Tag: Dengue

  • Explosão de arboviroses em Mato Grosso: Chikungunya lidera óbitos e casos superam dengue e zica em audiência de alerta

    Explosão de arboviroses em Mato Grosso: Chikungunya lidera óbitos e casos superam dengue e zica em audiência de alerta

    Mato Grosso enfrenta um cenário alarmante de arboviroses em 2025, com a Chikungunya se destacando como a principal causa de óbitos e o número de casos ultrapassando os de Dengue e Zica.

    A gravidade da situação foi o foco central de uma audiência pública realizada nesta segunda-feira (28) pela Assembleia Legislativa, que reuniu autoridades de saúde, governo e sociedade civil em busca de soluções urgentes para conter a progressão dessas doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.

    Os dados apresentados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) revelam um quadro preocupante. Até a 17ª semana de 2025, Mato Grosso já contabiliza 88 mortes por Chikungunya, Dengue e Zica.

    A Chikungunya lidera esse triste ranking, com 46 óbitos confirmados e outros 25 sob investigação. O avanço da doença é considerado inédito, com 27.240 casos confirmados nos primeiros três meses de 2025, superando o total de 21.146 casos registrados em todo o ano de 2024.

    A Dengue também apresenta números expressivos, com 16.129 casos confirmados no início de 2025, embora ainda abaixo do total de 2024 (39.794).

    As internações por dengue grave somam 300 em 2025, e foram registradas 55 mortes suspeitas ou confirmadas pela doença. A Zica, embora com menor número de casos, também demonstra um aumento em relação ao ano anterior, com 513 confirmações em 2025 contra 387 em 2024, incluindo 25 gestantes infectadas.

    O relatório da Vigilância Epidemiológica descreve uma sobrecarga nos serviços de saúde, especialmente na rede de atendimento básico, devido ao pico de casos de Chikungunya entre as semanas três e sete de 2025.

    Diante dessa emergência, a audiência pública buscou delinear estratégias para diagnóstico, tratamento e prevenção das arboviroses.

    Entre os encaminhamentos da audiência, destaca-se a proposta de capacitação dos profissionais de saúde em todos os municípios de Mato Grosso para um manejo mais eficaz das doenças. A questão da vacinação também foi central, com o apelo para que o governo federal priorize o estado no envio da futura vacina contra a Chikungunya, prevista para 2026. A integração entre a Secretaria de Saúde e outras pastas do governo para ações de conscientização e combate ao mosquito Aedes Aegypti também foi defendida.

    O estado já recebeu um quantitativo limitado da vacina contra a dengue, priorizando crianças de 10 a 14 anos em municípios com maior incidência de casos graves. No entanto, a meta de vacinação ainda não foi atingida.

    A mudança de comportamento da população, com a eliminação de focos do mosquito e o descarte correto de lixo, foi apontada como um fator crucial para a redução das doenças. A expectativa é que a união de esforços entre autoridades, profissionais de saúde e a comunidade possa reverter o cenário preocupante das arboviroses em Mato Grosso.

  • Fumacê em Várzea Grande: Interrupção temporária por chuvas, ação será retomada

    Fumacê em Várzea Grande: Interrupção temporária por chuvas, ação será retomada

    A força-tarefa para o combate ao Aedes aegypti segue ativa em Várzea Grande, mas as recentes chuvas e ventos fortes na região forçaram a suspensão temporária do uso do carro fumacê. O serviço será retomado assim que as condições climáticas estiverem favoráveis, já que a eficácia do inseticida é comprometida em tempo úmido.

    Desde segunda-feira (14), a nebulização espacial do tipo ultra baixo volume (UBV), conhecida popularmente como fumacê, percorre bairros com maior índice de infestação. A operação tem como foco eliminar o mosquito na fase adulta, diminuindo os casos de dengue, chikungunya e zika.

    Mudança no cronograma

    A ação contempla três ciclos de pulverização, cobrindo mais de 2.300 quarteirões e cerca de 65 mil imóveis em 46 bairros. Três veículos atuam simultaneamente durante os períodos de maior circulação do mosquito: das 5h às 9h e das 16h30 às 21h.

    Com a interrupção causada pelas chuvas, bairros que não puderam ser atendidos em determinado dia serão incluídos na rota do dia seguinte. As datas do primeiro ciclo foram ajustadas: previsto para terminar no dia 17, será estendido até sexta-feira (18). Se o clima permitir, o segundo ciclo começará no sábado (19).

    Prevenção contínua

    Mesmo com a ação do fumacê, autoridades de saúde reforçam que a principal forma de combate ao mosquito ainda é a eliminação de criadouros dentro das residências. A orientação é manter atenção redobrada à presença de água parada.

    Paralelamente à pulverização, equipes seguem com atividades educativas e visitas domiciliares, alertando sobre a importância da prevenção. A ação permanece essencial, especialmente em meio ao período chuvoso.

    Orientações à população

    Durante a passagem do carro fumacê, a população deve manter portas e janelas abertas, cobrir alimentos e isolar os animais de estimação em local seguro. Essas medidas garantem a eficácia da aplicação e a segurança dos moradores.

  • Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

    Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

    O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.

    A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.

    Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).

    São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).

  • Dengue e chikungunya já causaram mais de 50 mortes em 2025 Mato Grosso

    Dengue e chikungunya já causaram mais de 50 mortes em 2025 Mato Grosso

    Os números da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) revelam um cenário preocupante em Mato Grosso, com mais de 50 vidas perdidas para a dengue e a chikungunya somente neste ano. Diante do aumento significativo de casos e óbitos em todo o estado, Várzea Grande, um dos epicentros da proliferação das arboviroses, implementa uma ação emergencial para tentar conter o avanço do mosquito Aedes aegypti, vetor dessas doenças, além da zika.

    A gestão municipal iniciou a aplicação do fumacê (nebulização espacial ultrabaixo volume – UBV) em 46 bairros da cidade, áreas identificadas com os maiores índices de infestação do mosquito. Essa medida, segundo a Prefeitura, é uma resposta ao cenário crítico, que seria resultado de falhas na gestão de resíduos, na fiscalização urbana e na ausência de campanhas educativas contínuas de prevenção.

    A operação de fumacê abrangerá mais de 2.300 quarteirões, com uma cobertura estimada de 65.156 imóveis. A secretária municipal de Saúde de Várzea Grande, Deisi Bocalon, justificou a ação como uma intensificação das estratégias de prevenção e combate já em andamento desde janeiro, visando “zerar o contágio”.

    A adoção do fumacê em Várzea Grande conta com a orientação do Ministério da Saúde e o apoio do Governo do Estado, que cedeu três veículos para a aplicação do inseticida. A medida busca reduzir a população de mosquitos adultos infectados, interrompendo a cadeia de transmissão das doenças e, consequentemente, diminuindo a pressão sobre as unidades de saúde.

    A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) enfatiza que o fumacê é uma ferramenta complementar e que o combate efetivo ao Aedes aegypti depende fundamentalmente da ação da população na eliminação de criadouros dentro de suas residências.

    Embora o inseticida utilizado seja recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), especialistas alertam para a necessidade de um uso criterioso, devido ao potencial impacto ambiental e ao risco de desenvolvimento de resistência nos mosquitos. A ação do veneno tem uma duração limitada, de aproximadamente 30 minutos, dependendo das condições climáticas.

    Os dados do Serviço de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual (Sieges) revelam a gravidade da situação em todo o Mato Grosso, com 22.816 casos prováveis de dengue e 23 mortes confirmadas ou em investigação em 2025. Em relação à chikungunya, são 67 óbitos, entre confirmados e em análise. Várzea Grande, apesar das medidas de controle, registra um alto índice de casos prováveis de dengue (2.534) e chikungunya (3.407), com taxas de incidência que já ultrapassam o limiar epidêmico estabelecido pela OMS.

  • Sorriso divulga números atualizados de dengue, chikungunya e zika

    Sorriso divulga números atualizados de dengue, chikungunya e zika

    A Secretaria de Saúde de Sorriso, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), divulgou hoje, 08 de abril, o número de casos de arboviroses como dengue, chikungunya e zika vírus registrados desde 1.º de janeiro de 2025 até o momento.

    No mês de janeiro foram 65 confirmações de dengue, uma com sinais de alarme; em fevereiro foram registrados 11 casos e em março mais quatro registros, totalizando 80 casos até o momento.

    Já em relação à chikungunya, foram 59 confirmações em janeiro, 88 em fevereiro e 96 em março, somando 243 registros. Dez notificações para zika foram investigadas e descartadas. Os números constam no Sistema Sinan On-line.

    E como todo mundo já sabe a água parada – suja ou limpa; é o local ideal para disseminação de criadouros do Aedes aegypti, o tal mosquitinho transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. Para evitar situações assim, as equipes da Vigilância em Saúde Ambiental estão diariamente na rua realizando trabalho de instrução e alerta.

    “Infelizmente alguns proprietários de comércios considerados pontos estratégicos que não nos recebem justamente porque sabem que há condicionamento de materiais de forma inadequada e que situações assim são propicias à proliferação do mosquito”, explica a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Claudete Damasceno que comanda uma verdadeira operação de guerra contra o mosquito.

    Claudete relata que também há residências que também não abrem as portas para a visita do agente de combate à endêmicas (ACE). “Nossa missão é cuidar, alertar, conscientizar, não queremos aplicar notificações ou multas, mas precisamos que a população nos receba para que possamos realizar o trabalho de acompanhamento”, frisa.

    Em cada visita, seja em comércios, PEs ou residências que houver criadouros as larvas são coletadas e testadas para o Aedes e o criadouro eliminado. Quando a suspeita se confirma os responsáveis são comunicados para que possam monitorar o surgimento de casos de dengue e realizar o pente fino eliminando outros possíveis criadouros que tenham passado despercebidos.

    Hoje os principais problemas identificados pela equipe da Vigilância Sanitária são a água servida, aquela oriunda de esgoto doméstico ou empresarial e a sujeira nas bocas de lobo, situações propícias para a proliferação do mosquito.

    “Quem tiver denúncias pode nos comunicar pelo aplicativo da Vigilância Sanitária via Unidade Sentinela que atende pelo número (66) 99600-1462”, destaca Claudete. 

     Procura nas unidades de saúde 

    Caso suspeite ter contraído ou apresente sintomas de qualquer uma das arboviroses, a recomendação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS). É lá que a população recebe o atendimento clínico e a orientação correta sobre como agir.

     Cuidando de casa

    A coordenadora da Vigilância em Saúde, Taynná Vacaro, orienta que a população tire dez minutos semanais para dar aquela conferida no espaço onde vive ou trabalha. A recomendação é evitar acúmulo de lixo, que além do Aedes aegypti também pode esconder animais peçonhentos como cobras, ratos, aranhas, escorpiões, dentre outros.

     Denúncias 

    Vale reforçar que quem identificar situações com criadouros ou com suspeita, água servida descartada na ruadescarte de lixo em locais inapropriados, a recomendação é procurar a equipe técnica. Denúncias também podem ser realizadas pelo aplicativo da Vigilância Sanitária via Unidade Sentinela que atende pelo número (66) 99600-1462.

     Coleta de resíduos sólidos 

    E para dar aquela mãozinha na limpeza do quintal, a Prefeitura oferta o serviço de coleta de resíduos sólidos – confira aqui o calendário de 2025; em que são recolhidos móveis e eletrodomésticos velhos e inservíveis; assim como restos da limpeza de jardins que incluem folhas e restos vegetais que podem servir como criadouro de insetos e animais peçonhentos, como a grama quando é cortada.

  • Mosquito de um centímetro deixa cidades de Mato Grosso em situação crítica

    Mosquito de um centímetro deixa cidades de Mato Grosso em situação crítica

    Mato Grosso enfrenta uma situação crítica em relação às arboviroses, com 73 municípios em alerta e 35 em risco de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya, zika e febre amarela. O Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa/LIA), divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT), revela que cidades como União do Sul, Santo Antônio de Leverger, Sinop, Cáceres, Várzea Grande e Cuiabá estão entre as mais afetadas.

    O cenário estadual é preocupante, com mais de 20 mil casos confirmados de chikungunya e 12 mil casos de dengue, além de óbitos confirmados e em investigação. Para combater a proliferação do mosquito, diversas ações estão sendo realizadas em todo o estado. Em Cuiabá, por exemplo, o bairro Pedra 90, um dos mais afetados pela dengue, recebe um mutirão com mais de 800 servidores e apoio da Polícia Militar. A Prefeitura de Cuiabá também disponibilizou transporte público gratuito para os agentes e manterá abertas as unidades básicas de saúde do bairro durante o fim de semana.

    Em Várzea Grande, a situação de emergência em saúde pública foi prorrogada por mais 90 dias devido ao aumento expressivo de casos de arboviroses. A prefeitura alerta que a população deve redobrar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água parada em recipientes como vasos de plantas, pneus e garrafas. É fundamental procurar um serviço de saúde ao apresentar sintomas como febre alta, dores musculares e articulares, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A colaboração da população é essencial para o sucesso das ações de combate ao Aedes aegypti e para a redução dos casos de arboviroses em Mato Grosso.

  • São Paulo se aproxima de 300 mil casos confirmados de dengue

    São Paulo se aproxima de 300 mil casos confirmados de dengue

    O estado de São Paulo está se aproximando dos 300 mil casos confirmados de dengue desde o início do ano. Segundo o Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde, o estado já registrou 296.143 casos confirmados até esta sexta-feira (21).

    Dentre os infectados, 273 foram a óbito e 545 desenvolveram dengue grave. Ainda há 465 óbitos em investigação.

    Na última semana, iniciada no domingo (16), a transmissão de dengue diminuiu bastante no estado: foram 3.224 casos confirmados – a menor quantidade para uma semana desde o início do ano – e nenhum óbito.

    Na semana anterior, de 9 a 15 de março, foram 18.586 casos confirmados e dois óbitos. A semana com o maior registro de casos foi de 9 a 15 de fevereiro, com 32.080 casos confirmados e 24 óbitos.

    A região paulista com maior número de óbitos é a de São José do Rio Preto, com 86, seguida por Ribeirão Preto, com 34; e Campinas, também com 34 mortes.

    Já a região com maior incidência de infectados, a cada 100 mil habitantes, é a de São José do Rio Preto (4,4 mil), seguida de Araçatuba (3,2 mil) e Araraquara (2,3 mil).

    Neste sábado (22), o governo de São Paulo iniciou uma ação que pretende combater a desinformação e conscientizar a população sobre a doença. Até o próximo dia 31 de março, das 10h às 16h, uma cabine interativa será instalada em cinco comunidades da capital paulista: Heliópolis, São João, Cantinho do Céu, Paraisópolis e Jardim Planalto.

    A ação tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre sintomas, tratamento e vacinação oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além de combater fake news relacionadas à doença.

     Os principais sintomas da dengue são:

    • febre alta
    • dor atrás dos olhos
    • dores no corpo, músculos e articulações
    • manchas avermelhadas na pele e coceira
    • náuseas
  • Mais de 60% dos focos de dengue estão nas casas, aponta Vigilância em Saúde

    Mais de 60% dos focos de dengue estão nas casas, aponta Vigilância em Saúde

    Lixo doméstico, latas, lonas, calhas e plantas, esses são os principais locais onde os agentes de combate a endemias (ACEs) estão encontrando focos do mosquito Aedes aegypti, a informação é da Vigilância em Saúde.

    Segundo o último Boletim de Arbovíroses, fechado em 09 de março, Lucas do Rio Verde já registrou 527 notificações, com 44 casos confirmados de dengue e 42 de Chikungunya. Comparado ao relatório anterior, o aumento é de 10% e 50%, respectivamente.

    A coordenadora da Vigilância Epidemiológica Miriam Campos ressaltou que mais de 60% dos focos estão nas casas e que ações diárias de cuidado com o quintal podem reduzir a proliferação do mosquito, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya.

    “O grande desafio é conscientizar a população de que o combate a dengue é responsabilidade de todos. Se cada um fizer a sua parte, tirar uns minutos por semana e verificar o seu quintal, nós vamos acabar o dengue”.

    Ainda segundo o boletim, os bairros com maior número de notificações, ou seja, pessoas que procuraram o serviço de saúde, com sintomas da doença, são o Rio Verde (80), Veneza (50), Jardim das Palmeiras (42), Vida Nova (29) e Parque das Américas (29).

    A coordenadora destacou que as equipes de combate a endemias estão nas ruas diariamente, visitando as casas, estabelecimentos comerciais e orientando a população. No entanto, o maior desafio é ter acesso aos imóveis fechados.

    Uma das alternativas utilizadas pelas equipes, é deixar bilhetes para que o morador entre em contato com a Vigilância, agendando um novo horário de visita. A população também pode denunciar por meio do telefone 3548 2508 ou Ouvidoria Municipal 0800 646 4004.

    “O nosso pedido é para que a população receba bem os agentes de endemias. São servidores uniformizados, utilizando o crachá do município e que estão trabalhando pra evitar a proliferação do mosquito e salvar vidas”, ressaltou a coordenadora.

    O Aedes aegypti se reproduz em água parada. Os principais sintomas da dengue e Chikungunya são, febre alta, dores de cabeça, dores musculares e articulares, mal-estar, náuseas e vômitos e manchas vermelhas no corpo.

  • Força Nacional do SUS chega a Mato Grosso para combater o mosquito da dengue

    Força Nacional do SUS chega a Mato Grosso para combater o mosquito da dengue

    O estado de Mato Grosso enfrenta uma grave epidemia de dengue e chikungunya, o que levou o Ministério da Saúde a enviar a Força Nacional do SUS para auxiliar no combate ao mosquito Aedes aegypti. A medida visa intensificar as ações de controle e prevenção, além de reforçar o atendimento à população.

    Números alarmantes:

    • Chikungunya: 17.672 casos confirmados e 23 mortes
    • Dengue: 11.394 casos confirmados e 8 óbitos

    Ações da Força Nacional:

    • Reunião com especialistas: Equipes da Força Nacional se reuniram com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) e representantes das prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande para definir estratégias de combate à epidemia.
    • Apoio técnico e logístico: A Força Nacional prestará assistência técnica e logística aos municípios, auxiliando no diagnóstico e tratamento dos casos.
    • Reforço na atenção primária: O objetivo é fortalecer as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para evitar a sobrecarga dos hospitais.
    • Conscientização da população: Ações de educação e comunicação serão intensificadas para alertar a população sobre a importância de eliminar os criadouros do mosquito.

    Centro de operações de emergências em Saúde Pública:

    • A SES-MT inaugurou o COE-ArboVR, que reunirá representantes de diversas instituições para coordenar as ações de combate às arboviroses.
    • O centro será responsável por monitorar a situação epidemiológica, gerenciar as ações de resposta aos surtos e divulgar informações para a população e profissionais de saúde.

    Medidas adotadas:

    • Ampliação do horário de funcionamento das UBSs: As unidades de saúde funcionarão em horário integral, sem interrupção para o almoço.
    • Priorização do atendimento aos grupos de risco: Gestantes, crianças e idosos terão prioridade no atendimento.
    • Reforço na vigilância epidemiológica e controle vetorial: As ações de combate ao mosquito serão intensificadas.
    • Ampliação da vigilância genômica: Amostras de casos suspeitos serão enviadas ao Lacen-MT para identificar os vírus circulantes.
    • Campanhas de vacinação: A população será incentivada a se vacinar contra dengue, chikungunya e zika.
    • Uso de bombas costais: A SES-MT priorizará o uso de bombas costais para aplicação de inseticidas, que são mais eficazes do que o fumacê veicular.

    Força-tarefa Municipal em Cuiabá:

    • A prefeitura de Cuiabá anunciou uma força-tarefa para reforçar o combate ao Aedes aegypti e ampliar o atendimento à população.
    • As obras do novo Centro Médico Infantil foram aceleradas e a Policlínica do Planalto será transformada em unidade especializada em atendimento pediátrico.

    Recomendações:

    • Eliminar os criadouros do mosquito: A principal forma de prevenção é eliminar os focos de água parada, onde o mosquito se reproduz.
    • Procurar atendimento médico: Em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça e dores no corpo, é importante procurar atendimento médico imediatamente.
    • Vacinar-se: A vacinação é uma importante ferramenta de prevenção contra a dengue, chikungunya e zika.

    A união de esforços entre o governo estadual, prefeituras e população é fundamental para controlar a epidemia e proteger a saúde de todos.

  • Número de casos de dengue e Chikungunya aumenta em Lucas do Rio Verde

    Número de casos de dengue e Chikungunya aumenta em Lucas do Rio Verde

    Do final do mês de janeiro de 2025, para o final de fevereiro, o número de notificações e casos de dengue e Chikungunya aumentou, significativamente, em Lucas do Rio Verde.

    Segundo dados da Vigilância em Saúde, o aumento foi de mais de 140% em relação as notificações de dengue, saltando de 110 para 267 e de mais de 160% em relação aos casos confirmados, saltando de 15 para 40.

    A coordenadora da Vigilância Ambiental Miriam Campos ressaltou que as equipes estão nas ruas, visitando as casas, em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. No entanto, a maior dificuldade é conseguir acessar os imóveis.

    “Precisamos que a população luverdense abra as portas para os nossos agentes de endemias. Eles estão uniformizados, com crachá, e estão pra salvar vidas. São parceiros da comunidade”.

    Em relação a Chikungunya, o aumento no número de casos também é significativo, de 23 para 75 notificações (mais de 225%) e de 10 para 28, o número de casos confirmados (180%), no mesmo período.

    O agente comunitário de endemias Paulo Cesar explicou que o município busca alternativas para acessar as casas fechadas, deixando bilhetes para que o morador entre em contato com a equipe.

    O Aedes aegypti se reproduz em água parada e o período de desenvolvimento do mosquito, entre o depósito dos ovos, larva, pupa e a fase adulta, é de sete a dez dias.

    Segundo o agente de endemias, os focos estão sendo encontrados, principalmente, nas residências, em ralos, banheiros desocupados, piscinas, potes plásticos largados ao ar livre, calhas e lixo acumulado.

    “Nós precisamos fazer essa vistoria, porque um foco eliminado é menos chance de a doença se proliferar no município. Se não houver a colaboração da população, o poder público não vai conseguir sozinho”.

    Para que a população possa denunciar possíveis criadouros do mosquito, a Vigilância Ambiental também disponibiliza um número de telefone, é o 65 3548 2508 ou por meio da Ouvidoria Municipal 0800 646 4004.

    A supervisora da Vigilância em Saúde Cláudia Engelmann ressaltou que o município tem averiguado todas as denúncias e agido de forma mais rigorosa, diante de situações que contribuem para a proliferação do mosquito.

    Amparado pela Lei Municipal n. 3.487 de março de 2023, o município tem adentrado imóveis vazios, notificado e multado os proprietários de imóveis, considerados criadouro do mosquito.

    “Estamos buscando todas as formas para combater o mosquito, mas se a população não se conscientizar e fazer a sua parte, eliminando os focos, nós vamos perder essa batalha e a dengue pode levar a morte”, finalizou a supervisora.