Tag: Dengue

  • Saúde de Lucas do Rio Verde alerta para cuidados básicos de prevenção da dengue

    Saúde de Lucas do Rio Verde alerta para cuidados básicos de prevenção da dengue

    O período de chuva mais intensa em Lucas do Rio Verde se aproxima e com ele uma das maiores preocupações da saúde pública nesta época: as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti. Dengue, zika, chikungunya são algumas das arboviroses mais conhecidas e que podem ser letais dependendo da gravidade dos casos. Diante disso, a Secretaria Municipal de Saúde reforça o alerta a toda a população para que cada um faça a sua parte na prevenção dessas doenças.

    Desde janeiro o município já soma 115 casos positivos de dengue e, neste momento, 49 casos suspeitos aguardam confirmação. Os bairros com mais casos notificados são: Parque das Emas, com 38 casos, Bandeirantes soma 27 e Alvorada e Veneza, ambos com 13 casos.

    Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis às formas leves e graves, especialmente da dengue. O transmissor (vetor), o mosquito Aedes aegypti, precisa de água parada para se proliferar. São exemplos comuns de criadouros do mosquito: vasos de plantas, calhas, caixa d’água aberta, poças de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas, borda do pote de alimentação dos cães e gatos, entre outros.

    De acordo com o Ministério da Saúde, os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as melhores condições para se desenvolver.

    “Sabemos que o mosquito vai ficando mais resistente com o passar do tempo, as doenças vão apresentando sintomas mais graves, em gestantes pode até deixar sequelas no bebê. Então pedimos que cada um olhe para o seu próprio espaço, seus quintais, até mesmo dentro de suas casas e eliminem possíveis focos de criação do mosquito. Pedimos ainda que denunciem em casos de terrenos ou quintais que não possuem a devida limpeza”, afirma a secretária de Saúde, Dra. Fernanda Heldt Ventura.

    saude alerta para cuidados basicos de prevencao da dengue

    Para denúncias e verificação de focos do mosquito o telefone é (65) 3548-2508, na Vigilância Ambiental.

    O que é a dengue?
    A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, variando desde casos assintomáticos a quadros graves, inclusive óbitos. Nos casos sintomáticos pode apresentar três fases clínicas: febril, crítica e de recuperação. A primeira manifestação é a febre, geralmente acima de 38º C, de início súbito e duração de 02 a 07 dias. Também são sintomas:
    – Febre alta (maior que 38.5º C)
    – Dores musculares intensas
    – Dor ao movimentar os olhos
    – Mal estar
    – Falta de apetite
    – Dor de cabeça
    – Manchas vermelhas no corpo
    – Dor abdominal intensa e contínua, ou dor à palpação do abdome
    – Vômitos persistentes
    – Sangramento de mucosa ou outra hemorragia

    Não espere! Em caso de algum desses sintomas combinados, procure o PSF do seu bairro ou PAM para avaliação médica e tratamento.

    (Com informações do Ministério da Saúde)

  • Portas fechadas são o maior desafio da Prefeitura no combate à Dengue em Lucas do Rio Verde

    Portas fechadas são o maior desafio da Prefeitura no combate à Dengue em Lucas do Rio Verde

    O setor de endemias da Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde tem intensificado os trabalhos relativos ao combate à Dengue. Mas, ainda assim, os agentes encontram muitos empecilhos ao realizar a visitação de casas e estabelecimentos para identificar possíveis focos da Dengue.

    De janeiro até esta quinta-feira (08), foram registradas 150 notificações de pessoas com sintomas de dengue, desde janeiro. E deste número, 87 foram positivos para a doença, 2 descartados e outros 61 ainda aguardam confirmação.

    Ainda no mesmo período, do total de  23045 visitas, foram registrados 9.543 imóveis fechados, o que dificulta o trabalho das equipes de agentes de endemias.

    A coordenadora do setor de endemias, Miriam Campos, ressalta a necessidade massiva da participação da população, junto do Município, no combate à doença.

    “É essencial que a população siga as orientações para reduzir os focos do mosquito Aedes aegypti em suas residências. E que, além de tudo, elas possam abrir suas portas para nossas equipes, que são treinadas com olhar clínico pra identificar os criadouros do mosquito, que muitas vezes o cidadão comum não consegue identificar”, frisou.

    Os bairros com mais notificações foram Parque das Emas (36), Bandeirantes (20), Alvorada (12) e Jardim Primaveras e Pioneiro, ambos com 10 casos cada.

    Em contrapartida, neste ano, não houve nenhuma notificação de Zyka e Chikungunya, que também são transmitidas pelo Aedes aegypti.

    Os sintomas comuns da Dengue são febre repentina, dor atrás dos olhos, corpo e articulações doloridas, além de vômitos e dores abdominais. Ao menor sinal, procure a unidade de saúde mais próxima de sua residência.

    Os focos do mosquito são encontrados nos mais diversos tipos de locais e situações, com uma atenção especial para terrenos baldios, casas com piscina e borracharias.

    A população pode colaborar com a Prefeitura fazendo denúncias pelo APP Lucas Cidadão, onde é possível registrar foto e marcar a localização. O aplicativo está disponível gratuitamente nas lojas de celulares Android e IOS. E quem preferir pode entrar em contato com a Ouvidoria pelo 0800 646 4004 (ligação gratuita).

    Cuidados para evitar criadouros de Dengue:

    •    Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água;
    •    Mantenha a caixa d’água sempre limpa e tampada;
    •    Remover galhos e folhas de calhas;
    •    Retire os pratinhos dos vasos de plantas ou coloque areia neles e não deixe que água se acumule nas folhas das plantas;
    •    Lave as vasilhas de água dos seus animais domésticos semanalmente com água, bucha e sabão;
    •    Verifique se há algum ralo entupido ou caixa de passagem na casa e mantenha todos fechados quando estiverem fora de uso;
    •    Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;
    •    Pneus devem ser guardados em locais cobertos;
    •    Limpe sempre as bandejas de geladeira, do umidificador e do ar-condicionado, retirando a água acumulada;
    •    Se você tem piscina em casa, limpe-a semanalmente e aplique cloro;
    •    Evite acumular lixo e entulho no quintal, feche bem os sacos na hora do descarte e mantenha a lixeira tampada;
    •    Não deixar água acumulada sobre a laje.

     

  • Agentes de endemias enfrentam pandemia para manter população livre do mosquito Aedes aegypti

    Agentes de endemias enfrentam pandemia para manter população livre do mosquito Aedes aegypti

    A rotina de trabalho da agente de endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Laura Marinho, começa logo nas primeiras horas do dia. Sem faltar um dia, sempre de segunda a sexta-feira, ela atua nessa função há pouco mais de dois anos. Atualmente, a região que ela percorre é a do Dom Aquino, um dos bairros mais tradicionais e populosos de Cuiabá.

    Com roupa adequada para se proteger do sol e identificada como servidora da Saúde, Laura atende as residências para verificar se as orientações de prevenção da dengue e chikungunya, causadas pelo mosquito Aedes aegypti, estão sendo seguidas. Evitar água parada, lixo acumulado, entulhos e garrafas vazias estão entre os cuidados que devem ser tomados. No entanto, apesar da ampla divulgação, algumas pessoas ainda negligenciam essas etapas.

    Apesar disso, Laura não desanima e continua com o trabalho de orientação e prevenção. Ela visita em média 30 casas. Desse total, cerca de 10 registram criadouros do mosquito. “O nosso papel é informar. Percebo que a maioria das pessoas já têm consciência, conhecem o que precisam fazer. A gente continua, dia após dia, visitando as residências, vamos levando os cuidados para prevenção da saúde”, contou.

    O aposentado Oswaldo Francisco do Carmo, 74 anos, morador do Dom Aquino há mais de 50 anos, conta que, por descuido da vizinhança, já pegou dengue por duas vezes e também a chikungunya, sentindo até hoje os efeitos como muitas dores nas articulações. “Eu cuido muito bem da minha casa. Todos os dias retiro o lixo do quintal e verifico se tem água parada. Mas, alguns ainda não fazem o mesmo e a gente sofre com isso. Se todos cuidarem, os casos serão bem menores. É muito simples e fácil”, relata Osvaldo.

    “Os trabalhos desses agentes são muito importantes, pois muitas vezes, podemos deixar algo passar despercebido, mas quando vemos a Laura batendo à nossa porta logo lembramos. No entanto, tem gente que persiste no erro”, reforçou o morador.

    O supervisor da Distrital Leste, Daniel Silveira Cintra, explica que, em razão da pandemia da Covid-19, todos os cuidados de biossegurança sanitária estão sendo seguidos, como o uso de álcool gel, máscaras de proteção e o distanciamento social. O programa de prevenção da dengue é considerado um serviço essencial.

    “Não podemos parar. Além da Covid-19, existem outras doenças que com a prevenção individual os casos podem ser evitados, pois sem a presença do mosquito transmissor, não tem a doença. Todos devem fazer a sua parte. Com a união de esforços, teremos mais qualidade de vida e uma população saudável”, assegurou o supervisor.

    “A orientação é que faça mesmo que a distância. O trabalho da Saúde é informar. Explicar os cuidados preventivos é a nossa missão. Cuidar da saúde e segurança da população”, concluiu Daniel.

  • Mato Grosso registra redução de mais de 71% nos casos de dengue

    Mato Grosso registra redução de mais de 71% nos casos de dengue

    Neste ano, Mato Grosso já notificou 5.187 casos de dengue. Desses, dois foram confirmados.

    A quantidade representa uma redução de 71,4% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram registradas 18.110 ocorrência da doença.

    Além disso, as autoridades de saúde investigam dois óbitos em decorrência da dengue.

    De acordo com boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, as notificações colocam o Estado em risco médio de infecção por dengue, causada pelo mosquito Aedes aegypti.

    No entanto, 26 municípios apresentam classificação de “alto risco“ por contar com incidência maior ou igual a 300 casos por 100 mil habitantes.

    Estes são Chapada dos Guimarães, Nova Brasilândia, Glória D’Oeste, Indiavaí, Mirassol D’Oeste, Gaúcha do Norte, Paranaíta, Campo Verde, Dom Aquino, Araguaiana, Novo São Joaquim, Tabaporã, Conquista D’Oeste, Cláudia, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Sorriso, União do Sul, Colíder, Itaúba, Marcelândia, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita e Nova Santa Helena.

    Já do total de notificações em nivel estadual, Cuiabá contabiliza 101 casos de dengue, o que representa uma queda de -63,8 em relação a 2020 e uma incidência de 16,6/100 mil pessoas.

    Em Várzea Grande, são dois registros e, em Rondonópolis, 84 casos. Localizado a 503 quilômetros, ao norte da Capital, Sinop notificou 167 ocorrências com uma taxa de 119,3 casos/100 mil habitantes.

    Apesar de apresentar risco moderado, Sinop apresentou redução de -97,1 nos casos se comparado ao mesmo espaço de tempo de 2020 (5.820).

    Também provocadas pelo Aedes, a zika e a chikungunya, apresentam baixo risco no Estado.

    Desde o início deste ano, foram registrados 42 casos de zika e 47 de chikungunya.

  • Apesar do baixo número de casos positivos, Lucas faz mutirão contra a dengue

    Apesar do baixo número de casos positivos, Lucas faz mutirão contra a dengue

    O departamento de Vigilância Ambiental iniciou um mutirão para combate a dengue em Lucas do Rio Verde. O número de casos notificados este ano, em comparação a anos anteriores é baixo, mas o município segue combatendo a doença.

    Desde ontem (22) agentes de endemias estão visitando imóveis residenciais e comerciais na área central da cidade. Os profissionais orientam sobre cuidados básicos com a limpeza, para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue.

    agente de endemias
    Os agentes de endemias se apresentam devidamente uniformizados e identificados com crachás
    Foto: Cenário MT

    Os profissionais estão devidamente uniformizados e identificados. Porém, eles têm encontrado certa resistência em alguns endereços. “Somos parceiros da comunidade, da população e estamos ali para fazer um trabalho de conscientização dos moradores”, explicou Ronaldo Barros, agente de endemias.

    “Tem alguns moradores que estão muito receosos, não nos deixam entrar, nem conversar. As pessoas temem que vamos intimidá-los”, lamentou o agente.

    A coordenadora de Vigilância Ambiental, Miriam Campos, reforça o apelo para que os moradores permitam a entrada dos agentes. “A gente pede a população que receba nossos agentes como amigo da comunidade, dentro de seus imóveis”.

    Além da resistência de alguns moradores, outro problema enfrentado é que em boa parte do dia vários imóveis ficam fechados. “As pessoas trabalham e o imóvel fica fechado o dia todo”, observa Campos.

    Neste caso, a orientação é que o próprio morador observe se há ambiente propicio para a propagação da dengue, eliminando lixo que acumule água, proceda com a limpeza das calhas e vasos de plantas.

    “Até o mês de maio é o período mais crítico da dengue. Começa a chover e depois vem o sol quente e os mosquitos se desenvolvem com mais agilidade, mais rápido, e eles já podem nascer contaminados. De cada uma pessoa, podemos ter outras 300 contaminadas”, alerta.

    Números

    Em 2021 são 17 notificações e confirmação de 13 casos positivos. Em 2020, o município registrou 1.408 casos positivos de dengue e 328 descartados. Duas pessoas aguardam confirmação.

    Houve ainda, em 2020, a confirmação de 28 casos de Zika Vírus e 16 de Chikungunya. Este ano não há registro dessas doenças que também são transmitidas pelo Aedes aegypti.

    Infestação larval

    Este ano, os agentes de endemias vistoriaram mais de 1,5 mil imóveis e encontraram focos da dengue em 53 deles, um índice de 3,44%. Os bairros com maiores índices são o Cerrado (8,06), Industrial (7,46), Loteamento Ventura (5,97), Parque das Américas (4,71) e Rio Verde (4,39), todos apresentando números acima da média geral do município.

  • Saúde alerta para tempo chuvoso e cuidados com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti

    Saúde alerta para tempo chuvoso e cuidados com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti

    Com a mistura do calor cuiabano e o início do período chuvoso, sobe o alerta para os cuidados com a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Os cuidados e atenção a possíveis criadouros e focos do mosquito pode ser imprescindível para evitar que a sua moradia se torne um berçário para o inseto.

    Em 2020 em Cuiabá, houve 947 notificações de dengue, 37 de Chikungunya e 14 investigações sobre a zika, conforme a Vigilância Epidemiológica. No mesmo período, houve 4 casos de notificações de grávidas com zika, na Capital.

    Pensando no bem estar da população, a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Alessandra da Costa Carvalho, chamou atenção para o período chuvoso e os cuidados redobrados a serem tomados dentro de casa, que podem fazer toda a diferença na hora de manter o mosquito bem longe de todos. De acordo com ela, as precauções são básicas, como evitar deixar qualquer recipiente, por menor que seja, acumular água e se tornar moradia do inseto.

    “O que mais as pessoas esquecem é de vedar e lavar semanalmente as caixas d’água, por isso quando chega um período como esse chuvoso, essas caixas que estão abertas e qualquer lugar no quintal da residência que tenha água parada, como por exemplo, lixo, vasos, sacolas plásticas, latas e materiais de serviços em geral acumulando larvas, pode ocorrer a proliferação do mosquito. No período chuvoso isso tem que ser redobrado, além da concorrência da caixa d’água como dispersor dos mosquitos, temos também os lixos domésticos acumulando água e passando a proliferar o mosquito, porque a fêmea do Aedes Aegypti quando faz a postura desses óvulos, busca primeiro os recipientes vazios, que acabam se tornando um berçário para os mosquitos”, explica.

    A profissional também ressalta, que devido a pandemia da Covid-19, os sintomas iniciais das doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti, podem ser confundidos com os do coronavírus. Para evitar um diagnóstico errado é necessário que o cidadão busque o quanto antes atendimento médico mais próximo.

    “Alguns dos sintomas se assemelham, então de repente a gente pode estar pensando que está com uma coisa e está com outra. Nós precisamos estar com o cuidado redobrado, muito mais alertas do que antes, porque como consequência disso, podemos ter concorrência de leitos de UTI [Unidades de Terapia Intensiva]. Tudo isso temos que ponderar para ficar mais atentos e alerta”, afirma.

    Sintomas

    É importante ressaltar que o mosquito pode transportar os respectivos vírus por toda a sua vida. Por isso é de grande importância que a pessoa que está no período de tratamento de dengue, zika e chikungunya se proteja para não ter contato com o mosquito novamente.

    Depois que a pessoa é picada, ela demora entre três a 15 dias para manifestar os sintomas, sendo mais comum entre o quinto e sexto dia. No caso da chikungunya de dois a 12 dias (mais comum de cinco a seis dias) após a picada, e no Zika de três a 12 dias.

    Além de serem transmitidas pela picada do mesmo mosquito, em comum, as doenças aparecem em fases agudas, podem dar mal-estar, dores pelo corpo e de cabeça, e febre. Entre as diferenças, a dor de cabeça costuma ser mais intensa na dengue, enquanto a dor nas articulações é mais intensa na chikungunya e o Zika raramente apresenta febre ou outros sintomas mais característicos. A infecção pelo Zika costuma apresentar também um quadro de conjuntivite em cerca de metade das pessoas, a vermelhidão no corpo costuma coçar e ela pode causar um aumento dos gânglios, sinais que não estão presentes nas outras duas.

    “Mediante a esses sinais, busquem unidades de saúde, para ter um diagnóstico mais preciso, com um diferencial de que não seja coronavírus para estamos notificando a doença. No entanto, todas essas doenças podem ser prevenidas, porque sabemos onde o mosquito pode nascer e devemos fazer uma vigilância nesses lugares”, orienta Alessandra.

    Cuidados a serem tomados

    A orientação básica da SMS é que o morador tire 10 minutos durante um dia da semana para fazer uma checagem completa em toda sua residência, em seu comércio, na igreja, onde houver grande número de pessoas juntas.

    A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Zoonoses atua também de maneira preventiva, conforme o programa do Ministério da Saúde exige, visitando as residências da Capital há cada 45 dias. Durante o ano são realizadas seis visitas domiciliar.

    Ao longo do ano passado, 1.117.526 imóveis de Cuiabá foram visitados pelos agentes de combate às endemias (ACE’s), que orientam sobre os procedimentos para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Ainda em 2020, também foram realizadas 7.293 vistorias em pontos estratégicos, que se caracterizam pelo grande acúmulo de criadouros da larva do mosquito (oficinas mecânicas, cemitérios etc.).

    “O nosso trabalho é orientar o morador, de que ele tem que ficar livre de qualquer possibilidade do acúmulo de água parada. A população não pode negar essa visita, mas é óbvio que se ela não tiver em casa no momento, não temos como realizar esse trabalho. Quando isso ocorre, a gente deixa folder, panfletos cm as orientações básicas e necessárias para que a população tome providências para evitar criadouros e focos de mosquitos dentro da sua casa”, informa a coordenadora.

    Em caso de imóveis abandonados, ou em posse de imobiliárias de aluguel e terrenos abandonado, Alessandra também informa que ocorre essa fiscalização.

    “Se é uma casa abandonada ou que se mantem fechada, que ficam com imobiliárias, nós não temos como invadir imóveis fechados, mas nós ligamos para a imobiliária, pedimos para estarem presentes com data e horário no local para abrirem as portas e realizarmos a vistoria. No caso de uma residência abandonada mandamos uma notificação para a Secretaria de Ordem Pública, para que eles façam a notificação via aérea. Em caso de terreno baldio, se não tiver o lixo, algo que acumule água parada, como latinhas, carrinhos de criança, banheiras, reservatórios, pneus jogados pela população, ali não tem mosquito. Mato não dá mosquito, o que dá mosquito são os recipientes jogados de forma indevidas nesses terrenos baldios”, diz.

     

  • Aumenta preocupação com doenças ligadas ao Aedes aegypti no verão

    Aumenta preocupação com doenças ligadas ao Aedes aegypti no verão

    Com a chegada do verão no Brasil e da chuva em diversas regiões, uma preocupação de saúde pública aumenta: o crescimento da circulação do mosquito Aedes aegypti e das doenças associadas a ele (chamadas de arboviroses urbanas), como dengue, zika e chikungunya.

    Conforme o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde sobre o tema, lançado em dezembro, entre janeiro e novembro foram registrados 971.136 casos prováveis de dengue no Brasil, com 528 mortes. As maiores incidências se deram nas regiões Centro-Oeste (1.187,4 por 100 mil habitantes), Sul (931,3/100 mil) e Nordeste (258,6/100 mil).

    No mesmo período, as autoridades de saúde notificaram 78.808 mil casos de chikungunya, com 25 óbitos e 19 casos em investigação. As maiores incidências ocorreram no Nordeste (99,4 por 100 mil habitantes) e Sudeste (22,7/100 mil). Já os casos de zika, até o início de novembro, totalizaram 7.006, com incidência mais forte no Nordeste (9/100 mil) e Centro-Oeste (3,6/100 mil).

    Na avaliação do professor de epidemiologia da Universidade de Brasília Walter Ramalho, este é o momento de discutir o problema do Aedes aegypti e as medidas necessárias para impedir sua proliferação. O maior desafio é diminuir os focos de criação dele.

    O Aedes está no Brasil há mais de 100 anos. Em alguns momentos, já chegou a ser erradicado. Mas nos últimos 30 anos o inseto vem permanecendo e, segundo o professor Ramalho, se adaptando muito bem ao cenário de urbanização do país e do uso crescente de materiais de plástico, que facilitam o acúmulo de água propício à reprodução do mosquito.

    “Todos esses materiais, que podem durar muito tempo na natureza, podem ser criadouros do mosquito. A gente tem que olhar constantemente o domicílio, não somente na terra como nas calhas. Este é um momento do começo da chuva. Se não fizermos esse trabalho e se a densidade do mosquito for elevada, não temos o que fazer”, alerta o professor.

    Ele lembra que não se trata apenas de um cuidado com a própria pessoa e sua casa, mas com o conjunto da localidade, uma vez que domicílios com foco de criação acabam trazendo risco para toda a vizinhança.

    O professor da UnB acrescenta que o cuidado no combate aos focos não pode ser uma tarefa somente do Poder Público. Uma vez que qualquer residência, terreno ou imóvel pode concentrar focos, é muito difícil que as equipes responsáveis pela fiscalização deem conta de cobrir todo o território.

    Ramalho destaca que as doenças cujos vírus são transmitidos pelo mosquito são graves. A dengue hemorrágica pode trazer consequências sérias para os pacientes.

    “A zika causou microcefalia no Nordeste e em algumas cidades de outras regiões. E precisamos nos preocupar com a chikungunya. Ela causa sintomatologia de muitas dores articulares. Muitas pessoas passam dois, três anos sentindo muitas dores. Isso causa desconforto na vida durante todo esse período”, afirma.

    Campanha

    No mês passado, o governo federal lançou uma campanha contra a proliferação do Aedes com o lema “Combater o mosquito é com você, comigo, com todo mundo”.  O desafio é conscientizar os cidadãos sobre a importância de limpar frequentemente estruturas onde possa haver focos e evitar a água parada todos os dias.

    A campanha conta com a difusão de peças publicitárias em meios de comunicação, alertando sobre esses cuidados e sobre os riscos da disseminação do mosquito e as consequências das doenças associadas a ele.

    Edição: Graça Adjuto

  • SES promove capacitação para detecção precoce de casos de dengue, chikungunya e zika

    SES promove capacitação para detecção precoce de casos de dengue, chikungunya e zika

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde, realizará, entre a próxima quarta e sexta-feira (02 e 04.12), das 14h às 16h, capacitação de atualização para os profissionais da saúde pública e privada de Mato Grosso. A proposta do curso é qualificar as equipes para a detecção precoce dos casos de dengue, zika e febre de Chikungunya visando o atendimento oportuno, tratamento adequado e reabilitação dos pacientes.

    A atualização, intitulada “Manejo Clínico para Arboviroses Urbanas (Dengue, Chikungunya e Zika) em tempos de Covid-19”, acontecerá via web e será transmitida pela Escola de Saúde Pública por meio do canal no Youtube neste link.

    A programação será transmitida para três turmas distintas, distribuídas por grupos das macrorregiões de saúde. Os municípios das regiões Leste e Norte serão capacitados na quarta-feira (02); na quinta-feira (03) será a vez das regiões Centro Norte e Centro Noroeste receberem a qualificação e na sexta-feira (04) os profissionais das regiões Oeste e Sul  encerram o ciclo de web atualização.

    A diretora da Escola de Saúde Pública, Silvia Tomaz, explica que os profissionais de saúde terão a oportunidade de atualizar conhecimento sobre o tema, com o foco voltado para o diagnóstico e o tratamento dessas doenças que são endêmicas no Estado, melhorando ainda mais a assistência prestada à população.

    “A atividade contará com importante contribuição do médico infectologista Dalcy de Oliveira Albuquerque Filho, graduado em medicina pela UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro] e servidor aposentado da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, com especialização em Medicina Tropical e MBA em Gestão de Saúde de Controle de Infecção e referência de arboviroses urbanas para o estado de Mato Grosso”, destacou a diretora da Escola.

    As apresentações e outros materiais técnicos e legais disponíveis, bem como a emissão de declarações de participação serão disponibilizados aos participantes que se cadastrarem antecipadamente na Plataforma AVA/Moodle da Escola de Saúde Pública neste link.

    Serviço

    A capacitação sobre “Manejo Clínico para Arboviroses Urbanas (Dengue, Chikungunya e Zika) em tempos de Covid-19” acontecerá entre quarta e sexta-feira (02 e 04.12), das 14h às 16h, por meio do canal no Youtube da Escola de Saúde Pública. A inscrição da atividade por ser feita neste link.

  • Começou nesta terça-feira o Mutirão de Limpeza em Lucas do Rio Verde

    Começou nesta terça-feira o Mutirão de Limpeza em Lucas do Rio Verde

    A programação vai até o final do mês de novembro passando por todos os bairros da cidade.

    Começou nesta terça-feira, mais uma edição do mutirão de limpeza em Lucas do Rio Verde.

    Durante o mutirão serão recolhidos móveis usados, galhos de árvores, restos de grama, equipamentos eletrônicos, entre outros materiais de pouco ou médio volume que necessitam de um local para ser destinado. Já materiais de grande volume, como demolição, resíduos de grandes obras e podas e cortes grandes, por exemplo, a responsabilidade de destinação é do morador.

    Fique atento com a programação, confira abaixo:

    WhatsApp Image 2020 10 13 at 10.37.10 e1602631875540

    Todos contra a dengue! – O mutirão de limpeza é idealizado pelas secretarias de Infraestrutura e Obras, de Agricultura e Meio Ambiente e de Saúde, além da parceria com as demais secretarias municipais, PSFs e instituições privadas que auxiliam com caminhões e outros maquinários.

     

  • Fiocruz retoma projeto com mosquitos que combatem a dengue

    Fiocruz retoma projeto com mosquitos que combatem a dengue

     

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) retomou nesta segunda-feira (22) a liberação de mosquitos Aedes aegypti contaminados com a bactéria Wolbachia, que tem capacidade de impedir a transmissão de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana. O programa foi interrompido há três meses, por causa da pandemia de covid-19.

    A retomada da liberação começa pelos bairros de Ramos, Olaria e Bonsucesso, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo o líder do Método Wolbachia no Brasil, Luciano Moreira, essas doenças, chamadas de arboviroses, não deixaram de circular no país durante a pandemia e, por isso, é importante retomar o projeto.ebc

    “Durante o período de suspensão das atividades de campo, nossas equipes mantiveram as ações para manutenção da colônia de Aedes aegypti com Wolbachia, respeitando as orientações de segurança e higiene das autoridades de saúde. Além disso, estamos trabalhando em inovações para assegurar que a liberação de mosquitos com Wolbachia, bem como seu monitoramento, possam ser realizados com segurança, diante deste cenário de pandemia”, disse o pesquisador da Fiocruz.

    A liberação dos mosquitos será feita durante 16 semanas, mas o monitoramento da população de mosquitos infectadso com a bactéria permanece suspensa, já que exige a interação dos técnicos da pesquisa com os moradores e comerciantes voluntários que instalaram as armadilhas em suas residências ou lojas.

    Método Wolbachia

    O Método Wolbachia começou no Rio de Janeiro em 2015, com a liberação dos mosquitos contaminados em Tubiacanga, na Ilha do Governador, na zona norte da capital, e em Jurujuba, em Niterói, na região metropolitana. Em menos de dois anos, os pesquisadores constataram que a população de Aedes aegypti com Wolbachia nos locais estava em 90%. Em 2018, o projeto foi ampliado para 14 bairros da zona norte. com

    Segundo a Fiocruz, a Wolbachia é um microrganismo intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas não no mosquito Aedes aegypti. “Quando presente nesses mosquitos, ela impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro do mosquito, contribuindo para a redução destas doenças. Uma vez que os mosquitos com Wolbachia são liberados no ambiente, eles se reproduzem com mosquitos de campo e ajudam a criar uma nova geração de mosquitos com Wolbachia.”

    O trabalho da Fiocruz integra a iniciativa internacional World Mosquito Program (WMP), que opera atualmente em 12 países. Além do Brasil, fazem parte do projeto Austrália, Colômbia, México, Indonésia, Sri Lanka, Índia, Vietnã, Kiribati, Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia.