Tag: Dengue

  • Município registra quase 200 notificações de dengue em menos de dois meses

    Município registra quase 200 notificações de dengue em menos de dois meses

    Profissionais da Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde passaram por uma capacitação em arboviroses, nesta terça-feira (22), com especialistas em medicina tropical. A ação integra a chamada sala de situação, realizada pela Vigilância em Saúde do Estado para analisar os respectivos cenários epidemiológicos das cidades de Mato Grosso.

    A coordenadora municipal da Vigilância em Saúde, enfermeira Cláudia Engelmann, explica que o foco maior da discussão foi a dengue, como está sendo feito o acompanhamento e quais são as ferramentas usadas para combate.

    “A sala de situação é uma reunião que serve para alinhar nossas metas, além do cronograma do plano de contingência à dengue”, ressaltou a coordenadora, que alerta para os números da doença em Lucas do Rio Verde.

    Conforme dados da Vigilância em Saúde, de 1º de janeiro até esta quarta-feira (23), foram 199 notificações para a doença na cidade. Desse número, 127 casos apontaram como positivos, 40 seguem em investigação e 32 foram descartados. Houve ainda o registro de 10 pacientes (do total) com sinais de alerta, ou seja, que apresentaram sintomas considerados mais graves da dengue.

    O médico Dalcy de Oliveira Albuquerque Filho, especialista em medicina tropical, foi um dos representantes do Estado a participar da capacitação com os profissionais do Município.

    Após a reunião, os servidores do Estado foram visitar algumas unidades de saúde da cidade, como os PSFs dos bairros Pioneiro e Cerrado, além da unidade de referência para atendimentos de urgência e emergência, Pronto Atendimento Municipal (PAM).

    “O objetivo da visita foi ouvir os profissionais de saúde em atuação direta no combate à dengue e as possíveis dificuldades no manejo e tratamento do paciente infectado”, completou a enfermeira, ressaltando a necessidade de prevenção da doença por parte da população.

    O que é medicina tropical?

    A medicina tropical é um campo da medicina que trata das doenças que ocorrem em regiões tropicais e são transmitidas por vetores intermediários, que são os insetos, os moluscos ou os vermes.

    O foco da medicina tropical são as doenças infecciosas e parasitarias cuja incidência é maior nos trópicos e que costumam ser endêmicas de determinadas regiões. Entre as doenças estão incluídas a malária, doença de Chagas, leishmaniose, hanseníase, raiva, esquistossomose, tuberculose, febre amarela e a leptospirose, por exemplo.

  • Aumento no número de casos de dengue coloca Sorriso em estado de alerta

    Aumento no número de casos de dengue coloca Sorriso em estado de alerta

    A Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, por meio das coordenadorias de Vigilância em Saúde e de Endemias realizou ontem, terça-feira (11/02) uma reunião com os Agentes de Combate à Endemias (ACE) para um demonstrativo do cenário epidemiológico da dengue e apresentação do plano de ação para 2022.

    Para a coordenadora da Vigilância em Saúde, Taynná Vacaro, está sendo um momento de alinhamento de estratégias para este ano no que diz respeito ao combate à dengue. De acordo com os dados apresentados, Sorriso está em situação de alerta em relação ao cenário epidemiológico devido à curva crescente no número de casos de dengue.

    aumento no numero de casos de dengue coloca sorriso em estado

    “Contabilizamos mais de 1.900 casos positivos, com mais de 4 mil notificações, além do fato de termos fechado 2021 com o índice larvário acima de 5%, sendo que o recomendado pelo Ministério da Saúde é de até 1%. Temos vários bairros em alerta, com índices altíssimos, inclusive em áreas rurais, o que demonstra que o mosquito está migrando para o interior. Estamos em pleno período chuvoso, com picos de chuva e sol, o que se torna cenário perfeito para a proliferação do mosquito”, explica a coordenadora. “Estamos intensificando as ações e chamamos a atenção da população para os cuidados essenciais, como a limpeza de suas residências e terrenos. Somente unindo forças conseguiremos combater a dengue”, reforça.

    Segundo o coordenador da Vigilância Ambiental, Diogo Martins, estão sendo discutidos novos mecanismos para o combate ao mosquito Aedes aegypti. “Fechamos 2021 com um número extremamente alto de casos e precisamos reduzir esses índices ainda no início de 2022. Para isso, estamos buscando formas de otimizar o trabalho, identificando os pontos críticos e atuando de maneira mais sistemática para conseguirmos combater de fato à dengue. Nossa intenção é criar um processo sistematizado para mapeamento de dados, para tornar o processo integrado e ágil. O trabalho da Vigilância Ambiental é basicamente preventivo e educacional, dependemos muito da colaboração da população para nos auxiliar nesse processo”, salienta Diogo, destacando a importância da população receber as visitas domiciliares dos Agentes de Combate à Endemias (ACE) em suas residências.

    “Estamos hoje discutindo estratégias para o controle da dengue em todo o território do Município. Nossa equipe está imbuída de reverter esse cenário que se multiplica a cada dia e os agentes são fundamentais nesse processo de levar informações à população e nos trazer a realidade dos bairros visitados, mas, para isso, é fundamental que a população faça a sua parte. Neste último mês fizemos uma força-tarefa na busca de focos e percebemos que a preocupação da população com a Covid-19, de uma maneira geral, gerou um descuido com relação à dengue, o que favoreceu o avanço no número de casos”, frisa o secretário adjunto de Saúde e Saneamento, Devanil Barbosa.

     

  • Sorriso é a sede de evento estadual que visa combater o Aedes

    Sorriso é a sede de evento estadual que visa combater o Aedes

    Partilhar experiências, dividir desafios, estudar alternativas, ampliar as ações de sensibilização. Nesta quarta-feira (15), o Auditório Farroupilha, no Centro de Eventos Ari José Riedi, centraliza discussões para combater um inimigo minúsculo, mas que segue provocando doenças que podem resultar em sequelas severas e até mesmo em morte: o mosquito Aedes aegytpi, que, além da dengue, também transmite zika e chikungunya.

    o I Fórum Regional de Combate ao Aedes 2021, organizado pela Prefeitura de Sorriso, por meio da Secretaria de Saúde, em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Consórcio de Saúde do Vale do Teles Pires (Cosems MT), reúne cerca de 200 pessoas para avançar de forma efetiva no combate à dengue.

    Entre as autoridades presentes, o prefeito de Sorriso, Ari Lafin; o promotor de Justiça Márcio Florestan Berestinas; o secretário-adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde do Estado, Juliano Silva Melo; o vereador Acácio Ambrosini; o presidente do Cosems, Marco Antônio Norberto Felipe; a vice-presidente regional do Cosems e secretária de  Saúde de Santa Carmem, Fátima Malinski; e o secretário de Saúde de Sorriso, Luís Fábio Marchioro, assim como representantes dos municípios de Sinop, Nova Ubiratã, Santa Carmem, Santa Rita do Trivelato, Ipiranga do Norte, Feliz Natal, Cláudia, Cotriguaçu, Primavera do Leste, Londrina, Nova Santa Helena. Presidentes de bairros também integram as discussões.

    “Estamos muito felizes em poder ser o centro deste debate, e pudemos verificar que estamos, aqui falando como região, desenvolvendo um trabalho intenso tanto no combate do mosquito quanto na testagem de pacientes, ou seja, o número alto de casos confirmados também mostra o foco no diagnóstico correto, reforçando que hoje não temos nenhum paciente internado com dengue em nossa cidade”, destaca o secretário-anfitrião, Luís Fábio Marchioro.

    O prefeito de Sorriso, Ari Lafin, reitera que as decisões que serão tomadas a partir do evento de hoje serão rigorosamente seguidas pela Administração. “Hoje temos orgulho em ter em nossa cidade especialistas falando sobre este tema tão preocupante e isso só reforça o trabalho que já vem sendo feito pelos profissionais de nossa secretaria de Saúde, assim como pelos outros municípios e nos ajuda a definir novas ações para combater o mosquito, mas, volto a reforçar: a participação de cada pessoa é fundamental para evitar a dengue e as outras doenças que só aparecem porque ainda são deixados lugares com água para o Aedes colocar seus ovos”, destaca o prefeito de Sorriso.

    Daqui a pouquinho, a partir das 13h30, o evento será retomado com a “Pesquisa e ações de vigilância de combate ao Vetor Aedes aegypti”. Esse eixo será conduzido pelos professores doutores Laurival Antonio Vilas-Boas e João Antonio Cyrino Zequi, ambos da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Às 14 horas, serão apresentadas as experiências dos municípios de Sorriso e Sinop. Já às 15 horas será realizada a mesa de encerramentos e encaminhamentos que deverá ser conduzida pela secretária de Saúde Santa Carmem e vice-presidente regional do COSEMS, Fátima Malinsk e pelo secretário de Saúde de Sorriso, Luís Fábio Marchioro.

    Pela manhã, o promotor de Sorriso, Márcio Florestan destacou o tema “Controle social: papel da promotoria no combate ao vetor Aedes aegypti”. Na sequência, a doutora Sirlei Franck Thies, técnica da Vigilância Ambiental e gerente do Escritório Regional de Saúde, também discorreu sobre o tema.

    O secretário-adjunto de Atenção e Vigilância em Saúde do Estado, Juliano Silva Melo, abordou o tema  “Gestão, controle social e experiências municipais”, detalhando a  “Situação e ações de Vigilância no combate ao vetor Aedes aegypti para o Estado de Mato Grosso”.

  • Prefeitura de Lucas do Rio Verde alerta população sobre cuidados para evitar dengue, zika e chikungunya

    Prefeitura de Lucas do Rio Verde alerta população sobre cuidados para evitar dengue, zika e chikungunya

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, por meio da Secretaria de Saúde, orienta os moradores quanto à importância de manter quintais limpos para o combate ao mosquito Aedes aegypti.

    De acorco com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Miriam Campos, este ano, houve 226 casos suspeitos de dengue, dos quais 122 foram considerados positivos, 35 descartados e 69 estão em análise. Em relação à zica, há duas notificações. Nenhum óbito foi registrado até o momento e não houve caso de chikungunya no município em 2021.

    “É importante que os moradores se conscientizem em manter os quintais sempre limpos, eliminando todo e qualquer recipiente que possa acumular água parada, inclusive com a verificação de calhas, caixas d’água, vasos e pratos de plantas ”, orientou Miriam.

    Para evitar a proliferação do mosquito, a coordenadora ressalta ainda o trabalho ininterrupto dos agentes de endemias, com a vistoria nas residências e a nebulização, principalmente, nos pontos considerados com foco do mosquito.

    Miriam explica também sobre a importância dos moradores utilizarem repelentes. “Alertamos que, mesmo aquelas pessoas que já contraíram a doença em outro momento, podem se contaminar novamente com a dengue”, lembrou.

    Segundo a Lei Federal 8.080/90, que institui o Sistema Único de Saúde (SUS), a responsabilidade com a saúde é um dever do estado e também do cidadão.

    As denúncias sobre possíveis focos de dengue podem ser feitas pelo número 3548-2508.

    Sintomas das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti:

    Dengue – febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dor ao movimentar os olhos e manchas vermelhas pelo corpo.
    Chikungunya – febre alta, dores no corpo, dores intensas e inflamações nas articulações.
    Zika – vermelhidão e coceira em todo o corpo, febre baixa, olhos vermelhos sem secreção, dores nas articulações.

    Caso o munícipe apresente alguns desses sintomas, incluindo cansaço, vômitos, enjoos, deverá procurar imediatamente uma Unidade de Saúde mais próxima de sua residência.

    Medidas preventivas – O trabalho de rotina dos agentes é visitar domicílios, eliminar focos e remover reservatórios, com a ajuda do morador. Em casos notificados e confirmados de dengue, os agentes ainda realizam o bloqueio de transmissão com a bomba costal motorizada.

    Principais criadouros – O lixo doméstico ainda é um dos principais focos do Aedes nas residências. Em seguida, depósitos móveis (vasos, frascos, pratos, pingadeiras e bebedouros); depois vem pneus e outros materiais rodantes, depósitos como barril, tanque e poços, entre outros.

    Dicas de prevenção – Para reduzir a incidência da doença, a população deve ser consciente e contribuir eliminando água parada, tampando tambores, poços, cisternas e reservatórios de água e colocando areia fina na borda dos recipientes com plantas e bebedouros de animais de estimação, devendo também se atentar para os suspiros das fossas para que não fiquem abertos, tampando com tela ou uma meia já usada.

  • Vigilância em Zoonoses reforça importância da prevenção contra a dengue, zika e chikungunya

    Vigilância em Zoonoses reforça importância da prevenção contra a dengue, zika e chikungunya

    Cuiabá registrou, ao longo deste ano, 627 casos confirmados de dengue, 4 de zika e 14 de Chikungunya. Os números são menores do que os registrados no ano passado, quando se confirmaram 794 casos de dengue, 10 casos de zika (sendo 2 de gestantes) e 17 casos de Chikungunya, graças ao retorno das atividades regulares dos agentes de combate a endemias, que realizaram visitas em 1.160.383 imóveis entre janeiro e novembro deste ano, 243 mil a mais do que em todo o ano de 2020.

    Assim como é feito em todas as visitas ao longo do ano, neste período chuvoso a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) intensifica as orientações quanto ao combate ao mosquito Aedes aegypti, mostrando que reservando 10 minutos por semana para fazer a vistoria e limpeza do quintal, é possível prevenir as doenças transmitidas pelo inseto.

    “Dez minutos por semana são suficientes porque o ciclo de vida do mosquito leva de 7 a 9 dias, do ovo até ele se transformar em mosquito adulto. Por isso adotamos essa informação que surgiu em Singapura, é utilizada no Rio de janeiro, Minas Gerais e diversos lugares. Desde 2017 nós trabalhamos essa orientação em canteiros de obras, unidades de saúde e residências”, afirma o agente de combate a endemias, Hélio Simião de Almeida.

    Conforme o responsável técnico da UVZ na regional Leste, Daniel Silveira Cintra, é de suma importância que todos os munícipes mantenham seus quintais limpos e reservem atenção especial quanto às caixas d’água, pois nesses reservatórios se encontram 80% dos criadouros de mosquito da dengue. “População, mantenha seu quintal limpo, livre de lixo, mantenha sua caixa d’água fechada e limpa, receba a visita de rotina do agente de endemia, descarte o lixo de forma correta. Se você tem sofá e esse tipo de coisa para jogar fora, a gente conta com a parceria da Limpurb com o cata-treco. Se você tem uma casa ou terreno, mantenha esse terreno sempre limpo, mesmo que você não more lá, porque ao lado pode ter pessoas que moram”, orienta.

    O profissional destaca ainda que diferentemente do coronavírus, que é um inimigo invisível e ainda desconhecido, o Aedes aegypti é um vetor muito conhecido. “Ele não tem mistério, ele é um inimigo visível e a gente sabe muito bem como lidar com ele. A gente preconiza os 10 minutos contra a dengue, mostrando que é muito simples uma vez por semana limpar todos os criadouros”, afirma.

     

  • Atividade especial em escolas leva orientação sobre mosquito da dengue em Lucas do Rio Verde

    Atividade especial em escolas leva orientação sobre mosquito da dengue em Lucas do Rio Verde

    A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde, por meio da Vigilância Ambiental, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, está promovendo ações de conscientização contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya, nas unidades escolares. O objetivo é alçancar o máximo de estudantes da rede municipal de ensino.

    A foto publicada nesta reportagem mostra uma recente ação realizada no Centro de Educação Infantil Pequeno Príncipe, localizado no bairro Tessele Junior, com a participação de dezenas de alunos da pré-escola.

    Fazem parte da programação aulas teóricas sobre as espécies do mosquito Aedes (mais de 300) e a importância da eliminação dos criadouros do inseto, além da entrega de panfletos com informações sobre como identificar pontos de reprodução do mosquito e como combatê-lo.

    A coordenadora da Vigilância Ambiental, Miriam Campos, disse que a vida do mosquito Aedes é cíclica, por isso é importante se atentar aos cuidados necessários com a casa. “Informar as crianças é mobilizar também as famílias e a comunidade, porque elas são multiplicadoras da informação e acabam sendo fiscalizadoras dentro das suas residências e até dos bairros.”

    Além da ação no Centro de Educação Infantil Pequeno Príncipe, a equipe atua – conforme cronograma – em diversas unidades municipais de ensino da cidade.

  • Saúde promove mobilização para reforçar ações contra o mosquito Aedes aegypti em Lucas do Rio Verde

    Saúde promove mobilização para reforçar ações contra o mosquito Aedes aegypti em Lucas do Rio Verde

    A Prefeitura de Lucas do Rio Verde está mobilizada com o objetivo de envolver a comunidade no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya. Nesta quinta (02), a Secretaria Municipal de Saúde promove a mobilização dos agentes de endemias, com a realização de visitas no bairro Pioneiro, a fim de reforçar as ações de prevenção contra a proliferação do mosquito nesta área.

    “A mobilização visa chamar a atenção da população para as pequenas ações diárias de combate ao mosquito que geram grandes resultados”, explicou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Miriam Campos.

    Durante a mobilização, os agentes se deslocam pelas ruas do bairro informando sobre a importância da ação. “Os agentes de endemias fazem visitas aos imóveis orientando os moradores sobre a gravidade das doenças causadas pelo Aedes aegypti, informam a importância de não deixar água nos vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas e lixo a céu aberto para evitar que o vetor do mosquito transmissor se desenvolva”, reforça a coordenadora.

    A equipe também recolhe os materiais inservíveis, como sacolas, plásticos, garrafas e outros recipientes.

    Em Lucas do Rio Verde, foram notificados este ano 220 possíveis casos de dengue. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 120 foram considerados positivos, 35 descartados e 65 estão em análise. Em relação à Zica, há duas notificações. Nenhum óbito foi registrado até o momento e não houve caso de Chikungunya no município este ano.

    Além da mobilização no Pioneiro, a equipe continua atuando diariamente nos diversos bairros da cidade.

    Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas

    – Mantenha a caixa d’água sempre fechada e com a tampa adequada
    – Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas
    – Não deixe a água acumulada sobre a laje
    – Lave semanalmente por dentro, com escova e sabão, os tanques utilizados para armazenar água
    – Mantenha bem tampados os tonéis e barris de água
    – Encha de areia as bordas dos pratinhos das plantas
    – Se tiver vaso com plantas aquáticas, troque a água e lave, principalmente dentro, com escova, água e sabão, pelo menos uma vez por semana
    – Guarde as garrafas sempre de boca para baixo
    – Entregue os pneus velhos aos serviços de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local protegido da chuva
    – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada
    – Não jogue lixo em terrenos baldios
    – Verifique, uma vez por semana, atrás da geladeira o recipiente coletor de água

  • Sinop: 96% de amostras coletadas são positivas para transmissores de dengue

    Sinop: 96% de amostras coletadas são positivas para transmissores de dengue

    Um levantamento feito pelo Centro de Combate às Endemias da Secretaria de Saúde de Sinop aponta que 96% das amostras de larvas de mosquitos coletadas durante as vistorias em propriedades do município são positivas para Aedes Aegypti, transmissor da dengue. O resultado tem como base apenas uma análise feita entre 1º de novembro até terça-feira (30), quando de 530 amostras coletadas e enviadas ao laboratório do centro, 510 positivaram.

    Conforme o coordenador do Centro, Jorge Bevilaqua, as amostras são coletadas em cada vistoria. É pelo menos um tubo por imóvel com aproximadamente 10 larvas, possivelmente de Aedes. Essas amostras são encaminhadas ao laboratório para que a confirmação ocorra. “Estas amostras são os focos dentro dos quintais. Os depósitos de água que a população deixa em suas casas, seja objetos descartados ou objetos ainda em uso, vasos de flor, pneus, latas, baldes, piscinas, caixas d’água sem tampas, embalagens de marmitas, sacolas, móveis velhos, ralos, entre outros”, destacou.

    Bevilaqua explica, ainda, que uma fêmea contaminada não só transmite a dengue como, também, já coloca seus ovos contaminados com o vírus. “Ou seja, todos os mosquitos que nascerem, terão a dengue pronta para ser transmitida”, detalhou.

    Para que os casos de dengue não aumentem, é fundamental que a população faça a sua parte. “Precisamos que as pessoas cuidem de seus quintais, que eliminem os depósitos que acumulem água, que assumam a responsabilidade que de fato é da população”, ressaltou.

    LIRAa

    Entre os dias 22 e 26 de novembro, os agentes de combate às endemias fizeram o terceiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) do ano e, conforme a análise, o índice de infestação atingiu 9,2%, percentual bem acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.

    “Nós fizemos o levantamento de índice rápido e a infestação predial deu que, a cada 100 casas, 10 está com foco. Ou seja, a cada 10 casas, uma está com foco. Então, em um quarteirão que tenha 40 casas, tem pelo menos 4 focos naquele quarteirão. O risco de termos uma epidemia de dengue é absurda. E, infelizmente a limpeza desses quintais, a destruição destes focos é única e exclusiva do proprietário, do morador que está lá. É algo que está além da nossa capacidade enquanto agentes”, enfatizou Bevilaqua.

    O LIRAa é um levantamento rápido executado em todos os municípios do Brasil e que já está pré-estabelecido no calendário anual do Ministério da Saúde, pois serve para controle e avaliação do índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika vírus e Chikungunya. Ele é feito de 3 a 4 vezes no ano. No levantamento anterior, realizado em junho, o índice estava em 0,7%.

    Mutirão contra a dengue

    O mutirão de combate a dengue, iniciado em setembro e com término previsto inicialmente para novembro, deve continuar em dezembro. Conforme a programação, devem ser percorridos ainda os bairros Maria Vindilina, Boa Esperança, Jardim Violetas, Residencial Jequitibás, Jardim Imperial, Camping Club e, também, a região central.

    Conforme análise preliminar do setor, pelo menos 19 bairros já receberam os agentes durante o mutirão. Até início de novembro, foram mais de 102 mil visitas feitas, 630 mil depósitos (ou seja, objetos ou locais que podem servir de criadouro para o mosquito) inspecionados, sendo que ao menos 50 mil foram eliminados.

    Confira, abaixo, o bate-papo com o coordenador do Centro de Combate às Endemias sobre as ações e principais dúvidas relacionadas ao combate à dengue:

    Assessoria: Por que não aplicar mais o fumacê?

    Jorge: O fumacê não existe mais. Era uma atividade do Ministério da Saúde usava com bombas chamadas “FOG”. O que eram essas bombas? Elas pegavam óleo, misturado com veneno, queimavam e fazia uma grande fumaça que impregnava tudo em todo o lugar. Essa fumaça é tóxica, faz mal ao ser humano e a todos os seres vivos. E isso é um problema sério e acabou sendo descontinuado pelo Ministério da Saúde porque não afetava só o Aedes, mas todos insetos, pequenos animais, humanos, entre outros.

    Assessoria: Há algo que substitua esse fumacê atualmente? Como funciona?

    Jorge:  Hoje existe o serviço de bloqueio costal. O que é isso? São bombas de veneno motorizadas, com inseticida misturada com uma calda de água. Água e veneno, a gente chama de calda, que são aplicadas por meio dessas bombas e ela atomiza o veneno. O que seria isso? Ela pega água, através da bomba e sistema de canhão dela, e deixa isso como micropartículas, como vapor e, esse vapor é aplicado então aos redores dos locais que tiveram casos suspeitos ou positivos para dengue.

    Para não correr o risco de passar um veneno desnecessariamente, é feito essa investigação epidemiológica e, com base no diagnóstico, ocorre a aplicação ao redor dos quarteirões com casos suspeitos ou positivos.

    Assessoria: Se algum morador solicitar aplicação de fumacê ou inseticida com bomba costal?

    Jorge: Não. O fumacê não existe mais. Também não ocorrerá a aplicação do inseticida, pois só será passado onde há casos suspeitos ou positivos para Dengue, Zika ou Chikungunya.

    Assessoria: Por que não se passa o veneno de uma vez para acabar com o mosquito?

    Jorge: O veneno não acaba com o mosquito. Não mata, nunca vai acabar. Como assim? O inseticida mata apenas os mosquitos que entraram em contato com a névoa de veneno. Após 5, 10, 15 minutos, dependendo da temperatura, essa névoa desaparece e não atua mais. Então, ela é momentânea. Qual é a proposta dela então? Teve um caso positivo ou suspeito de dengue na redondeza, o propósito é matar a fêmea contaminada com a doença para que ela não transmita para outra pessoa. Então é uma medida paliativa, uma soma, para evitar futuros problemas.

    Assessoria: O que fazer para acabar de vez com a dengue?

    Jorge: Eliminar os criadouros nos quintais. É isso, não existe outra solução.

    Assessoria: Dedetização pode funcionar?

    Jorge:  Deve ser solicitado à uma empresa especializada, mas, também não resolverá o problema.

    Assessoria: Qual é a função do Poder Público nas ações contra dengue?

    Jorge: O Poder Público é responsável pelo controle vetorial. Os agentes passam de casa em casa, fazendo a pesquisa se tem larvas nos quintais ou não. Caso tenha, farão a orientação e conscientização desse morador sobre a importância de cuidar do seu quintal. Resumindo, os agentes de combate às endemias são educadores, para mudar o comportamento das pessoas.

    Assessoria: Quais são as demais atribuições dos agentes de combate às endemias?

    Jorge: Nós também identificamos os criadouros, ou seja, as larvas.  Orientamos o morador responsável sobre a eliminação e proteção contra possíveis criadores, informamos sobre sintomas, riscos os agentes transmissores e sobre as medidas de prevenção.  Executamos a função de fiscais, registramos todos esses dados em formulários específicos de controle de dengue como provas de que passamos pelo local, fizemos a orientação e executamos nossas atividades. Nós cadastramos os imóveis do nosso município para sabermos quantos imóveis existem e, através dessa quantidade, aspirar um aumento no número de agentes. Nós também encaminhamos os casos suspeitos e positivos da dengue para a Atenção Primária [da Secretaria de Saúde] para que possam estar fazendo a parte da manutenção da saúde. Nós promovemos a reunião e orientação da comunidade, mobilização das ações de prevenção e atuando sempre em conjunto com Atenção Básica.

    Assessoria: Quais são os principais lixos encontrados e que servem como criadores?

    Jorge: A maioria de lixos acumulados nos quintais são lixos que a própria coleta leva. Então, resumindo, o lixo muitas vezes acumulado ao fundo dos imóveis é apenas um descaso mesmo. E isso precisa ser diferente. A população precisa cuidar em relação a isso, tanto que a coleta de lixo aceita sacolinha de mercado como embalagem, já entendendo a dificuldade de cada um.

    Assessoria: Como funciona a aplicação de multas?

    Jorge: Quando são encontrados os depósitos que podem servir para criadouros de mosquito, [o morador] já recebe o termo de vistoria, que serve como primeira notificação. Após o termo de vistoria, o fiscal vai até o local e pode aplicar uma nova notificação ou multar. A multa mínima é de aproximadamente 100 UR [unidade de referência], que custa em torno de R$ 3,00.

    Assessoria: Repartições públicas também podem ser multados?

    Jorge: Sim. A repartição pública também pode ser multada. Nesse caso, quem é multado? diretor, coordenador, supervisor, a pessoa responsável ou representante.

  • Estado de MT alerta municípios para fortalecimento do combate à dengue

    Estado de MT alerta municípios para fortalecimento do combate à dengue

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) alerta os gestores municipais para que intensifiquem o combate à dengue, zika e chikungunya, devido ao período chuvoso que se inicia e ao alto risco para as doenças registrado em 72 dos 141 municípios mato-grossenses.

    Conforme a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-MT, Alessandra Moraes, o verão – de 21 de dezembro a 20 de março – é um período em que o número de arboviroses aumentam em decorrência da chuva e do acúmulo de criadouros do aedes aegypti nas residências e terrenos baldios. A gestora acredita que o trabalho conjunto entre Estado, municípios e população contribuirá para o enfrentamento da doença.

    “A dengue não é mais uma doença sazonal para Mato Grosso e sim epidêmica. Com isso, há alto risco para esses agravos, o que coloca os gestores municipais em estado de alerta, sendo importante intensificar as ações preventivas de combate ao mosquito transmissor. A população pode contribuir nesse combate, limpando reservatórios de água e eliminando possíveis criadouros”, explica Alessandra.

    Conforme dados do Informe Epidemiológico nº 15, que considera o período de janeiro a 13 de novembro, Mato Grosso registrou 26.416 casos de dengue e atingiu 758,1 de incidência para cada 100 mil habitantes. Do total de casos registrados no Estado, 29 correspondem à dengue grave, oito são óbitos confirmados e três são óbitos em investigação.

    Os 10 municípios com maior registro são: Sorriso (3.990), Sinop (2.803) Nova Mutum (2.126), Alta Floresta (1.389), Nova Ubiratã (1.338), Colíder (1.175), Marcelândia (755), Primavera do Leste (623), Campo Verde (597) e Chapada dos Guimarães (551). Confirma a lista completa dos municípios no Informe Epidemiológico Nº 15 neste link.

    Apenas dois municípios estão com alto risco para Zika sendo eles: União do Sul com 3.562 casos e Marcelândia com 10.499 casos. Nenhum município apresentou alto risco para chikungunya.

    Segundo o Informe, Mato Grosso está em alerta desde 2020, quando foram registrados 45.816 casos de dengue e 18 óbitos em decorrência da doença.

    Ações do Estado

    A fim de evitar mais casos de dengue no Estado, a SES realiza oficinas de atualização em manejo clínico aos municípios que compreendem as 16 regionais de saúde de Mato Grosso. Paralelas às oficinas de atualização, a Secretaria também auxiliou os municípios na construção do Plano Regional e Municipal de Contingência as arboviroses dengue, zika e chikungunya e tem mantido a distribuição de insumos estratégicos, como inseticidas e larvicidas utilizados como medida complementar ao controle do vetor.

    O órgão estadual ainda tem realizado controle de qualidade na identificação das larvas do Aedes, encontradas e coletadas nos municípios, além de cooperação técnica.

    Sintomas

    A dengue e chikungunya são transmitidas pelo mesmo mosquito e apresentam sintomas parecidos. Os principais sintomas são: febre e náuseas, dor abdominal, exantema (irritação da pele), dor de cabeça, dor retroorbital (dor ao redor dos olhos) e principalmente dor abdominal.

     

  • Promotor fala sobre dengue a presidentes de bairros em Sorriso

    Promotor fala sobre dengue a presidentes de bairros em Sorriso

    Ir além. Mobilizar. Sensibilizar. Criar uma nova cultura. Para romper velhos padrões e despertar novos comportamentos, um ingrediente é indispensável: diálogo. Justamente para promover um bate-papo sobre a importância de cada pessoa se envolver no combate à dengue, o coordenador da Casa dos Conselhos, Celso Marcon, e o promotor de Justiça Márcio Florestan Berestinas, reuniram-se, de maneira remota, na noite desta quinta-feira (7), com os presidentes de Associações de Moradores de Bairros de Sorriso.

    Por meio do projeto “Cidadão com Voz e Vez”, da 3.ª Promotoria de Justiça Cível de Sorriso, o Ministério Público traz à tona temas que são de interesse da população, estimulando o envolvimento de todos nestas ações. Entusiasta do “vamos fazer juntos”, o promotor Márcio, junto a demais integrantes de sua equipe, preparou um material para apresentar aos presidentes e reforçar com cada um a necessidade de partilhar responsabilidades e evoluir para a redução dos índices de infestação do Aedes aegypti em Sorriso.  O mosquito é vetor de doenças graves, como dengue, febre amarela, zika e chikungunya.

    De acordo com a Secretaria de Saúde e Saneamento (Semsas), bairros com maior índice larvário, medidos pelo 4º ciclo, são o Residencial Pinheiros I com 2,56%; o Pinheiros II com 2,16%; Parque das Araras com 1,74% e Taiamã com 1,46%. Vale lembrar que o aceitável pelo Ministério da Saúde é até 1%.

    De janeiro a agosto, 1.659 casos de dengue foram confirmados em Sorriso, 38 deles com sinais de alarme, quando há sintomas como dor abdominal intensa, vômito constante, dentre outros, e que levam a internações, além de dois casos de dengue grave. Nesta última situação ocorre reação mais drástica do organismo ao vírus, com sintomas como alteração dos batimentos cardíacos, vômitos persistentes e sangramentos, que podem ser nos olhos, gengiva, ouvidos e/ou nariz.

    Foram 126 casos em janeiro; 199 em fevereiro; 214 em março; 422 em abril; 371 em maio; 199 em junho; 111 em julho e 17 em agosto. Já os casos de sinais de alerta foram 11 em janeiro; 7 em fevereiro; 4 em março; 3 em abril; 1 em maio; 7 em junho; 3 em julho e 2 em agosto. Os casos graves foram registrados um em março e o outro em agosto.

    Para Celso Marcon, que coordena a Casa dos Conselhos, o engajamento do promotor é certamente um fator de estímulo ao trabalho desenvolvido pela instituição e reforça as ações promovidas pela Administração Municipal. “O presidente de bairro é uma ponte importantíssima com a comunidade, pois amplia o diálogo e ajuda a mapear demandas de cada área do Município”, comenta lembrando que a Prefeitura promove, em diversas frentes, ações para manter a cidade limpa, seja por meio da coleta de resíduos, estímulo à reciclagem, ações de educação ambiental e pelo trabalho direto dos agentes de combate a endemias.

    Além de disponibilizar a apresentação para os presidentes de bairro, o promotor também a enviou à Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec), permitindo assim que possa reforçar o trabalho de “vamos todos fazer nossa parte” junto às crianças.