Tag: Dengue

  • Retrospectiva 2022: confira as principais notícias de maio

    Retrospectiva 2022: confira as principais notícias de maio

    O início do mês (2) foi marcado pelos casos de dengue que aumentaram em mais de 100% nos quatro primeiros meses de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado.

    A hepatite misteriosa aguda grave que surgiu na Europa também preocupou as autoridades brasileiras. No dia 6, o Ministério da Saúde informava que monitorava sete casos suspeitos da doença.

    Outra doença que acendeu o alerta das autoridades foi a varíola dos macacos. No dia 24, o Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário da doença no Brasil.

    No entanto, a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou a necessidade de uma vacinação em massa.

    Gabriel Monteiro

    O vereador carioca Gabriel Monteiro se tornou réu na Justiça do Rio de Janeiro, acusado de filmar relação sexual com uma adolescente de 15 anos. A denúncia foi aceita no dia 2 de maio e o mandado de citação e intimação foi expedido no dia 17. No dia 25 a Câmara do Rio ouviu testemunhas sobre o caso. Uma delas, inclusive, relatou os casos de assédio.

    Caso Genivaldo

    No dia 26, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou que investigaria a morte de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrida durante uma abordagem feita no dia anterior (25) por policiais rodoviários federais na BR-101, em Sergipe.

    No mesmo dia, a PRF declarou o afastamento dos envolvidos. No dia 30, o  presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre o assunto, dizendo que a justiça seria feita.

    Eleições 2022

    Com a proximidade do pleito eleitoral, os preparativos foram intensificados. No dia 1º, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou um plano de ação para ampliar a transparência do processo eleitoral. Foram definidas dez medidas que serão aplicadas nas eleições de outubro.

    Foram aprovados mecanismos como a ampliação do acesso ao código-fonte dos programas usados nas urnas eletrônicas, aumento do número de entidades fiscalizadoras que participam da cerimônia de preparação das urnas para votação, aperfeiçoamento e ampliação dos testes de auditoria dos equipamentos, além do incentivo à conferência adicional do boletim de urna, modalidade que permite imprimir o somatório de votos da urna eletrônica em cada seção eleitoral.

    Os partidos políticos e as federações partidárias tiveram até o dia 5 para realizar convenções e escolher os candidatos e candidatas que iriam disputar um cargo eletivo.

    No dia 13, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou a segunda fase do teste público de segurança (TPS) do sistema eletrônico das eleições.

    Ataque no Texas

    No dia 24, um homem armado assassinou crianças e professores no tiroteio mais letal nos Estados Unidos em quase uma década. O caso aconteceu na Robb Elementary School em Uvalde, no Texas. Salvador Ramos matou pelo menos 21 pessoas antes de ser morto, baleado pela polícia.

    Obituário

    O ator norte-americano Ray Liotta, de 67 anos, que estrelou o sucesso de 1990 Os Bons Companheiros, morreu durante o sono nesta quinta-feira (26) na República Dominicana, confirmou à Reuters a Diretoria-Geral de Cinema da República Dominicana.

  • Equipe de endemias realiza panfletagem no centro de Lucas do Rio Verde

    Equipe de endemias realiza panfletagem no centro de Lucas do Rio Verde

    O período é de festa, mas os cuidados com o avanço de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti devem ser mantidos. E para alertar os moradores de Lucas do Rio Verde sobre os cuidados para eliminação do mosquito, a equipe do departamento endemias da Secretaria de Saúde realizou panfletagem no centro do município.

    A ação contou com dois servidores fantasiados do vetor da dengue, zika vírus e Chikungunya. Eles chamaram a atenção de condutores de veículos e pedestres, afinal difícil passar pelo local sem dar uma espiada nos dois personagens.

    Os agentes de endemias entregaram e alertaram sobre cuidados com a limpeza dos quintais e da própria residência. Pequenos objetos podem servir de criadouros para o Aedes, trazendo muita dor de cabeça aos luverdenses.

    O material entregue dá dicas sobre os cuidados básicos para manter o mosquito longe das residências e os sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes. A dengue, a que mais tem sido notificada, pode até provocar óbito. Todo cuidado é pouco.

  • Casos de dengue aumentam em município paulista

    Casos de dengue aumentam em município paulista

    O município de Campinas, no interior paulista, vem registrando nas últimas semanas crescimento dos casos de dengue. O aumento das notificações ocorre desde outubro, chegando a 347 casos até o dia 13 deste mês. Ao longo do ano, a cidade contabiliza mais 11,1 mil ocorrências confirmadas da doença. Porém, o maior número de infecções foi em abril e maio.

    Na semana passada, a prefeitura de Campinas emitiu alerta para o alto risco de transmissão da doença em oito bairros: Jardim Alvorada, Jardim Ipiranga, Jardim Novo Campos Elíseos, Jardim São Marcos, Vila Esperança, Vila Santa Isabel, Jardim Maracanã e Jardim Novo Maracanã.

    A prefeitura, que mantém um programa de controle e prevenção da doença, com coleta de resíduos, visita a imóveis e aplicação de inseticida nas áreas de maior risco, destaca a importância de a população estar atenta e eliminar possíveis focos de procriação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, nas residências.

    Edição: Nádia Franco

  • Com dois pacientes internados em estado grave, secretaria de Saúde faz alerta sobre dengue

    Com dois pacientes internados em estado grave, secretaria de Saúde faz alerta sobre dengue

    A proximidade do período chuvoso em Mato Grosso deixa o poder público em alerta sobre a dengue. Por causa das chuvas, a tendência é aumentar o número de notificações da dengue, zika e chikungunya. Por este motivo, a Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde voltou a alertar a população sobre cuidados básicos relacionados à prevenção a essas doenças.

    Dados divulgados pela Secretaria de Saúde (16) mostram que de janeiro até esta quarta-feira (16) o município registrou 3.608 casos notificados de dengue. Foram confirmados 2.811 casos.

    Na tarde de hoje (17) a secretária de Saúde, médica Fernanda Heldt Ventura, voltou a alertar a população. Ela informou que os casos continuam sendo registrados, alguns na forma grave. Lucas do Rio Verde tem dois pacientes internados em estado grave, em UTI. Um deles é um idoso, 60 anos. O outro paciente, uma criança de apenas 11 anos.

    “Isso nos preocupa muito e é preciso que a população faça a sua parte”, pontuou. “O mosquito tem ciclo de vida de uma semana. Coloca o ovinho hoje e em uma semana já tem o mosquito. Às vezes a gente olha o nosso quintal uma vez por mês e é pouco, precisa ter cuidado semanal”, acrescentou.

    A médica observou que a dengue tem se apresentado de forma mais agressiva. Por isso é importante evitar que haja a presença do mosquito nos bairros.

    Além disso, Fernanda Ventura chama a atenção para o período pós-pandemia, em que muitas pessoas acabaram ficando com o organismo de certa forma debilitado e podem ficar mais suscetíveis à contaminação pela dengue.

    Dificuldade na vistoria

    Na entrevista a imprensa, a secretaria informou que as equipes têm visitado os imóveis para orientar sobre a necessidade de reduzir a infestação. Porém, vários imóveis são encontrados fechados, impedindo que o trabalho seja realizado.

    Quando o agente encontra o imóvel fechado, ele deixa um bilhete com o número de telefone para agendar uma visita. “É muito que as pessoas abram suas residências para os agentes de endemias, agentes comunitários de saúde, pra que eles possam fazer o trabalho deles”.

    Infestação e fumacê

    Um levantamento feito pelos agentes aponta que mais de 90% dos focos de infestação larval é intradomiciliar, ou seja, estão dentro dos imóveis, seja em calhas que retém água após as chuvas ou pequenos recipientes nos quintais. “E cabe a cada um de nós fazer a vistoria no seu quintal. Com o calor que tem feito, os ovos eclodem muito mais rápido. Com isso, a proliferação do mosquito é maior”.

    A secretária comentou ainda sobre a realização do fumacê, usado em situações extremas, para controle de mosquitos. “Porém, o fumacê só afeta o mosquito e aonde a fumaça alcança. Como o mosquito se prolifera muito rapidamente a gente não consegue combater o mosquito. O fumacê acaba sendo meramente usado para controle de quantidade de mosquito, porém, insuficiente”, explica.

  • De janeiro a outubro, Sorriso registrou 2.733 casos de dengue

    De janeiro a outubro, Sorriso registrou 2.733 casos de dengue

    Tem um mosquitinho incomodando muita gente e preocupando também. Trata-se do Aedes aegypti, que com o início das chuvas redobrou o zumbido e a presença na cidade.  Por isso mesmo é preciso ficar de olho e redobrar os cuidados.  De janeiro a outubro, o Município já confirmou 2.733 casos de dengue – maior número de casos confirmados nos últimos dez anos.

    Do total geral, foram 401 registros em janeiro; 360 em fevereiro; 390 em março; 452 em abril; 374 em maio; 150 em junho; 38 em julho; 29 em agosto; 18 em setembro e um em outubro); 28 deles com sinais de alerta e 4 de dengue grave. Durante todo o ano de 2021, foram 2.074 casos confirmados; 54 com sinais de alerta e 2 de dengue grave.

    E é justamente devido ao crescente desses números que a Vigilância em Saúde tem estado em alerta. A coordenadora do setor, Taynná Vacaro, pontua que além da dengue, há a preocupação com a Zika e Chikungunya. Até o momento, houve um registro positivo para Zika em julho e nenhum de Chikungunya. Já em 2021, foram 12 casos de Zika e 1 de Chikungunya.

    A coordenadora explica que a dengue com sinais de alarme ocorre quando há sintomas como dor abdominal intensa, vômito constante e necessidade de internação. Já na dengue grave ocorre reação mais drástica do organismo ao vírus, com sintomas como alteração dos batimentos cardíacos, vômitos persistentes e sangramentos, que podem ser nos olhos, gengiva, ouvidos e/ou nariz.

    Hoje os bairros com maior número de casos confirmados são o Rota do Sol com 204 registros; a Área Central com 138 e o Distrito de Boa Esperança com 118.

    Toda a população, independente do bairro, precisa estar atenta e manter quintal, calhas e terrenos baldios limpos, evitando criadouros não só de Aedes, mas de vários outros espécimes peçonhentos, alerta a enfermeira. E, entre os principais pontos com larvas, estão as plantas.

    “Registramos muitas larvas em vasos de flores”, reforça Taynná. O que leva a equipe a solicitar que os moradores mantenham os pratos de vasos de flores com areia. “E verifiquem qualquer recipiente, grande ou pequeno, que possa acumular líquido”, lembra.

    Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana: assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido.

    Hoje, 44 agentes de combate a endemias atuam no Departamento de Vigilância, 35 deles diretamente à campo. “Mas lembramos a todos que cada um é responsável pelo seu lar; então é essencial que uma vez por semana verifiquem recipientes, calhas, plantas, cisternas, etc., e que toda a população nos auxilie não descartando lixo a céu aberto, pois muito desse lixo acaba entupindo bueiros e servindo como o criadouro ideal para todo tipo de mosquitos e de animais peçonhentos”, aponta.

    Cuidados no Dia de Finados

    Outra preocupação da equipe é com o Dia de Finados (02 de novembro). “É hábito visitar o cemitério e levar flores para entes queridos; nesse dia valem todas as recomendações de sempre: use areia; veja se as floreiras estão acumulando água e, se possível, substitua as flores naturais por artificiais”, frisa Taynná.

    Inseticida

    Taynná aproveita para detalhar que a Secretaria tem recebido várias solicitações dos moradores para a aplicação de inseticida devido à grande quantidade de mosquitos na área urbana do Município. Porém, há critérios para a aplicação do inseticida. Geralmente, o produto é enviado pelo Ministério da Saúde e só pode ser aplicado quando há ou notificação de caso suspeito ou a confirmação de caso. Sem a notificação não há como aplicar o veneno, pois não haverá a reposição da quantia usada por parte do MS.

    “O veneno mata apenas o mosquito que estiver voando; ele não elimina mosquitos pousados ou as larvas. Então, a melhor recomendação é a eliminação, mantendo tudo limpo”, diz Taynná. Quando há confirmação ou suspeitas de casos de dengue, o inseticida é imediatamente aplicado em todo o quarteirão do local de suspeita ou confirmação.

    Além da aplicação de inseticida, o Município instituiu o calendário permanente de coleta de resíduos sólidos para descartes e tem realizado mutirões de limpeza para evitar a proliferação tanto do mosquito como de outros animais peçonhentos.

  • Perí­odo chuvoso exige maiores cuidados com a dengue

    Perí­odo chuvoso exige maiores cuidados com a dengue

    Os dias de tempo chuvoso exigem cuidados redobrados para evitar a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Setembro ainda é um dos meses com número baixo de casos de dengue em Lucas do Rio Verde, porém, é preciso ficar atento.

    A orientação fundamental para reduzir a proliferação do Aedes aegypti no município é não deixar água acumulada em recipientes nos quintais. Neste ano, Lucas do Rio Verde já notificou 3.446 pessoas, com 2.716 confirmações de dengue, sendo os dados relativos até o dia 29 de setembro.

    De acordo com a supervisora da Vigilância em Saúde, Cláudia Regina Engelmann, as ações de combate são uma força tarefa que necessita de apoio integral da comunidade. “Com o reinicio do período chuvoso, precisamos da atenção maior da população em evitar que materiais que possam acumular água da chuva estejam expostos, pois a equipe de Agentes de Combate às Endemias tem encontrado diariamente objetos com água parada, propícios para serem focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Tais doenças só podem ser combatidas com a colaboração de todos”, explica.

    A Secretaria Municipal de Saúde faz diariamente o trabalho preventivo, com orientações à população nas residências e estabelecimentos comerciais e também palestras nas escolas. A colaboração dos moradores para manter baixo o número de doentes é essencial.

    A dica é vedar depósitos plásticos, pneus e reservatórios em nível de solo, como manilhas e tambores; consertar calhas e marquises; fechar caixas d’água; evitar o acúmulo de água em vasos de planta; manter a água da piscina tratada; e vedar vasos e ralos que não sejam utilizados diariamente, um exemplo disso é o chuveiro de piscina, que fica exposto à chuva.

    Normalmente, o mosquito da dengue coloca os seus ovos em locais onde há o acúmulo de água limpa, por isso o fato da doença ser tão frequente no período chuvoso.

    Materiais como pneus velhos, caixas d’água, garrafas, calhas entupidas, vasos de plantas e também recipientes jogados em lixo descoberto precisam ser manuseados corretamente, evitando potenciais criadouros, pois esses materiais possuem aspecto estrutural favorável para o desenvolvimento da larva do mosquito transmissor da doença.

    Denúncias sobre possíveis focos de dengue podem ser feitas pelo número (65) 3548-2508.

  • Saúde confirma a 19ª morte por dengue no ano em Mato Grosso

    Saúde confirma a 19ª morte por dengue no ano em Mato Grosso

    Mais uma morte por dengue é confirmada em Mato Grosso. A Secretaria de Estado de Saúde notificou o óbito no município de Querência (945 km a Nordeste de Cuiabá).

    O total de mortes chega a 19 neste ano, mais que o dobro verificado em 2021, quando foram registradas nove mortes.

    Além de Querência, os demais óbitos ocorreram em Arenápolis (1), Canarana (1), Chapada dos Guimarães (1), Cuiabá (1), Diamantino (1), Juara (2), Lucas do Rio Verde (2), Nova Mutum (2), Peixoto de Azevedo (1), Pontes e Lacerda (2), Sinop (1), Sorriso (2) e Tangará da Serra (1).

    Há ainda outras duas vítimas fatais em investigação nos municípios de Juína e Nova Xavantina.

    Os dados constam em novo boletim epidemiológico disponibilizado, na sexta-feira (9), pela Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, ligada à SES-MT.

    O objetivo é de orientar as ações de vigilância, prevenção e controle, subsidiando a tomada de decisão nos diversos níveis de gestão.

    Até o momento, o Estado contabiliza 30.190 casos prováveis de dengue, um aumento de 116% se comparado ao mesmo período de 2021.

    A quantidade também representa uma incidência de 846,3 casos por 100 mil habitantes, o que deixa o território mato-grossense com alto risco de contaminação para a doença.

    Esta mesma classificação é verificada em 90 dos 141 municípios mato-grossenses.

    Entre eles, está Sinop (503 km ao Norte de Cuiabá), onde foram registrados 2.186 casos, correspondendo a 1467,5 por 100 mil pessoas.

    A situação em Tangará da Serra (239 km a Noroeste) também preocupa. Por lá, são 969 notificações e incidência de 900,3/100 mil.

    Maior cidade em termos populacionais do Estado, Cuiabá apresenta médio risco de contaminação por dengue.

    Na Capital, já são 646 casos, o que representa uma taxa de 103,6/100 mil. Na cidade vizinha de Várzea Grande, são 189 notificações e incidência de 65,1/100 mil habitantes.

    Em relação à chikungunya ocorreram 302 notificações, além de um óbito em investigação.

    Já quanto a zika são 142 casos, sendo o risco de transmissão é considerado baixo para ambos tipos de doenças de notificação compulsória, o que significa, que todos os pacientes suspeitos devem ser notificados, investigados e comunicados ao órgão estadual de saúde em até 24 horas.

    PREVENÇÃO – A colaboração de toda população é necessária para a prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e febre de chikungunya. Isso porque 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências.

    A melhor forma de prevenção é evitar água parada, onde a fêmea do Aedes deposita seus ovos.

    Para isso, basta manter sob abrigo da chuva pneus, garrafas, sucatas, bebedouros de animais e outros depósitos móveis.

    Também deve-se providenciar a vedação de caixas d’água, tambores, tanques e poços artesianos; retirar qualquer porção de água acumulada em enfeites de jardim; colocar areia em pratos e vasos de plantas; não jogue lixo em terrenos baldios e coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada.

  • Número de mortes por dengue vai a 18 em Mato Grosso; Risco de transmissão é alto

    Número de mortes por dengue vai a 18 em Mato Grosso; Risco de transmissão é alto

    O número de casos de dengue cresceu 31,9% neste ano, em Mato Grosso.

    Somente no primeiro semestre, foram notificados 30.051 casos prováveis, com uma incidência de 842,4 por 100 mil habitantes.

    A doença também já resultou na morte de 18 pessoas, o dobro do registrado no ano passado, quando ocorreram nove óbitos.

    As mortes ocorreram em Arenápolis (1), Canarana (1), Chapada dos Guimarães (1), Cuiabá (1), Diamantino (1), Juara (2), Lucas do Rio Verde (2), Nova Mutum (2), Peixoto de Azevedo (1), Pontes e Lacerda (2), Sinop (1), Sorriso (2) e Tangará da Serra (1). Há ainda uma morte segue em investigação no município de Nova Xavantina.

    Os dados constam no mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica de Mato Grosso.

    O objetivo é de orientar as ações de vigilância, prevenção e controle, subsidiando a tomada de decisão nos diversos níveis de gestão.

    Conforme a o documento, Mato Grosso apresenta alto risco de transmissão para dengue. Esta mesma classificação é verificada em 90 dos 141 municípios mato-grossenses. Entre eles, está Sinop (503 km ao Norte de Cuiabá), onde foram registrados 2.180 casos, correspondendo a 1463,5 por 100 mil pessoas.

    A situação em Tangará da Serra (239 km ao Noroeste de Cuiabá) também preocupa. Por lá, são 934 notificações e incidência de 867,8/100 mil.

    Maior cidade em termos populacionais do Estado, Cuiabá apresenta médio risco de contaminação por dengue.

    Na Capital, já são 629 casos, o que representa uma taxa de 100,9/100 mil.

    Na cidade vizinha de Várzea Grande, são 184 notificações e incidência de 63,4/100 mil habitantes.

    Em relação à chikungunya ocorreram 302 notificações e à zika são 142 casos, sendo o risco de transmissão é considerado baixo para ambos tipos de doenças de notificação compulsória.

    Todos os pacientes suspeitos devem ser notificados, investigados e comunicados ao órgão estadual de saúde em até 24 horas.

    A colaboração de toda população é necessária para a prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e febre de chikungunya. Isso porque 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências.

    A melhor forma de prevenção é evitar água parada, onde a fêmea do Aedes deposita seus ovos.

    Para isso basta manter sob abrigo da chuva pneus, garrafas, sucatas, bebedouros de animais e outros depósitos móveis.

    Também deve-se providenciar a vedação de caixas d’água, tambores, tanques e poços artesianos; retirar qualquer porção de água acumulada em enfeites de jardim; colocar areia em pratos e vasos de plantas; não jogue lixo em terrenos baldios e coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada.

  • Combate à dengue: Cuidados devem ser constantes

    Combate à dengue: Cuidados devem ser constantes

    A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde, por meio da Vigilância em Saúde, reforça as ações de combate à dengue e orienta a população a cuidar com a proliferação do mosquito Aedes aegypti para combatê-lo e evitar a transmissão de dengue, zika e chikungunya.

    Algumas dicas, como o uso de repelentes, podem reduzir as chances de ser picado, mas não têm nenhum efeito sobre a infestação de mosquitos. A recomendação é adotar cuidados que impeçam a reprodução do inseto por eliminar seus criadouros e complementar essas medidas com o reforço da proteção individual.

    Em 2022, já são 3.114 notificações. Conforme os dados, da 23ª a 27ª semana epidemiológica retirados nesta segunda-feira (11) às 08h36, houve queda de 74% em comparação com as semanas anteriores.

    Mesmo com a baixa, a supervisora da Vigilância em Saúde, Cláudia Regina Engelmannm, alerta para a continuidade necessária da prevenção para evitar o crescimento da reprodução do Aedes. “Contamos com a colaboração de toda população, pois, apesar da queda no número de notificações, a proliferação do mosquito é sempre uma preocupação. Precisamos continuar com os cuidados”, orientou.

    1. Atente-se aos vasos de plantas

    Coloque areia até a borda dos pratinhos para evitar o acúmulo de água. Alternativamente, lave-os uma vez por semana com sabão e escova.

    2. Livre-se de objetos que acumulam água

    Dê o destino correto a latas, garrafas, potes, pneus e qualquer outro tipo de objeto que possa servir como criadouro, optando pela reciclagem sempre que possível.

    3. Armazene garrafas da forma correta

    Se você deseja guardar garrafas e outros objetos que podem acumular água, armazene-os tampados ou com a boca para baixo.

    4. Evite a contaminação de calhas e caixas-d’água

    As calhas devem ser mantidas desobstruídas e livres de folhas e galhos, enquanto a caixa-d’água deve estar sempre bem tampada.

    5. Higienize recipientes que armazenam água

    Tanques, barris e tonéis utilizados para guardar água da chuva, por exemplo, devem ficar tampados e ser higienizados semanalmente com escova e sabão. As piscinas devem ser tratadas com cloro.

    6. Tenha cuidado com o lixo

    Amarre bem as sacolas e deposite-as em lixeiras fora do alcance de animais. Não jogue lixo em terrenos baldios.

    7. Utilize proteção individual

    As medidas coletivas de proteção podem ser complementadas com cuidados como o uso de repelentes e inseticidas, a instalação de mosquiteiros e telas em portas e janelas e a preferência por roupas de mangas compridas.

    Dengue pode matar: ao ter sintomas, procure um médico

    Os primeiros sintomas de dengue são pouco específicos e incluem febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, manchas vermelhas na pele e dores nas articulações e nos músculos, o que torna difícil diferenciar essas doenças entre si e em relação a outros males.

    Por isso, além de saber como identificar o mosquito Aedes aegypti e adotar as medidas de prevenção, é preciso estar atento aos sintomas e procurar atendimento médico de emergência ou com o clínico geral, para obter o tratamento mais adequado.

  • Prefeitura registra 2.985 notificações de dengue em Lucas do Rio Verde

    Prefeitura registra 2.985 notificações de dengue em Lucas do Rio Verde

    Lucas do Rio Verde – MT, 24 de junho de 2022, por CenárioMT. A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde informa que é importante combater o mosquito Aedes aegypti durante todo o ano, seja na época de chuva ou de estiagem. O alerta continua já que o Município registrou 2.985 notificações de dengue, entre a primeira e a vigésima quarta semana epidemiológica, período compreendido até 23 de junho de 2022*.

    Os bairros que apresentaram mais notificações continuam sendo: Bandeirantes, Rio Verde, Jardim Primaveras, Tessele Júnior e Parque das Américas.

    A supervisora da Vigilância em Saúde, Claudia Regina Engelmann, avalia que o cenário é de atenção. “Precisamos da colaboração da população na vistoria dos seus domicílios, terrenos, em tudo que possa acumular água, como calhas, pneus, vasos de plantas, lonas. São locais em que o mosquito se prolifera e carrega o vírus da dengue. A maioria dos focos encontrados é nos domicílios, é preciso investigar onde estão nascendo os mosquitos e buscar atendimento quando tiver sintomas”, enfatizou.

    Novas atualizações

    A Secretaria de Saúde informa que uma pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Laboratório Central de Mato Grosso (Lacen-MT), identificou a circulação da nova cepa da dengue em Mato Grosso, o genótipo do sorotipo II do vírus, mais conhecido como cosmopolita.

    A supervisora da Vigilância em Saúde, Cláudia Regina Engelmann, explica que, apesar da divulgação de uma possível nova cepa da doença, essa ainda não é uma realidade em Lucas do Rio Verde, já que nenhum caso foi registrado. Porém, os cuidados preventivos a esse novo genótipo da dengue permanecem os mesmos já amplamente divulgados, como limpeza dos quintais.

    Denúncias sobre possíveis focos de dengue podem ser feitas pelo número (65) 3548-2508.

    Medidas preventivas – O trabalho de rotina dos agentes é visitar domicílios, eliminar focos e remover reservatórios, com a ajuda do morador. Em casos notificados e confirmados de dengue, os agentes ainda realizam o bloqueio de transmissão com a bomba costal motorizada.

    Principais criadouros – O lixo doméstico ainda é um dos principais focos do Aedes nas residências. Em seguida, depósitos móveis (vasos, frascos, pratos, pingadeiras e bebedouros); depois vem pneus e outros materiais rodantes, depósitos como barril, tanque e poços, entre outros.

    Dicas de prevenção – Para reduzir a incidência da doença, a população deve ser consciente e contribuir eliminando água parada, tampando tambores, poços, cisternas e reservatórios de água e colocando areia fina na borda dos recipientes com plantas e bebedouros de animais de estimação. Também é preciso se atentar para os suspiros das fossas para que não fiquem abertos, tampando com tela ou uma meia velha.

    Sintomas das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti:

    Dengue – febre alta, dor de cabeça, dor muscular, dor ao movimentar os olhos e manchas vermelhas pelo corpo.

    Chikungunya – febre alta, dores no corpo, dores intensas e inflamações nas articulações.

    Zika – vermelhidão e coceira em todo o corpo, febre baixa, olhos vermelhos sem secreção, dores nas articulações.