Tag: Dengue

  • Lucas do Rio Verde registra aumento nas notificações de dengue em 2022

    Lucas do Rio Verde registra aumento nas notificações de dengue em 2022

    Engana-se quem pensa que em período de seca e calor não precisamos tomar cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde, por meio da Vigilância Sanitária, alerta que é importante combater o mosquito durante todo o ano, seja na época de chuva ou de estiagem.

    Lucas do Rio Verde registrou um aumento considerável nos casos notificados de dengue, entre a primeira e a vigésima segunda semana epidemiológica, período compreendido até 08 de junho de 2022, a cidade contabilizou 2.841. O número já é o maior dos últimos três anos, uma vez que, durante o ano todo, em 2019 foram registrados 516 casos notificados; em 2020 foram 1.736 casos notificados de janeiro a dezembro; e no ano de 2021 o número é de 344 casos notificados.

    Os bairros que apresentaram os maiores casos de notificados de dengue foram: Bandeirantes, Rio Verde, Jardim Primavera, Tessele Júnior e Parque das Américas.

    A supervisora da Vigilância em Saúde, Claudia Regina Engelmann, avalia que o cenário é de atenção. “O cuidado inicia dentro de casa, por todos nós, se atentar nos possíveis focos, e precisamos da colaboração da população na vistoria dos seus domicílios, terrenos, em tudo que possa acumular água, como calhas, pneus, vasos de plantas, lonas. São locais em que o mosquito se prolifera e carrega o vírus da dengue, e a maioria dos focos encontrados é nos domicílios. Também orientamos para procurar ajuda quando tiver sintomas”, pontua.

    Denúncias sobre possíveis focos de dengue podem ser feitas pelo número (65) 3548-2508.

    Medidas preventivas – O trabalho de rotina dos agentes é visitar domicílios, eliminar focos e remover reservatórios, com a ajuda do morador. Em casos notificados e confirmados de dengue, os agentes ainda realizam o bloqueio de transmissão com a bomba costal motorizada.

    Principais criadouros – O lixo doméstico ainda é um dos principais focos do Aedes nas residências. Em seguida, depósitos móveis (vasos, frascos, pratos, pingadeiras e bebedouros); depois vem pneus e outros materiais rodantes, depósitos como barril, tanque e poços, entre outros.

    Dicas de prevenção – Para reduzir a incidência da doença, a população deve ser consciente e contribuir eliminando água parada, tampando tambores, poços, cisternas e reservatórios de água e colocando areia fina na borda dos recipientes com plantas e bebedouros de animais de estimação. Também é preciso se atentar para os suspiros das fossas para que não fiquem abertos, tampando com tela ou uma meia velha.

    Sintomas das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti:

    Dengue – febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dor ao movimentar os olhos e manchas vermelhas pelo corpo.

    Chikungunya – febre alta, dores no corpo, dores intensas e inflamações nas articulações.

    Zika – vermelhidão e coceira em todo o corpo, febre baixa, olhos vermelhos sem secreção, dores nas articulações.

    Dados de 2022, retirados do Dengue Online no dia 08/06/22, às 8h

  • Vigilância em Saúde alerta sobre os cuidados com a dengue

    Vigilância em Saúde alerta sobre os cuidados com a dengue

    A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde, por meio da Vigilância em Saúde, continua em alerta para os casos de dengue no município. De acordo com os dados do Departamento de Epidemiologia do Estado, da 1ª semana epidemiológica 1, que inicia nos primeiros dias de janeiro, até a semana 20, que finalizou dia 21 de maio, foram 2.574 notificações no município. Esses dados são dia 25/05/2022 ás 14h.

    Esse ano, a Saúde aumentou o efetivo de agente de combate às endemias, a fim de dar celeridade na cobertura de bairros com o agente atuante. Também foi realizada capacitação com os profissionais de saúde para atualização no manejo (tratamento) de pessoas com dengue.

    Para auxiliar no combate às doenças, a Secretaria de Infraestrutura e Obra disponibiliza um cronograma de limpeza rotineiro nos bairros da cidade. (Confira Cronograma no final da matéria)

    Segundo a supervisora da Vigilância, Cláudia Regina Engelmann, os agentes de endemias seguem passando pelas casas, orientando os moradores e fazem um alerta a população. “Estamos entrando no período de seca e a equipe de Vigilância Ambiental já percebe redução dos focos de mosquitos, porém a população deve se manter atenta aos locais que ainda possam proliferar as larvas, como escoamento de canos, piscinas, reservatório de água dos animais, umidificadores, tonéis de água em construções, locais que podem passar despercebidos no dia a dia. A expectativa é que no mês de junho os casos de dengue reduzam ainda mais”, pontua.

    Todos os bairros do município registraram notificações, sendo os cinco com maior incidência:

    1. Bandeirantes

    2. Rio Verde

    3. Jardim Primaveras

    4. Tessele Júnior

    5. Parque das Américas

    Denúncias sobre possíveis focos de dengue podem ser feitas pelo número (65) 3548-2508.

    Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas:

    – Mantenha a caixa d'água sempre fechada e com a tampa adequada;

    – Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas;

    – Não deixe a água acumulada sobre a laje;

    – Lave semanalmente por dentro, com escova e sabão, os tanques utilizados para armazenar água;

    – Mantenha bem tampados os tonéis e barris de água;

    – Encha de areia as bordas dos pratinhos das plantas;

    – Se tiver vaso com plantas aquáticas, troque a água e lave, principalmente dentro, com escova, água e sabão, pelo menos uma vez por semana;

    – Guarde as garrafas sempre de boca para baixo;

    – Entregue os pneus velhos aos serviços de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local protegido da chuva;

    – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada;

    – Não jogue lixo em terrenos baldios;

    – Verifique, pelo menos uma vez por semana, atrás da geladeira o recipiente coletor de água.

     

  • Com alto risco de contaminação, Mato Grosso tem quatro mortes por dengue

    Com alto risco de contaminação, Mato Grosso tem quatro mortes por dengue

    A dengue volta a preocupar as autoridades públicas em todo o país.

    Em Mato Grosso, o mais recente boletim da Secretaria de Estado de Saúde mostra que, dos 141 municípios mato-grossenses, 66 estão com alto risco de contaminação pela doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

    Neste ano, já são 15.754 casos prováveis de dengue, contra 7.431 notificados no mesmo período em 2021, representando um aumento de 112%.

    O número também deixa o Estado com taxa de incidência de 213,3 casos por 100 mil habitantes.

    O mesmo cenário crítico é verificado em cidades como Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), onde foram diagnosticados 1.570 casos, quantidade que corresponde a um crescimento de 272,9% em relação ao ano passado.

    Também se encontra na lista Tangará da Serra (239 km a Noroeste da Capital), com 431 notificações neste ano e uma variação de 630,5%.

    Por lá, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou a morte provocada pela doença no Estado.

    Trata-se de uma mulher, de 35 anos, que estava internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospitalar particular, em Cuiabá.

    Segundo informações, a paciente teve dengue hemorrágica e morreu no último dia 30.

    Em nível estadual, já foram confirmadas outras três mortes em decorrência da doença, sendo elas, em Arenápolis e Sinop, no Norte, e em Pontes e Lacerda, no Oeste do Estado.

    Já dados do Ministério da Saúde sobre vigilância laboratorial aponta o predomínio de circulação de dois dos quatro sorotipos, sendo eles, o DENV1 e DENV2, no território mato-grossense.

    Em relação a zika, também transmitida pelo Aedes, o Estado contabiliza 51 casos e, de chikungunya são 114 notificações, sendo que ambos tipos de agravos apresentam a classificação de baixo risco de transmissão.

    Em Cuiabá, o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado nos dias 21 a 25 de fevereiro deste ano, revelou que foram encontradas infestações do mosquito Aedes aegypti em todos os bairros da Capital.

    Ao todo, 11.589 imóveis foram inspecionados.

    Os bairros com maior quantidade de larvas encontradas são: Parque Nova Esperança 2, Pedra 90, Jardim Gramado, Dom Aquino, Pedregal, Recanto dos Pássaros, Ribeirão do Lipa, Jardim Vitória, 1º de Março, João Bosco Pinheiro.

    Para conter a doença, a orientação é criar e manter uma rotina para impedir que o mosquito encontre locais propícios para se proliferar, como manter a limpeza, fechar o que pode ser fechado, retirar recipientes abertos de locais descobertos e verificar caixas d’água.

    As ações de prevenção devem ser um hábito que faça parte da rotina ao longo de todo o ano, tanto em período chuvoso como no período seco.

  • Agentes fazem pesquisa para identificar infestação de mosquito da dengue em Sinop

    Agentes fazem pesquisa para identificar infestação de mosquito da dengue em Sinop

    Os agentes de combate às endemias da Secretaria Municipal de Saúde estão realizando, nesta semana, o segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) do ano. O objetivo é identificar o índice de infestação do mosquito transmissor da dengue. Os trabalhos devem ocorrer até sexta-feira (29).

    O coordenador do Centro de Combate às Endemias, Alef Souza, explica que o levamento deve ser realizado em toda cidade, seguindo o sistema de amostragem. “Esse levantamento é feito por toda cidade, em quadras sorteadas pelo Ministério da Saúde, no sistema amostragem. Nela, o agente visita um imóvel e ‘pula’ outros cinco. Então, o agente não entra em todas as casas do bairro”, exemplificou.

    O LIRAa é desenvolvido pelo menos quatro vezes ao ano e tem como objetivo estar abaixo ou, no máximo, na meta preconizada pelo Ministério da Saúde em 1%. No entanto, não costuma ser a realidade identificada. Em janeiro, por exemplo, quando foi feita a primeira pesquisa do ano, o índice alcançado foi de 7,1%.

    Na ocasião, os agentes identificaram que pouco mais da metade dos criadouros do mosquito Aedes Aegypti estavam em lixos domésticos, de fácil remoção e dentro das próprias residências. Para a mudança do cenário, espera-se principalmente a participação e conscientização da população na limpeza e manutenção das suas respectivas propriedades.

    “A gente espera a redução do índice, principalmente como resposta do nosso trabalho, que é diário. Estamos trabalhando o ano inteiro, sempre orientando, notificando e multando quando necessário. Também, trabalhando com educação nas escolas”, acrescentou Alef. A redução do período chuvoso também é outro fator que pode contribuir.

    Em Sinop, de janeiro até o momento, foram confirmados 1,5 mil casos de dengue.

  • Casos de dengue têm mais de 700 notificações em Lucas do Rio Verde

    Casos de dengue têm mais de 700 notificações em Lucas do Rio Verde

    A Vigilância em Saúde de Lucas do Rio Verde continua em alerta para os casos de dengue no município, que desde fevereiro tem registrado alta exponencial. De acordo com os dados repassados pelo Departamento de Epidemiologia do Estado, da 1ª a 12ª semana epidemiológica, foram 770 notificações.

    Do total de notificações, 516 casos foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde, sendo 68 descartados e 186 que aguardavam por resultado no momento de fechamento dos dados*.

    dengue combate

    Todos os bairros do município registraram notificações, sendo os 10 com maior incidência:

    1. Bandeirantes
    2. Rio Verde
    3. Jardim Primaveras
    4. Tessele Junior
    5. Parque das Américas
    6. Jaime Fujii
    7. Jardim Amazônia
    8. Imperial
    9. Jardim das Palmeiras
    10. Veneza

    Denúncias sobre possíveis focos de dengue podem ser feitas pelo número (65) 3548-2508. 

    A coordenadora municipal da Vigilância em Saúde, enfermeira Cláudia Engelmann, ressalta que o principal cuidado é feito dentro das próprias casas, pelos moradores, que precisam se atentar aos locais de possíveis focos do mosquito.

    “Precisamos da colaboração da população na vistoria dos seus domicílios, terrenos, em tudo que possa acumular água, como calhas, pneus, vasos de plantas, lonas. São locais em que o mosquito se prolifera e carrega o vírus da dengue. A maioria dos focos encontrados é nos domicílios, é preciso investigar onde estão nascendo os mosquitos e buscar atendimento quando tiver sintomas”, enfatizou a coordenadora.

    Medidas preventivas – O trabalho de rotina dos agentes é visitar domicílios, eliminar focos e remover reservatórios, com a ajuda do morador. Em casos notificados e confirmados de dengue, os agentes ainda realizam o bloqueio de transmissão com a bomba costal motorizada.

    Principais criadouros – O lixo doméstico ainda é um dos principais focos do Aedes nas residências. Em seguida, depósitos móveis (vasos, frascos, pratos, pingadeiras e bebedouros); depois vem pneus e outros materiais rodantes, depósitos como barril, tanque e poços, entre outros.

    Dicas de prevenção – Para reduzir a incidência da doença, a população deve ser consciente e contribuir eliminando água parada, tampando tambores, poços, cisternas e reservatórios de água e colocando areia fina na borda dos recipientes com plantas e bebedouros de animais de estimação. Também é preciso se atentar para os suspiros das fossas para que não fiquem abertos, tampando com tela ou uma meia velha.

    Sintomas das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti:

    Dengue – febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dor ao movimentar os olhos e manchas vermelhas pelo corpo.

    Chikungunya – febre alta, dores no corpo, dores intensas e inflamações nas articulações.

    Zika – vermelhidão e coceira em todo o corpo, febre baixa, olhos vermelhos sem secreção, dores nas articulações.

    *Dados gerados na última sexta-feira (1º), às 14h22.

  • Agentes identificam focos de dengue durante mutirão em bairro de Sinop

    Agentes identificam focos de dengue durante mutirão em bairro de Sinop

    Um recente mutirão realizado no bairro Jardim do Ouro identificou mais de 80 focos de larvas de mosquito da Aedes Aegypti, transmissor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. Na ação, os agentes de combate às endemias também emitiram duas notificações.

    De acordo com o coordenador do centro de combate às endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Alef Souza, os mutirões estão ocorrendo em bairros específicos, onde a incidência de casos está maior. O próximo mutirão que deve ser realizado está programado para sexta-feira (25), na região das chácaras Planalto. A programação poderá sofrer alterações em caso de chuvas.

    Os mutirões contam com o apoio da Secretaria de Obras, que disponibiliza caçambas para que a população faça o descarte de materiais que possam servir de criadouros do mosquito Aedes. Paralelo aos mutirões, os agentes seguem realizando os trabalhos de vistorias em diferentes localidades.

    DENÚNCIAS

    A população pode fazer denúncias pelo Whatsapp do centro de combate às endemias: (66) 9 9994-8559.

  • Vigilância Ambiental intensifica ações de combate à dengue em Lucas do Rio Verde

    Vigilância Ambiental intensifica ações de combate à dengue em Lucas do Rio Verde

    Por conta do alto índice de casos de dengue em Lucas do Rio Verde, a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Ambiental, está realizando neste mês a ação de bloqueio, que consiste na aplicação de produto químico para eliminar o mosquito adulto. A medida mais agressiva acontece nos bairros com maior número de notificações.

    Segundo dados da Vigilância Ambiental, de janeiro a março deste ano, foram registradas 449 notificações e 315 casos confirmados de dengue.

    A partir das notificações e confirmações, a equipe realiza uma busca ativa, no intuito de identificar por quanto tempo a pessoa apresenta sintomas e se ela contraiu a dengue no município.

    Após esse trabalho, a medida adotada pela Vigilância é a do bloqueio no quarteirão, com a bomba Ultra Baixo Volume para eliminar o mosquito adulto. O produto químico tem eficácia em um raio de até 300 metros e pode permanecer no ambiente por cerca de 40 minutos.

    Durante o período de aplicação, a orientação é que os moradores mantenham as portas e janelas abertas, trocar a água dos animais domésticos e, se possível, se ausentar da residência por alguns minutos, evitando assim qualquer chance de contaminação pelo produto.

    Porém, a medida mais agressiva não substitui os cuidados necessários dentro de casa pelo morador. “Os agentes de endemias seguem passando pelas casas, orientando os moradores quanto a eliminação de focos, a limpeza das calhas, o correto acondicionamento do lixo e o cuidado das plantas para não ter água parada”, destacou a coordenadora da Vigilância Ambiental, Miriam Campos.

    A ação do bloqueio já passou pelos bairros Bandeirantes, Industrial, Pioneiro, Rio Verde e Parque dos Buritis.

    Dicas para combater o mosquito e os focos de larvas
    – Mantenha a caixa d’água sempre fechada e com a tampa adequada;
    – Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas;
    – Não deixe a água acumulada sobre a laje;
    – Lave semanalmente por dentro, com escova e sabão, os tanques utilizados para armazenar água;
    – Mantenha bem tampados os tonéis e barris de água;
    – Encha de areia as bordas dos pratinhos das plantas;
    – Se tiver vaso com plantas aquáticas, troque a água e lave, principalmente dentro, com escova, água e sabão, pelo menos uma vez por semana;
    – Guarde as garrafas sempre de boca para baixo;
    – Entregue os pneus velhos aos serviços de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local protegido da chuva;
    – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada;
    – Não jogue lixo em terrenos baldios;
    – Verifique, pelo menos uma vez por semana, atrás da geladeira o recipiente coletor de água.

  • Dengue: Com casos positivos em alta, município faz bloqueio químico no Parque dos Buritis

    Dengue: Com casos positivos em alta, município faz bloqueio químico no Parque dos Buritis

    Técnicos da Coordenadoria de Vigilância Ambiental de Lucas do Rio Verde têm realizado ações de bloqueio químico para conter o avanço da dengue no município. Na tarde desta quarta-feira (16), eles visitaram o bairro dos Buritis, próximo à Prefeitura Municipal.

    De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Miriam Campos, o bloqueio químico é um dos procedimentos adotados quando o índice de contaminação por dengue está muito alto. Antes, os agentes fazem a investigação de eventuais focos e analisam a necessidade de aplicar o produto químico na localidade.

    “A gente faz busca ativa, que é verificar quanto tempo essa pessoa está com sintomas, se ela adquiriu ou não no município, o índice da infestação desse bairro, quanto tempo foi realizado o bloqueio, se está dentro do prazo”, detalhou Miriam.

    bloqueio quimico

    A aplicação do produto químico é feita num raio de 300 metros. Ele extermina apenas mosquitos adultos e só tem eficácia por cerca de 40 minutos. “Então assim nós ainda apostamos na eliminação mecânica dos depósitos para que os vetores não possam proliferar”, acrescenta.

    Ação preventiva contra a dengue

    Segundo a coordenadora, a aplicação de produto químico seria a última ação de combate ao vetor, o mosquito aedes aegypti. Até chegar nesta etapa, os agentes já orientaram sobre cuidados básicos nas residências. Entre eles estão a limpeza de calhas, eliminação de água de pequenos recipientes, tratamento adequado em ralos e acondicionamento do lixo.

    “Todo esse processo de orientação de promoção e saúde. Na última instância a gente trabalha o contra baixo volume, que é aplicação do residual do produto químico”, explica.

    Números

    Desde o início do ano, 449 casos de dengue foram notificados. Destes, 315 foram confirmados e há ainda 85 casos suspeitos que aguardam resultado de exames.

    O município ainda registrou, neste mesmo período, um caso de zika vírus. Não houve notificação de casos de chikungunya.

    O numero é bem acima do registrado entre janeiro e março do ano passado. Houve, naquele período, 344 notificações com 193 casos positivos. Houve ainda o registro de dois casos de zika vírus.

    “A preocupação nossa intensifica, pois é um período quente, um período de chuva. Então, precisamos intensificar as ações no combate a vetores”, acentuou Miriam Campos.

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  • Pacientes com dengue apresentaram sinais de alarme, diz coordenadora da Vigilância em Saúde de Lucas do Rio Verde

    Pacientes com dengue apresentaram sinais de alarme, diz coordenadora da Vigilância em Saúde de Lucas do Rio Verde

    Dez dos 107 pacientes que testaram positivo para a dengue em Lucas do Rio Verde este ano apresentaram sinais de alarme. A informação é da Coordenadora de Vigilância em Saude, Claudia Engelmann.

    No ano passado, Lucas do Rio Verde notificou 334 casos suspeitos de dengue, zika e chikungunya. Este ano, em apenas um mês e 23 dias, foram notificados 199 casos suspeitos. Destes 107 foram confirmados e há ainda 40 sob investigação.

    A coordenadora observou que esses números deixam a Vigilância em Saúde em alerta. Principalmente o fato de dez pacientes apresentarem sinais de alarme, cujos casos podem ser agravados.

    “Alguns sinais de alarme são a pressão baixar, ter aquela tontura ao levantar ou ao deitar, um sangramento gengival, sangramentos de pele ou de gengiva, de mucosas. Até mesmo na mulher, uma menstruação fora do habitual. Nas crianças a gente precisa ter muita atenção porque a criança às vezes não sabe falar onde dói então precisa estar atento a esses sinais”, orienta Claudia.

    Alguns pacientes com sinais de alarme podem precisar de hospitalização.

    Ações conjuntas

    Claudia Engelmann alerta que vários bairros do município têm infestação do aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Ela sinaliza que o apoio da comunidade é fundamental para o enfrentamento da doença.

    A coordenadora orienta que as pessoas que apresentarem sintomas devem procurar uma unidade de saúde. Se confirmado, os pacientes devem seguir a orientação médica e cuidar para que os sinais de alerta não deixem os casos graves.

    “Muitas vezes a gente já está com a dengue e acaba banalizando. Mas a dengue pode matar, a gente precisa cuidar”, adverte.

    Engelmann explica que as equipes de saúde fazem o bloqueio químico na região onde foram notificados casos suspeitos. Porém, o envolvimento da comunidade é essencial para eliminar locais onde os vetores se proliferam. “No trabalho de rotina dos agentes de endemias, estão sendo encontrados focos em depósitos que são removíveis facilmente, vasos de planta, lona duma pós-construção que fica jogada, lata de tinta, são objetos que a população consegue remover”, observa.

    Limpeza urbana

    Nos próximos dias, a Prefeitura de Lucas do Rio Verde iniciará um cronograma de limpeza da área urbana. Esse mutirão de limpeza busca eliminar eventuais materiais que podem se tornar focos de infestação larval do aedes.

    Bairros com maior incidência

    Os bairros luverdenses com maior infestação do aedes são o Parque das Emas e Bandeirantes. Alvorada e Pioneiro também apresentam grande número de casos notificados.

    “O Pioneiro também é um bairro que tem bastante notificações e a gente fez um trabalho intensivo no final do ano e surtiu efeito. Nós estamos reforçando a equipe de agentes porque a cidade está crescendo, a gente precisa dos agentes em cada bairro”, assinalou.

    A coordenadora explicou que até pouco tempo, devido a incidência maior de casos de covid, havia resistência por parte de moradores para a vistoria de quintais. Essa situação modificou ao longo dos meses.

    Outra situação que prejudica a ação dos agentes de endemias é o número de imóveis fechados durante o dia. São casos onde os moradores têm uma rotina de trabalho que os leva a ficar de casa ao longo do dia. “A gente tem essa dificuldade. Por isso que a gente precisa da parceria da população. Se eu não fico em casa, o agente não consegue entrar, eu preciso vistoriar meu terreno ver se não tem nenhum foco”, exemplificou.

    Caso o morador descubra foco em seu imóvel, a orientação é que ele acione a Vigilância Ambiental  pelo telefone 3548-2508. “Podemos tirar dúvidas da população, estamos disponíveis pra ouvi-los”, finalizou.

  • Cronograma de Limpeza Urbana: Descarte corretamente o lixo e ajude no combate à dengue

    Cronograma de Limpeza Urbana: Descarte corretamente o lixo e ajude no combate à dengue

    A Secretaria de Saúde está em alerta para crescentes notificações e confirmações de casos de dengue em Lucas do Rio Verde. Conforme divulgado pelo Município, nesta quarta-feira (23), já são 199 notificações, com 127 casos confirmados da doença.

    A Saúde salienta que os moradores precisam colaborar com a limpeza da cidade, principalmente deixando suas casas limpas e combatendo possíveis focos para proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

    O Cronograma de Limpeza Urbana, organizado pela Secretaria de Infraestrutura e Obras, passa por todos os bairros da cidade, em dias diferentes da semana e recolhe materiais que não são levados pelas equipes da coleta seletiva comum – de lixo orgânico e reciclável. Confira abaixo o cronograma completo.

    As equipes da limpeza urbana recolhem móveis velhos, como sofás, geladeiras, camas, etc, massa verde em pequena quantidade e corte de grama devidamente armazenado em sacos.

    O cronograma divide a cidade em oito setores, sendo eles atendidos por cinco empresas diferentes, contratadas por meio de licitação. Anteriormente, o trabalho estava sendo executado pelas equipes da Prefeitura, juntamente de duas empresas.

    As empresas também realizarão outros serviços, como a poda de grama na cidade, seguindo os mesmos setores do cronograma de limpeza urbana.

    Restos de construção e entulho

    cronograma de limpeza urbana descarte corretamente o lixo e ajude no combate a dengue

    ATENÇÃO! Galhos e podas de árvores, materiais restritos, como pneus, restos de construção e entulhos são de responsabilidade do morador, que deve dar a destinação final adequada, na Central Verde, localizada no KM 7 da rodovia MT-449, aos fundos da Fundação Rio Verde.

    Moradores que deixarem restos de construção e entulhos em calçadas ou calçamentos, de forma a impedir o acesso de pedestres, podem ser multados em 50 UFLs, conforme a Lei Complementar nº 103/2011.

    Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (65) 3549-8354 / 3549-7189 / 3549-7186 / 3549-7185 / 3549-7177.