Tag: demanda

  • Mercado de etanol hidratado registra leve alta em São Paulo com demanda aquecida

    Mercado de etanol hidratado registra leve alta em São Paulo com demanda aquecida

    Na primeira semana de dezembro, o mercado de etanol hidratado no estado de São Paulo manteve-se estável, mesmo diante de uma demanda mais ativa, segundo levantamento do Cepea. Compradores demonstraram interesse em adquirir novos lotes, antecipando-se às dificuldades logísticas esperadas para a segunda quinzena do mês e ao aumento na procura com a chegada das festas de final de ano.

    Do lado dos vendedores, a postura foi firme, reforçada pela maior demanda. Entre 2 e 6 de dezembro, o Indicador CEPEA/ESALQ para o etanol hidratado registrou média de R$ 2,6295 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), representando um leve aumento de 0,31% em relação à semana anterior.

    Já para o etanol anidro, o cenário foi de maior valorização. O Indicador teve alta de 3,93% no mesmo período, alcançando R$ 2,9291 por litro (valor líquido de impostos). Pesquisadores do Cepea destacam que a tendência é de manutenção da demanda firme nas próximas semanas, especialmente com o aquecimento do consumo devido às festividades.

  • IFMT convoca audiência pública para definir novos cursos técnicos e superiores em Lucas do Rio Verde

    IFMT convoca audiência pública para definir novos cursos técnicos e superiores em Lucas do Rio Verde

    O Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Campus Avançado de Lucas do Rio Verde, realizará na próxima quinta-feira (12), às 19h, uma audiência pública no plenário da Câmara de Vereadores. O objetivo do evento é discutir com a comunidade a ampliação da oferta de cursos técnicos e superiores, além de apresentar as demandas colhidas ao longo de seus nove anos de atuação no município.

    De acordo com João Vicente Neto, diretor-geral do campus, o governo federal determinou a expansão do número de vagas de 400 para 800 em cursos profissionalizantes. “Esse é um passo importante para atender não apenas Lucas do Rio Verde, mas toda a região, considerando o perfil socioeconômico local e os arranjos produtivos da cidade. Queremos ouvir a comunidade para garantir que as novas ofertas atendam às reais necessidades”, afirmou.

    Atualmente, o IFMT oferece cursos técnicos e superiores, com destaque para Biotecnologia, que possui índices elevados de empregabilidade. “No curso superior, alcançamos 100% de empregabilidade, e no técnico, 89% dos alunos estão trabalhando na área. Nosso objetivo é replicar esse sucesso em outras áreas de formação”, destacou João Vicente.

    Entre as possibilidades, estão cursos alinhados às demandas dos setores primário, secundário e do comércio local. Entretanto, áreas como Medicina e Direito estão fora do escopo do IFMT, por serem destinadas a universidades.

    Investimentos e expansão

    O campus planeja melhorias significativas em infraestrutura para atender à ampliação de vagas. A partir de janeiro de 2025, estão previstas obras que incluem a construção de 10 novas salas de aula e espaços para professores, em um investimento inicial de R$ 7 milhões, resultado de parcerias com a Prefeitura de Lucas do Rio Verde e o Governo do Estado.

    Além disso, há planos de longo prazo para laboratórios, centros de convivência e até um grande centro de inovação. A projeção é de que cerca de R$ 40 milhões sejam investidos nos próximos 10 anos.

    Convite à população

    João Vicente reforçou a importância da participação da comunidade na audiência. “Recursos públicos estão em jogo, e a opinião da população é essencial para definirmos as prioridades do IFMT nos próximos anos. Convidamos todos os moradores de Lucas do Rio Verde e região a comparecerem e contribuírem com sugestões que farão a diferença na formação de nossos futuros profissionais”, finalizou.

    A audiência pública acontecerá na Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde, localizada no centro da cidade. A entrada é aberta ao público.

  • Imea revisa demanda por soja em MT para as safras 23/24 e 24/25; exportações são ajustadas para baixo

    Imea revisa demanda por soja em MT para as safras 23/24 e 24/25; exportações são ajustadas para baixo

    O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) revisou em novembro as previsões de demanda por soja em Mato Grosso para as safras 23/24 e 24/25, com alterações importantes nas exportações e no consumo interno.

    Para a safra 23/24, a principal mudança foi nas exportações. O ritmo de escoamento da soja mato-grossense diminuiu significativamente no segundo semestre, devido à menor disponibilidade da oleaginosa no estado. Com isso, a previsão de envios ao exterior foi ajustada para baixo em 3,51% em relação à projeção de outubro de 2024, alcançando 24,96 milhões de toneladas. Além disso, a demanda de outros estados foi estimada em 2,47 milhões de toneladas, o que representa uma queda expressiva de 53,48% em relação à safra anterior.

    Para a safra 24/25, o ajuste se concentrou no consumo interno de Mato Grosso. De acordo com levantamento com as indústrias, houve uma leve alta na intenção de esmagamento, com a projeção de consumo interno agora estimada em 12,77 milhões de toneladas, um crescimento de 0,47% em relação ao relatório anterior. Os estoques finais também foram revisados para baixo, com uma redução de 18,40% na comparação com o último relatório, sendo projetados em 240 mil toneladas.

    Essas mudanças refletem os desafios e ajustes que o setor tem enfrentado em relação à disponibilidade e ao consumo interno e externo da soja em Mato Grosso, um dos principais estados produtores do grão no Brasil.

  • Demanda por milho no Mato Grosso ganha fôlego, impulsionada por usinas de etanol

    Demanda por milho no Mato Grosso ganha fôlego, impulsionada por usinas de etanol

    O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou um novo levantamento que traz boas notícias para os produtores de milho no Mato Grosso. A demanda pelo grão deve ser maior do que o previsto anteriormente, impulsionada principalmente pelo aumento do consumo pelas usinas de etanol de milho.

    Segundo o Imea, a expectativa para o ciclo 2023/24 é de 48,15 milhões de toneladas de milho demandadas em Mato Grosso, o que representa um crescimento de 0,09% em relação às estimativas do mês anterior. Embora seja um aumento modesto, a notícia é positiva, considerando o cenário de incertezas que marca o setor agrícola.

    O que está por trás desse crescimento?

    O principal fator que impulsiona a demanda por milho em Mato Grosso é o aumento do consumo pelas usinas de etanol. Essas indústrias respondem por cerca de 73,74% do consumo interno do estado. O crescimento da produção de etanol, tanto para abastecer o mercado interno quanto o externo, tem sido um dos principais motores da economia mato-grossense nos últimos anos.

    Além das usinas de etanol, outros setores também contribuem para a demanda por milho, como a ração animal (26,26% do consumo total) e as exportações (56,72%). No entanto, as exportações apresentaram uma redução de 9,63% em relação à safra passada, o que pode ser explicado por diversos fatores, como a concorrência internacional e as políticas comerciais de outros países.

    Perspectivas para o futuro do Milho em Mato Grosso

    A revisão das estimativas de demanda para o milho em Mato Grosso é um sinal positivo para o setor. O aumento do consumo pelas usinas de etanol, combinado com o crescimento da produção e da produtividade, coloca o estado em uma posição estratégica na produção de grãos no Brasil.

    No entanto, é importante ressaltar que o mercado de commodities é volátil e sujeito a diversas influências, como as condições climáticas, as políticas governamentais e a demanda global. Por isso, os produtores devem acompanhar de perto as informações do mercado e ajustar suas estratégias de produção de acordo com as novas realidades.

  • Demanda por profissionais de manutenção de máquinas em Mato Grosso é superior a 20 mil vagas

    Demanda por profissionais de manutenção de máquinas em Mato Grosso é superior a 20 mil vagas

    Quem está atento ao mercado de trabalho sabe que Mato Grosso é um dos estados com menor taxa de desemprego e que a agroindústria é uma das maiores geradoras de emprego no estado. Dentro deste setor, uma das profissões em ascensão é o profissional que lida com manutenção de máquinas pesadas.

    O Mapa do Trabalho 2022-2025, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que a demanda do estado por profissionais com qualificação superior a 200 horas é de 10.818 postos. Já para profissionais com qualificação inferior a 200 horas, a projeção de vagas está em 10.333.

    Totalizando, são mais de 20 mil vagas de emprego de uma profissão que tem como salário médio inicial R$ 4 mil reais, podendo chegar até R$ 12 mil ao longo da carreira. Além disso, a profissão exige uma escolaridade em nível de qualificação profissional, o que significa dizer que alguns meses de capacitação, o profissional já está apto para atuar na profissão.

    Mirando em jovens

    Uma das problemáticas enfrentadas atualmente pelo país são os jovens que não trabalham e nem estudam, que ficaram conhecidos como jovens “nem-nem”. De acordo com o IBGE, em 2023 dos 48,5 milhões de jovens de 15 a 29 anos, 9,6 milhões estão nesta condição, o que corresponde a 19,8% deste público.

    Mirando nos jovens e atendendo a essa demanda crescente de empregos, o Serviços Nacional de Aprendizagem Industrial de Mato Grosso (Senai MT), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), lançam nesta quarta-feira (14.08) uma parceria que irá capacitar 1.000 jovens aprendizes no curso de manutenção de máquinas pesadas até 2026.

    “Preparar profissionais para a agroindústria é colaborar diretamente com o desenvolvimento da nossa região e do nosso estado, uma vez que Mato Grosso se destaca neste segmento. As formações desenvolvidas para atender essa demanda fortalece a profissionalização dos talentos em todo estado, além de contribuir com as empresas que precisam desses trabalhadores para atender o setor produtivo”, afirma o diretor regional do Senai MT, Carlos Braguini.

    O programa chamado CapacitAção será destinado a jovens de 18 a 21 anos, que já concluíram ou estão no 3º ano do Ensino Médio, que irão atuar como jovens aprendizes nas empresas parceiras. O programa de aprendizagem técnica combina aulas teóricas e práticas e cada turma será formada ao longo de dois anos.

    De acordo com a Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000), as empresas devem destinar de 5% a 15% de suas vagas para jovens aprendizes. O percentual pode variar de acordo com o número total de funcionários da empresa.

    A parceria irá propiciar não só vagas gratuitas de capacitação profissional, como também irá auxiliar as empresas que precisam preencher estas vagas de jovens aprendizes, mas que possuem dificuldade em ocupá-las.

    “A capacitação dos jovens é investir no futuro de Mato Grosso. Isso não só impulsiona a inovação e a produtividade, mas também promove a inclusão social e o fortalecimento de todos os setores envolvidos. Através da formação adequada é possível mantê-los em sintonia com as exigências do mercado de trabalho, oferecendo oportunidade para especialização e qualificação em diferentes áreas”, explica o superintendente do Senar-MT, José Luiz Fidélis.

  • Preços da mandioca sobem pela 9ª semana consecutiva com oferta restrita e demanda aquecida

    Preços da mandioca sobem pela 9ª semana consecutiva com oferta restrita e demanda aquecida

    Os preços da mandioca continuam em trajetória ascendente, registrando aumento pela nona semana consecutiva. Entre os dias 5 e 9 de agosto, o valor nominal a prazo da tonelada de raiz posta fecularia atingiu R$ 493,51, um crescimento de 0,5% em comparação à semana anterior. Esse valor representa uma recuperação dos níveis observados em janeiro deste ano, destacando a força atual do mercado.

    De acordo com pesquisadores do Cepea, a combinação de uma oferta ainda limitada com uma demanda industrial aquecida tem sido o principal fator por trás da elevação dos preços. A maioria dos produtores permanece relutante em comercializar suas colheitas. Além disso, a oferta disponível se restringe principalmente a lavouras de 1º ciclo, com até 12 meses de cultivo, o que contribui para a escassez no mercado.

    As condições climáticas adversas, com um período de seca prolongada, têm dificultado o avanço do plantio, levando muitos agricultores a priorizar a finalização dessa etapa antes de retomar a colheita. Contudo, alguns produtores que já concluíram o plantio da nova safra e voltaram a colher suas lavouras disponibilizaram um volume ligeiramente maior de matéria-prima para o mercado.

    Por outro lado, a demanda industrial permanece robusta, especialmente por parte de empresas que buscam formar estoques ou atender seus clientes de maneira mais imediata. Esse cenário de oferta restrita e demanda aquecida continua a pressionar os preços para cima, gerando expectativas de que a valorização da mandioca possa se estender nas próximas semanas, caso as condições climáticas e de mercado permaneçam inalteradas.

  • Mercado de suíno vive escalada de preços com forte demanda interna e recorde nas exportações

    Mercado de suíno vive escalada de preços com forte demanda interna e recorde nas exportações

    Os preços médios mensais do suíno vivo e da carne suína no Brasil têm experimentado uma expressiva alta nos últimos três meses, conforme apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em julho, até o dia 30, o valor médio do animal vivo atingiu seu maior patamar desde abril de 2021, quando ajustados pela inflação (deflacionados pelo IGP-DI de junho/24) em diversas regiões monitoradas pelo Cepea.

    A alta nos preços é reflexo direto da crescente demanda por suínos para diminuir, tanto no mercado interno quanto no externo. De acordo com pesquisadores do Cepea, essa demanda vem impulsionando os preços, levando o mercado suinícola a uma fase de aquecimento sem precedentes nos últimos anos.

    No que diz respeito às exportações, os números também impressionaram. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) revelam que a média diária de exportação de carne suína in natura, durante os primeiros 20 dias úteis de julho, atingiu 5,2 mil toneladas. Esse número representa um aumento de 10,5% em relação ao mês anterior e de 15,7% em comparação ao mesmo período de 2023.

    Se esse ritmo for interrompido até o final de julho, o Brasil poderá registrar um novo registro mensal de exportações de carne suína, com projeções que apontam para 119,3 milhões de toneladas embarcadas. Esse volume não só superaria o registro anterior como também marcaria o maior volume exportado desde o início da série histórica da Secex, que remonta a 1997.

    O cenário atual demonstra a robustez do mercado suinícola brasileiro, que vem se destacando não apenas pela sua capacidade de atender à demanda interna, mas também pela sua competitividade e expansão no mercado internacional. Essa tendência de alta nos preços e exportações sublinha a importância do setor para a economia nacional e reforça o Brasil como um dos principais players no comércio global de carne suína.

    À medida que agosto se inicia, o mercado observa atentamente as movimentações nos preços e na demanda, com a expectativa de que o setor continue a prosperar, impulsionado por estratégias eficazes e uma cadeia produtiva bem estruturada. O desafio agora é manter o equilíbrio entre oferta e demanda, garantindo a sustentabilidade e o crescimento contínuo do mercado suinícola brasileiro.

  • Queda nos preços do etanol com alta oferta e demanda moderada

    Queda nos preços do etanol com alta oferta e demanda moderada

    A moagem de cana-de-açúcar segue intensa, resultando em um aumento significativo no volume de etanol disponível no mercado spot paulista. Entre os dias 20 e 24 de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado registrou uma queda de 2,89%, fechando a R$ 2,2534 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins). O etanol anidro também apresentou um recuo, com o indicador CEPEA/ESALQ fechando a R$ 2,6231 por litro (líquido de PIS/Cofins), uma redução de 1,28% em relação à semana anterior.

    De acordo com pesquisadores do Cepea, além do ritmo acelerado da moagem, o aumento na oferta de etanol foi impulsionado pela necessidade de algumas unidades produtoras de “fazer caixa”. Esse movimento de venda reflete uma estratégia financeira dessas unidades para gerar liquidez rapidamente.

    Por outro lado, do lado da demanda, a proximidade do feriado de Corpus Christi, que ocorre nesta quinta-feira, 30, contribuiu para a necessidade de aquisição de novos volumes por parte dos compradores. Outro fator que estimulou a compra foi a contínua vantagem competitiva do etanol frente à gasolina C nas bombas. No entanto, mesmo com esses fatores, a demanda não acompanhou a oferta, resultando na queda dos preços.

    Os números refletem um mercado que, apesar de movimentado pela alta produção e necessidade de liquidez dos produtores, ainda enfrenta desafios de equilíbrio entre oferta e demanda. A expectativa é que as dinâmicas de preço continuem a variar conforme o mercado se ajusta à produção e às necessidades dos consumidores.

  • Preços do mercado de algodão reagem após queda na primeira semana de maio

    Preços do mercado de algodão reagem após queda na primeira semana de maio

    Após atingir o menor patamar nominal desde julho de 2023, fechando em R$ 3,8125/lp no dia 7 de maio, o Indicador CEPEA/ESALQ do algodão em pluma, com pagamento em 8 dias, apresentou uma reação nos últimos dias, alcançando R$ 3,9133/lp na sexta-feira, 10. Essa recuperação é atribuída, segundo pesquisadores do Cepea, à valorização externa do produto combinada com uma maior liquidez no mercado nacional.

    Dados recentes indicam um crescimento da demanda no curto prazo, juntamente com perspectivas positivas para o médio prazo, especialmente devido ao aumento de renda em países emergentes, com destaque para a Ásia. Esses fatores têm resultado em pequenas altas nas cotações do algodão posto no Extremo Oriente. Esse movimento ascendente tem sido refletido tanto no mercado futuro quanto na paridade de exportação, conforme destacam os pesquisadores do Cepea.

    Essa recuperação do mercado de algodão demonstra a sensibilidade do setor às condições econômicas globais e às expectativas de demanda futura. O cenário positivo alimenta a confiança dos produtores e investidores, contribuindo para uma estabilização e possível valorização dos preços nos próximos períodos.

  • Demanda crescente não impede recuo nos valores médios do etanol, aponta Cepea

    Demanda crescente não impede recuo nos valores médios do etanol, aponta Cepea

    Durante a safra 2023/24, houve um aumento significativo na demanda por etanol hidratado e anidro, impulsionado pela boa vantagem competitiva do biocombustível nas bombas. No entanto, apesar desse aumento na demanda, os preços médios do etanol hidratado e anidro caíram em termos reais, em relação a temporadas anteriores.

    De acordo com os cálculos realizados pelo Cepea, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado teve uma média de R$ 2,2397 por litro durante o período de abril de 2023 a março de 2024. Essa média representa uma queda de 17,5% em relação à temporada anterior (2022/23) e uma queda ainda mais expressiva de 30% em comparação com a temporada de 2021/22.

    Para o etanol anidro, considerando as modalidades spot e contratos, a média de preço foi de R$ 2,5630 por litro durante o mesmo período. Essa média representou quedas de 17,2% em relação à temporada anterior e de quase 30% em comparação com a temporada de 2021/22.

    Apesar da queda nos preços, o volume vendido pelas usinas do estado de São Paulo aumentou durante a safra 2023/24. O total de etanol hidratado comercializado de abril de 2023 a março de 2024 cresceu 24% em relação à temporada anterior. Os meses de janeiro e março de 2024 foram os mais representativos em vendas, impulsionados pela vantagem competitiva do biocombustível nas bombas.

    Esses dados indicam um cenário de aumento na demanda por etanol, porém, com preços médios mais baixos em termos reais, refletindo possíveis mudanças nas condições de mercado e na oferta do produto.