde, a ação conjunta foi organizada devido ao aumento no número de notificações na cidade. Desde o início do ano até hoje (17) já foram registradas 68 notificações em Lucas do Rio Verde.

    pref lrv 1

    “Acreditamos que unindo forças podemos combater o mosquito e reduzir o número de notificações. Estamos conscientizando a população para eliminar os criadouros do mosquito com o objetivo de evitar o avanço das doenças no município. Nas próximas semanas, as secretarias municipais vão intensificar os trabalhos e contaremos também com a Educação, que dá início às aulas no dia 29. Juntos vamos realizar ações de prevenção e combate”, reforçou Keli Paludo.

    Em 2019, no período de janeiro a dezembro, a Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde registrou 516 notificações de Dengue, 11 de Chikungunia e 29 de Zika, um aumento de 300% comparado ao ano de 2018. Os bairros com mais registros de notificações foram: Jardim das Palmeiras (57), Alvorada (54), Bandeirantes (39), Cidade Nova (37) e Rio Verde (37).

  • Surto de dengue

    Surto de dengue

    Todos os estados do Nordeste, o Espírito Santo e o Rio de Janeiro poderão ter um surto de dengue a partir de março de 2020, segundo o Ministério da Saúde.

    Os 11 estados estão sendo monitorados, segundo porta-voz da pasta. No ano passado, o Brasil teve mais de 1,5 milhão de casos da doença, um aumento de 488% em relação a 2018.

    O Brasil registrou 1.544.987 casos de dengue no ano passado, com 782 mortes, segundo dados da pasta, um aumento de 488% em relação a 2018, um ano considerado atípico pelo Ministério.

    Em Mato Grosso, a cidade de Sinop tem liderado o número de casos notificados de dengue no estado, segundo levantamento da Secretaria Estadual de Saúde. Nesta semana, mais um caso de dengue hemorrágica foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde. Outras sete pessoas foram internadas com a doença.

    https://www.cenariomt.com.br/2020/01/14/cerca-de-20-casos-suspeitos-de-dengue-hemorragica-sao-registrados-em-sinop-mt/

    https://www.cenariomt.com.br/2020/01/13/lucas-do-rio-verde-esta-em-estado-de-alerta-para-epidemia-de-dengue/

  • Cerca de 20 casos suspeitos de dengue hemorrágica são registrados em Sinop (MT)

    Cerca de 20 casos suspeitos de dengue hemorrágica são registrados em Sinop (MT)

    Sinop tem liderado o número de casos notificados de dengue no estado, segundo levantamento da Secretaria Estadual de Saúde. Nesta semana, mais um caso de dengue hemorrágica foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde. Outras sete pessoas foram internadas com a doença.

    Ainda segundo a SES, até dezembro de 2019, mais de 2 mil notificações de casos suspeitos de dengue, sendo que 722 casos foram confirmados. Também em dezembro, uma criança morreu com suspeito de dengue hemorrágica e cerca de 20 pessoas estão internadas em hospitais particulares e na Unidade Pronto Atendimento (UPA) do município.

    Além desses casos já identificados, nessa segunda-feira (13), outro caso para dengue hemorrágica foi confirmado. Trata-se de um paciente que já estava internado. Ele foi transferido para o Hospital Regional.

    Na tentativa de reduzir o número de casos, a prefeitura realizou um mutirão de limpeza nos bairros da cidade, principalmente, os que apresentaram alto índice de infestação da doença.

    Equipes da Vigilância Epidemiológica fizeram vistorias nas casas e intensificou a aplicação de ‘fumacê’ nos bairros onde foram registrados casos. A prefeitura também vai notificar e aplicar multa aos moradores que tiverem recipientes com acúmulos de água nas residências ou jogarem lixo em terrenos baldios.

    https://www.cenariomt.com.br/2020/01/13/lucas-do-rio-verde-esta-em-estado-de-alerta-para-epidemia-de-dengue/

     

  • Lucas do Rio Verde está em estado de alerta para epidemia de dengue

    Lucas do Rio Verde está em estado de alerta para epidemia de dengue

    Com Índice de Infestação Predial acima de 5.0%, o município de Lucas do Rio Verde-MT está em estado de alerta para epidemia de dengue. As primeiras semanas do ano de 2020 já registraram 50 notificações para a doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti, sendo que alguns desses casos foram confirmados para a doença.

    O ano de 2019 encerrou com 516 notificações para os três tipos de doenças transmitidas pelo mosquito: dengue; chikungunya e zika vírus.

    Kelly PaludoDe acordo com a Supervisora de Vigilância em Saúde, Keli Paludo, o agravante é que em Lucas do Rio Verde está circulando o sorotipo dengue II. “Então isso nos coloca em alerta, pois estamos passando por um período crítico de chuvas e com os casos confirmados de dengue, faz com que tenhamos que intensificar o ciclo de trabalho de maneira mais efetiva nos bairros”, afirmou Paludo.

    Os Agentes de Combate a Endemias estão patrulhando todos os bairros e quando há notificação de foco do mosquito em determinado bairro, todos os profissionais estão trabalhando para fazer o bloqueio epidemiológico.

    De fácil adaptação ao ambiente, o mosquito aedes aegypti deposita seus ovos em água parada seja limpa ou suja. “Percebemos que em Lucas do Rio Verde, nosso grande problema está sendo o lixo, seja nas ruas ou nos quintais das residências”, frisou Kely.

    Ainda de acordo com Kely Paludo, a população deve manter alerta máximo para evitar o surgimento do mosquito, limpando diariamente os quintais, acondicionando de forma correta o lixo e caso de qualquer sintoma, procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível.

    O município de Sinop-MT (150 KM de Lucas do Rio Verde) está com um caso em investigação de morte por dengue hemorrágica, onde um garoto de apenas 10 anos faleceu no dia 31 de dezembro de 2019. Outra morte de um adulto também passou a ser investigada.

    https://www.cenariomt.com.br/2020/01/14/cerca-de-20-casos-suspeitos-de-dengue-hemorragica-sao-registrados-em-sinop-mt/

  • Criança de 7 anos e mulheres são internadas na UTI com suspeita de dengue em Sinop

    Criança de 7 anos e mulheres são internadas na UTI com suspeita de dengue em Sinop

    Uma criança de 7 anos deu entrada em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sinop, com suspeita de dengue hemorrágica, no dia 3 deste mês. Nessa terça-feira (7), ela foi transferida para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Cáceres, a 220 km da capital.

    Além da criança, outras duas mulheres estão internadas na UTI de um hospital particular de Sinop, também com suspeita de dengue.

    fotos bancoimagens 3587
    Donos vão ser multados por sujeira em terrenos — Foto: Prefeitura de Sinop-MT/ Assessoria

    O atual estado de saúde da criança e das mulheres internadas não foi informado.

    O instituto que administra a UPA de Sinop confirmou que a criança deu entrada na unidade e foi diagnosticada com suspeita de dengue hemorrágica. Com isso, foi solicitada uma transferência de UTI aérea, feita na terça-feira.

    A internação das mulheres com suspeita de dengue também foi confirmada pelo hospital que elas estão.

    Já a Secretaria Estadual de Saúde disse que ainda não recebeu notificação sobre o caso.

    No dia 28 de dezembro de 2019, outra criança, de 8 anos, morreu em Sinop com suspeita de dengue hemorrágica.

    Alto índice

    Em 2019, foram notificados 2.458 casos de dengue em Sinop. Destes, 722 foram confirmados. Segundo a prefeitura, mais de 80% dos casos de dengue são encontrados nas casas.

    O alto índice de casos da doença levou a Prefeitura de Sinop a criar uma sala de emergência para elaborar e colocar em prática ações que possam prevenir e combater a doença.

    Fazem parte desse grupo de trabalho servidores das secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Educação e Obras.

    Entre as ações já estabelecidas está o aumento do número de equipes que atuam em ações de bloqueio em áreas prováveis de transmissão.

    Ações de conscientização da população também fazem parte do trabalho.

     

    https://www.cenariomt.com.br/2019/12/31/crianca-morre-no-nortao-com-suspeita-de-dengue-hemorragica/

  • Mato Grosso inicia ano com alto risco de transmissão de dengue

    Mato Grosso inicia ano com alto risco de transmissão de dengue

    No Estado, Cuiabá e Várzea Grande apresentaram redução dos casos de dengue enquanto Rondonópolis e Sinop registraram aumento da doença


     

    Mato Grosso está em alerta para a dengue, doença que assim como a zika e a chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Dados epidemiológicos da Vigilância Sanitária (Visa), ligada à Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT), mostram que, de janeiro até a primeira semana de dezembro de 2019, ocorreram 16.345 registros de dengue no Estado, o que corresponde a incidência de 488,7 casos por 100 mil pessoas e a um aumento de 70,5% em relação a 2018, quando foram contabilizadas 9.585 notificações.

    Sete pessoas morreram com suspeita de dengue. Destes, três óbitos pela doença foram confirmados e quatro estão em investigação. Quanto a zika e a chikungunya o risco de contaminação em nível estadual é considerado baixo. Com mais de 100 mil habitantes, os munícipios de Rondonópolis e Sinop (a 210 e 503 quilômetros ao sul e norte, respectivamente de Cuiabá), apresentam alto risco de transmissão para a doença.

    Em Rondonópolis, no mesmo período do ano passado, foram detectados 786 casos da dengue, uma taxa de 353,6/100 mil indivíduos. Em 2018, essa incidência foi de 70,2/100 mil. Já em Sinop, a taxa registrada no ano passado é ainda mais preocupante: 1670,7/100 mil. Em relação ano retrasado, o aumento foi de 224,7%.

    Com aproximadamente 700 mil habitantes, Cuiabá apresentou uma redução de 68,2% na ocorrência de dengue. No mesmo espaço de tempo de 2019, a capital do Estado contabilizou 481 casos do agravo contra 1.514, no mesmo período de 2018. Em Várzea Grande, a queda foi de 89,7%. Em 2018, a cidade teve 1.609 registros da doença e, em 2019, esse número caiu para 165.

    Em relação a zika houve uma queda de 1.085 casos, em 2018, para 373, no ano passado, no Estado, o que representa uma variação de -65,6%. Em Cuiabá, também houve uma redução de 239 notificações para 36 casos (-84,9%), no mesmo período. Já quanto a chikungunya, os números caíram de 14.183, no ano retrasado, para 877 (-93,8%), em 2019, em todo o território mato-grossense. Na capital, os registros da doença reduziram de 2.132 para 173 (-91,9%).

    MOBILIZAÇÃO SOCIAL – Em informe epidemiológico, a Visa lembra às administrações municipais que, no período chuvoso, a falta de saneamento básico e dos cuidados domiciliares provocam o aumento dos números de criadouros do Aedes aegypti. “Com isso, ocorre a necessidade do alerta para aumentar a atenção e os cuidados com essas doenças transmitidas por este vetor”, alerta.

    Por isso, as ações de mobilização e educação em saúde são fundamentais para a mudança de comportamento e adoção de práticas para a manutenção do ambiente domiciliar com a eliminação dos criadouros preservando a infestação pelo mosquito. Neste período recomenda-se que as mensagens tenham conteúdos educacionais e informativos sobre a eliminação de criadouros, a biologia e os hábitos do Aedes e os locais de concentração do agente transmissor.

    Também devem ser reforçadas as informações sobre os principais sintomas da doença e sinais de gravidade bem como recomendações para que a população, em caso da doença, recorra aos serviços de atenção primária à saúde. A Vigilância lembra que essas doenças são de notificação compulsória, portando, todos os casos suspeitos.

    A população pode realizar ações de prevenção. Para isso, basta tirar 10 minutos do dia para verificar se existe algum tipo de depósito de água no quintal ou dentro de casa, por exemplo. Uma vez por semana, lavar com água, sabão e esfregar com escova os pequenos depósitos móveis, como vasilha de água do animal de estimação e vasos de plantas. Além disso, é preciso descartar o lixo em local adequado, não acumular no quintal ou jogar em praças e terrenos baldios. Também deve-se limpar as calhas, retirando as folhas que se acumularam no inverno também é importante para evitar pequenas poças de água.